Dentre comentários jocosos com a situação daquilo que jazia em um canto muito específico, puderam retornar à uma realidade mais aprazível, onde a conversa não era mais sobre marcações. Mísia comentou sobre que, ademais que Virgil havia alcançado o máximo esplendor de sua espécie, ainda tinha os mesmos traços desde quando Mudkip, recordando, em nuances de júbilo, de que a evolução não tomaria a personalidade afável de Swampert.
— Deve ser um sinal do quanto gostam e confiam na gente para não ouvirem os seus instintos — divagou, ainda pouco perdido com alguns olhares de soslaio de Artemísia junto ao seu manso riso. — Na natureza, Charizards são loucos por batalhas e querem por tudo que é sagrado mostrar o quão são fortes. Aí a gente olha pro Balerdroch e… — volveu o corpo para vislumbrá-lo, e como de costume, estava a fazer mais alguma trapalhada com Ivy. — Não preciso dizer muita coisa — era cômico até mesmo o contraste entre o réptil alado e Nicholas, afinal, mesmo com traços distintos de como agem, era como se fossem interligados pelo destino desde o nascimento.
Começaram a divagar sobre o evento que ali se iniciaria, com a especialista fazendo o movimento inicial chamando alguns monstrinhos para auxiliá-la neste feito. Por fim, Mísia chegou no assunto sobre o kantoniano querer apenas pegar a cifra ou puxar os acordes com sua audição, no entanto, o toque afável de sua mão em seu ombro fê-lo repensar tudo, somente fitando-a com ainda mais admiração e vontade ímpar de devolver demonstração afável por sua parte. Instintivamente, a mão direita foi até a mão de Artemísia, pressionando-a levemente.
— Seu pedido é uma ordem — seu sopro, audível único e somente audível para Artemísia saíram quase como um balbucio. Recolheu sua mão, dando alguns passos, começando a matutar o que faria então, já que Artemísia gentilmente se recolhia para alimentar o monstrinho pré-histórico que carregava consigo.
Não só por causa dos eventos recentes, todavia o fato era de que aquelas interações, ainda que curtas e singelas, instigavam-no a — quem sabe — aprofundar os laços com a hoenniana. Não admitiria por seu orgulho, mas começava a aceitar o fato de que talvez tenha sido enlaçado por Artemísia — ora, digo isso pelo fato de que Nicholas realmente se afeiçoou bastante com ela, e assim sendo, por que não continuaria a conhecê-la?
Voltou ao momento que bebia uma cerveja, no entanto, agora era a companhia do unoviano a divagar sobre os instrumentos. Como a pauta outrora era sobre um ritmo específico, deu sua sugestão de uma melodia em específico — até mesmo condizente com o momento de ambos. Contudo, ordens da própria Artemísia sobre a melodia em específico.
— Ouviu a patroa, né? Acho que já sei o que fazer — comentou, erguendo levemente uma sobrancelha com riso faceiro e travesso no canto dos lábios. Por fim, tornou a beber da garrafa em sua mão. Jogar o verde sobre o Hayato não deu muito certo, e, enfim, o tribunal da Santa Inquisição iniciava a inquirir alguns detalhes sobre o que houvera mais cedo quando o loiro e a hoenniana se dirigiram ao mar aberto. — Não, não rolou nada demais, só o básico do que quando duas pessoas estão em particular fazem. Sabe como é, tinha meus pokémons em volta. E a gente conversou pra caralho também, deve ter sido o papo que deu um match maior um no outro — deu mais um gole na cerveja. — Cada um tem o número um do outro. Agora, cada um tem um motivo diferente pra começar a bater um papo — inferiu, dando um longo gole no conteúdo do recipiente vítreo verde, o suficiente para terminá-lo. — Agora, se levanta, tenho que me aquecer. Vambora.
Repousou a garrafa da cerveja em um canto reservado e em passos lépidos chegou ao palco — como havia chamado Luch para acompanhá-lo, cabia ao mesmo seguir ou não. Sem muitas cerimônias, deu o seu nome e pediu um violão somente para aquecer antes de enfim se apresentar. Recebeu-o, dedilhando-o suavemente, somente para testar a afinação das cordas; eram necessários uns ajustes e o fez sem delongar. E tal outrora, foi involuntário: ergueu o rosto na direção da hoenniana. Se no começo, lançava sorrisos repletos de intenções, agora o executava diferente: era manso, íntimo, aprazível, depois daquele terno toque em seu ombro.
— Deixa eu ver se não perdi o costume… — matutou em voz alta, posicionando os dedos da mão canhota para pressionar as cordas e fazer as notas.
Um princípio de aglomeração iniciou do público mais diverso. Alguns comentários — seja sobre a aparência do loiro ou o modo como tocava seu violão — eram audíveis, ainda que não por completo. No entanto, como outrora, volveu a fitar Artemísia, já que era a única pessoa do bolo que fez Nicholas sair de sua zona de conforto — e por vontade própria — para impressioná-la e até mesmo dedicar uma singela canção. Essa em específico era só o aquecimento, para treinar a destreza com o instrumento e enfim aquecer.
Por fim, devolveu o violão e mobilizou a banda que viera consigo da patrocinadora. Foi no ouvido de cada um, explicando qual seria a canção; ora, enquanto cada um estava acontecendo, abrir a apresentação não era uma má ideia.
O microfone estava preso à haste e atrás dele, um banco mais alto para que chegasse até lá. Aqueceu com um violão, todavia, o loiro calcorreou com uma guitarra no braço. Havia um cabo próximo ali, quiçá do amplificador, e conectou no instrumento. Ousado, faria não só o vocal, como também a guitarra solo. Deu dois toques para testar o som.
— Vou tocar uma clássica, que todo mundo conhece, então quem souber pode me acompanhar — repentino, ao falar no microfone, era quase o ímã de atenção à volta. Por fim, fitou Mísia. — Vou dedicar ela pra uma garota bem especial. Espero que todos gostem, mas ela principalmente — pigarreou, volvendo o pescoço na direção da banda, dando o sinal de que iniciaram a partir do acorde de Nicholas.
Vez ou outra, conforme entornava um acorde mais agudo ou mesmo cantava partes da música sugestiva, lançava um manso riso para a hoenniana, ainda que esta estivesse ao longe; Artemísia havia mencionado de que ainda não tivera a oportunidade de ouvir Nicholas entoar alguma canção, e agora, uma melodia que poderia chamar de sua — vez ou outra, risos desconcertados bailavam jocosamente por entre os lábios do kantoniano. E ao fundo, Balerdroch achou que aquilo era um sinal, então agiu por instintos também: simplesmente pegou Ivy pelo braço e parecia tentar ensaiar passos de dança junto da dracônica, lentos, conforme os acordes da guitarra entoavam a afável canção.
E pela primeira vez em muito tempo, Nicholas se apresentava para mais de uma pessoa em específico — apesar de dedicá-la para uma em específica. Bom, seria legal se todos gostassem, certo, mas principalmente Artemísia.
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"take me to the magic of the moment on a glory night."
— Deve ser um sinal do quanto gostam e confiam na gente para não ouvirem os seus instintos — divagou, ainda pouco perdido com alguns olhares de soslaio de Artemísia junto ao seu manso riso. — Na natureza, Charizards são loucos por batalhas e querem por tudo que é sagrado mostrar o quão são fortes. Aí a gente olha pro Balerdroch e… — volveu o corpo para vislumbrá-lo, e como de costume, estava a fazer mais alguma trapalhada com Ivy. — Não preciso dizer muita coisa — era cômico até mesmo o contraste entre o réptil alado e Nicholas, afinal, mesmo com traços distintos de como agem, era como se fossem interligados pelo destino desde o nascimento.
Começaram a divagar sobre o evento que ali se iniciaria, com a especialista fazendo o movimento inicial chamando alguns monstrinhos para auxiliá-la neste feito. Por fim, Mísia chegou no assunto sobre o kantoniano querer apenas pegar a cifra ou puxar os acordes com sua audição, no entanto, o toque afável de sua mão em seu ombro fê-lo repensar tudo, somente fitando-a com ainda mais admiração e vontade ímpar de devolver demonstração afável por sua parte. Instintivamente, a mão direita foi até a mão de Artemísia, pressionando-a levemente.
— Seu pedido é uma ordem — seu sopro, audível único e somente audível para Artemísia saíram quase como um balbucio. Recolheu sua mão, dando alguns passos, começando a matutar o que faria então, já que Artemísia gentilmente se recolhia para alimentar o monstrinho pré-histórico que carregava consigo.
Não só por causa dos eventos recentes, todavia o fato era de que aquelas interações, ainda que curtas e singelas, instigavam-no a — quem sabe — aprofundar os laços com a hoenniana. Não admitiria por seu orgulho, mas começava a aceitar o fato de que talvez tenha sido enlaçado por Artemísia — ora, digo isso pelo fato de que Nicholas realmente se afeiçoou bastante com ela, e assim sendo, por que não continuaria a conhecê-la?
Voltou ao momento que bebia uma cerveja, no entanto, agora era a companhia do unoviano a divagar sobre os instrumentos. Como a pauta outrora era sobre um ritmo específico, deu sua sugestão de uma melodia em específico — até mesmo condizente com o momento de ambos. Contudo, ordens da própria Artemísia sobre a melodia em específico.
— Ouviu a patroa, né? Acho que já sei o que fazer — comentou, erguendo levemente uma sobrancelha com riso faceiro e travesso no canto dos lábios. Por fim, tornou a beber da garrafa em sua mão. Jogar o verde sobre o Hayato não deu muito certo, e, enfim, o tribunal da Santa Inquisição iniciava a inquirir alguns detalhes sobre o que houvera mais cedo quando o loiro e a hoenniana se dirigiram ao mar aberto. — Não, não rolou nada demais, só o básico do que quando duas pessoas estão em particular fazem. Sabe como é, tinha meus pokémons em volta. E a gente conversou pra caralho também, deve ter sido o papo que deu um match maior um no outro — deu mais um gole na cerveja. — Cada um tem o número um do outro. Agora, cada um tem um motivo diferente pra começar a bater um papo — inferiu, dando um longo gole no conteúdo do recipiente vítreo verde, o suficiente para terminá-lo. — Agora, se levanta, tenho que me aquecer. Vambora.
Repousou a garrafa da cerveja em um canto reservado e em passos lépidos chegou ao palco — como havia chamado Luch para acompanhá-lo, cabia ao mesmo seguir ou não. Sem muitas cerimônias, deu o seu nome e pediu um violão somente para aquecer antes de enfim se apresentar. Recebeu-o, dedilhando-o suavemente, somente para testar a afinação das cordas; eram necessários uns ajustes e o fez sem delongar. E tal outrora, foi involuntário: ergueu o rosto na direção da hoenniana. Se no começo, lançava sorrisos repletos de intenções, agora o executava diferente: era manso, íntimo, aprazível, depois daquele terno toque em seu ombro.
— Deixa eu ver se não perdi o costume… — matutou em voz alta, posicionando os dedos da mão canhota para pressionar as cordas e fazer as notas.
MÚSICA COM O VIOLÃO (AQUECIMENTO)
Um princípio de aglomeração iniciou do público mais diverso. Alguns comentários — seja sobre a aparência do loiro ou o modo como tocava seu violão — eram audíveis, ainda que não por completo. No entanto, como outrora, volveu a fitar Artemísia, já que era a única pessoa do bolo que fez Nicholas sair de sua zona de conforto — e por vontade própria — para impressioná-la e até mesmo dedicar uma singela canção. Essa em específico era só o aquecimento, para treinar a destreza com o instrumento e enfim aquecer.
Por fim, devolveu o violão e mobilizou a banda que viera consigo da patrocinadora. Foi no ouvido de cada um, explicando qual seria a canção; ora, enquanto cada um estava acontecendo, abrir a apresentação não era uma má ideia.
O microfone estava preso à haste e atrás dele, um banco mais alto para que chegasse até lá. Aqueceu com um violão, todavia, o loiro calcorreou com uma guitarra no braço. Havia um cabo próximo ali, quiçá do amplificador, e conectou no instrumento. Ousado, faria não só o vocal, como também a guitarra solo. Deu dois toques para testar o som.
— Vou tocar uma clássica, que todo mundo conhece, então quem souber pode me acompanhar — repentino, ao falar no microfone, era quase o ímã de atenção à volta. Por fim, fitou Mísia. — Vou dedicar ela pra uma garota bem especial. Espero que todos gostem, mas ela principalmente — pigarreou, volvendo o pescoço na direção da banda, dando o sinal de que iniciaram a partir do acorde de Nicholas.
APRESENTAÇÃO AQUI
Vez ou outra, conforme entornava um acorde mais agudo ou mesmo cantava partes da música sugestiva, lançava um manso riso para a hoenniana, ainda que esta estivesse ao longe; Artemísia havia mencionado de que ainda não tivera a oportunidade de ouvir Nicholas entoar alguma canção, e agora, uma melodia que poderia chamar de sua — vez ou outra, risos desconcertados bailavam jocosamente por entre os lábios do kantoniano. E ao fundo, Balerdroch achou que aquilo era um sinal, então agiu por instintos também: simplesmente pegou Ivy pelo braço e parecia tentar ensaiar passos de dança junto da dracônica, lentos, conforme os acordes da guitarra entoavam a afável canção.
E pela primeira vez em muito tempo, Nicholas se apresentava para mais de uma pessoa em específico — apesar de dedicá-la para uma em específica. Bom, seria legal se todos gostassem, certo, mas principalmente Artemísia.
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"take me to the magic of the moment on a glory night."