Creepypasta
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Re: Creepypasta
Haha, essa termina com o cara pensando em sequestrar a menina (também demorou um tempinho para eu entender XD).
Mais uma, nem tudo é o que parece...
Mais uma, nem tudo é o que parece...
- O Ônibus:
- Eu nunca me senti completa. Nunca estive satisfeita. Mas também nunca me interessei em fazer algo para mudar. Quando Robert, meu esposo não estava comigo, o que cuidava da minha ansiedade era passear com Billy. E ainda evitava que ele fizesse suas necessidades pela casa obviamente.
Eu fazia esse passeio pelas redondezas toda madrugada. Pelo menos até aquele dia. Eram 1 e 45 da manha, um babaca freou bem em cima de nós, por pouco não nos acertou. Apesar do susto o que mexeu comigo não foi isso, e sim aquele ônibus verde que apareceu. Lotado de passageiros, o motorista com cabelo milimetricamente penteado, com um sorriso que parecia sugar toda minha coragem. Ele estacionou, abriu a porta da frente e desceu.
- Está na hora de vir conosco Clarisse.
Ele disse com um tom acolhedor e ao mesmo tempo frio. Eu não entendia como ele sabia meu nome, nem porque passara por ali, já que havia nenhuma linha de ônibus nessa rua. Entre o medo, a desconfiança e a curiosidade, tudo que pude responder foi:
- Não, obrigado.
Virei-me e voltei para casa. Meu marido já havia chegado.
- Onde você estava amor?
- Fui passear com o cachorro.
- A essa hora de novo amor? Amor? Ei!
- Desculpe.
- O que foi?
- Robert, qual linha de ônibus passa na rua aqui em frente a nossa casa?
- Nenhuma amor. Faz quatro anos que moramos aqui e nunca passou sequer um ônibus, e caso alguma linha fosse criada aqui, acho que saberíamos. Por quê?
- Um ônibus parou pra mim hoje. E o motorista sabia o meu nome.
- O que? Como assim?
- Eu também não sei.
- Olha amor, você anda muito estressada com os preparativos do nosso casamento, ainda decidiu parar com seu remédio para ansiedade.
- Você está dizendo que eu sou louca? Eu não vi coisa. Era um ônibus, um ônibus de verdade.
- Não estou dizendo que não era amor. Apenas durma um pouco, descanse. Amanha vai perceber que pode ter sido algo da sua cabeça.
Fui-me deitar furiosa, mas sem admitir que o que ele disse fazia mais sentido. E realmente, acordei no dia seguinte mais leve e feliz por saber que finalmente seria o dia de escolher o vestido.
O olhar das moças do ateliê eram os juízes da minha escolha. Se eu escolhesse um que fizesse os olhos de todas elas brilharem, esse era o certo.
- O que é isso no seu nariz Clarisse?
Uma senhora me questionou com espanto.
- O que?
Minha calma e leveza foram embora quando levei as mãos ao rosto e percebi que o sangue escorria pelo meu nariz. Senti-me sufocada. Precisava de ar e por isso corri para fora da loja. Lá fora estava ele me esperando. Aquele mesmo ônibus. Os mesmos passageiros. E o mesmo motorista parado na porta com seu sorriso.
- Eu não posso esperar mais Clarisse. É hora de vir conosco.
- Não! Você não vai me levar!
Naquele momento tudo fez sentido. Talvez aquele carro... Aquele carro não "quase" me acertou. Aquele carro me atropelou. É isso. Estou morta, não me resta nada a não ser me entregar. Mas agora não, agora eu tenho tudo. Vou me casar. Não posso abandonar tudo isso. E não vou! Voltei para dentro da loja.
- Moça, chame a policia, por favor!
- O que houve minha jovem?
- Aquele homem está me perseguindo!
- Quem?
- Aquele dentro do onib...
Era até óbvio. O ônibus não estava mais lá.
- Menina, sente-se. O que aconteceu? Seu nariz está sangrando.
Aquela gentil senhora limpava meu rosto e eu sequer podia sentir suas mãos. A imagem do ônibus, aquele sorriso macabro, nada daquilo deixava minha mente a sós por sequer um segundo. Acho melhor ir pra casa. Um banho deve esfriar minha cabeça.
A água fria pelo meu corpo me dava uma falsa sensação de alívio. Saí do banho e fui me secar. Meu cachorro me olhava quase implorando para passear.
- Desculpe Billy, você sabe quem está lá fora esperando por mim.
Será que esse seria o meu destino? Presa dentro de casa, com medo de um ônibus que sequer existe. Presa na dúvida. A vida é minha e ninguém pode me tomar. Pela primeira vez eu não senti medo. Eu estava pronta pra enfrentar tudo aquilo. Eu não podia fugir mais. O medo deu lugar à confiança. Aprontei Billy, pus um casaco e saí. Já era tarde mesmo, quase duas da manha. Depois de uma pequena caminhada, lá estava ele me esperando. Vi o ônibus fazer uma curva e vir até a mim. Ele estacionou e como sempre, o motorista desceu.
- Clarisse, não seja egoísta, você não é a única aqui. Você tem que vir conosco.
- Não, eu não vou!
- Você tem certeza?
- Tenho!
Eu gritava tão determinada que não percebi que Billy escapava das minhas mãos e entrava no ônibus.
- Não Billy, vem cá! Devolva meu cachorro!
- Não posso Clarisse, foi ele quem escolheu.
Eu não sabia se devia continuar e deixa-lo, eu o amava demais. Mas manti minha posição.
- Eu não vou! Essa é a minha vida eu escolho!
- Não Clarisse... Essa não é a sua vida. É a vida que você poderia ter tido...
O homem voltou para seu banco, fechou a porta e foi embora. Acho que agora sim, está tudo resolvido. Nunca mais verei aquele maldito ônibus. Sinto-me mais leve, porém de um jeito estranho. Toda aquela preocupação e ansiedade se foram, agora eu só vejo uma luz. Uma luz intensa. Finalmente eu acho que terei paz.
-
- Minha nossa, que horrível!
- Eu a conheço, ela se chama Clarisse, é minha vizinha.
- Esperem! O cachorro está vivo, isso só pode ser um milagre
- SebastianTreinador - Rocket
- Alertas :
Re: Creepypasta
A creepypasta Dream on Air, que Lsfelix321 postou me lembra um pouco os dois episodos de Imaginationland, do desenho South Park.
- nairobi200Treinador
- Alertas :
Re: Creepypasta
Aqui tem outra, essa é muito triste:
- Audino quer Brincar:
- Hoje eu decidi que eu teria desesperadamente que treinar para enfrentar a Elite 4. Meu time era muito fraco e eu não tinha a menor chance. Shauntal conseguia me vencer facilmente, o mesmo pode se dizer de Grimsley. Aquilo estava se tornando um problema.
Depois de muito perder para a Elite 4, e batalhar contra os treinadores dos estádios, eu sabia que só me sobrava uma opção, Audino.
Audino dá muita Exp quando se batalha com ele, então ele era a minha única chance. Deu um Lucky Egg para meu Pokémon e comecei a procurar.
Felizmente, vi um matinho se mexendo logo que cheguei perto, e, o que eu achei? Audino!
Esqueci de trocar o meu Emboar no início, não importa, pelo menos ele consegue um pouco Exp. Eu venci com meu Flamethrower e continuou à procurar matinhos que balançavam.
Geralmente é preciso 200 passos, felizmente depois de cerca de 20 passos, eu encontrei outro Audino. No começo eu pensei que poderia ter sido Shiny, já sprite apareceu era um pouco mais escuro, mas ignorei quando vi que ainda era rosa. Poderia ter sido apenas a minha iluminação.
Eu decidi usar o meu Galvantula para vencer com uma Electro Ball. Isso foi fácil, e ela finalmente passou de nível! Bem, de volta para a procura.
Algo acabou acontecendo ... Eu encontrei outro Audino. Este era muito diferente, porém, eu olhei para seu gênero e nível... masculino, nível 14... Não é diferente do último, só cresceu um nível. A única coisa que fez este Audino mais perceptível foram queimaduras de marcas causadas pela eletricidade sendo visível no próprio corpo. Não só isso, mas quando ele apareceu, seu grito era muito mais longo e arrastado, e parecia um choramingo.
Eu decidi que a maneira mais fácil de sumir com essa coisa assustadora, era atacá-lo novamente. Eu usei Bug Bite desta vez, felizmente, foi um Critical Hit e venceu Audino.
Eu estava feito com isso. Eu não queria ter uma visita daquela coisa perturbadora novamente, e fui para o lago batalhar contra Basculin. Infelizmente, eles não estavam aparecendo por algum motivo... Por isso, decidi esquecer o incidente de Audino e voltei para a grama.
Vi outro matinho se mexendo, corri para ele esperando ver um Audino comum.
Fui recebido pelo mesmo Audino... O nível era 15. Só que desta vez ficou claro que meu Bug Bite fez. Ele arrancou um dos olhos do Audino e sangue estava escorrendo.
Antes de a batalha começar, uma caixa de diálogo apareceu, era Audino.
Audino: Por que você me deixou? Você estava se divertindo não é? Isto é o que você queria né?
SIM/NÃO
Escolhi NÃO.
Audino: Você está mentindo, não é?
SIM/NÃO.
NÃO novamente.
Audino: MENTIROSO! Pode ir em frente...
A batalha começou e eu apertei o botão RUN.
Audino: POR QUÊ?
Não conseguia fugir, porém, ainda era a minha vez. O único jeito de eu sair dali era batalhando. Eu escolhi Carracosta e usei o Bite.
Audino ficou fora de combate.
Ufa... Aquilo acabou... Agora eu poderia prosseguir e esquecer aquele matinho mexendo. De repente, toda vez que eu andava, aparecia um matinho se mexendo do meu lado direito, Audino estava me encurralando...
Audino começou a chorar, estava no nível 16, os hematomas estavam piores, agora, uma de suas orelhas havia sido arrancada. Era culpa da minha Carracosta.
Audino: Você está se divertindo, né?
SIM/NÃO
Selecionei NÃO, como eu poderia me divertir vendo aquele lindo Pokémon sofrer daquele jeito?
Audino: Você está mentindo para mim novamente, todos fazem isso... Pode ir em frente.
A batalha começou, eu não tinha entendido o que ele quis dizer com "todos fazem isso". Então, a ficha caiu, todos usavam Audino para ganhar Exp, todos abusavam dele.
De repente, Audino disse algo.
Audino: Você entendeu, né? Todo mundo "brinca" comigo...
Me senti triste, mas eu sabia que tinha que vencer a batalha novamente... Troquei meu Pokémon por um Gollet e ataquei. Usei Strength e facilmente venci Audino.
Infelizmente, eu estava me acostumando com aquilo... Mesmo que eu não quisesse... Corri para Audino novamente, agora seu braço direito havia sido arrancado devido ao Strength.
Com uma jogada rápida, voei para o Centro Pokémon onde Audino não poderia sofrer por minha causa. Troquei meu Haxorus e decidi por um fim no sofrimento de Audino.
Audino apareceu novamente... Ele estava chorando para meu Haxorus, e parecia olhar diretamente para mim.
Audino: Por quê? Por que quer acabar com isso? Sério? Pensei que estivéssemos nos divertindo. Você quer acabar com tudo isso?
SIM/NÃO
Apertei SIM.
Audino não iria suportar, mesmo assim, usei o Dragon Claw.
Finalmente tudo acabou, agora eu poderia continuar sem me preocupar. Andei novamente, Audino apareceu...
Audino estava todo arranhado, seu sangue escorria, falando mais uma vez...
Audino: Eu nunca vou te deixar. Me machuque mais.
Desliguei o jogo, não podia mais suportar, deixei o jogo por algumas horas e retornei. O Zekrom que deveria aparecer havia sido substituído por um Audino, apertei START, não me deu uma opção de CONTINUAR só de NOVO JOGO, então, com medo de perder tudo, desliguei e ligue de novo.
O jogo finalmente voltara ao normal.
Pelo menos até um Audino selvagem aparecer...
- SebastianTreinador - Rocket
- Alertas :
Re: Creepypasta
Estava em um fórum quando encontrei uma Creepypasta, é sobre Transformice.
Achei bem legal e a pessoa que postou essa Creepypasta no fórum que eu vi, disse que o Haunteduser existe realmente.
Não é muito assustadora, mas conseguiu me dar um arrepio.
- Transformice Macabro:
- Transformice é um jogo online mega viciante criado em 2010. Você controla um rato, e seu objetivo é pegar o queijo e entrar na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o bem divertido.
Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era um bom passatempo.
Era por volta de 1:36 da manhã quando eu loguei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora. Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.
Continuei jogando até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui. Só estava esperando ser Shaman pela última vez para desligar o computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de "carregando" do jogo e meu rato foi direcionado a outra sala. No início não estranhei, já que isso já havia acontecido outras vezes. Na sala, só haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de "Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco. E foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas.
O Haunteduser, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas, me enviou uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus pesadelos desde então.
"E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado."
Obviamente não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação. Então ele continuou, agora no chat da sala, enviando algumas frases que não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666". Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não havia notado antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no hope..." (Não há esperança..) e "Malicious boy..." (Garoto maldoso...) várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanista fazendo gozação comigo.
Resolvi ignorá-lo e continuar jogando. De repente, ele soltou mais uma frase:
"O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?"
Ignorei novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem é você?". Nenhuma resposta. "Responda, desgraçado! Qual é o problema?". Novamente nenhuma resposta. "Diga logo quem diabos é você!". Foi então que ele finalmente me respondeu: "Está com medo, Tom?" Como ele sabia o meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça "Você acha isso engraçado? Huh? Responda maldito! Eu vou acabar com a sua raça, seu filho de uma puta!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não obtive respostas por mais ou menos dois minutos.
Achando que ele não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei atualizar a página, porém o jogo permanecia alí. Tentei até desligar o computador, porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já estava pronto para desligar o computador pelo estabilizador, quando Haunteduser soltou mais uma sequência de palavras sem sentido.
"Não há esperança, Tom..."
"Maligno..."
"Menino maligno..."
E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor se preparar, Tom. A alma dela agora é minha."
Antes de que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, ele saiu da sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, ele marca exatamente 3 da manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada, dizendo que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o hospital.
Me troquei o mais rápido possível e fui até o hospital em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, sua mãe estava se desmanchando em lágrimas. Seu pai estava sentado no sofá da sala de espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. Seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca e não resistiu. Ela estava morta.
Naquela noite eu não consegui dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas noites.
O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa da morte, que até então era desconhecida. Ela não tinha nenhuma doença cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente intrigados.
Ainda hoje me pergunto quem era aquele cara. Seria algum demônio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum conhecido que só estava realmente gozando da minha cara e tudo aquilo não passava de uma coincidência macabra?
Passou-se uma semana após a morte de Melissa. Sua mãe me telefonou, avisando sobre a data do vélorio. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos a caráter luto. Então sua mãe chegou perto de mim, com um envelope em suas mãos, que logo me entregou, com uma expressão séria. Meio sem entender, abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML. Comecei a ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Na segunda linha, do segundo parágrafo do exame, dizia: "Causa da morte: Infecção por mordidas de rato.
Achei bem legal e a pessoa que postou essa Creepypasta no fórum que eu vi, disse que o Haunteduser existe realmente.
Não é muito assustadora, mas conseguiu me dar um arrepio.
- YuiTreinador
- Alertas :
Re: Creepypasta
Nossa o aldino me deu muito medo agora. e um pouco de pena o bicho apanhou para tantos treinadores que acabou ficando louco eu pegaria ele e o levaria ao Centro pokemon para tentar cura-lo mas não dormiria lá a primeira do Sebastian me deuum pouco de medo agora não salvo mais o jogo no centro pokemon nunca mais.
- DanielXDTreinador
- Alertas :
Re: Creepypasta
- O besouro:
"Meu nome é Aldo. 18 anos. Não sei se devia ou não estar aqui, não faço idéia mesmo. Sei que me deixaram com essa merda de gravador ligado e me disseram pra contar o que aconteceu. Não sei de mais nada, sinceramente, se mereço ou se quer estar vivo, mas por falta do que fazer, ou falta de opção, vou contar o que me lembro dessa merda toda.
Começou do jeito mais comum o possível, algo que me parecia idiota a princípio provou ser bem mais sério do que eu imaginava. Voltava do jogo de futebol com o pessoal, e quando passamos perto dos arbustos do caminho, ouvi muitos sons de grilos, besouros, insetos em geral. E vi vários, também. Haviam muitos para ser normal. Tomei um puta de um susto e pulei para trás, mas ainda assim um veio voando na minha direção, um besouro verde escuro, do tamanho de uma bola de gude.
Me debati e esperniei, acertei quase todo mundo com socos e pontapés pra me livrar do besouro, mas ainda assim o filho da puta sumiu da minha visão sem ser morto. Ainda ouvia o barulho dele, mesmo com todos gritando e perguntando se tinha enlouquecido. Me acalmei aos poucos e fui me levantando, me apoiando no chão, quando olhei para minha mão no asfalto e vi um relevo, do tamanho de uma bola de gude, por debaixo da minha pele.
Gritei, sacudi a mão e tampei o relevo. Ofeguei e relutei até tirar a mão de cima, mas quando o fiz, estava tudo bem. Nenhum sinal de caroço absurdo sob a pele. Só uma sensação incômoda de algo estar errado. Todo mundo me encarando estranho e rindo de mim. No caminho de volta até minha casa, vim conversando e citei o arbusto cheio de insetos. Ninguém mais tinha visto nem ouvido inseto algum. Ri. Não sei de que, mas ri. Resolvi só esquecer.
Fui tomar meu banho, bem mais tranquilo, quando notei que meu nariz sangrava. Fiquei muito assustado e sem entender direito a situação. Num instinto, fiquei olhando para o sangue, sem saber o que fazer. Então começou o inferno. Um zumbido, bem baixo, daqueles que moscas, mosquitos ou pernilongos fazem quando passam perto do seu ouvido. Agoniante. Esbofetiei meus ouvidos para afastar seja lá o que fosse, mas não sumia. O som começou a aumentar.
Cai no chão do banheiro e comecei a chorar feito uma moça... Não sabia o que fazer, só doia em meus ouvidos e ficava cada vez mais alto. Comecei a gritar e me debater. Então vi mais uma vez. Na minha barriga, o relevo, o caroço, o maldito inseto por debaixo da minha pele. Em segundos me levantei, me debati e quebrei a porta de vidro do box, cortando meus dedos no processo, tentando me livrar do inseto que corria por debaixo da minha pele por todo meu corpo. Todo. Meu. Corpo. Quando comecei a vomitar por não aguentar mais ver aquilo, meu Pai já havia entrado no banheiro acompanhado de minha Mãe. Ela já chorava mesmo sem saber o que acontecia, por ter visto minhas mãos cheias de sangue e o box destruído... Meu Pai me conteve e me sentou na privada. Me perguntou que porra estava acontecendo. Chorei, chorei, engasguei e desmaiei.
Acordei em meu quarto, com curativos nas mãos e um médico saindo, apertando a mão do meu Pai e dizendo que ficaria tudo bem. Que havia sido apenas um ataque, talvez hormonal ou emocional. Relativamente comum entre jovens sob tanta pressão como eu provavelmente era...
Quando meu pai voltou para meu quarto e ouvi o barulho da ambulância indo embora, fingi dormir e esperei ele fechar a porta. Assim que ele saiu eu me levantei e procurei no meu corpo pelo maldito. Não achei em lugar algum, e também não ouvia o zumbido. Deveria estar tranquilo, mas o silêncio mortal daquela parte do bairro e o tic-tac do relógio só me agoniavam de modo estranho.
Deitei. Divaguei. Conversei comigo mesmo sobre minha situação. Não fazia o menor sentido. Andei pelo meu quarto e mexi nas minhas coisas. Relaxei, me senti melhor. Minhas mãos nem doíam tanto, só quando dobrava os nós dos dedos ou cerrava os punhos...
Me sentei na cama, bem mais relaxado depois de um dia tão estranho. Domingo. Ainda eram duas da tarde. Meu Pai entrou no quarto e eu logo disse que queria falar sobre o que aconteceu mais tarde, mas que estava tudo bem. Ele entendeu e me ofereceu um lanche. Aceitei, e em minutos ele voltou com uma bandeja, com pão, manteiga, queijo e suco. Agradeci e bebi o suco. Ele saiu do quarto. Olhei para a bandeja, respirei fundo e senti uma pontada no peito.
Me joguei para trás e vi o besouro debaixo da minha pele de novo. Agora não tinha mais medo dele. Tinha raiva. Ia matar ele. Vi ele descendo até perto da minha cintura, me joguei e peguei a faca de serra que veio com o pão e depois de pensar duas, três, quinze vezes, enfiei a faca no começo da minha virilha, bem rente ao maldito, que não se mexeu. Quando comecei a cortar a pele ao redor para tirar ele de mim, meu pai abriu a porta de novo.
'Puta que pariu, moleque!'. No susto, olhei para ele, e quando olhei de volta, o besouro havia sumido. Só havia um semi círculo na minha virilha e bastante sangue. 'Caralho, moleque, caralho!', gritou meu Pai. Olhei para ele com medo, não dele, e sim do que vi no rosto dele. Bem do lado do seu olho, o besouro. Entrou pela fresta do globo ocular e se fixou acima. Um calombo acima do olho do meu Pai. E ele não reagiu, parecia não sentir nada, sequer notar algo invadindo seu rosto. Não pensei duas vezes.
Voei com a faca no rosto do meu Pai, que esquivou, cortei um pouco de sua testa. Me desarmou com um soco, que logo devolvi, bem no meio do rosto, em cima do besouro. 'Agora você tá fudido, moleque'. E eu levei a maior surra da minha vida. Não conseguia encarar meu Pai enquanto apanhava. O besouro havia mudado ele, mudado seu rosto. Era como uma máscara vermelha com expressões exageradas... terrívelmente doentio.
Lembro de minha Mãe tentando conter ele e de desmaiar de novo.
Acordei preso com algemas e dentro de um cubículo preto. Com novos curativos. É... era uma solitária. Ouvi mais uma vez uma conversa, dessa vez, de um homem com minha Mãe. 'Precisamos manter ele aqui, senhora, enquanto a ambulância do sanatório não chega. É pela segurança de todos, principalmente, a dele mesmo'. Ouvi minha mãe chorar e seu choro se afastar nos corredores.
A mais ou menos uma hora atrás vieram me amarrar com cordas para evitar qualquer movimento. É... eu estive me jogando contra as paredes desde que ele voltou a aparecer sob minha pele. Podia escutar ele andar pelos meus músculos, tendões, juntas. Indiscritivelmente nojento.
Me amarram. Só posso observar e sentir enquanto eles rastejam sob minha pele. Sim, não é só mais um. Ele colocou... Colocou ovos debaixo da minha pele, e alguns já se abriram. Vários circulam pelo meu corpo e mais estão por vir, das dezenas de ovos que ele pôs...
...Acho que quero morrer...
...Por favor...
...Me matem..."
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Observações médicas adicionais: Série de hemorragias internas de caráter e origem desconhecidos. Paciente contorce o corpo em movimentos involuntários enquanto chora. Não dorme, não come, não urina ou defeca normalmente.
- doce dacy:
Ela me parou e começou a contar:
“Eu era nova na vizinhança e tinha me divorciado recentemente. Enquanto eu terminava de desempacotar as coisas da mudança, minha filha de sete anos brincava no pátio. Eu tinha acabado de me mudar para um casebre em uma cidadezinha deserta. Não tinha uma vizinhança muito... Próxima... Isso se é que eu possa dizer que existia uma vizinhança... A distancia de uma casa para outra era grande.
Ao entardecer eu já tinha acabado de desempacotar as coisas da mudança , então, chamei minha filha pra dentro. Ela apareceu com um sorriso reluzente estampado no rosto e estava histericamente feliz. Os lindos olhos verdes brilhavam de tanta felicidade. Ela me disse que uma senhora muito velha havia passado e tinha lhe presenteado com uma boneca. Ela me mostrou a boneca e não era uma coisa tão ruim. A boneca era encantadora. Ela tinha cabelos ruivos, lisos, longos até a cintura. Suas mãos tinham uma textura tão... agradável... Sua pele era alva, macia, sedosa. A boneca era linda, porém, eu não pude deixar de notar que faltavam algumas partes no corpo da boneca, ela não tinha dedos nos pés, nem dentes, mas o mais notável para mim: Ela não possuía olhos.”
— Moça, eu não tenho tempo para ouvir histórias. Se não se importa, tenho que ir trabalhar. —Interrompi a moça.
A moça pediu-me um pouco mais de atenção e disse que não gastaria muito meu tempo. Então sentei-me na calçada, ao lado da moça que havia me parado no meio do caminho do meu trabalho e ela continuou com sua história:
“—Dacy! — Disse minha filha — O nome dela é Dacy! Foi a velha que me disse.
—Então vá por a Dacy no sofá. Está na hora de tomar banho.
Minha filha pôs a boneca no sofá, em frente à TV e foi tomar banho no andar de cima. Enquanto eu preparava o jantar ouvi minha filha gritar no andar de cima. Larguei tudo o que eu estava fazendo e corri desesperada em direção ao banheiro. Quando cheguei lá minha filha estava encolhida no canto e apontando para a parede.
— UMA ARANHA!!! Mata, mãe, por favor!
Eu matei a aranha e acalmei minha filha, deixei ela no banheiro pra terminar o banho e desci para terminar a janta. Quando cheguei à cozinha tudo estava como eu havia deixado, exceto a boneca que estava jogava no chão próxima à geladeira e havia uma faca no chão próxima à boneca. Ignorei. Tudo ocorreu normalmente no resto do dia. Na hora de dormir eu pus minha filha na cama e a boneca ao lado dela e fui pro meu quarto. Minutos depois de eu ter deitado, pude ouvir risadas vindo do quarto de minha filha. Levantei-me e fui ver o que estava acontecendo. Ao me aproximar do quarto, pude ouvir minha filha agradecer. Ela simplesmente disse “Obrigada”. Chegando ao quarto de minha filha, eu a vi sentada no chão em frente à boneca.
— A Dacy disse que meus olhos são lindos, mamãe.
— Oras filha... Ela nem tem olhos... Como ela poderia te enxergar?
— Não sei. Ela só disse...
Coloquei minha filha na cama e a boneca junto a ela. Durante a madrugada fui acordada por uma voz doce:
— Posso dormir com você? Tive um pesadelo.
— Tá bem.
Senti suas pequenas e frias mãos em minha perna, subindo pela cama. Ela pôs-se abaixo dos lençóis, deitou-se atrás de mim e me abraçou.
Quando eu acordei, eu estava sozinha na cama. Fui checar no quarto dela. Ela estava deitada em sua cama e a boneca estava jogada ao chão. Deixei minha filha na cama, dormindo, e saí pra comprar coisas pro café da manhã. Não havia problema em deixá-la sozinha, pelo menos era o que eu achava. Quando eu voltei, minha filha estava na cozinha com uma faca apontada pro seu olho.
— FILHA!—Berrei enquanto corria pra tirar a faca das mãos dela e a abraçava— O QUE ESTÁ TENTANDO FAZER???
— A Dacy. Ela pediu meus olhos emprestados. Mas tudo bem. Ela vai me devolver depois.”
—Espera, senhora... Isso é verdade?— Eu estava cada vez mais intrigado
—Calma, deixe-me terminar. —Disse a senhora. — “ Eu peguei a boneca furiosamente e a joguei na lixeira em frente à minha casa. Nesse momento uma senhora muito velha passou e disse:
—Dacy não gosta de ser ignorada.
Ela não disse mais nada, apenas caminhou até desaparecer entre a névoa matinal que cobrira aquele lugar.
Durante a noite eu acordei com som de passos pela casa. Os pisos de madeira rangiam e os passos quebravam o silêncio da madrugada com um eco que percorria todo o andar de cima. Levantei-me para checar e os sons dos passos sumiram. Quando fui ao quarto de minha filha elas estavam lá sentadas na cama.
—MAS O QUE DIABOS ELA ESTÁ FAZENDO AQUI? PORQUE VOCÊ A TROUXE DE VOLTA? — Reclamei com minha filha.
—Não fui eu, mãe. Não fui eu.
Nossa, que clichê. Quão burra sou eu ao ponto de deixar de acreditar em minha filha? Eu apenas a deixei no quarto com a maldita boneca e fui dormir. Na mesma madrugada, pouco mais tarde, fui acordada por uma voz doce:
—Posso dormir com você? Tive um pesadelo.
Eu já estava morta de sono, e sem nem pensar, respondi:
— Claro.
Ela, da mesma forma, deitou-se atrás de mim, abraçando-me. Quando acordei, eu estava sozinha na cama novamente. Era sexta feira e minha filha iria passar o final de semana com o pai. Logo após o café da manhã eu a levei para a estação ferroviária e voltei pra casa.
Eu estava incomodada. Aquela aberração estava ali. Sentada no sofá, como se estivesse me monitorando. O fato d’ela não ter olhos me agonizava. Só de olhá-la já me provocava calafrios. Eu tinha que ver o que havia de errado com aquela boneca. Minha curiosidade era imensa. Peguei a boneca, carreguei-a. Ela era mais pesada do que eu pensava. Acho que a raiva não me deixou perceber seu peso na primeira vez que a carreguei. Os orifícios onde deveriam estar os olhos eram profundos. Grandes buracos profundos e de cor vermelha, e por dentro, parecia ser... carne...”
—Mas era uma boneca, minha senhora! — Exclamei confuso
—Deixe-me terminar. — Disse a velha.
“ Resolvi procurar mais bizarrices. Virando e revirando as camadas e mais camadas de seu vestido. Pareciam aquelas roupas das mulheres de época. Na perna esquerda tinha uma mancha na pele, similar a um sinal de nascença de uma sobrinha minha que faleceu ainda criança. Até hoje não sei o motivo de sua morte. Ao subir mais a minha mão por debaixo do vestido, senti um pequeno volume na área da virilha. Subi o vestido dela, eu estava espantada, era uma cicatriz enorme que a rodeava toda a perna. Eu larguei a boneca no chão imediatamente e dei as costas. Ouvi um ruído e quando virei para checar, a boneca já não estava mais lá. Ouvi um grito de pavor e medo vindo do andar de cima. Fiquei na sala, tentei me distrair, ouvi musicas, assisti TV, mas nada tirou minha mente da maldita boneca.
Eu subi as escadas e fui em direção ao meu quarto. Eu estava morta de sono e precisava dormir. Antes de me deitar, procurei pela boneca. Assustei-me ao vê-la sentada na cama de minha filha. Tranquei a porta do quarto de minha filha e fui dormir.
Durante a madrugada, fui acordada por uma voz doce:
—Posso dormir com você? Tive um pesadelo. ”
—ESPERA SENHORA! — Interrompi a velha — Mas sua filha não estava com o pai?
—Pois é, meu jovem... Foi tarde demais quando eu notei isso...
“Ela subiu em minha cama e deitou-se atrás de mim, abraçando-me. Quando me dei conta do que estava acontecendo, pulei da cama, gritando, horrorizada, saí de meu quarto correndo e ao olhar pra trás só pude ver a maldita boneca sorrindo. Eu saí de casa desesperada. Passei a noite na estação ferroviária, sem dormir. Aquela estação deserta, escura e imunda era mais segura do que minha casa com aquele monstro lá dentro.
Pela manhã meu celular tocou. Era meu ex-marido:
— Oi. Sou eu. É que ocorreu um imprevisto e eu não poderei ficar com nossa filha nesse final de semana. Onde você está? Eu já estou em sua casa.
— Eu estou na estação há um bom tempo. Como agente não se viu aqui?
—Eu vim de carro cm um amigo meu. Olha, eu estou atrasado pro meu compromisso. Posso deixar nossa filha aqui com a amiguinha dela te esperando?
Eu já estava aflita e não conseguia mais pensar em nada. Minha alma tremeu quando ele falou isso... Minha filha não tinha nenhuma amiga naquela cidade.
—Amiguinha? Que amiguinha? — Perguntei quase entrando em desespero.
— É uma ruivinha, do tamanho dela. Ela usa umas roupas meio estranhas, tipo de época... Engraçado... Ela ta usando uns óculos-escuros igual ao que eu te dei no verão retrasado.
—SAIA DAÍ COM A NOSSA FILHA AGORA!
Eu larguei o celular e corri o mais rápido que pude em direção a minha casa. Embora, quando cheguei foi tarde demais. Meu ex-marido estava morto, ensanguentado, Minha filha, próxima à cozinha, no chão, ensanguentada e seus olhos haviam sido arrancados. A boneca, bem... Ela não estava mais lá. ”
— Chega, senhora. — Interrompi novamente a velha que me contava a história — É demais pra mim.
— Tudo bem. Pode ir. Desculpe o incômodo.
Eu fiquei um pouco nervoso e perturbado sobre a história que a senhora havia me contado. Resolvi ir pra casa. Eu não estava com mente pra trabalhar... Quando cheguei em casa, minha filha correu em minha direção. Ela tinha uma boneca em mãos. A boneca era encantadora. Cabelos ruivos, lisos longos até a cintura, pareciam ser reais. Sua pele era alva, macia, sedosa. Ela tinha um lindo par de olhos verdes que brilhavam. A boneca era linda, porém eu não pude deixar de notar que lhe faltava algumas partes no corpo. Mas o mais notável, pra mim, ela não tinha dentes.
—Foi uma velha que me deu essa boneca. Ela disse que o nome da boneca é Dacy.
fonte: Creepypastas brasil
- meus comentarios:
Eu achei ruim postar a do besouro aqui pelos palavrões, mas não fui eu quem fez.
Eu mataria minha fila se ela aparecesse com uma boneca chamada dacy.
Última edição por Bieloizard em Qui Ago 16 2012, 18:17, editado 1 vez(es)
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