Rumo ao Iceberg!
14:20Estava quase indo embora de Viridian quando vi no noticiário algo sobre Pallet. Parei e prestei atenção nos televisores da vidraça de uma loja, diziam que um Iceberg estava prestes a se chocar na costa de minha cidade natal. Lancei um olhar pasmo para Violeta que, assim como eu, estranhava a noticia. Chamei-a então para conferir o evento.
E lá estava eu, de volta a rota um. As nuvens que se formavam pela manhã já cobriam o sol, dando um aspecto cinzento ao céu. O vento soprava com um pouco de força, sacudindo as folhas das árvores e o mato do lugar. Mas não parecia que ia chover, era só o tempo que tinha se fechado um pouco.
Após uma pequena caminhada, parei em baixo de uma árvore. Violeta me lançou um olhar inquieto enquanto eu mexia em minha mochila. Lancei duas pokéballs que segurava no ar, ambas se chocaram e liberaram jatos que atingiram o chão, ganhando formas: Bellsprout e Ekans.
A pokémon serpente balançava o chocalho da ponta de sua cauda enquanto Bellsprout dançava alegremente. Abaixei até as duas e as encarei, sorrindo.
– Olá. – Disse, passando a mão gentilmente na cabeça da Bellsprout. Ela me olhou brevemente, mas depois continuou sua dança – Acho que já me conhecem, certo? Meu nome é Vincent, da cidade de Pallet. Aliás, para onde estamos indo agora.– Violeta se aproximou e parou ao meu lado, Ekans encarou a pokémon, que não ligou e continuou com sua expressão boba na cara. – Espero que possamos ser bons amigos. Sou um apaixonado por pokémon venenoso, como vocês. – Dei um risinho sem graça.
Bellsprout e Violeta brincavam, mas Ekans permanecia com seriedade.
– Ah, você é uma garota também, não é Bellsprout? – Constatei e ela emitiu um barulhinho, como se confirmasse. – Minhas garotas. – Disse, sorrindo e levando uma mão para trás da cabeça.
Bellsprout ensaiou alguns pulinhos e depois foi até Ekans. Estendeu uma de suas folhas, ou o que seria sua mão, para a pokémon cobra que virou a cara em resposta, não muito interessada. Se elas era minhas garotas, Ekans seria a filha rebelde. Bellsprout também se irritou com o gesto, virando a cara e indo até Violeta.
– O que houve Ekans? Está chateada? – Perguntei, desanimado. Será que ela não me aceitava como treinador? Tentei tocar sua cabeça, mas ela também se esquivou. Sim, só podia ser isso.
– Violeta, retorne. – Disse ao recolher a pokémon gasosa para sua esfera, guardando-a na mochila logo em seguida. Já tinha participado de muitas batalhas e o vento que insistia em soprar parecia estar começando a lhe irritar... seria melhor que descansasse um pouco.
Quando ia pegar a pokéball de Bellsprout para recolhê-la, Ekans começou a farejar o ar. A cobra estirou-se no chão e logo em seguida começou a rastejar, rumo a Pallet. Coloquei a mochila nas costas, chamei por Bellsprout e saímos na cola da filha durona.
E lá estava eu, de volta a rota um. As nuvens que se formavam pela manhã já cobriam o sol, dando um aspecto cinzento ao céu. O vento soprava com um pouco de força, sacudindo as folhas das árvores e o mato do lugar. Mas não parecia que ia chover, era só o tempo que tinha se fechado um pouco.
Após uma pequena caminhada, parei em baixo de uma árvore. Violeta me lançou um olhar inquieto enquanto eu mexia em minha mochila. Lancei duas pokéballs que segurava no ar, ambas se chocaram e liberaram jatos que atingiram o chão, ganhando formas: Bellsprout e Ekans.
A pokémon serpente balançava o chocalho da ponta de sua cauda enquanto Bellsprout dançava alegremente. Abaixei até as duas e as encarei, sorrindo.
– Olá. – Disse, passando a mão gentilmente na cabeça da Bellsprout. Ela me olhou brevemente, mas depois continuou sua dança – Acho que já me conhecem, certo? Meu nome é Vincent, da cidade de Pallet. Aliás, para onde estamos indo agora.– Violeta se aproximou e parou ao meu lado, Ekans encarou a pokémon, que não ligou e continuou com sua expressão boba na cara. – Espero que possamos ser bons amigos. Sou um apaixonado por pokémon venenoso, como vocês. – Dei um risinho sem graça.
Bellsprout e Violeta brincavam, mas Ekans permanecia com seriedade.
– Ah, você é uma garota também, não é Bellsprout? – Constatei e ela emitiu um barulhinho, como se confirmasse. – Minhas garotas. – Disse, sorrindo e levando uma mão para trás da cabeça.
Bellsprout ensaiou alguns pulinhos e depois foi até Ekans. Estendeu uma de suas folhas, ou o que seria sua mão, para a pokémon cobra que virou a cara em resposta, não muito interessada. Se elas era minhas garotas, Ekans seria a filha rebelde. Bellsprout também se irritou com o gesto, virando a cara e indo até Violeta.
– O que houve Ekans? Está chateada? – Perguntei, desanimado. Será que ela não me aceitava como treinador? Tentei tocar sua cabeça, mas ela também se esquivou. Sim, só podia ser isso.
– Violeta, retorne. – Disse ao recolher a pokémon gasosa para sua esfera, guardando-a na mochila logo em seguida. Já tinha participado de muitas batalhas e o vento que insistia em soprar parecia estar começando a lhe irritar... seria melhor que descansasse um pouco.
Quando ia pegar a pokéball de Bellsprout para recolhê-la, Ekans começou a farejar o ar. A cobra estirou-se no chão e logo em seguida começou a rastejar, rumo a Pallet. Coloquei a mochila nas costas, chamei por Bellsprout e saímos na cola da filha durona.