Pokémon Mythology RPG
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[Diário de Akishisa Renan #3 - Rota 30] A segunda vez

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- *Cough* *Cough*

Apesar de ser o mais sincero possível, Stunky não acreditara em qualquer palavra vinda de mim. Além disso, nem das palavras que vinham de meus próprios Stunky ele confiava, mesmo sendo de seus próprias espécies. E por final, ele se virara contra nós e nos atacara com seu cheiro vindo de sua cauda. Obviamente aquele ataque não afetara em nada meus pokémons, mas em compensação aquele forte cheiro me atingira em cheio, me sufocando por uns instantes.

- *Cough* *Cough*

A minha Stunky parecia não estar muito contente por ele ter me atacado, e estava me olhando como se estivesse me forçando a dar ordens para que ela o atacasse. 

- Não *Cough*...Não ataque-o por favor. - Implorei para ela.

Eu sabia que se eu lhe atacasse seria muito pior. Ele não iria nunca mais confiar em mim, e pior, veria seus próprios irmãos o atacando. Então como uma última solução, eu me sentei no chão, coloquei minhas mãos nas minhas coxas e disse:

- Okay Stunky! Se você tem tanta raiva em mim sim, eu peço que você me ataque o quanto quiser até estar satisfeito. Mas não tenha raiva dos dois. - Disse apontando para meu casal de Stunkys. - Eles não tem culpa de nada.

Então, deixe toda a minha guarda exposta, para que ele pudesse descontar sua raiva em mim.

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Off: Mil perdões pela demora... >.<

Renan tossia muito pelo gás emitido pelo Stunky selvagem. O Pokémon não estava afim de conversar, apenas de soluções ou ações. Se o menino não libertasse seus amigos gambá, ele não iria se segurar mais tempo e iria atacar. A Stunky fêmea do treinador estava segurando sua raiva e a força para não dar o primeiro golpe, pois seu mestre havia lhe dado uma ordem: Não ataque. O treinador entendia como funcionava o veneno desses Pokémon em cada criatura, mas parecia que os Stunky não estavam nem ai para esse problema.

O garoto não encontrava soluções pacíficas para que o selvagem acreditasse nele e o deixasse ir, então ele sentou no chão e disse que se o Pokémon ainda tivesse raiva, que descontasse nele e não nos seus Pokémon. O Stunky ficou sem entender como um humano faria aquilo por um Pokémon, se eram criaturas tão diferente e eles nem se conheciam a tanto tempo, mas ele não quis saber de uma explicação e fez o que o garoto sugeriu. O selvagem passou entre os dois Stunky que chiavam para ele e fez sua garras crescerem e desferiu contra o menino uma série de arranhões. O Pokémon estava descontando a raiva que sentia dos humanos, mas começou a pegar leve pensando que o menino fazia aquilo pelos próprios Pokémon. O gambá ficou confuso e parou de arranhar e encarou o treinador como se perguntasse: Por quê?

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Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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Off: Sem problemas ^^ Só um toque. Não, eu não quero mais um Stunky no meu time. ><

Eu sabia que aquilo que eu estava fazendo seria considerado por muitos um ato de idiotice e, que eu iria me arrepender pelos ferimentos mais tarde. Mas eu me recusara a concordar com tais pessoas e permaneci com o mesmo pensamento em minha cabeça. Se eu levasse aquele problema para o lado da violência, a solução que eu buscava nunca seria encontrada, e ainda deixaria sequelas muito profundas no coração daquele pokémon.

Stunky aceitou minha proposta e, passara entre meus dois pokémon até se aproximar de mim. Eu de fato não estava blefando e estava preparado para ser atacado por ele. E assim fora feito. Ele ergueu suas patas e afiara suas garras, e logo em seguida desferira vários arranhões em meu corpo. Por um momento, meus dois pokémon tentaram reagir por instinto e me defender de tal selvageria, mas novamente eu forçara-o a parar, principalmente a fêmea.

Se eu dissesse que aqueles ataques não estavam doendo, eu estaria mentindo. Mas com certeza a dor que aquele Stunky específico devia estar carregando em seu coração era maior. Não sabia, de fato, qual era a história por trás de tanto desprezo pelos humanos, mas sabia que brigar com ele não seria a melhor ideia para curá-lo. Aos poucos, eu podia sentir que seus ataques não tinham mais a mesma intensidade que antes. Até que ele parara, com uma expressão um tanto quanto confusa.

- Nenhuma daquelas palavras que eu dissera a respeito dos meus dois amigos era mentira. - Dizia sorrindo, apontando para os meus dois Stunkys. - Eu prometi para mim mesmo e para eles que sempre ficaria mais forte e levaria meus pokémons - ou melhor, amigos juntos e com as mesmas forças. Por isso, eu peço novamente Stunky...Confie em mim e deixe-os ficarem comigo. Ele são e sempre serão meus companheiros e nunca lhes abandonarei. Não sei o motivo de você ter raiva de nós, humanos. Mas eu digo que sou diferentes dos que você conheceu...

Então, sorrindo, mas ainda soltando alguns gemidos de dor, eu esperara que Stunky acreditasse verdadeiramente nas minhas palavras.

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O Pokémon estava esperando uma resposta do garoto que agora estava todo arranhado e com sangue escorrendo dos cortes feitos pelas garras do Stunky. Renan não acreditava que as coisas se resolvessem com batalhas e não sabia o por que de tanto ressentimento que aquele Pokémon tinha para com os humanos.

O Stunky selvagem estava sentado olhando atentamente para o treinador que falava o que ele achava e a cada palavra que era dita, o Pokémon sentia que tinha feito uma coisa errada, atacar por algo decorrente. Aquele Stunky tinha uma ferida no pescoço que tinha sido feita por uma mordida muito forte de algum Pokémon, provavelmente, numa luta contra algum treinador ele acabou sendo machucado e descartado, mas essa era um das várias hipóteses que poderiam ter acontecido com o pequeno gambá, que agora não tinha tanta raiva quanto antes. O Pokémon levantou e sorriu para o treinador, se virando e indo falar com o casal de Stunky. Em alguns segundos de papo, a Stunky fêmea de Renan havia terminado de convencer o selvagem que eles estavam ali porque queriam e não estavam sendo obrigados a nada.

O Pokémon estava se sentindo um lixo, mas não queria atrapalhar mais o menino e seus irmãos de espécie, então fugiu para dentro de uma mata sem nem olhar para trás.

Os Pokémon de Renan foram até ele e com cuidado começaram a lambe-lo na intenção de aliviar os cortes, mas suas línguas eram tão espessas como pedra e frias como gelo. Aquele episódio podia ter passado, mas um longo caminho ainda havia de vir com grandes desafios e misteriosos Pokémon.

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Stunky me olhava com atenção, enquanto lhe explicava gentilmente as minhas intenções por trás daqueles gestos que eu fizera e continuara a convencê-lo de que seus irmãos, os dois Stunkys que me acompanhavam, estavam em boas mãos e que não iria ser nenhum erro que ele continuassem comigo, pelo contrário, eu queria torná-los fortes e capazes, além de ser me tornar um treinador em que eles pudessem contar e se orgulhar.

Agora mais próximo de mim, e sem me atacar, eu pudera ver que ele possuía alguns ferimentos próximos ao pescoço, que não eram muito profundas, mas mesmo assim pareciam ter sido bem dolorosas. Haviam diversas hipóteses a respeito daquilo, mas não queria levantar aquele problema agora, apenas queria que o seu ódio e resentimento por humanos acabassem, ou ao menos, aliviasseu seu pobre coração um pouco. Assim que terminara de falar com ele, para um grande alívio meu,  sua expressão não parecia mais de ódio, mas de conformidade com a situação. Meu casal de Stunkys ainda tivera um bom papo com ele, finalizando o meu discurso e deixando claro de uma vez que era voluntário a permanência deles comigo. Uma vez tudo esclarecido, aquele Stunky selvagem não esperara mas nenhum momento ali e rapidamente correra para um arbusto que estava próximo dali.

- Stunky!?

Tentei chamar por seu nome a ponto de impêdi-lo que fugisse, mas parecera que fora em vão. Mas pelo menos, parecia ele já não ressentia mais o mesmo ódio de quando ele aparecera na minha frente. Se fosse isso mesmo, eu já extava extremamente feliz e satisfeito com minha atitude. Um pokémon feliz não é só um pokémon que possua alguém que se importe com ele, mas também um pokémon que se sinta bem com ele mesmo e que não possua nenhuma ferida em seu coração.

Ainda sentado, eu pude perceber que os meus pokémon se aproximaram de mim e começaram a lamber as feridas em meu corpo decorrentes dos arranhões, com a intenção de aliviar a dor ou que pudessem cicatrizá-las mais rápido.

- Não se preocupem os dois! - Dizia passando a mão carinhosamente pelos seus pelos, com um sorriso. - Esses arranhões não foram nada e vocês foram ótimos! Obrigado por me ajudarem a "curar" aquele pobre pokémon, e agradeço também por me ouvirem e não lhe atacarem. Já fizemos tudo que podíamos, agora é contar com a própria vontade dele em ouvir seu coração. De qualquer forma, temos que nos apressar e continuar nossa viagem antes que escureça.

Os dois sorriram e acenaram em resposta ao meu comentário, e logo em seguida eu os retornei para suas pokébolas, enquanto me levantava do chão. Mais tranquilo com minha consciência, eu voltara ao meu rumo e continuava minha caminhada em direção a Rota 31, esperando que Stunky fizesse o mesmo e levasse sua vida adiante.

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Tudo acontece eu tão depressa... Primeiro um Stunky selvagem apareceu e depois quis tirar satisfações do treinador que tinha capturado dois Pokémon de sua espécie, sendo que quando o jovem pediu para que seu casal de Stunky conversar com o selvagem, ele ficou mais irritado ainda. Quase houve uma explosão de chamas por conta da fêmea, mas foi contida pelo menino que se pôs a merce do Pokémon, para que esse descontasse sua raiva ou represália que sentia pelos humanos. Depois de alguns ferimentos causados e sentimentos feridos, ele quis saber porque não lutou e descobriu que o jovem era diferente, ele não maltratava as pequenas criaturinhas, pelo contrário, ele as amava. O selvagem se sentiu mal e partiu em direção a mata fechada que cercava a rota.

O treinador mirim estava crescendo e consigo, evoluindo por dentro. Aquela foi uma atitude de jovem, com o coração de um homem. Renan tinha alguns arranhões bem visíveis e seus Pokémon estavam tentando lambe-lo, talvez na intenção de demonstrar carinho ou curar seu mestre. O garoto, por outro lado, não estava muito contente com linguinhas dos companheiro sobre seu corpo, então pediu para que parrassem e eles não precisavam fazer aquilo. A fêmea tentou ajudar seu mestre a se erguer com cuidado para que continuassem seu caminho, mas antes disso, Renan agradeceu a eles e retornou os gambás as suas devidas pokébolas e se levantou, caminhando novamente em direção ao seu objetivo, Violet City, mas antes teria que passar pela rota trinta e um, e ele sabia bem disso.

Caminhando alguns minutos, o treinador conseguia até ver a divisão das rotas ao longo da estrada, mas enquanto de distraia observando a paisagem de longe, deu de bico numa alombada de terra e se desequilibrou, caindo de peito ao chão. Enquanto ele tentava se levantar, pode sentir algo subir nas suas costas, até que, devagar, chegou ao seu pescoço e lhe deu alguns beijinhos frios. Era definitivamente um Pokémon inseto, mas sua coloração era esverdeada e tinha diversas patas. O que o treinador faria a respeito?

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Durante a minha caminhada em direção a Rota 31, eu pensava comigo mesmo o que o meu futuro me aguardava. Após todo este tempo desde que eu comecei minha jornada como treinador pokémon, acontecera várias coisas que me permitira evoluir. Boas e ruins. Novos amigos como Sentret e Stunkys, e os problemas que enfrentei desde que coloquei meus pés nesta rota, desde a tempestade até a angústia em achar um antídoto para o veneno de Sentret. E após relembrar estes eventos, eu me pensava: "Será que estou pronto para enfrentar o líder de ginásio de Violet City?" Era uma questão que eu não poderia responder de imediato. Mas uma coisa eu sabia, ao lado de meus companheiros eu tenho certeza que posso qualquer coisa. Mas é claro que só vontade não basta, e preciso de força mental e, principalmente, experiência em batalha.

De qualquer forma, perdido em meus pensamentos, eu demorara para perceber onde eu estava. A alguns metros de distância, eu podia enxergar uma possível divisão de rotas, provavelmente indicando que a Rota 31 não estava longe, e talvez eu conseguiria alcançá-la antes do anoitecer. O que era ótimo. Mas novamente, por causa do meu "eu" pensativo, eu não percebera um pequeno volume de terra no chão. Meu pé tropeçou nela, e eu caí diretamente no chão, bem de frente.

- Ai! Ai! Ai! - Gemia de dor, enquanto tentava me recuperar da queda. - Como eu sou lerdo...

Realmente, parecia que quando estou concentrado em algo, eu consigo ignorar quase tudo a minha volta e esquecer do que está acontecendo ao meu redor.

Enquanto me levantava, eu começara a sentir algo se movimentando em minhas costas e continuar a subir. Assim que essa "coisa" alcançara meu pescoço, eu rapidamente me pus em pé e comecei a tentar me balançar e a bater em minhas costas, tentando me livra daquilo. Não tendo certeza se conseguiria, eu peguei a pokébola de Cyndaquil e lancei para o ar, e logo pedi:

- Cyndaquil! Por favor, tem algo nas minhas costas! - Gritava, um pouco desesperado. - Tente tirar isso de mim!

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Renan tinha pensamentos demais e de diversos tipos, mas se uniam em um tópico que estava em questão, o desafio do ginásio. Para ser mais exato, iria ser o primeiro ginásio que o garoto iria enfrentar. Ele pensava se ele e seus companheiros estavam preparados para aquilo que estava por vir. O garoto não estava prestando atenção enquanto andava e acabou caindo por culpa dos seus pensamentos e também por causa de uma elevação de terra.

Enquanto ele se queixava e procurava se levantar, sentiu algo percorrer as suas costas e chegar em seu pescoço. Ele, num pulo, se pôs de pé e não viu outra alternativa senão chamar um de seus parceiros. Desta vez, era Cyndaquil quem estava de fora. O treinador estava se sacudindo e batendo nas costas e com desespero na voz, gritou para o inicial de fogo tentar tirar o inseto de suas costas. Cyndaquil não viu para que tanto alarme se o Pokémon não estava fazendo nada de mais, apenas caminhando pelo corpo do menino, mas ele não desobedeceu seu mestre e lançou uma fina brasa de longe, apenas para assustar a criaturinha que estava pressa em Renan. O bicho pulou longe no treinador e estava de olhos fechados e tremendo. Parecia que ele estava com tanto medo do menino quanto o menino dele. O Pokémon de fogo estava quieto tentando entender tudo aquilo e esperou seu treinado dizer algo,olhando fixamente para ele com seus olhinhos puxados.

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Eu não sabia o que havia em minhas costas, e tinha medo do que pudesse ser. Havia diversas criaturas estranhas e misteriosas nesse mundo, tanto inofensivas e amigáveis, como selvagens e perigosas. E naquele momento eu não podia identificar o que poderia ser. Assim, pare prevenir problemas eu decidi pedir ajuda a meu Cyndaquil.

Ao sair das sua pokébola, ele parecia confuso e não sabia o motivo de tanto pavor por minha parte diante daquela situação, mas mesmo assim aceitou meu pedido e com uma pequena faísca de sua boca, derrubou o "estranho" de minhas costas.

- Obrigado Cyndaquil! - Me virava para ele, sorrindo.

Para minha surpresa, o que estava em minhas costas era nada de perigoso num primeiro momento. Apenas um inofensivo Spinarak, que estava caída no chão, aparentemente assustada. Obviamente, eu me sentira culpado e responsável por isso, e tentei pedir desculpas a ele.

- Oh! - Me agachava próximo a ele. - Desculpa amigo! Não tinha a intenção de machucá-lo, nem de te agredir. Mas é que você me assustou muito ao andar em minhas costas.

Esperava que ele compreendesse que eu estava falando a verdade.

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Após a cena realizada pelo menino e a pequena aranha verde, ambos tentaram se acalmar e Cyndaquil só foi entender o que estava rolando quando seu mestre conseguiu respirar fundo e lhe contar bem devagar. Depois do ocorrido, Renan percebeu que o pequeno estava assustado, mais ainda pelo encontro nada favorável deles, então, sentindo-se responsável por isso, o menino tentou pedir desculpas a ele.

Quando ele terminou de falar, Spinarak parou de tremer e desfez a cara de assustado e entendeu o susto do garoto. O Pokémon inseto deu um sorriso meio sem jeito e deu um pulinho com cambalhota. Ele estava querendo fazer o treinador esquecer daquele pequeno incidente e foi até o Cyndaquil e ficou dialogando com ele.

Ainda era de tarde e o sol estava a se pôr. Uma brisa leve trazia os ventos favoráveis do sul. Parecia que o clima estava mudando, não sabia-se se era para melhor ou pior, mas no momento estava perfeito para uma caminhada ou uma boa batalha. Cyndaquil foi até o treinador e tentou dizer, apontando para o Pokémon inseto e aumentando suas chamas das costas, que ele queria batalhar contra o inicial de fogo e seu dono. Será que Renan entenderia o recado? Ou ele continuaria a caminhada dando tchau ao Spinarak?

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