One Step Closer

dia amanheceu divergente dos outros, um céu nebuloso encobria à cidade. Chovera veemente durante toda à madrugada e provavelmente aconteceria o mesmo durante parte do dia. Goldenrod estava muito mais movimentada do que o habitual, isso devido às lutas da Copa União que sucediam na metrópole. Nicholas saiu do Centro Pokémon logo ao romper do dia, como fora eliminado da copa com duas derrotas em três lutas não teria motivos para permanecer na cidade. Contudo, durante a madrugada recebera uma ligação de sua amiga Margo. Ela saíra de Unova um dia antes e chegaria à cidade ao amanhecer e então poderiam finalmente seguir viagem juntos. O jovem já estava começando a pensar que ela ficaria em sua região natal, já que faziam meses que a esperava.

A rua à frente do centro era abundantemente movimentada pelos treinadores e andarilhos. Nico então caminhou até uma parte da rua um tanto deserta, onde poderia aguardar e ao mesmo tempo possuir uma visão do centro. – Será que ela possui Pokémon? Talvez eu tenha uma batalha tão emocionante quanto à de ontem. – Refletia com seus botões, recordando-se de sua última luta no evento. Nesse momento lembrou-se que ainda não havia falado com Monferno e Spheal depois da luta. Resolveu libertar todos seus Pokémon, nunca o tinha feito antes e alguns Pokémon ainda não se conheciam. Além de que seu Gastly estava na pokeball desde que o ganhou do cientista. – Saíam. – Exprimiu ao mesmo tempo em que segurava as esferas bicolores.  

Ao ver cada Pokémon liberto chegou à conclusão que não os conhecia direito, é claro que alguns confiavam nele, como Robb e talvez Spheal. No entanto até o momento só os retirava de suas pokeball para batalhar. Decidiu que passaria mais tempo com eles a partir daquele momento.


– Ahn... Oi. Liberei vocês para que possam se conhecer melhor. Também para que possamos nos conhecer melhor. – Proferiu olhando para cada um. Até o momento todos mantinham o olhar em seu treinador. – Antes de tudo quero parabenizar Spheal e Monferno pela vitória na batalha de ontem, vocês lutaram muito bem. – Nicholas começou a perceber as divergências entre seus Pokémon. Robb permanecia à frente de todos, mais próximo dele, seus braços cruzados e tentava passar um ar de superior em relação aos outros. Spheal quicava de um lado para o outro alegre, parecia nem prestar atenção no que o ruivo dizia. Já Scraggy conservava-se afastada de todos, sua pele de borracha amarelada elevada até a altura do seu rosto, demonstrava ter medo dos outros. Rhyhorn mantinha os olhos fitos em Nico, como se esperasse uma ordem. O mais estranho era Gastly que ignorava seu treinador e companheiros, observava as garotas que passavam pela rua com um sorriso malicioso no rosto, embora todos da sua espécie sorrissem da mesma forma.

– Alguns de vocês não têm nome, mas logo... Gastly volte aqui! – Bradou para o fantasma que começava a se afastar. – Não se afaste. Mantenha os olhos nele, Robb. Como dizia alguns de você não têm nome, mas logo eu escolherei algo adequado. Enquanto isso os chamarei pelos nomes de suas espécies, como faço até com os que já possuem apelidos. – Coçou a barba rala que crescia em seu queixo. – Acho que hoje vou treinar todos vocês, contudo agora estamos esperando uma amiga que vai chegar. Enquanto isso podem brincar ou fazerem o que quiserem... Só não se afastem de mim. – Ordenou olhando diretamente para Gastly que no mesmo momento produziu uma careta em resposta.

Assim a desordem começou. Robb pareceu não gostar da ação de Gastly e lhe disse algo com um logo “Monferno”, o outro apenas lhe respondeu com um careta maior ainda. Monferno irritado lançou uma única brasa em sua direção, o fantasma limitou-se a flutuar para o lado produzindo outra careta. O ataque acertou uma pequena lata de lixo de plástico próximo de Scraggy, o recipiente pegou fogo assustando a pequena. Sem tardança Spheal lançou um pequeno jato d’água no incêndio que extinguiu-se de imediato. Então começou a rolar na direção de Scraggy, essa pareceu se divertir com a forma com que o Pokémon se locomovia e ambos começaram a brincar. Nico ficou feliz com isso, não queria que ela ficasse excluída do grupo. Nesse momento percebeu que Monferno se preparava para lançar suas chamas em Gastly. – Sem fogo Monferno, você pode acertar alguém e não quero confusão, agora. – Robb exprimiu uma cara enfadada em refutação, mesmo assim correu na direção de Gastly e tentou-lhe deferir um soco. Contudo o golpe passou direto pelo Pokémon fantasma, fazendo com que o macaco tropeça-se e cai-se de cara na lama. – Robb, golpes do tipo lutador não funcionam nele. – Avisou rindo. Rhyhorn produziu um som profundo de escárnio, ela havia aproximado-se do Rocket e se deitado ao seu lado apenas observando seus companheiros.

Nicholas

Uma brisa fria e um céu cinzento caracterizava aquele início dia. Com o fim da primeira fase da Copa União, era visível o quão movimentada ficava a cidade, não apenas pelas eliminações, muito pelo contrário, isso deveria ter diminuído um pouco o fluxo de cabeças por ali, mas sim por começar uma nova fase e um pouco mais interessante que a segunda. Quem caminhava por ali respirava um ar úmido e gelado, com um quê de perfume barato, o ruim de andar por ruas movimentadas é sempre sentir um cheiro passageiro de uma pessoa, e logo depois sentir de outra. Hoje não fora diferente, a mistura de gente fazia Nicholas se tornar só mais um no meio de tantos, resolveu sair, de lá não enxergaria nada, não sei bem o que queria ver, mas saiu de todo aquele congestionamento humano para uma rua lateral, mais quieta, mas ainda assim com visão do Centro.

Ao contrário do que pensava, aquela rua não era um ponto cego, assim como via todos, todos podiam lhe ver, tentou fazer um experimento que nunca fizera, apenas um teste: Libertou todos os Pokémons de suas capsulas redondas. Nem ele conhecia direito todos os seus pequenos, quem dirá os próprios. Mesmo sem intensão de perturbar a paz, sua ideia lhe custou o sossego, acabou por ser culpado por danos em uma certa lixeira pública. Inicialmente não havia alarde sobre o acontecido e ele preferia que ficasse assim, mas pouco segundos depois de ter apagado o erro, avistou de longe um pequeno guarda que vinha em sua direção, ele que pretendia conversar sobre aquele mínimo problema. Quando falo pequeno, não digo a patente e sim a altura mesmo, ele era magro e bem baixo, pouco mais de um metro e sessenta e cinco. Quepe azul, uniforme igual, sem arma mas apito já armado na boca. Um pequeno porrete preso na cintura. Encarou o menino e foi andando em direção ao infrator, que ficou parado bastante sem graça com a situação. Quando diminuiu a distância a menos de três metros ele não hesitou em falar andando:
- Jovem - reclamou - Se não souber tomar conta disso, vou ter que mandar você guardar esses pokemons. Isso é um lixeira pública, e olha o que você fez. Deveria te dar uma multa por destruição de bens público, mas passa dessa vez - Assim como fechou a boca, fechou o rosto também, em sinal de que não estava nada satisfeito.

Por mais que havia apagado o próprio fogo, era visível o queimado dela, além do cheiro de plástico no ar que enjoava qualquer um por perto. O Guardinha deu meia volta logo depois da conversa, já se preparava para ir mas ainda não havia andado.

icholas não pensava que um diminuto incêndio em uma lixeira lhe originaria problemas. Contudo acabou causando, apenas esperava que incêndios em lixeiras não fosse um crime hediondo pago com pena capital. – Tentem parecer civilizados. – Ordenou, esperando que seus Pokémon entendessem o significado da palavra.

O guarda achegou-se e começou a falar, queixar-se para ser mais exato. O ruivo não conseguiu deixar de sorrir. É incrível como algumas pessoas são baixas, é claro que comparada à altura do jovem a grande maioria das pessoas são pequenas, todavia o guarda seria baixo mesmo para a grande maioria das pessoas. Era difícil para ele levá-lo a sério, ainda mais quando tentava se sobrepuser por ser mais velho e um guarda.

O Rocket dobrou os joelhos até que sua face chegasse à altura da do guarda. – Desculpe-me, foi um pequeno acidente. Mas como deve ter percebido o resolvi de imediato. – Exprimiu com um sorriso ladino brincando em seus lábios. Então fechou o semblante, mesmo que fosse divertido escarnecer adultos ridículos, não poderia causar confusão, ainda mais agora que era membro de uma organização criminosa. Não que isso o preocupasse, nada na sua aparência o denunciava, seu uniforme estava sobreposto pelo grande casaco fechado que trajava, e tinha certeza que não estava sendo procurado.

Para sua dita todos seus Pokémon permaneceram quietos, até o momento. Gastly já não dava atenção para seu treinador e companheiros, voltava a fitar garotas que passavam pela rua à frente. Já os outros aproximaram-se de Nico, principalmente Scraggy que aninhou-se em seus pés com receio do estranho. – Não fique assim, pequena. – Ele abaixou-se e recolheu Scraggy nos braços, então se ergueu novamente e a colocou em seu ombro. Ela logo ocultou seu rosto em meio as mechas avermelhadas.



Off: K.<33333333333
Realizando meu sonho. <33 qqq

Nicholas

Se queria parecer educado, Nicholas não foi. "Mas que cretino". Pensou o Guarda, revoltado por ter que brigar com alguém que agachou zombando de sua altura, ou não, mas quando se tem complexidade com algum problema, sempre pensa na pior das hipóteses. Seria infantilidade da parte do uniformizado reclamar do abaixamento do garoto, então ao invés disso tossiu nervoso, deu de ombros e foi embora, o problema já havia sido resolvido e mais alguns segundos de papo com aquele menino serviria apenas para deixa-lo estressado, só pelo simples fato dele arquear os joelhos. Vê se ele abaixa para falar com uma mulher, por que tem que fazer isso para falar com um guarda? Resmungou sozinho todo o caminho de volta, até chegar ao tumultuado centro novamente e voltar a ser o guarda de antes.

Sendo a única presença humana naquele lugar novamente, o recém formado Rocket ainda aguardava por alguém que há de aparecer, não por ter marcado ponto de encontro nem nada, e sim por que uma referência obvia entre treinadores é o Centro Pokemon. Acho que subtendidamente, marcar encontro com um treinador sem lugar exclusivo, significa Centro Pokemon, é a mesma coisa que marcar de ir no cinema e esperar na bilheteria, esses lugares deveriam até ter "banco de espera". Já havia passado alguns minutos - estes que estavam prestes a forma hora - e nada da companhia. Ficou por mais um tempo esperando quando um sinal foi dado, seu celular vibrou indicando uma mensagem.

O número no cabeçalho era identificado como Margo, mas como ela saberia? Podia ser esperta, mas até onde sabia, médium ela não era.

situação fora tão engraçada para ele quanto enfadonha para o guarda. Seria melhor se não causasse nenhum outro problema, era certo que o vigilante não seria tão bondoso em um próximo encontro. – Vocês viram a cara dele? Pensei que iria me bater com o porrete. – Proferiu sorrindo ao mesmo tempo em que sentava-se nas costas de Rhyhorn.

O tempo de espera o enfastiava, não era muito paciente e não gostava de ficar muito tempo fito. É claro que só estava ali por alguns minutos, mas só a ideia de permanecer por mais tempo o afligia. Entretanto o tempo aguardando prosseguiu mais longo do que cogitou, por outro lado não se arrastava vagamente como em outras ocasiões, observar seus Pokémon brincando era um bom entretenimento.

Preferiu não olhar o relógio, pois logo isso se tornaria um vicio e o tempo passaria lentamente. Por isso não soube quanto tempo depois seu celular alertou e vibrou. Era uma mensagem de Margo, perguntava-se se era uma mensagem casual de onde ela estava ou já havia chegado e o observava naquele momento. Antes de responder olhou em volta, procurando-a. Então começou a digitar.



Off: O sonho de zoar um guarda. -qqqq
O de ser narrado por você, coisa. u.ú

Nicholas

A resposta da amiga foi imediata. O celular vibrou novamente e no visor estava escrito "Mentira, ainda está de pé". Era realmente estranho ser visto mas não a ver, onde diabos ela estava? Escondendo-se ao meio das casas, atrás de pontos de ônibus, em alguma cadeira longe, dentro de um carro. O garoto já havia olhado em quase todas as direções, mas onde diabos estava aquela menina? Ele não parecia o tipo paciente com esse tipo de brincadeira, mas de fato, ela era bastante ousada para irritá-lo assim. A propósito, era Margo e Nicholas, ele não ficaria com raiva dela por tanto tempo assim, e ela sabia, não precisava mexer mais do que a boca para resolver o aborrecimento dele com a brincadeira, então continuou tendo uma simples noção disso.

Para melhor compreendimento da situação, o garoto analisou a rua, repleta de casas e pequenos prédios, apenas uma loja longínqua que nem sequer dava para ver o que vendia. Sem muitos carros estacionados - quando digo sem muitos, digo apenas dois -, sendo nenhum deles perto o suficiente para uma visão clara do garoto. Havia um ponto de ônibus de cada lado da rua, os dois muito próximos de Nicholas, um ao lado da lixeira queimada, e o outro em frente a uma casa com imenso jardim do outro lado da rua. Um lado ia para o centro, e outro dava em uma rua igualmente parada, havia duas placas sinalizando as ruas, uma com o nome da rua em que estava presente, e outra da perpendicular e também vazia, sendo respectivamente rua Uva e rua Amora, era engraçado os tinham nomes de frutas que eram usados naquele bairro. Nicholas estava do lado oposto a rua Amora, e nada em seu campo de visão retilíneo parecia com o corpo curvilíneo da querida Margo.

erto, aquilo era realmente enigmático. Com a segunda mensagem tinha certeza que a garota o observava de algum lugar. O ruivo examinou minunciosamente o local a sua procura, contudo não encontrou nem ao menos sua sombra. Chegou até mesmo a olhar para o céu, talvez ela estivesse em algum Pokémon voador.

Brincadeiras características eram algo típico da garota, arrependeu-se de não ter esperado dentro do Centro Pokémon. Pegou seu aparelho mais uma vez e começou a digitar uma nova mensagem: “Se não aparecer vou embora da cidade. u.u”.

Algo lhe dizia que sua intimidação não adiantaria muito. Durante o tempo em que contemplava a placa com o estranho nome da rua decidiu ir para um local mais sereno e vazio. –  Quer brincar? O.k. – Exprimiu levantando-se de Rhyhorn. Pegou Spheal nos braços e o colocou em cima do Pokémon Ground, fazendo o mesmo com Scraggy. – Vamos andar.

Pegou o celular mais uma vez, digitando outra mensagem: “Já estou indo para o heliporto”. Então começou a caminhar com velocidade na direção da Rua Amora, por onde seguiria. – Tem alguém nos observando e talvez nos siga, quero que fiquem de olho em qualquer movimento ao nosso redor. – Disse para seus Pokémon. Monferno caminhava à sua direita, enquanto Rhyhorn ficava um pouco atrás e Gastly ia mais à frente.

Nicholas

A desistência do menino deu vez a uma risada fina, feminina e doce, o som ecoou dentro da cabeça de Nicholas, era certo de que conhecia aquele riso animado, e era certo também de que era de Margo. Ainda assim continuou andando, agora voltando em direção ao centro, para lá era o caminho do Heliporto, visto que a menina ignorara a última mensagem que ele mandara. Estava quase no fim da rua quando seu celular vibrou novamente. No visor apareceu outra mensagem, "Lado errado". Margo não ia desistir da brincadeira tão fácil. Ainda com o celular na mão, outra mensagem chegou, não houve nem tempo do garoto responder, na tela já aparecia algo como "Vamos lá, você consegue, ainda ta frio". Era evidente que a garota queria se divertir as custas do menino, mas ele não deveria se comportar como um brinquedo, não deveria aceitar isso, mas realmente ia embora e deixar a menina lá?
Entre o orgulho e a afinidade, o que faria? Era difícil para o ruivo, ser feito de bobo não era divertido, mas deixar a menina para trás também não era a melhor opção.

omo excogitou sua intimidação não serviu de nada. Agora estava longe de onde a garota estaria, aparamente ela não o seguiu. Infelizmente não podia cumprir sua promessa de sair da cidade, pois estava totalmente falido. Por outro lado não queria continuar com a brincadeira, já estava começando a irritar-se.

Pegou o celular com o intuito de respondê-la uma última vez: “Cansei da brincadeira chata, se quiser venha até mim. Enquanto isso farei outras coisas”. Então desligou o celular.

Nicholas coçou sua barba rala no queixo ao passo que pensava no que faria. Precisava de dinheiro para sair da cidade no dia seguinte, todavia não queria ter que fazer algum trabalho medíocre. Talvez pudesse vender Pokémon, entretanto os únicos que possuía eram os do seu time e não estava disposto a vendê-los. Eis que apareceu uma solução, encontraria Pokémon selvagens para batalhar. Serviria como treinamento para os seus próprios, se fossem bons os capturaria para o seu time, caso contrário os venderia no Mercado Negro.

Agora onde encontrar Pokémon selvagens na cidade? Mesmo que soubesse a resposta não conhecia muito bem a metrópole. “Acho melhor ir para os arredores da cidade, como são mais vazias e próximo das rotas deve ser o local mais adequado.” – Raciocinava já começando a andar.

Off: Rún. ù.ú

Nicholas

Já perdido em seus pensamentos, o menino lembrava que não podia sair da cidade, estava pobre demais para isso. Enquanto isso, no segundo núcleo da nossa narração, Margo saía apressada de onde estava, não para aparecer, muito pelo contrário, para sumir novamente, mas ao invés da última vez, deixaria um rastro impossível de Nicholas não seguir, dessa vez um sério. Suspirou e foi fazer o que tinha que fazer.
Seus pensamentos já quase saiam da cabeça de tantos que eram, ao invés de esperar pelo aparecimento de Margo, resolveu traçar um novo rumo, um que fosse totalmente independente e não dependesse de ninguém para atrasa-lo ou zomba-lo. Sua linha de raciocínio foi cortada identificar ou entender. O homem o encarou de má vontade e abriu a boca:
- Você que é o Nicholas, né? - falou, logo continuou sem esperar resposta - Tão falando aqui que é para você estar em no máximo 30 minutos na estação de rádio.
O homem já se virava para ir embora quando seu aparelho chiou novamente algumas palavras
- Ah, mandaram te avisar que a Margo ta te esperando a um tempão, e que não quer esperar mais.

Parabéns a garota, conseguiu irritar e ainda confundir a mente do menino.