Re: Among Rockies

por **Muffine é Double** Qui Dez 11 2014, 17:07

Angelo estava perplexo com tudo aquilo. No meio da luta, tudo ia bem, ele estava contente. Mas bastou a luta chegar próxima do fim para ele perceber que a derrota era certa. Ele iria perder para sua rival. Ele iria continuar com o posto de pior salvador. Coisa boba, mas "séria". Com esperanças, o jovem olhava para o Pokémon, utilizando uma voz de desespero - que chegava a ser cômica, de tão estranha - para despertar a gravidade da coisa no Pokémon.

- Hayashi, você sabe o significado do seu nome? Hayashi era um grande ninja japonês, que foi sentenciado a tortura por um ano todo. Apenas um copo de água a cada três dias e um pedaço de carne a cada duas semanas. Uma facada de raspão numa parte do corpo a cada dia, amarrado com os braços em correntes de aço, num lugar onde o ar era mais fedorento que o perfume da Misaha. Ele era um sofredor, mas um dia, olhou para tudo o que tinha e disse: EU POSSO CONSEGUIR! E quando foi tomar a facada, o rapaz usou as correntes para enrolar no pescoço do torturador e conseguir a faca, matando-o. Ele conseguiu as chaves e se libertou, e mesmo com 97 marcas de facadas no corpo, lutou com mais 5 soldados japoneses e escapou, indo encontrar a sua amada, que havia lhe traído com o homem que ordenara todo o crime. Ele viu que havia sofrido por muito tempo por uma pessoa que dava risada de seu sofrimento, então ele foi lá, matou a traidora e mandou o mandante pra prisão, se entregando como um assassino para a "polícia" da época. O mandante e Hayashi receberam pena de morte, mas diferente do mandante, Hayashi morreu sorrindo.

O Pokémon escutava a história atentamente.

- Sabe por que resolvi lhe chamar assim? Pois você é o Pokémon que sofre. Eu sei que não era fácil viver naquele Dojo, com tantas criaturas poderosas sendo pra você uma ameaça. Mas você conseguiu. Acorrentou ao inimigo, roubou a chave e fugiu. Agora está aqui, livre.

O Pokémon logo erguia o pescoço, fazendo uma ação estranha, passando um de seus dedos sobre o pescoço.

- Ah, sobre a morte... Bem, você é aquele que luta com garra, mostra quem manda, mas se morrer... Morre sorrindo. Pois sabe que deu o seu melhor. E assim será. Se você perder, perderá sorrindo. Pois você é forte, e está fazendo isso com todo o coração. Você é um guerreiro, Hayashi. É um ninja. Um lutador. Agora vamos, pegue sua garra de luta e lute. Você já viu como funciona esse golpe com a esfera de energia. Você pode combate-lo. Basta pegar impulso e saltar sobre a esfera. Ela vai lhe dar mais impulso ainda para atacar com tudo as bolhas que virão em você com o Fury Swipes. Use o maior número possível, assim, poderá passar sobre as bolhas e ainda atacar Lombre. Use o golpe duas vezes, uma para as bolhas e outro para Lombre. VOCÊ PODE!

OFF: A ideia é fazer o Pokémon ir correndo, saltar, colocar o pé na esfera, pegar mais impulso ainda e cair sobre o Lombre usando o Fury Swipes para furar as bolhas e ainda ferir o Pokémon. É arriscado, mas não tem muito o que fazer :u

por **Ancião** Qui Dez 11 2014, 21:58

Angelo estava se saindo um ótimo conselheiro e encorajando seu Monferno - ou com medo de perder para Misaha - lhe explica o significado do apelido dado ao primata e executa mais um plano.

A ruiva, por outro lado, permanecia quieta ouvindo a explanação de Angelo, talvez achando aquilo meio exagerado, vai saber?

O símio permanece com os olhos tristes atentos a movimentação de Lombre, afinal suas ordens eram aguardar o ataque adversário para executar os seus. A vitória-régia, começa a acumular energia em suas mãos e lança na direção do primata, que tenta saltar, mas, é atingindo nas pernas (Energy Ball) caindo com o rosto no chão devido a perda do equilíbrio, Monferno perdera e Angelo também. Teria pecado em aguardar o movimento do oponente mais lento em vez de atacar logo?

O que fazer agora?

Hora da Batalha

Campo: Estrada de terra da Rota 03, terreno plano, poucas luzes iluminando o local.

Vs.

Monferno (M)
Lv: 16
Trait: Blaze
HP: 00/47
Status: Desmaiado

Item: X

Lombre (F)

Lv: 19

Trait: Levitate

HP: 21/52

Status: -1 defesa

Item: X

Off: EXP no próximo post e Misaha é toda sua agora que a batalha acabou, poste como ela ^^

por **Muffine é Double** Sex Dez 12 2014, 10:50

OFF = Mudando a pessoa pra testar.

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Parei imediatamente. Ver aquela esfera levar Hayashi para longe foi a gota d'água. Misaha era minha amiga, e aquilo era um duelo. Valia tudo. Mas aquilo era golpe baixo, e eu não ia aceitar aquilo. Me preparei para revidar aquela ação de Lombre, mas acho que não valia a pena. Retornei Hayashi, olhei sério para ele e depois encarei seriamente Misaha, que estava sorrindo para Lombre.

- Pelo menos esse Pokémon é melhor que os outros.

Misaha via a ação do rapaz, e misteriosamente, soltava uma leve gargalhada. Ela vinha na minha direção, com um sorriso de vencedora. A garota olhava sarcasticamente para mim:

- Por favor, Angelo Peete. Larga dessa atitude de criancinha. Foi só uma batalha, não era uma disputa de vida ou morte.

"Pra mim era..."

A garota continuava:

- E essa história do ninja vingativo... Um pouco exagerada, não acha?

Olhei para ela, coloquei a mão no bolso e liberei um sorriso sarcástico, respondendo negativamente com a cabeça. Misa começava a rir. Voltei a olhar sério para a garota, que apenas pegou em minha mão e saiu andando. Isso me fez lembrar de Pia - PARCEIRA DO LYSANDER, CHAR DO MATT -, a sereia humana. Boas lembranças... Que só me faziam recordar de Misa exibindo suas habilidades.

Abri minha mochila e localizei um mapa. Se eu seguisse em frente, iria parar em uma montanha e não teria jeito de retornar sem passar pela mesma. Se eu voltasse, estaria preso na cidade da pedra. Pedras e mais pedras... Que coisa chata para uma pessoa que nem um Pokémon de pedra tem.

- Quais são seus planos, Misa? Eu acho que como estou sem Pokémon aquático, entrar naquela caverna - apontava para a direção mais longe possível, onde perdida em nuvens havia uma caverna - seria uma atitude nem um pouquinho inteligente.

A jovem pensava...

- Eu acho que vou seguir a rota até o final e entrar na caverna. Tenho que fazer umas coisas em Vermilion, e a estrada é por aqui.

Me virei e comecei a caminhar rumo a cidade, sem se despedir.

- E também há uma cidade rodeada de água defronte ao outro lado da caverna. - concluía a garota.

Parei, olhei pra trás e sorri.

- Certo, foi convincente. Vamos?

por **Ancião** Sex Dez 12 2014, 12:40

Com a batalha terminada a dupla colocava o papo em dia e Misaha convencia Angelo a lhe seguir ao dizer que encontraria um pote de ouro após a montanha e esse era a cidade das águas, Cerulean. Convencido o jovem segue a moça em direção ao seu prêmio, afinal queria um aquático, e ali acharia um facilmente, diferente da rota 03 onde estava atualmente e seu aspecto montanhoso, mas para atravessar uma montanha, somente o tipo aquático o beneficiaria?

Caminhando pela pequena rota, ao longe era possível ver o Centro Pokémon e ali perto a entrada para a caverna da lua, um lugar interessante e complicado de conhecer. até verem alguns treinadores voltando para Pewter, com seus Pokémon desmaiados em seu colo.

- Eu não acredito que eles estão bloqueando a rota, como pode isso, são 5,6 e nós perdemos!!

- Esquece isso cara, precisamos ir rápido ao Centro Pokémon e treinar para poder passar, esses malditos estão vencendo todos que tentam avançar....

Não precisava ser um detetive para perceber que algo acontecia e como estava na direção onde inevitavelmente Angelo e Misaha iriam, saberia logo do que se tratava. Enquanto caminhavam mais e mais treinadores voltavam com uma expressão de tristeza no rosto. O que seria exatamente?

por **Muffine é Double** Sex Dez 12 2014, 14:06

OFF: ...

Nossa estrada estava calma. A rota era curta, afinal. Fazia pouco tempo que havíamos entrado e já podíamos localizar o Centro Pokémon e a entrada daquela montanha que eu desconhecia o nome. Misaha parecia confiante com seu objetivo. Quer dizer, desde que Misaha sumiu, ela sempre tem essas missõezinhas estranhas. Estranhas não eram só as missões. As ações e o modo de agir dela também estavam completamente diferente, me deixando até mesmo um pouco angustiado.

Continuamos a caminhada por alguns minutos, até que parei, peguei minha mochila e sentei. Havia retirado uma garrafa de água, começando a tomá-la. Misaha me encarava.

- Você... - engolia um pouco de água - Quer?

Misaha pegava a garrafa e jogava longe, continuando a me encarar. Ela pegava minha mochila a força, abrindo e retirando o mesmo mapa que eu havia mostrado anteriormente. Ela se sentava ao meu lado, me mostrando:

MAPA AQUI

- Escute. Aqui é onde estamos. Lá é Vermilion. Percebe o caminho enorme que falta?

Confirmei com a cabeça.

- Eu tenho que chegar lá em uma semana, e isso é muito pouco pra alguém que fica parando a cada esquina. Escuta, eu não tenho como explicar agora, certo? Eu só tenho que chegar lá e ponto final. Se você quiser vir, vai ter que me acompanhar, pois eu não tenho tempo de ficar parando toda hora. Aproveita essa pausa que a próxima só vai ser em Cerulean, certo?

Misaha falava com seriedade. Tudo estava se confirmando: ela tinha algo a fazer, e pra variar, estava escondendo algo. Apenas confirmei já que eu só queria chegar na próxima cidade. Me levantei, coloquei a mochila - agora praticamente vazia, apenas com minhas Pokéballs e meu mapa -, juntei a garrafa e segui andando. Mas pra variar, algo estragara nossa caminhada, deixando Misaha extremamente irritada.

Ouvia calmamente o diálogo dos dois rapazes. Pelo que entendi, havia algo bloqueando a entrada da montanha. Rapidamente me dirigi aos rapazes, mas Misaha segurava forte em meu braço.

- Ei. As pessoas são perigosas. Vamos, não há tempo pra parar.

- Nem todas as pessoas mordem, Misaha. Não custa perguntar o que aconteceu, não vai demorar.

- VAI demorar. - ela ficava me encarando, enquanto revidava seu olhar, até ela desistir - Affffffffff... Eu tenho escolha?

- Na verdade, não tem não. - afirmava, indo até os rapazes.

[...]

- Olá... Huh... Eu sou Angelo, ela é Misa. Desculpem-nos pelo incômodo, mas o que aconteceu? Quer dizer, ouvimos vocês falando sobre algo atacando quem tenta avançar. Poderiam nos explicar melhor?

por **Ancião** Sex Dez 12 2014, 14:43

Angelo foi até os homens perguntar o que ocorrera, enquanto Misaha reclamava da perda de tempo. O jovem tinha perdido o conteúdo de sua garrafa, por sorte no Centro Pokémon ele acharia água novamente.

A dupla interpelada pelo jovem começa a falar:

- Foram uns Pokémon demoníacos, eles pareciam tão fofos e derrotaram meu Poliwag e o Corsola dele! - o rapaz falava com a testa franzida, parecia nervoso.

- Sim, atacaram de forma injusta com ataques do tipo grama, eu nunca tinha visto esses Pokémon por aqui, estão impedindo todo mundo que tenta passar, não querem que ninguém entre no Centro Pokémon! - este demonstrava mais tristeza por perder dessa forma, desleal talvez.

- Precisamos levá-los para Pewter! Cuidado, eles são perigosos! A pokédex disse que se chamam Suncare, Sancarri, algo assim!

- Cuidado!

Os jovens partiram, deixando Angelo e Misaha ali, avançariam para ver o que aconteceria? Misaha precisava ir para Vermillion, logo teria que avançar e pelo gênio da jovem, nada iria a impedir de chegar rápido em seu objetivo. Será?

por **Muffine é Double** Sex Dez 12 2014, 14:58

OFF: Poderia me dizer se o Centro Pokémon tá antes dos bichanos? Queria reviver Hayashi.

Angelo ouvia atentamente aquilo. Misaha não estava ali, havia ficado pra trás. O jovem não queria atrasá-la, por isso deu um corridão na frente. Segundo os jovens, haviam Pokémons "violentos" ali. Segundo os jovens, era algo parecido com Suncare. A primeira coisa que veio na cabeça de Angelo foi os terríveis, violentos e sangrentos SUNKERNS. Angelo se virava pra trás, indo em direção de Misaha.

- Vamos em diante. Temos uns demoninhos para derrotar.

Misa ignorava o rapaz, mas seguia andando.

por **Ancião** Sex Dez 12 2014, 15:08

Off: Eles estão impedindo as pessoas de entrarem no Centro Pokémon #naovaiterhayashi -qq

Misaha a frente, e Angelo com menos pressa que a ruiva, caminharam por mais alguns minutos, o Centro Pokémon ficava cada vez mais próximo e até o momento nenhum sinal dos pequenos "Suncarris".

A brisa trazia uma calmaria a Rota, um ou outro grunhido de Pokémon era possível ser ouvido, porém nenhum sinal dos arruaceiros.

Pelos menos até Angelo e Misaha verem dois Pokémon crescendo no horizonte com a aproximação, pareciam sementes com um broto na cabeça e coloração amarela e marrom. Deviam ser os ditos Sunkerns, mas eram somente dois, estranho.

Quando a dupla aproximou-se deles, os pequenos olhavam desafiadores para os treinadores, obviamente queriam uma batalha, o que fazer?

por **Muffine é Double** Sex Dez 12 2014, 15:37

OFF: E a EXP da luta anterior? c: #VaiTerHayashiSim

Misaha não entendia o motivo de eu estar procurando tanto. Me esforçava para encontrar as criaturas. Finalmente, no fundo da linha do horizonte estava os dois Pokémon amarelos. Eram dois, muito estranho. Se eram realmente os sanguinários que estavam barrando o Centro Pokémon, não pareciam nada violentos.

Parei novamente, abrindo a mochila e pegando as Pokéballs de May e Hayashi. Misaha voltava a me ignorar.

- Eu disse Cerulean, não redondezas do Centro Pokémon.

- Calma, calma. Lombre está cansado, não é mesmo? Temos que curá-lo. E vamos precisar de todos os reforços possíveis na montanha. Temos que recuperar nossos Pokémon. Vamos, não vai demorar nada.

Liberei Zubat. A Pokémon estava encantada com o local, rodopiando inúmeras vezes ao redor das pequenas árvores que restavam e das estruturas rochosas que enfeitavam a travessia da rota até a montanha. Ela parava por um instante, inspirava o ar e o expirava. Estava maravilhada. Logo ela pousava no chão, bem em minha frente. Movi minha mão rumo a sua cabeça e lhe dei um rápido carinho na cabeça.

Ela estava atenta.

- May, escute. Quero que dê uma rápida voada ao redor do centro Pokémon, bem longe do chão, mas ainda sim de um local que desse visibilidade. Quero que use o Supersonic e veja quantos Pokémon há no redor. Depois venha até mim e rodopie ao meu redor. O número de vezes que você rodopiar será equivalente ao número de Pokémon que possuir lá. Essa é a primeira parte do nosso plano, certo?

Misaha continuava andando, olhando para trás e vendo-me parado.

- O que você está fazendo? Temos que ir ao Centro Pokémon.

- Estamos indo. De um jeito diferente, mas estamos. Preciso da Pokéball de Lombre, Misa. - dizia para a ruiva, que atirava a Pokéball pra mim com um jeito ignorante.

por **Ancião** Sex Dez 12 2014, 17:13

Angelo querendo saber quantos inimigos possuía, afinal somente dois Sunkern não pareciam fortes o suficiente para causar todo o terror nos treinadores de outrora, pede para May - a injustiçada Zubat - alçar voo e buscar com suas ondas sônicas a presença de mais oponentes nos arredores do Centro Pokémon.

A pequena foi, afinal ordens de Peete eram lei para ela e com poucos segundos voltou e deu a resposta que o jovem procurava. Uma, duas, três, cinco, sete, dez, quinze, vinte, trinta voltas. Trinta oponentes? Isso era possível.

Assustado com o número de possíveis oponentes, Angelo e Misaha mal puderam perceber a aproximação de cinco gramíneos com corpo azul, formando junto com os dois Sunkern uma fortaleza em volta do jovem e ficaram envoltos em uma chuva de esporos lançada por eles.

Sentindo seus corpo enrijecerem conforme os esporos planavam no céu, Angelo e Misaha pouco puderam fazer e quando tentaram fugir, começaram a sentir seus olhos pesando e o sono parecia começar a vir (Stun Spore/Sleep Spore).

Algo precisava ser feito, precisariam sair da nuvem de esporos se quisessem pelo menos minimizar a situação.

Experiência escreveu:500 de EXP// -3 de felicidade, totalizando -08

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