Re: Petalburg Woods, o primeiro caminho em um novo continente

por **Joul** Sex Abr 03 2015, 14:09

Quick Attack no lugar de Tackle =p

Joul seguia em uma caminhada confiante ao lado de seus pokémons pela cada vez mais surpreendente Petalburg Woods, floresta que após os últimos acontecimentos, mostrava para o nativo de Cinnabar que ele deveria mesmo se manter preparado para qualquer sinal diferente a frente dele, já que, querendo ou não, aquele ambiente ainda era o habitat de uma diversidade de criaturas que poderia surpreender Joul a qualquer momento. Sendo assim, envolto cada vez mais na confiança proporcionada pela vitória anteriormente alcançada, o herdeiro dos Terri continuava firme em sua travessia.

Contudo, de repente, toda aquela confiança deu lugar a uma estranha sensação, pois, a alguns metros dele, uma estranha cabana se destacava no meio de toda aquela vegetação, e, isso, tornava aquele momento cada vez mais sinistro, porque, afinal, aquele lugar lembrava mais filmes de terror do que uma calma residência. Só que, no fim, a curiosidade que mais uma vez tomava conta da mente de Joul era mais forte que todas estas sensações, e, por isso, sem mesmo duvidar, o treinador se direcionou a cabana em busca de mais informações sobre a existência de um possível habitante naquele lugar.

Com isso, agora, restava saber o que o herdeiro dos Terri encontrará a partir daquele momento...

por **Kazehaya** Sex Abr 03 2015, 20:53

Diante daquele pequeno cenário de filme de terror, o herdeiro dos Terri resolveu explorar, talvez não tivesse assistido muitos filmes do gênero, pois deveria saber que quem muito explora acaba encontrando. O jovem andou com passos firmes até o local, aproveitou que a cabana não era cercada nem nada do gênero e olhou para o lado de fora do local.

Haviam algumas toras de madeira que ficavam empilhadas em um canto, do lado havia também um pequeno casebre que servia de banheiro. Havia um pé de Berrys ao lado, porém todas estavam estragadas e cheirando mal, alias, o cheiro do local era horrível, parecia que havia algo morto ali, talvez dentro da casa, onde a origem do cheiro estava. A porta estava trancada, porém havia um grande buraco feito por uma machadinha, feito a bastante tempo, dando indícios de que aquela casa já estava abandonada a tempos.

Diante dessa situação, como proceder?

por **Joul** Sex Abr 03 2015, 23:38

A cada novo passo dado, Joul sentia os pelos de seu corpo se arrepiando diante de tudo o que ele via, já que nos arredores daquela inesperada cabana, uma diversidade de coisas se espelhava e dava um tom sombrio ao lugar, fato que nitidamente afugentaria até o mais corajoso. Contudo, mesmo perante há aquele amedrontador cenário, o herdeiro dos Terri não conseguia conter a curiosidade que ele sentia e, por isso, com ambos os olhos atentos, o rapaz seguia em busca de averiguar tudo a frente dele, pois, querendo ou não, com tal atitude, o treinador descobrir algo realmente relevante.

Dessa forma, ao avistar a abertura forçada na parede da cabana, Joul, que contava com a parceria de seus pokémons, resolveu se aproximar do buraco e tentar de alguma forma avistar o que existia no interior do aparentemente abandonado lugar. Entretanto, antes de se aproximar em definitivo, o aspirante a mestre pokémons passou algumas orientações a seus parceiros:

- Farfetch’d e Glaceon, eu peço que se mantenham atentos a tudo o que acontecer ao nosso redor. E, ao sinal de qualquer coisa estranha, busque afastar esta coisa da gente o mais rápido possível. Sendo assim, quero que ambos preparem seus Rounds e usem quando sentirem que estamos sendo ameaçados, não vamos deixar que nos surpreendam.

Com tais orientações, Joul seguiu rumo ao buraco na parede com a esperança de conseguir ver algo no interior da cabana, já que, naquele momento, ele ainda não tinha coragem o suficiente para invadir o lugar. No entanto, caso as coisas estivessem realmente calma, provavelmente ele procuraria investigar completamente o local, porque, afinal, algo valioso também poderia ser encontrado no meio de toda aquela bagunça.

por **Kazehaya** Sáb Abr 04 2015, 15:57

Off escreveu:Só pra simplificar, a parede de luz foi erguida subitamente, n estava la desde o começo. ^^

Terri era precavido, sabia que aquele local poderia render bons frutos no futuro, porém sabia que muitas coisas erradas poderiam acontecer se invadisse aquele local sem permissão. Desse modo, a casa de madeira era previamente revistada de longe, de modo que, caso tivesse alguma coisa que pudesse vir a ser um perigo. No entanto, diante da dúvida, o garoto já estava preparado com seus dois parceiros com suas cordas vocais preparadas para lançarem um grito poderoso.

O garoto enfim criou coragem e olhou para dentro da casa. Havia ali uma mesa toda destruída, algumas cadeiras quebradas e uma pequena lamparina, estranhamente acessa, era a única fonte de luz existente ali e criando uma pequena faixa de luz que levava para o quarto, aonde uma cama perfeitamente arrumada, parecia intacta e protegida da ação do tempo. Até então estava tudo normal, até Joul perceber que havia uma tela de luz protegendo o quarto junto do seu conteúdo, Glaceon e Farfetch'd usaram Round destruindo boa parte da sala de jantar, porém o quarto continuou intacto graças a tela de luz. O que poderia estar ali? Se o ser estava se protegendo, talvez não fosse um inimigo, ou melhor, o que estava ali?

por **Joul** Sáb Abr 04 2015, 16:49

Por alguns instantes, Joul não sabia bem o quê fazer, pois após escutar a sequência ensurdecedora de Rounds aplicada por sua dupla de pokémons, o treinador ficou por um tempo sem saber qual caminho tomar. Contudo, ao ver a estranha tela de luz que foi projetada diante do, aparentemente, intacto quarto, o nativo de Cinnabar percebeu que algo muito estranho poderia estar acontecendo dentro da cabana.

Dessa forma, tomado por um considerável nível de coragem, o herdeiro dos Terri, que mantinha seu pokémons sempre a seu lado, seguiu para o interior do lugar com a crença que poderia confirmar de vez o quê ou quem, seria responsável por tudo aquilo. Entretanto, imaginando que aquilo poderia ser obra de um pokémon, o aspirante a mestre tratou de apanhar sua pokédex e apontá-la em todas as direções enquanto adentrava ao local, porque, assim, ele tinha a chance de conseguir identificar, caso fosse realmente um pokémon, o que lhe estava lhe fazendo companhia naquele momento.

Com isso, a partir daí, uma nova tensão envolveu Joul, porque, agora, as coisas poderiam ficar mais claras para ele, já que, querendo ou não, sua pokédex poderia mesmo lhe apresentar uma informação muito importante. Sendo assim, restava ao rapaz apenas esperar pelo que viria a acontecer de agora em diante.

por **Kazehaya** Dom Abr 05 2015, 13:50

Joul tinha a sensação de que um Pokémon era o responsável por aquela proteção, afinal, um humano comum não seria capaz de criar aquela tela protetora. Assim, com sua Pokédex em mãos o herdeiro dos Terri adentrava a cabana, o jovem acabou percebendo a origem do cheiro ruim, no chão jazia uma panela com uma gororoba estragada a muito tempo e diante do jovem, no chão, havia marcas de sangue no chão, porém o sangue estava ali a tanto tempo que se confundia com a pintura.

O rapaz continuou sua caminhada até o quarto, de longe já se via uma faixa roxa, provavelmente do Pokémon responsável por aquilo. Quanto mais chegava perto, mais o jovem sentia uma aura incomum sobre ele... Tudo estava confuso, até a pokédex apitar:

Mismagius
Mumargi

Seus gritos soam como encantamento. Aquele que ouvir seus encantamentos é atormentado por dores de cabeças e alucinações. Alguns encantamentos trazem sorte e felicidade para aqueles que os ouvem.

A Pokémon ao ver o jovem se pôs na frente do quarto, única parte intacta da casa, e ergueu uma sombra parecida com mãos, as esticava protegendo o cômodo. Era intrigante o fato da Pokémon proteger o quarto a qualquer custo, estaria ela protegendo algo ou alguém? Um brilho incessante se projetava do local indicando que havia sim algo ali! Restava apenas saber o que seria aquilo...

por **Joul** Dom Abr 05 2015, 15:39

Por um tempo Joul conseguiu apenas encarar aquela surpreendente Mismagius a sua frente, pois, querendo ou não, ele ainda não havia ficado diante de um pokémon tão fantástico como aquele. Contudo, ao ver as atitudes tomadas pela criatura, o rapaz ficou ainda mais intrigado, uma vez que o modo com que a pokémon fantasma procurava proteger aquele quarto aumentava e muito a curiosidade que Joul sentia sobre o que poderia conter naquele lugar.

Dessa forma, o treinador começou a pensar em uma forma de se aproximar da criatura sem transparecer qualquer comportamento ofensivo. Assim, depois de pedir para seus parceiros que se controlassem e evitassem qualquer movimento brusco, o jovem de Cinnabar começou a dar pequeno passos em direção a pokémon enquanto dizia:

- Mismagius, sei que nós que estamos invadindo o seu território. Entretanto, não quero lhe fazer nenhum mal, quero apenas conhecer mais sobre a floresta onde estamos. Enfim, sei que pode ser exploração da minha parte, mas gostaria de ver o que você tanto protege, porque, no fim, estou realmente curioso sobre tudo isso...

Com tais palavras, ficava claro o quanto o herdeiro dos Terri queria mesmo ver o que a pokémon tanto escondia. Sendo assim, agora, restaria esperar para ver qual seria o comportamento da surpreendente pokémon a partir de agora.

por **Kazehaya** Dom Abr 05 2015, 22:08

Glaceon e Farfetch'd estavam prontos para atacar aquela misteriosa Pokémon fantasma, Glaceon até ameaçava lançar um Icy Wind em Mismagius, contudo seu treinador intervia e a eeveelution parava o que fazia e se acalmava. A fantasma não atacou como era o previsto, pelo contrário ergueu a barreira novamente e protegia aquele quarto, instintivamente a fantasma flutuou em direção ao quarto e deixou Terri sozinho naquele canto da casa.

Sem nenhuma barreira lhe impedindo de passar por aquele único corredor que lhe impedia de descobrir o que se escondia no quarto o jovem andou tomando cuidado para não fazer barulho algum. No fim, a madeira rangeu e o jovem foi descoberto, a única coisa que ele não esperava ocorreu, um grito desesperado correu pelo corredor, Mismagius se desesperou e saiu do quarto, contudo, quando viu, Terri já invadia o quarto e via o que Mismagius tanto escondia :

Uma jovenzinha, ela estava no canto com a cabeça entre as pernas. Estava encolhida, com medo... Muito medo! Ela chorava, seu choro ecoava por toda a casa. O que poderia ser aquilo?

por **Joul** Dom Abr 05 2015, 23:23

A sequência de acontecimentos que se sucederam logo após as palavras do treinador acabaram fazendo com que Joul ficasse sem saber o que fazer por alguns instantes, pois, querendo ou não, ele nunca imaginaria que a pokémon fantasma estava fazendo de tudo para proteger uma, atualmente, chorosa garotinha. Assim, ao perceber que não poderia mesmo continuar avançando tão descompassadamente, o nativo de Cinnabar novamente olhou para seus parceiros em busca de acalmá-los pelo menos por enquanto, fato que pareceu ter sido claramente entendido por sua dupla de pokémons.

Então, depois de um curto tempo de silêncio, Joul, que olhava para a Mismagius e depois para a ainda chorosa garotinha, procurou acalentar aquela misteriosa jovem a uma distância que ele considerava segura:

- Mocinha, eu sei que você não sabe quem eu sou. Entretanto, se puder levantar a cabeça e parar de chorar, eu posso tentar te ajudar no que for preciso. Sei que sou um estranho, mas realmente quero te ajudar...

Com estas palavras o aventureiro treinador dirigiu cem por cento de sua atenção para a sofrível menina a sua frente, já que, naquele momento, o herdeiro dos Terri só conseguia pensar em uma forma de controlar o choro daquela jovem e, em seguida, ver o que ele poderia fazer para ajudá-la. Sendo assim, agora, restava saber qual o resultado seria obtido pelo aspirante a mestre pokémon.

por **Kazehaya** Ter Abr 07 2015, 12:09

Off escreveu:Retirei essa parte da ilusão daqui: "Sempre que há um flash de roxo, ele vai ser um Mismagius usando seus poderes para colocar alguém para dormir" Só coloquei algumas lembranças da fantasma no sonho. Espero que esteja claro. XD

A menina não parava de chorar, num pequeno vislumbre Joul pôde ver a face da garotinha, era toda branca, seus olhos não tinham pupila e seu cabelo era tão branco como a neve. Ela não aparentava ter menos de seis anos, porém sua face era parecida com uma senhora de idade, o sofrimento estava estampado. O mais estranho, no entanto, era o corpo da jovem que era infestado de cortes...

Mismagius interferiu antes a surpresa de Joul fosse maior, e, entrando em sua frente liberou uma forte e intensa luz rocha, fazendo assim com que essa luz invadisse todo o cômodo. Terri caiu num sono profundo, porém seu sonho não passava de mera ilusão proveniente da Pokémon fantasma:

" Uma jovem brincava em sua casa, estava em uma cidade próxima da floresta, sua família estava toda ali, de repente, pessoas entravam no local e uma chacina ocorria, ela presenciara a morte de seus pais e de toda a sua família, felizmente, antes de dar a vida pela neta, a avó da menininha liberou sua Mismagius e ambas saíram da casa. A jovem correu pelas ruas da cidade junto da fantasma, haviam pessoas as perseguindo, era madrugada e não havia nenhuma alma viva ali... Sem outra alternativa, a jovem correu em direção a floresta, os homens que assassinaram sua família a perseguiam.

No desespero a menina se cortava em alguns arbustos de espinhos, porém, sem forças a jovem caia no mesmo ponto em que Terri se encontrava, o garoto sabia disso, pois ao lado haviam as mesmas árvores de Berrys. Os homens bateram na menina até ela cair sem vida. Uma morte trágica... Após a história ser contada numa espécie de filme, algumas imagens passavam como feixes de luz... Mismagius encaminhando a alma da jovem aos céus... A menina se recusando... A pokémon fantasma construindo sozinha aquele casebre... O desejo de vingança estampado no rosto da menina... O rosto dos bandidos sorrindo enquanto chutavam e davam pontapés na jovem indefesa..."

Passado um tempo vendo essas imagens, Terri acordou de seu sonho e se viu sentado em uma mesa. A menininha agora estava ao seu lado, seu corpo tremia com o menor contato de ambos. Ela queria dizer algo... Porém, com um sopro, abria a porta do casebre para o caso do jovem querer sair. O que fazer?

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