O Nascer do Sol - Tony Dragnell

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Assim que o dia raiou, Will levantou de um pulo. Estava à todo vapor! Acordou Baolee em seguida, e juntos fizeram o desjejum. Depois da higiene matinal, uma bateria de exercícios para que seus corpos não enferrujassem. Era importante para artistas marciais estarem em constante treinamento... Assim, depois de um ensinamento básico sobre o Karate, que incluía movimentos de pés/corpo, táticas e alguns golpes. Will deu o período de treinamento por encerrado.

Baolee não ficou contente, mas aceitou após ouvir de seu Mestre que ele deveria repassar durante o dia todo o que havia aprendido durante o treinamento.

- Karate não é uma arte que se aprende facilmente. É necessários dias de repetição, até o ponto em que seus movimentos serão instintivos... Paciência Bao! Essa é a maior arma do Lutador!

Ainda era manhã e poucas horas tinham passado desde que acordaram. Voltaram imediatamente ao Centro Pokémon para se limparem e aproveitaram para fazer um nova refeição. Agora Will poderia se dedicar aquilo que amava, treinar seus Pokémon!

Deixou o centro de cura e partiu na direção do Ginásio de Pewter, mas quem sabe o que as ruas daquela cidade poderia lhe revelar?

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Os passos de Will eram firmes, ele caminhava com um certo toque de orgulho, pois estava satisfeito com os amigos Pokémon que conquistara durante aquele curto período de treinador. Mas agora era a hora de provar o potencial de sua equipe em um combate oficial. No entanto, por mais que parecesse saber pra onde estava indo, descobriu estar perdido. Baolee acompanhava seu mestre como uma criança dando golpes no ar sozinha, para qualquer um que o visse naquele momento, pareceria que estava “brincando de lutinha”. Mas na verdade, ele estava praticando o que havia aprendido mais cedo com seu mestre, e Will vendo o esforço do garoto, decidiu que não precisava consultá-lo no momento, até porque o seu orgulho não o permitia admitir que estava perdido.

“Acho que era por aqui...”

Uma onda de calor atingiu Will em cheio, distraído procurando por pontos de referência, ele não teve nem tempo de perceber o que vinha em sua direção. Virou-se assustado olhando para o local que seria uma praça. Estudou o grupo por alguns segundos e curioso caminhou na direção deles, mas tendo cuidado para não ser atingindo novamente por aquela técnica estranha. Mudou sua direção guiando Bao ao seu lado até ficarem próximos dos dois Pokémon desconhecidos.

Com um sorriso simpático no rosto ele aguardou, e na primeira oportunidade que teve comentou.

- Esses Pokémon são seus? Nunca os tinha visto! – Em seguida se abaixou lentamente, demonstrando que não queria machucar a criatura de pescoço longo. Estendeu a mão bem lentamente e tentou acariciá-lo.