Capítulo 02 - O início de um time?

por **Koujiro** Sáb 12 Set 2015 - 14:07

Após sair do centro Pokémon. Coloquei a pokebola de Charmander no cinto e olhei de um lado a outro da rua de Viridian. Nunca estive ali antes e tudo era uma novidade. Então, após ajeitar a mochila nas costas, me virei para a direita e segui rua acima, atento às oportunidades de diversão.
Enquanto estava no centro Pokémon, no aguardo de Charmander, relembrei-me da batalha, onde fracassei e por minha culpa o pequeno lagarto ficou bastante ferido. Decidi então capturar um novo Pokémon, o qual nos ajudaria nos treinamentos.

por **Lewl** Seg 14 Set 2015 - 18:18

OFF - Serei seu narrador. Espero que seja divertido o/ Tomei a liberdade de narrar clima e tempo.

O clima era fechado na bela cidade de Viridian. O tempo ruim em Kanto permanecia, e muitas pessoas decidiam não arriscar ficar presos em lojas ou qualquer outro lugar no caso de inundação, e se fossem ficar presos, que fossem no lar, onde talvez pudessem ter mais recursos de se safar da água suja e dos Pokémon que acabam surgindo por lá. O fim de tarde estava cinzento naquela área de Kanto, e as nuvens cinzentas não deixavam os raios avermelhados do Sol passarem, e a cidade começava a ser iluminada pelas luzes dos postes.

Kazuo saía do Centro Pokémon determinado em achar um novo parceiro para seu time, mas não fazia ideia de como conseguir isso numa cidade bastante movimentada como esta. A região onde se localizava era um pouco mais movimentada por ser o centro, onde ficava o Centro Pokémon e as outras lojas que cresceram junto da unidade de enfermagem Pokémon. Andou pelas caçadas da cidade passando por lojas e outros estabelecimentos, até sem muita demora chegar à periferia da cidade, onde as lojas eram substituídas por residências. Algumas pessoas encostavam cadeiras na frente da porta de entrada para ficar conversando e vendo o movimento.

O treinador de dezenove anos caminhava segurando sua mochila, queria encontrar algo que pudesse ser bom para seu time. Após andar um pouco, sentiu um vento mais brusco passar ao seu lado, e respectivamente perto de um muro. Ao olhar para cima, via uma silhueta de um felino, que parava alguns instantes para checar o porquê da movimentação de Akamia. Mas não demorou muito para correr de volta sobre o muro, com bastante destreza e equilíbrio. O garoto iria seguir o felino? E quem seria aquele Pokémon?

por **Koujiro** Qui 17 Set 2015 - 11:48

Assim que sai do centro Pokémon, olhei preocupado para o céu e me deparei com uma paisagem cinza e perigosa. Kanto estava passando por uma época chuvosa e era de conhecimento de todos que ficar na rua em tempos como esse, a não ser que goste de nadar nas aguas sujas trazidas pelas correntezas, era melhor ficar no calor e no aconchego do interior de suas moradas. Mas eu estava a dias de minha casa, posta em um canto afastado da cidadezinha de Pallet, e não era de minha vontade, retornar todo esse caminho para fugir de algumas gotas d’água e uma possível gripe.

Continuei andando pelas ruas de Viridian, atento a tudo em minha volta. Onde eu estava, parecia ser a parte mais rica e movimentada da cidade, pela grande quantidade de lojas e transeuntes, pude julgar ser o centro. Não sabia se encontraria um Pokémon em meio às tantas pessoas, achava muito improvável que um Pokémon selvagem se pusesse a caminhar em tal lugar e se eu tivesse alguma porcentagem de chances, era melhor ir para um lugar mais calmo e perto da saída de Viridian, pois se tudo desse errado, era melhor tentar a sorte na próxima rota.

Após alguns minutos adentrei ao que julguei ser a periferia. Haviam muitas casas e pessoas postas, sentadas em frente a suas moradas, trocando sorrisos e assuntos diversos. Aquilo abriu um sorriso em meu rosto, pois pude ver, naquela grande cidade um pedaço que me lembrava minha terra natal e um sentimento nostálgico tocou meu coração. De repente, senti um vento brusco passar ao meu lado, movimentei rapidamente minha cabeça na direção e pude ver um felino, parado, olhando para mim. Parecia ser um Pokémon, mas eu não tinha certeza qual era. Quando ia sacar a Pokedéx na mochila, segura por uma de minhas mãos, o felino voltou a correr pelo muro.

-Hey, espere! –Gritei esticando a mão em sua direção. Vendo que ele não iria parar, coloquei de novo as alças da mochila em minhas costas e comecei a correr atrás do desconhecido Pokémon. –Não vou machuca-lo. Me espere!

OFF::

por **Lewl** Qui 17 Set 2015 - 17:52

OFF:

A aparição repentina do gato pareceu despertar interesse em Kazuo, que ao se deparar com o monstrinho, sacou a Pokédex para registrá-lo e tentar saber mais sobre. Mas antes que pudesse reagir ou tomar outra ação, o gato voltava a correr com bastante destreza pelo muro, fazendo o treinador o perseguir dizendo com sinceridade que não o machucaria, mas isso não foi o bastante para parar a corrida do felino. Dobraram algumas ruas, e o gato pulava em varandas num nível de altura maior, mas ainda não conseguia despistar-se de Kazuo.

Correram por bastante tempo, até que entraram numa rua sem nenhuma outra casa se não uma mansão. Era gigantesca, os muros eram cerca viva, e um gigantesco jardim estava na frente da casa. O portão estava enferrujado, e a julgar o estado da casa, parecia que não tinha uma manutenção há anos. O gato entrou na casa passando por entre as grades, e com agilidade foi na direção da porta principal da mansão. E foi nesse instante que gotas começaram a cair do céu, molhando o cabelo do menino, e suas roupas também. A chuva começava, e o garoto precisava de abrigo. Iria seguir o gato e se abrigar na mansão ou rondaria a cidade perdendo a informação sobre aquele Pokémon?

por **Koujiro** Sáb 19 Set 2015 - 12:19

Após correr em disparada atrás do Pokémon gato, Kazuo acabou por se encontrar em uma situação arrepiante. Os pelos de sua nuca se arrepiaram, e calafrios podiam ser sentidos por cada centímetro de seu corpo. O vento que tocava a sua pele, pareci sussurros de avisos, vindos de um plano chamado além.

O Pokémon gato, havia adentrado em uma mansão cuja a imagem trazia a tona as lembranças dos filmes de terror que Kazuo assistia constantemente em sua infância, como o macabro conto dos Pichus sem cabeça. Ou o massacre do Jynx elétrico. Esse último fizera com que o garoto ficasse sem dormir por semanas.

-Legal, ele me trouxe para a casa do drácula. –Zombou Kazuo enquanto sentia as primeiras gostas gélidas da chuva o tocar lentamente. –E assim, o cenário está completo.

Arrumando a gola de sua camisa para que esquentasse seu pescoço, e tirando a coragem do fundo da alma, Kazuo pôs sua mão direita em cima da Pokebola de Charmander, pronto para sacá-lo se necessário e marchou, lento mas decidido, em direção à porta da mansão. Onde a abriria devagar dizendo, sem tremer, suas palavras de saudação.

-O...Oi! Tem Alguém aí!? Desculpe entrar assim, mas está chovendo lá fora e sabe como é perigoso! HU-hum! AlÔÔÔÔ!

por **Lewl** Ter 22 Set 2015 - 14:37

Empurrou o portão de ferro ouvindo o som de algo enferrujado, e então se deparou com o imenso jardim que delimitava a trilha de pedras que dava na porta principal da mansão. Avançou a caminhada para dentro da casa quando alguns pingos começaram a cair, e assim que se aproximou desta, viu que a porta se abriu sozinha ao máximo, era como se esperassem a entrada de Kazuo, e isso era bastante estranho. A chuva ainda estava pequena, mas presente, e a cena ficava cada vez mais bizarra.

No canto do lado exterior da casa, uma cabeça estava vendo o garoto entrar, e assim que o menino a avistou, esta se escondeu atrás do muro, na continuação do jardim na lateral da casa, e então a sensação de estar sendo observado poderia ser sentida em qualquer momento dentro daquele local.

por **Koujiro** Dom 4 Out 2015 - 11:32

Após abrir o portão e adentrar na mansão, Kazuo passou os olhos rapidamente, atento a tudo em sua volta à procura de um demônio, vampiro, fantasma ou o mais perigoso de todos um chupa cabra da tasmânia. Com passos largos e rápidos, avançou destemidamente em direção à porta de entrada, assim que e aproxima os primeiros pingos de chuva começaram a tocar sua pele e respirando fundo, Kazuo ensaiou um trote. Quando estava perto o bastante da porta, a mesma se abriu sozinha, fazendo um arrepio percorrer todo seu corpo. Com um sorriso sarcástico disse para se mesmo:

-Maldito seja esses ricos, colocam sensor de movimento em uma mansão antiga. Ou contratam fantasma como criados!

Kazuo primeiro olhou o inteiro da casa. Queria ver se havia alguém por ali, mas decidiu não gritar alarmando seja lá o que morasse ali. Com um golpe de vista, Kazuo levou um pequeno susto. Pois parecia ter visto algo, ou alguém o encarando em um dos cantos da casa. Após olhar mais atento, viu que não passava de sua imaginação... ou era o criado. Kazuo entrou na mansão e soltou Charmander da Pokeball, para que sua calda iluminasse o recinto. Quanto as chamas do Pokémon começaram a tremeluzir dando um ar mais macabro ainda ou local, Kazuo se arrependeu de ter feito aquilo, tirando ainda o fato de que, no fundo de sua algo, sentia que o ser que o observava, seja imaginário ou não, ainda continuava a exercer sua função!

por **Sajin** Qui 12 Nov 2015 - 23:26

off:

Querendo demonstrar estar preparado para encontrar os seus maiores temores, apesar de ter se assustado com um estranho vulto antes mesmo de entrar no interior daquela mansão, o jovem decidira continuar adiante com a chuva a suas costas, não deixando de soltar um sarcástico comentário ao deparar-se com a porta que abrira sozinha, talvez como forma de afastar os seus temores. Dessa maneira, estando dentro daquele local mal iluminado, tomara a decisão de liberar seu parceiro salamandra para fora da esfera, como em tentativa de iluminar melhor o local, mas não deixando de oferecer a ele um tom mais obscuro, mais fantasmagórico talvez.

De repente, a porta fechara com um estrondo a suas costas, eliminando o pouco da luminosidade desse recinto. Já ao seu redor, através da pequena luz que irradiava da cauda do Charmander e andasse por ali, poderia perceber que se encontrava em um pequeno hall de entrada, tendo a sua frente um espaço detentor de um redondo tapete vermelho e logo mais uma velha e larga escada, que levava ao primeiro andar, dividindo-se em dois caminhos logo após. Voltando ao térreo, poderia avistar também três portas de madeira, duas aos lados da escada e uma na extremidade do lado esquerdo daquele recinto. Por fim, em de si poderia notar um enorme lustre de vidro.

O que faria o jovem?

por **Koujiro** Sex 13 Nov 2015 - 9:49

Off::

-Bem, se eu tivesse um organização criminosa...essa com certeza seria a mansão ideal para montar uma base.

Seus olhos iam-se-indo acostumando com a escuridão na medida que fitava o local. A luz que emanava da calda de Charmander pouco ali iluminava, ainda, com sua luz avermelhada, dava um ar macabro ao local. A mansão era bastante ampla e cheia de portas. Olhou para cima e viu um fantástico candelabro que se a sorte ainda lhe sorrisse, poderia ser aceso em algum lugar da “casa”.

Com um rápido aceno, ordenou à Charmander que permanecesse ao seu lado. Preferiu não mais fazer barulhos, até descobrir do que se tratava aquela sombra, e como nestas horas a imaginação flui, Akamia já imaginava desde uma simples criança, até um demônio Pokémon comedor de cérebros. Com uma rápida decisão, começou a caminhar em direção à porta da esquerda, decidido, iria começar a explorar a casa, para que assim seus temores pudessem ser extintos ou confirmados. Mas no fundo do seu ser, Akamia estava gostando daquele sentimento, do medo e da adrenalina. Com certeza sua aventura havia se iniciado.

por **Sajin** Seg 16 Nov 2015 - 16:07

off:

Sendo detentor de uma mente bastante imaginativa, o jovem, se atendo de coragem, decidira que exploraria tal recinto em companhia de seu parceiro, procurando dar um fim as suas suspeitas e temores em meio aquele dia chuvosa. Assim, começara se dirigindo a porta do lado esquerdo do salão enquanto evitava fazer ruídos, porém, mesmo com o incessante som dos pingos de chuva sobre as telhas da mansão, poderia escutar seus passos soarem por ali.

Logo chegara a porta e, se a abrisse, poderia notar, além do estridente ruído que tal coisa fizera ao ser aberta, que ali se tratava de uma pequena dispensa, contendo três prateleiras repletas de poeira e utensílios de limpeza, desde espanadores a velhos produtos, enquanto ao lado da porta jaziam duas vassouras, um rodo e uma pequena pá, todos esses objetos apoiados sobre a parede e igualmente cobertos de teia e poeira. Em suma, poderia se dizer que não havia nada de interessante por ali, porém, se prestasse atenção, na prateleira do meio poderia perceber um leve brilhar rubro, que emanava do que parecia ser um pequeno caco de vidro em um perfeito formato retangular.

Em dado momento, uma infantil e estridente risada soara atrás de si, detonando uma sombra que rapidamente subia as escadas. Em instantes, o fechar brusco de uma porta se fazia presente no primeiro andar.

Como o Akamia reagiria a esse cenário?

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