Pokémon Mythology RPG 13
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Ficha - Kall S. Surtreet

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Mensagem por Boomerang Seg 21 Dez 2015 - 18:39


Kall S. Surtreet


Nascimento: 2000-12-25 - Vila costeira sem Nome - Extremo Sul de Littleroot Town

Carreira: Treinador

Idade: 17

Altura: 1,78

Peso:  
52 kg
Descrição física:
Kall é um jovem um pouco magro. Não possui músculos visíveis, apesar de também não demonstrar gordura excessiva em seu corpo, mantendo este na categoria de "mais normal possível". Seus cabelos são castanhos e normalmente estão sempre bagunçados já que o jovem nunca gosta de arruma-los, achando que aquele 'estilo' que utilizava era o melhor para os fios. Os olhos são de um azul chamativo que junto ao sorriso conseguem fazer qualquer pessoa prender a atenção em sua face. As roupas são muito simples, graças a vida pobre que tivera/ainda tem. Camisas de cores não chamativas, feitas somente para cobri-lo e proporcionar nada além do calor para o corpo, espantando o frio que sua cidade tem muitas vezes durante as madrugadas. Nenhuma estampa, só variando a coloração entre o marrom, preto, branco ou cinza. O mesmo vale para a única calça que ele tem e os dois shorts. Com essa aparência, Kall não gosta muito de se aproximar de pessoas desconhecidas pelo medo que sente delas lhe tratarem mal pela sua situação financeira, juntando este fato com o que fizera antes de ingressar em sua jornada.

Personalidade:
Desconhecidos que ainda não viram seu físico inteiro (roupas e etc) julgam-o como um garoto órfão extremamente antissocial e desconfiado. Vive fugindo de alguma coisa e sua preocupação é notável. Os olhos azuis demonstram certo medo, mas quando está frente a alguém, ele sabe ser corajoso e forte o suficiente para o que necessita ser feito. Mas ali dentro, em seu mundo, Kall já foi um garoto alegre. Sua desconfiança e medo são graças a achar que as pessoas vão lhe fazer algum mal ou que alguma delas descubra o que ele fizera. Tem medo de ainda estar sendo perseguido por alguém que tenha presenciado o roubo que fizera e por isto é um jovem atento. Tem em mente que tem de dar seu melhor pelos Pokémon que compõem sua equipe e sua vida, principalmente a Don, já que fora seu primeiro Pokémon. E consequentemente, aquele na qual teve sua vida mudada depois de ser roubado. Com as poucas pessoas que conseguem sua confiança e amizade (isto ocorre mais para os Pokémon), ele é gentil e preocupado. Mantém a amizade acima de tudo e faz o seu máximo para ajudar. Graças a isto, aqueles que o conhecem viram verdadeiros amigos dele e se importam bastante com seu bem estar, o ajudando quando necessário. Sua maior motivação é mudar de vida. Ele pensa que se tornando um grande treinador, conseguirá se tornar alguém melhor e transformar não só a sua, mas a vida de sua pobre família. Graças a isto, fizera o que piorou sua situação. Roubou um Pokémon de uma celebridade para buscar seu sonho, e sabe que apesar de ter feito isso com uma intenção boa - Pelo menos ao seu ver -, não são todos que concordam e graças a isto, foge pelo continente. As vezes se pergunta se ter feito aquilo valeu a pena. Se tornando um bom treinador, ele pensa em voltar para sua vila, onde seria novamente aceito pelos moradores. Mas sabe que se falhar, ele não terá nada além das ruas.
E enquanto vive como um fugitivo, tentado a alcançar sua grande lista de objetivos, ele acredita que cuidando de si, protegendo-o dos maiores perigos e o ajudando nos piores momentos, aquele que criara o seu mundo, estaria. Não é tão religioso a ponto de rezar por tudo e todos, mas acredita em Arceus.

Biografia:

[História contada por Kall]

Eu nunca contei essa história pra ninguém, então por favor, se por acaso quiser manter isto em sua mente, nas suas memórias, não conte a ninguém. Quase tudo que eu te falar pode, e provavelmente será usado contra mim quando eles me pegarem, mas até lá, eu farei de tudo para cumprir meus objetivos. Eu juro que só quero me tornar alguém melhor, não me julgue, tudo bem?
Certo. Eu vou confiar em você. Espero não estar cometendo um erro.

...


Quando eu era pequeno, com certeza eu não tinha nada de especial. Não que eu tenha agora alguma coisa que me encaixe neste adjetivo além de Don, mas eu não era uma criança marcante que dentre todas de um grupo, era a mais chamativa. Eu era pobre. Minha casa era feita de tijolos, sem acabamento nem nada, e as telhas eram placas de madeira que constantemente não conseguiam impedir a chuva de perfurar seu 'casco' e atingir o interior, ou até mesmo, de serem levadas pelo vento forte que vinha do mar. Por sorte, nesta pequena casa de dois cômodos (Banheiro, e um quarto/cozinha) só viviam eu, minha mãe e meu pai. Se eu tivesse irmãos, talvez eu não sobreviveria, ou eles não sobreviveriam. Ou todos. Eu passava fome. Minha vila tinha plantação comunitária, mas constantemente eramos atacados pela natureza e por Pokémon's famintos. Eu não os culpava, assim como nós, só queriam sobreviver e vinham em nossas casas a oportunidade de terem mais alguns meses de vida. Em contrapartida, aquela era a oportunidade de Giratina levar algumas almas. Eu passava horas e horas sentado na porta de casa, apenas observando pessoas indo e vindo da vila, buscando abrigo de suas jornadas, mas percebendo que ali não havia espaço para mais humanos. Cresci vendo treinadores correndo pelos campos ou mergulhando e nadando com seus Pokémon, enfrentando as correntezas e os perigos que circundavam minha terra natal e conseguindo sobreviver com aquilo. E foi assim que meu desejo de ser treinador crescera. Meus pais não conseguiam trabalho. A vila ficava longe das outras cidades, o que dificultava o acesso ao dinheiro e a chance de comida e ajuda. Várias vezes eu tive a chance de contrair doenças e deixar o mundo, mas aparentemente, Arceus tinha um plano melhor para a minha vida e me poupara, assim como poupara as únicas pessoas que eu tinha naquele lugar. E esta fora apenas a minha infância. Na adolescência não foi muito diferente. Eu ajudava nas plantações, e durante o resto do dia, observava da janela sem vidro as ruas, passando a mesma coisa que passara quando criança, ouvindo o choro dos outros e o resmungo do meu estômago. Até o dia em que eu consegui mudar tudo. E sério, eu ainda não sei se foi pra melhor, ou pra pior. Eu ouvi os gritos de animação das pessoas magras e aquilo foi a primeira coisa que chamou minha atenção. Sai de casa, naquele dia nublado, observando todos começarem a rodear duas figuras que pareciam alegres e não se importarem com tanta gente pobre ao seu redor. Eu não conhecia aquelas pessoas, mas só por tamanha animação e algazarra, já podia saber que elas eram famosas. No mesmo dia, eu descobri pelos meus pais que aqueles eram o famoso professor e pesquisador Pokémon, Birch, e o famoso treinador Pokémon, Steven Stone. Eles começaram a conversar com todos, dizendo que estavam passando por lugares como nossa vila para conversar com os moradores e conhecer mais dos 'lugares esquecidos' do continente. Houve até um momento em que ambos começaram uma batalha demonstrativa.
Metagross e Aggron contra Swampert e Mightyena. Após a batalha que Steven venceu, ambos avisaram que iriam passar a noite por ali e ir embora durante a tarde do dia seguinte. E então, eu tive a ideia mais estúpida do mundo. Para poder seguir o meu sonho e ser alguém naquele mundo gigante, para mudar a vida dos meus pais e talvez até do resto da vida, eu iria roubar Steven. Sim, extremamente estúpido.

Era 00:00 quando eu saí de casa. Descalço, sem fazer barulho nenhum. Corri pelas ruas até o acampamento do professor e de Steven. Não havia segurança alguma, e eu só via alguns Pokémon's curioso no meio da mata, me observando fazer aquilo. Entrei na barraca de Steven, com o menor barulho possível, encontrando o treinador dormindo. Seu cinto com suas Pokébolas estava ali, ao seu lado. Todas brilhando, prontas para serem pegas.
Eu nunca senti tanta ansiedade quanto naquele momento. Meu coração batia forte e meu medo era a maior e emoção que eu tinha. Agarrei a primeira Pokébola que havia naquele cinto, pensando que não seria bom pegar todas. Uma era o suficiente. E eu ainda corria o risco de ser rejeitado pelo Pokémon que ali dentro residia. Quando guardei a Pokébola no bolso quase rasgado de minha calça, sai da barraca, fechando a mesma atrás de mim, mas me assustando quando duas figuras apareceram ali. Ambas vestiam uniformes pretos com enormes 'R' estampados de vermelho. Uma era uma mulher, e outra, um homem. Meu coração quase saiu da garganta, mas eles pareciam tão surpresos quanto eu. Saí correndo, deixando eles para trás e voltando para casa sem fazer barulho. Não entrei, apenas fui para os fundos, onde havia a floresta, sabendo que ali era um lugar seguro. Foi quando eu descobri que o Pokémon que eu havia roubado era um Aron, um filhote. Foi meu primeiro encontro com Don. Ele pareceu extremamente confuso ao me ver e procurava Steven com o olhar, não encontrando-o e rosnando levemente para mim. Tratei de acariciá-lo, vendo ele começar a se acalmar. Lembro das palavras que havia dito a ele.

"Eu sei que o que eu estou fazendo é errado, mas eu não estou fazendo isso com pensamentos ruins. Meu nome é Kall, e se você permitir, eu... quero ser seu novo treinador"

Ele se aconchegou no meu colo e nós dormimos. No dia seguinte, eu acordei com a gritaria. Levantei com rapidez, retornando o Aron para a Pokébola e indo com certo receio para o meio do povo. Aparentemente ninguém sabia o que estava acontecendo, mas no centro, eu vi Steven, extremamente preocupado, conversando com o professor. Na hora, ele se virou e começou a falar com as pessoas.

"Ontem a noite meus Pokémon foram roubados."

Eu gelei na hora, vendo o povo se assustar do mesmo jeito e olhar um para o outro, preocupados e desconfiados. Meus pais eram um deles, e vê-los olhando para mim e notando meu jeito culpado cortou meu coração.

"A Equipe Rocket nos seguiu e roubou meus Pokémon. Provavelmente eles ainda estão aqui, então fiquem espertos."

Naquela hora, eu suspirei, levemente aliviado. Ele não achara que outra pessoa havia roubado ele, e isso pra mim fora melhor. Eu contribuíra para aquilo, roubando um, mas não tinha toda a culpa. Mas então, enquanto Steven falara, aquelas mesmas pessoas que eu havia encontrado durante a madrugada, apareceram, com sorrisos maldsosos, carregando Pokébolas que diziam ser de Steven. O famoso não pode fazer nada, muito menos Birch porque os Rocket's haviam dito que se tentassem algo, eles quebrariam as Pokébolas com os Pokémon dentro. Acho que naquela hora eu achei que não havia sido estúpido o suficiente e quis bater a meta do dia. Eu simplesmente liberei Aron e comandei que ele fosse com cuidado para perto dos Rocket's e quando chegasse o suficiente, atacasse-os com algum golpe. E foi isso que ele fizera. O metálico aproveitou a multidão pra se aproximar e então desferiu uma investida contra o corpo da mulher, seguindo então para o homem. Ambos soltaram as Pokébolas imediatamente e Steven as agarrou, liberando seu Metagross. Os dois liberaram seus Pokémon que eu nem prestei atenção em notar exatamente quais seriam - Ou talvez eu não soubesse mesmo o que eram - e logo, uma batalha começou. Não preciso dizer quem ganhou. A equipe Rocket fugiu correndo antes que a polícia chegasse e então, Steven sorriu para mim, vendo que eu era dono do Aron. Segundos depois ele deixou de sorrir ao constatar que o Aron na verdade era seu, e mesmo falando baixo aquilo, as pessoas ouviram e começaram a me vaiar e me chamar de ladrão. Eu não fiz nada, a não ser correr. Don ficara para trás e quando eu vi aquilo, parei, olhando o Aron. Ele mudava a direção de seu olhar de mim para Steven e vice-versa, mas então, ele correu na minha direção e fugimos para a proteção da floresta onde provavelmente não me encontrariam. Lembro que a última coisa que eu vi foi a decepção no rosto de meus pais e o olhar na face de Steven.

Agora, eu acho que eu sou um órfão, e a única coisa que eu posso fazer é torcer para que o mundo tenha piedade e me deixe fazer o que me fez acabar com minha vida.

Boomerang
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Mensagem por gustavo Qua 23 Dez 2015 - 9:33

Olá! Sua ficha está aprovada, parabéns pela ótima descrição e biografia.
Crie sua box, storage e já está livre para postar no início de jornada. Boa sorte!
gustavo
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