Achando Clamperl
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Achando Clamperl
Como toda pessoa normal (ou nem tanto), naquele dia eu acordei bem cedo. Ia ganhar meu primeiro Pokémon e finalmente sair em jornada. Só que seria fácil assim? Quero dizer, me parecia bem entediante... meu primeiro dia seria só ir ao laboratório pegar o Pokémon e pronto?
Como minha alma de aventureiro falou mais alto, decidi que iria conseguir meu primeiro monstrinho de outro jeito. Iria caçá-lo sozinho. Ou, quem sabe, pescá-lo. De qualquer modo, mesmo que eu não conseguisse qualquer avanço ainda assim poderia ir ao laboratório e pegar um Mudkip — coisa que todo monotrainer de água deve fazer, o que me fazia revirar os olhos.
Levantei-me apressado e vesti a primeira camiseta regata que vi. Peguei minha vara de pescar velha e saí antes que Elliot, o amigo do meu falecido pai com quem eu morava, acordasse.
A pequena Littleroot estava amena como sempre. Havia uma brisa naquela pequena comunidade que emanava sossego, tédio e nada que me interessasse. Não era ali que eu queria ficar. Não demorou muito para que eu chegasse à beira de um pequeno lago. Era onde eu costumava pescar (sempre Magikarp, mas esperança de um dia capturar um Milotic é a última que morre).
— Clam, Clamperl! — Estava prestes a lançar minha vara de pescar quando ouvi um ruído. Era fino e me soava como um pedido de socorro. Agrupei minhas coisas e saí em direção ao som o mais rápido que pude. Próximo à beira do outro lado do lago, afundado em lama e rodeado por Wingull havia um ser parecido com uma concha fechada. Era azul e parecia forte, embora prestes a falhar sob ataque dos pássaros Pokémon. Parti para cima daqueles caçadores sem pensar duas vezes.
— Saiam! Saiam! Deixem ele em paz! — Ao me verem aproximar, alguns dos predadores voaram em fuga, mas não era o bastante. Ainda sobraram muitos para contra-atacar.
Avançaram sobre meu corpo, atacando-me com os bicos. Senti uma grande pressão úmida contra o peito e fui lançado a alguns metros de distância na lama. Eram ataques de Water Gun. Mesmo assim eu não desistiria! Avancei mais uma vez para pegar o pobre indefeso, mas não consegui nem ao menos tirá-lo do lugar. Ele era extremamente pesado.
— Hey! Não vou desistir de você! — gritei, levando mais um jato de água nas costas enquanto fazia uma barreira de proteção com o meu corpo. De repente, a concha se abriu e uma pequena pérola triste e rosácea apareceu. Foi um baque para mim quando o pequeno ser simplesmente saltou, empurrando-me para o lado sob sua força e seu peso estupendo, e atacou um dos Wingull fechando a concha em suas asas. Aquele era o movimento Clamp.
Os outros Wingull se afastaram, mas continuaram voando ao redor. A pequena e fofa concha então emitiu uma grande quantidade de água que se moldou em forma de vórtex. O Whirlpoo prendeu vários Wingull, enquanto os restantes fugiam rapidamente. O redemoinho se desfez pouco tempo depois e os pássaros saíram em disparada. Respirei fundo, colocando todo fôlego que eu tinha prendido para fora. Estávamos a salvo!
— Hey, você! Aquilo foi demais! — exclamei, e o pequenino voltou-se para mim. Olhando com mais calma, reconheci a figura de uma revista Pokémon: era um Clamperl! — Mas o que você faz aqui? Aposto que está longe de seu habitat.
Clamperl vive em mares e oceanos, em águas profundas. Não fazia sentido aquele pequeno estar ali. O ser parecia triste. Era óbvio o que lhe ocorrera: fora abandonado ali por algum treinador estúpido. Meu coração doía só de pensar.
— Você poderia vir comigo. Prometo não te abandonar! — falei, me agachando para conversar com o Pokémon. A pérola rosa pareceu indagar-se o começo, mas logo depois exclamou em concordância. Procurei uma das Pokéball que peguei de Elliot em meu bolso e a lancei gentilmente em Clamperl.— É isso aí, eu capturei um Clamperl!
Depois disso, seguimos para o laboratório do professor Birch. Peguei minhas Pokéball e minha Pokedex. Bem, para quem queria aventura e um Pokémon diferente, eu estava muito feliz. Mas o que iria acontecer comigo dali em diante? Só o destino saberia. Minha jornada como monotreinador de água havia começado!
Como minha alma de aventureiro falou mais alto, decidi que iria conseguir meu primeiro monstrinho de outro jeito. Iria caçá-lo sozinho. Ou, quem sabe, pescá-lo. De qualquer modo, mesmo que eu não conseguisse qualquer avanço ainda assim poderia ir ao laboratório e pegar um Mudkip — coisa que todo monotrainer de água deve fazer, o que me fazia revirar os olhos.
Levantei-me apressado e vesti a primeira camiseta regata que vi. Peguei minha vara de pescar velha e saí antes que Elliot, o amigo do meu falecido pai com quem eu morava, acordasse.
A pequena Littleroot estava amena como sempre. Havia uma brisa naquela pequena comunidade que emanava sossego, tédio e nada que me interessasse. Não era ali que eu queria ficar. Não demorou muito para que eu chegasse à beira de um pequeno lago. Era onde eu costumava pescar (sempre Magikarp, mas esperança de um dia capturar um Milotic é a última que morre).
— Clam, Clamperl! — Estava prestes a lançar minha vara de pescar quando ouvi um ruído. Era fino e me soava como um pedido de socorro. Agrupei minhas coisas e saí em direção ao som o mais rápido que pude. Próximo à beira do outro lado do lago, afundado em lama e rodeado por Wingull havia um ser parecido com uma concha fechada. Era azul e parecia forte, embora prestes a falhar sob ataque dos pássaros Pokémon. Parti para cima daqueles caçadores sem pensar duas vezes.
— Saiam! Saiam! Deixem ele em paz! — Ao me verem aproximar, alguns dos predadores voaram em fuga, mas não era o bastante. Ainda sobraram muitos para contra-atacar.
Avançaram sobre meu corpo, atacando-me com os bicos. Senti uma grande pressão úmida contra o peito e fui lançado a alguns metros de distância na lama. Eram ataques de Water Gun. Mesmo assim eu não desistiria! Avancei mais uma vez para pegar o pobre indefeso, mas não consegui nem ao menos tirá-lo do lugar. Ele era extremamente pesado.
— Hey! Não vou desistir de você! — gritei, levando mais um jato de água nas costas enquanto fazia uma barreira de proteção com o meu corpo. De repente, a concha se abriu e uma pequena pérola triste e rosácea apareceu. Foi um baque para mim quando o pequeno ser simplesmente saltou, empurrando-me para o lado sob sua força e seu peso estupendo, e atacou um dos Wingull fechando a concha em suas asas. Aquele era o movimento Clamp.
Os outros Wingull se afastaram, mas continuaram voando ao redor. A pequena e fofa concha então emitiu uma grande quantidade de água que se moldou em forma de vórtex. O Whirlpoo prendeu vários Wingull, enquanto os restantes fugiam rapidamente. O redemoinho se desfez pouco tempo depois e os pássaros saíram em disparada. Respirei fundo, colocando todo fôlego que eu tinha prendido para fora. Estávamos a salvo!
— Hey, você! Aquilo foi demais! — exclamei, e o pequenino voltou-se para mim. Olhando com mais calma, reconheci a figura de uma revista Pokémon: era um Clamperl! — Mas o que você faz aqui? Aposto que está longe de seu habitat.
Clamperl vive em mares e oceanos, em águas profundas. Não fazia sentido aquele pequeno estar ali. O ser parecia triste. Era óbvio o que lhe ocorrera: fora abandonado ali por algum treinador estúpido. Meu coração doía só de pensar.
— Você poderia vir comigo. Prometo não te abandonar! — falei, me agachando para conversar com o Pokémon. A pérola rosa pareceu indagar-se o começo, mas logo depois exclamou em concordância. Procurei uma das Pokéball que peguei de Elliot em meu bolso e a lancei gentilmente em Clamperl.— É isso aí, eu capturei um Clamperl!
Depois disso, seguimos para o laboratório do professor Birch. Peguei minhas Pokéball e minha Pokedex. Bem, para quem queria aventura e um Pokémon diferente, eu estava muito feliz. Mas o que iria acontecer comigo dali em diante? Só o destino saberia. Minha jornada como monotreinador de água havia começado!
- Yohan GamiMonotrainer - Water
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