[Atualização] Mísia

Aparência: É baixa e magra, com 1,55 de altura, o que a fazem parecer frágil a primeira vista. Sua pele é bronzeada e avermelhada, ficando com as maçãs do rosto ainda mais vermelhas quando envergonhada ou nervosa. O rosto é redondo, adornado por olhos negros e amendoados, os lábios são carnudos e possui um pequeno piercing debaixo do inferior.
O corpo é pequeno em estatura e possui pouca massa muscular, os braços são mais fortes e as mãos pequenas. Ainda sim é atraente, dispondo de belas curvas, coxas grossas e seios fartos. Suas roupas costumam a ser saias/vestidos longos, croppeds e sandálias baixas. Tem preferência por tecidos leves e peças frescas em geral

Personalidade: Mísia é, a primeira vista, uma mulher teimosa, cabeça quente e um pouco rude. Desde sempre foi muito sensível e na defensiva, de um jeito que suas emoções sempre são levadas ao extremo em boa parte do tempo, mesmo que no fundo ela tente se controlar é bem fácil irritá-la e a fazer explodir de raiva ou a fazer chorar. Responde fácil a provocações e é muito fácil de cair na pilha de quem quiser a irritar.
Ainda sim toda essa sensibilidade lhe trouxe algo bom, a tornando uma pessoa muito empática, o que a faz querer sempre ajudar e auxiliar as pessoas ao seu redor, seguindo o exemplo de sua falecida avó, se prestando a qualquer tarefa por mais difícil que seja. Tem uma forte natureza maternal e protetora principalmente com aqueles que se sente responsável como seus Pokémon.
É muito enérgica e não consegue ficar muito tempo quieta no mesmo lugar, por isso sempre procura ocupar a mente com trabalho. Se forçada a ficar sem fazer nada fica ansiosa na mesma hora o que gera alguns tiques como mexer a perna involuntariamente ou mexer no cabelo fazendo e desfazendo penteados sem ao menos perceber.

Natural de Lilycove City Artemísia, ou Mísia como prefere ser chamada, cresceu num lar humilde sendo criada por sua mãe, uma mulher amorosa e lutadora que trabalhava como doméstica para a rica e tradicional família Vanahart. Por não haver com quem deixar a pequena durante o expediente, Mísia se via obrigada a ter que acompanhar a mãe ao trabalho o que não era um grande problema já que, para ela, qualquer oportunidade de ajudá-la parecia algo bom.
Os dias na mansão geralmente eram quietos e monótonos até o dia que todo o silêncio foi interrompido por sons de Pokémon ecoando pelos cômodos. O filho único dos patrões havia voltado de Unova para passar alguns dias com a família. Sírius Vanahart era um aspirante a pesquisador Pokémon que havia saído de jornada a alguns anos mas sempre voltava de tempos em tempos e não demorou muito que este fizesse amizade com Mísia mesmo que fosse bem mais velho que ela. O rapaz viu que a mesma havia mostrado interesse em seus Pokémon e meio que a “adota” como um irmã mais velha a apresentando o mundo Pokémon, contando sobre suas pesquisas e explicando que os laços que os Pokémon e humanos fazem em jornada podem ser comparados como uma família, algo que encantou a jovem que por viver uma vida solitária quase que invejava a vida daquele rapaz.
Os anos se passaram e as visitas de Sírius se tornaram escassas conforme este avançava sua jornada até que eventualmente Mísia já era velha o bastante para conseguir para cuidar de si mesma. Ainda sim seu interesse pelas pesquisas e aventuras do rapaz não sumia e ambos entrassem em contato esporadicamente. Por mais que sonhasse um dia seguir seus passos a garota apenas seguia sua vida começando a trabalhar para ajudar sua mãe que ainda passava por uma vida financeira instável. Aos 18 conseguiu um emprego na Departament Store de Lilycove e finalmente a vida financeira da família estava tranquila. No trabalho assistia treinadores, coordenadores, etc entrando e saindo e naqueles momentos lembrava daqueles laços.
Em uma noite de insônia e ansiedade, procurou Sírius depois de alguns anos sem contato, enviando um e-mail confessando o ressentimento que sentia por nunca ter saído em jornada durante sua adolescência e que nunca teria o feito por medo de deixar sua mãe para trás. Contou que naquela época se sentia egoísta por aquele sonho e que o reprimiu por anos e que acabou não criando laços com mais ninguém e que agora que sua mãe estava enfim em paz e seguindo sua vida, não fazia mais ideia do que fazer.
Meses se passaram depois daquele dia e praticamente havia esquecido já que acreditava que ele não havia sequer visto o email, até que um dia ao voltar do trabalho encontrou sua mãe na porta de casa segurando uma caixa declarando estar endereçada a ela.
Desconfiada já que não havia encomendado nada Mísia abriu o pacote revelando… Pokéballs? Sendo que uma se destacava entre elas. Ao segurar o item sentiu um leve peso a fazendo instintivamente liberar o seu conteúdo revelando um Mudkip que na mesma hora pulava animadamente em seu braços. Perplexa olhou para o que estava escrito na parte de dentro do pacote em piloto.

“Sua vida não acabou.”

Naquele momento que seus instintos agiram imediatamente a fazendo se levantar e declarar o seu desejo para a mãe. Ela iria seguir os seus desejos e formaria os laços que tanto desejava.

Aparência: Apesar de baixa e magra, Mísia é uma mulher que costuma a chamar bastante atenção por onde passa. É dona de curvas acentuadas as quais não faz muita questão de cobrir, vestindo sempre roupas frescas e coloridas.  Sua pele é bronzeada e avermelhada, ficando com as maçãs do rosto ainda mais vermelhas quando envergonhada ou nervosa. O rosto é redondo, adornado por olhos negros e amendoados, os lábios são carnudos e possui um pequeno piercing debaixo do inferior. Os cabelos são longos e lisos, mechas pesadas de cor loiro-acinzentado que caem pesados num comprimento até a cintura.

Personalidade: Mísia é, a primeira vista, uma mulher teimosa, cabeça quente e um pouco rude. Desde sempre foi muito sensível e na defensiva, de um jeito que suas emoções sempre são levadas ao extremo em boa parte do tempo, mesmo que no fundo ela tente se controlar é bem fácil de provocar e irritar. O que a faz comprar brigas desnecessárias e ganhar a alcunha de barraqueira.
Ainda sim toda essa sensibilidade lhe trouxe algo bom, a tornando uma pessoa muito empática, o que a faz querer sempre ajudar e auxiliar as pessoas ao seu redor, se prestando a qualquer tarefa por mais difícil que seja. Tem uma forte natureza maternal e protetora principalmente com aqueles que se sente responsável como seus Pokémon.
É muito enérgica e não consegue ficar muito tempo quieta no mesmo lugar, por isso sempre procura ocupar a mente com trabalho. Se forçada a ficar sem fazer nada fica ansiosa na mesma hora o que gera alguns tiques como mexer a perna involuntariamente ou mexer no cabelo fazendo e desfazendo penteados sem ao menos perceber.  
Não é uma pessoa ingênua, tampouco inocente. Por ser dona de uma beleza fora do comum Mísia tem consciência de que pode e vai usar isso ao seu favor. Também é uma pessoa desinibida, que gosta de sair se divertir em festas e bailes e não consegue encarar certas características como timidez e gracejos muito bem.

Durante toda a infância até a juventude a ideia de ser uma treinadora Pokémon sempre passou como um sonho distante para Mísia. Cria da periferia de Lilycove, sua mãe era uma empregada doméstica, que se dividia em várias para sustentar e criar a sua família. Já seu pai? Só Arceus sabe e é um assunto que nunca tentou tocar e nem quis. Logo, com plena consciência que eram duas mulheres contra um mundo hostil, assim que criou idade para trabalhar, a garota estava ajudando sua mãe fazendo faxina, vendendo bijuterias entre outros bicos. Qualquer coisa para arrumar um trocado a mais no final do mês.

Para ela esse tipo de vida era natural. Seu contato com Pokémon se bastavam aos que viam nas transmissões de contests e das histórias dos filhos treinadores das patroas. Até que gostava desse mundo meio mágico de treinadores, tanto que seu primeiro trabalho fixo foi o Department Store de Lilycove vendo dos mais diversos treinadores e Pokémon entrando e saindo, conversando e ouvindo histórias. E às vezes ela se pegava pensando: “E se fosse eu? Se eu estivesse viajando pelo mundo, fazendo esses laços. Criando uma família…”. E por mais que quisesse, Mísia se sentia presa pela comodidade, pelo medo de abandonar sua mãe, e acabava sempre afastando esse pensamento, deixando o tempo passar.

Entretanto sua vida deu uma volta completa no aniversário de 21 anos. Provavelmente todos aqueles desejos não eram segredos como imaginava. Após um dia pesado, após uma bela hora extra contando estoque ao chegar em casa foi surpreendida com uma caixa cheia de itens básicos de treinadores e uma Pokébola em especial. Um presente tanto de sua mãe e de um dos patrões da mesma, daqueles que a enchiam de histórias mágicas da própria jornada quando ela era criança.

Claro que no começo ficou hesitante, se perguntava se tinha coragem, se não era velha demais, se iria conseguir lidar com tantas pessoas novas sendo uma pessoa tão difícil. Só que aquele presente, aquela confiança depositada pelos que conheceu foi o que deu coragem para largar tudo e sair em jornada. Desde então Mísia tem viajado pelas regiões, seguindo seu instinto, conhecendo novas pessoas e seguindo uma ideologia onde cada Pokémon capturado foi encaixado como parte de sua família.  Grande e caótica, porém, muito, muito  feliz.