Re: [Entrega de Missão] NAKEISHA LAOUALI #02

por **Victoria** Qui Abr 25 2024, 16:32

OFF: A partir daqui, a gente pode encerrar a rota tranquilamente se você descobrir, porque já vai dar 35 posts. Aproveitar pra dar um Feedback sobre a missão:

Você está relativamente perto do enigma, mas talvez esta seja a parte mais difícil se eu não souber te orientar direito... e não sei se saberei, mas seguirei tentando. Apesar de eu achar que eu tava fazendo essa missão se tornar muito confusa (você tava passando um tico longe), os dois últimos posts foram beeeem certeiros então acho que ta indo.
E também tem o fator que: eu não li a rota toda e sei do que aconteceu por alguns posts e por relatos seus e do henry......... então eu provavelmente vou deixar um furo ou outro kkkkkkkkk você vai ter que passar pano pra mim se isso acontecer.

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Ao pegar o objeto, Jasmine já mostrou ter um total de -1 pudor em manipulá-la. Tocou-a com a mão, ergueu na altura dos olhos, virou pra lá, pra cá e cutucou o buraquinho que deixaram ao dissolver aquela armadura. Com uma pinça (e aqui foi a única vez que usou algum tipo de ferramenta), cutucou o buraquinho e percebeu que parte da rocha interior sedimentou sobre a mesa. Aqui eu poderia dar um belíssimo esporro na mas deixarei para Nakeisha fazer se assim quiser; ela parecia tão presa naquele enigma que botara na mesa sua personalidade de batalha, onde era extremamente esforçada e um tanto quanto negligente com sua própria segurança.

No fim, nada de ruim acontecera e ao perceber o sedimento, teve uma pequena ideia, mas não iria externá-la a priori; queria ter certeza de que não estava descumprindo os pré-requisitos de Falkner para estar ali presente, afinal de contas, o líder foi claro: Nakeisha precisa chegar a um ponto sozinha, preciso ouvir a opinião dela. Isso implicaria que Jasmine era uma orientadora um pouco diferente: um guia que vai atrás, sem apontar os locais que Kiki deveria ver, mas ao vê-los apontados e questionados, comentar.

Frente a isso, ouviu a garota e lhe respondeu com os olhos e com a língua:
- Ah, você já leu aquela teoria? - Disse, apontando para o segundo volume da série que estava lendo - Eu não vejo semelhança direta porque os Sandslash são majoritariamente de gelo com as navalhas de aço, sem tanta mistura, mas o curioso é ver como o autor cria uma hipótese pra explicar que tem que haver um ancestral comum entre o Sandslash e o Alola Sandslash, deixando a entender que há um certo percurso evolucional e bioma que faz o type Ice e Steel acontecer. Esse papo de ancestral comum pode ter alguma relevância de fato, porque se fosse só pelo bioma gelado, o Sandslash se viraria muito bem sendo apenas Ice, né?!

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Progresso:

por **Koi** Qui Abr 25 2024, 19:26

Off: Não vou mentir que é bastante confuso kkkkkkkkkk coragem sua levar isso pra esse nível investigativo, pq eu particularmente só tinha empurrado pra cota da ficção científica do cenário de fantasia e deixei pra lá as explicações científicas/lógicas da história lá da outra missão xD
Então, pode deixar que vou passar o pano pro que ficar em aberto sim -qq

Observava Jasmine de canto de olho enquanto organizava minhas coisas. Às vezes acabava me percebendo olhando ela com os olhos inteiros (?), principalmente por causa da forma mais casual com a qual manipulava o experimento como um todo. Não posso dizer que, no começo, eu a julguei ou pensei em lhe chamar a atenção, afinal meus preparativos e instrumentos pra manipular o objeto vinham não só de uma educação mais científica, com experiência nos laboratórios da universidade, mas também das inseguranças diante do que vi acontecer durante minha missão e que, talvez, tivesse origem naquilo. Enfim, como nenhuma reação incomum parecia ser desencadeada, dava de ombros e deixava a moça à vontade com sua experiência, afinal eu mesma tinha a esperança de ela concluir coisas diferentes, com outros olhos.

– Oh, então é isso que é a carapaça desse Sandslash?! Acho que posso descartar essa possibilidade então... – comentava, riscando o nome do Pokémon das minhas anotações e escrevendo ao lado as palavras chave que motivaram isso.

Jasmine deixava claro que apesar da relação Aço-Gelo, aquilo não tinha a ver com o único Pokémon dessa combinação da qual temos conhecimento. Com isso, praticamente nos empurrava pra mais perto do fenômeno atípico do gelo interagindo com o aço de forma "espontânea" ao invés de "evolutiva", se entendi bem.

– O que é isso? – finalmente notei as partículas que sedimentaram depois que ela cutucou o miolo do objeto – Sedimentou. Talvez o professor Brock não estivesse tão errado então... – sem ignorar meus hábitos, pegava os instrumentos adequados pra retirar aquele sedimento e isolar ele em outra plaquinha, pra que eu pudesse analisá-lo em uma perspectiva mais micro se possível – ... Pode ser mesmo um mineral. Ele disse que se parecia com quartzo.

É claro que eu não saberia diferenciar quartzo de qualquer outra coisa, mesmo se só tivesse diante da pedra bruta. Porém, minha esperança era de ao menos encontrar os vestígios dos minerais observados em aumento, pois eles tem características bem peculiares, às vezes até angulosas feito micro cristais em suas estruturas. Isso eu consigo me lembrar vagamente dos estudos de análise do solo que fazíamos com Pokémon Ground na fazenda.

– Conseguiu ver algo diferente nesse fragmento aí dentro? – não resisti a tentação de perguntar se o jeito informal de Jasmine observar rendeu frutos diferentes pra ela. Isso pode entrar em metodologia numa tese, né?!

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Treinos: 31 posts

por **Victoria** Sex Abr 26 2024, 12:50

OFF: Eu acho que a pior parte disso é fazer um planejamento pra até 35 posts KKKKKKK se fosse só entregar a história tava bom. Meio que eu confundi algumas partes de propósito pra n ficar muito TARÃAAA e conseguir enrolar, sabe? E também, algumas ideias eu tive no meio do caminho pq não sabia ao certo do que você ia fazer então não deixei fechado. Só o 'final' que tava decidido. Quando você me ligou pro Brock eu pensei WTF O QUE EU FAÇO AGORA NÃO SEI (e o pior é que minha história tem 100% nada a ver com a ideia do Henry, então eu só me enrolei mais)

A priori, Nakeisha viu algo no Microscópio sim, mas deixarei para falar disso depois de pontuar a resposta de Jasmine, que era um tanto quanto mais simples:
- Uhum - Disse, botando a pedrinha no campo de visão de Kiki - Essa parte aqui - deu uma batidinha com a pinça, deixando mais matéria cair - É porosa, enquanto essa aqui - Alguns milímetros acima fez o mesmo e nada caiu - Parece mais... maciça? - Não sabia se era o termo correto. Tinha quase certeza que não - Então essa rocha não é homogênea... - Lhe fazendo muito pouco provável ser um Quartzo - Deu um sorrisinho pouco confortável ao discordar de Brock.

Na cabeça dela ela quase gritava: "o quanto Falkner nos mataria se dissolvêssemos tudo isso e descobríssemos o que há dentro?", mas preferia não ser ela a dar essa ideia. Ao invés disso começou a fazer um movimento de se retirar da sala para perguntá-lo diretamente. Numa dessas disse "já volto".

Enquanto isso, vamos ao que Nakeisha percebeu?! POIS É MINHA QUERIDA, QUANDO COLOCADO OS SEDIMENTOS NO MICROSCÓPIO VOCÊ ACHOU ALGO! Algo ou... alguém?! Era um bichinho um bocado pequeno, mas não era microscópico não; era só tão pequeno que era invisível a olho nu. Milimétrico?! Me parece ser algo invisível a olho nu, mas não tão pequeno quanto um ser unicelular, não sei ao certo como nomeá-lo. Certamente é muito menor que o menor pokémon que Nakeisha podia conhecer, o Joltik. Tinha um corpitcho que podia se assemelhar a coisas conhecidas por Nakeisha, mas não era exatamente igual a nada: parecia uma mistura de tatuí com ácaro, sua carapaça parecia um pouco o de artrópodes (pelo espaço entre as articulações e tudo mais), porém definitivamente não era de quitina. Essa mesma carapaça, na parte mais robusta do casco, parecia ter pequenas marcações geométricas que deixava a entender que era composta de... escamas?! Algo escamado, mas não necessariamente escamas.

O bichinho estava vivíssimo, andando para um lado e para o outro da placa de acrílico e interagindo com os sedimentos de areia azulada que estavam ali. Ora ou outra se escondiam e se Nakeisha visse um pouco melhor, acharia três desses naquele pequeno fragmento.

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Progresso:

por **Koi** Sex Abr 26 2024, 18:18

Off: É, é confuso mesmo xD
Assim, pra personagem que não tem um background nesse tipo de coisa foi complicado tentar interpretar como ela agiria... Por isso eu achei que me ajudaria e te ajudaria a direcionar a narrativa se eu levasse pra interação com NPCs mais "experientes" tipo Brock ou outros supostos especialistas nos assuntos -qq
Também por isso eu meio que foquei nos dilemas entre achar uma relação entre a pesquisa e o evento da outra rota, até pra dar sentido nela se dedicar a investigar o troço. Mas se não tapar esses buracos tudo bem, eu empurro pra cota da ficção de novo kkkkkkk

Ok, nada de quartzo então.

Tinha imaginado a porosidade daquela parte só pelo fato de ter sedimentado, feito um bloquinho de terra muito compactado. Ainda assim prestei bastante atenção no que Jasmine demonstrava antes de voltar pras minhas observações, quando a moça saiu de cena.

No instante em que vi algo se mover na placa sob as lentes eu me afastei do instrumento. Agora não tinha Jasmine e nem mesmo Woobie pra verem meus olhos arregalados de surpresa com o achado. Claro que não demoraria a encostar os olhos na máquina de novo, pois não só queria confirmar o que vi como também não queria perder de vista.

– Vivos! – exclamei em um sussurro particular, quando encontrei outras daquelas criaturinhas.

Corri os dedos pro meu lápis e ele mesmo sobre uma folha limpa, rabiscando um desenho esquemático de tudo que pude observar dos bichinhos ali. Eram criaturas que meus olhos nunca tinham visto antes, afinal nunca fez parte da minha rotina observar a vida nesse nível e...

Ah, sim, tenho que dizer que o fato de encontrar eles vivos lá dentro daquele objeto não era a minha maior surpresa, afinal ao fim do caso no Lake of Rage não foram relatadas mortes, o que significa que nenhuma das pessoas, Pokémon ou árvores "congelados" tinham morrido no processo, o que era bastante reconfortante. Enfim, minha surpresa não era a vida naquelas criaturinhas, mas sim elas em si.

Relembrava uma vez mais a teoria de Brock com os parasitas, pois acho que seres desse tamanho seriam suficientemente capazes de cumprir essa função, até onde eu sei. O meu bug mental voltava com força; não pelas inúmeras hipóteses possíveis sobre uma mesma informação, mas sim porque de alguma forma algumas delas começavam a se conectar.

No fim, pra não correr o risco de perder um dos bichinhos de vista, acharia um tubinho onde pudesse guardar ao menos um ou dois deles, pra que outras pessoas depois pudessem analisar também. Depois, voltaria às minhas anotações, pois precisava por uma luz sobre a forma como aqueles pequenos seres tinham usado as partículas minerais a sua volta como um casulo para se abrigarem.

Então vinham outros grandes questionamentos: teriam sido eles os responsáveis pelo efeito de aço-gelo? Se foram, como fizeram isso e como provar? Se não foram, o que foi então? Afinal, mesmo eu tendo o alarde, ainda é possível que os bichinhos tenham sido apenas vítimas daquele caos, estando no lugar errado e na hora errada quando Umbreon "refletiu" o efeito...

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Treinos: 32 posts

por **Victoria** Dom Abr 28 2024, 13:55

Ao guardar os bichinhos em um tubo de ensaio, Jasmine decidiu fazer o mesmo que Kiki (antes de sair até Falkner). Aqui eu vou ser um pouco intrusiva e ajudá-la num ponto muito importante: inevitavelmente vocês botaram parte do sedimento junto. A manipulação microscópica não era muito fácil e as duas amostras eram 'contaminadas'. Apesar disso, olhando num Microscópio, veríamos que Jasmine foi mais grosseira que Nakeisha, colocando a mesma quantidade de bichanos no tubo mas muito mais 'rocha'. Isso causou um efeito interessante que após alguns minutos uma das duas perceberiam: os insetos de Jasmine começam a produzir uma carapaça muito (mas MUITO) semelhante àquelas que acabaram de derreter; tão semelhante que a líder levou como a mesma coisa.

Serei franca, é a mesma coisa. Se fossem fazer o mesmo teste, veriam. E o mais curioso é que, se fossem dosar, perceberiam que a medida que a casca metálica-gelada crescia, o sedimento era consumido?! Algo do tipo. A proporção era muito menor; se fossemos observar isso por várias horas e vários dias teríamos algo como 1mg de sedimento para 100mg de casca.

No mais, poucas observações novas podiam ser tiradas daquilo. Jasmine queria mandar um fragmento maior da rocha e para isso precisava do tal aval. Nessa altura, já tinha ido e voltado com folga, revelando algo que podia ser bom e arriscar:
- Falkner liberou que manipulássemos de QUALQUER FORMA 50% do objeto. Pode quebrar, triturar, qualquer coisa. Ele só pediu para mantermos 50% em conjunto - Dei um pequeno suspiro aliviada. Por ela, já teria lapidado aquela merda toda, mas sabia que era a missão de Nakeisha e não dela.

Contador de Posts da Missão: 24

Progresso:

por **Koi** Dom Abr 28 2024, 16:05

Concordei com um sorriso cúmplice quando Jasmine voltou trazendo uma resposta de Falkner. Era minha forma de responder discretamente algo como um "tudo sob controle", porque estava mesmo. Meus cuidados com a manipulação tinham permitido que nos mantivéssemos naquele limite de 50% do uso do material. Até por isso resolvia guardar a parte ainda intacta num pote novamente, pra assegurar que dali só sairia mais material se fosse estritamente necessário.

No fim, com o que Jasmine tinha observado eu até podia me dar ao luxo de saber que não perderíamos tanto do objeto uma vez que ele demonstrava aquele movimento de se restaurar de alguma forma. Sendo assim, talvez os elementos mais preciosos daquele objeto misterioso fossem mesmo os bichinhos em seu interior.

– Pronto! O professor Brock tinha um palpite até que bem acertado afinal, tem um organismo vivo agindo aqui. Não necessariamente como um parasita, mas tem. – conclui comentando com a moça de Olivine – Avançamos bastante, né?! Resumidamente esses bichinhos agem quase como um Pokémon, convertendo os sedimentos mais soltos e minerais nessa carapaça majoritariamente de aço e gelo. – me encostava casualmente na bancada, com minha folha de anotações numa mão e a caneta na outra rabiscando as setas que ligariam os pensamentos escritos – Julgando pela resistência, essa é uma ótima estrutura de proteção pra pequena colônia de bichinhos.

Inúmeras outras questões podiam ser traçadas a partir daqui, como o porquê daquilo, como exatamente faziam, que fisiologia e química era a responsável por tantas transformações, se aquilo fazia parte da nutrição dos bichos ou, se não, como se alimentavam, etc.... Questões que no momento eu julgava não termos capacidade de analisar, além de que talvez fossem muito além dos objetivos primários de Falkner.

– Acho que, por conta disso, faz mais sentido que o caso do Lake of Rage tenha sido uma manipulação dessas características, como se tivessem se inspirado aqui, mas não fizeram o uso direto desses bichos como uma "arma biológica" ou algo assim. Não é?! – pontuava minha reflexão final – Algo mais que conseguiremos analisar daí? De repente identificar ao menos uma parte da composição do sedimento... Aceito sugestões, pois pra mim parece que atingimos o limite, hehe!

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Treinos: 33 posts

por **Victoria** Seg Abr 29 2024, 11:13

Uma sineta imaginária tocava na cabeça de Jasmine, como quem dizia CONSEGUIMOS! Ainda assim tinha algo que faltava e ela sentia isso. Olhava para Nakeisha, depois para os tubinhos, depois para Nakeisha e já se sentia a vontade para mandar algo para uma análise mais profunda, mas não sem antes pontuar uma coisa:

- Eu concordo contigo, parece ter sido manipulado essa característica mas a gente precisaria ir no local e ver se há esses mesmos seres... - Deu um pequeno suspiro. Nada garantia que, caso tenham existido, eles ainda existam - Mas o que eu acho curioso nem é isso. Claramente eles estão em condições mais próximas do normal aqui - Apontou para o tubo de Nakeisha - E aqui um pouco menos - Apontou pro próprio tubo, onde produziram mais "gelo-aço" - E ali, menos ainda - Apontou para a pedra que, a essa altura, já havia reposto parte do gelo-aço corroído - O que me faz pensar que há algo instigando esses bichinhos a fazerem uma super-produção...

Deu um pequeno suspiro e deixou cair os ombros. Aqui ela não sabia muito bem a resposta; havia uma máquina, num lugar, que emitia raios e esses raios super-estimulavam os bichos. Conseguia pensar nisso, mas como?!
- Golpes metálicos costumam ser associados a feixes de luz. Flash Cannon, Doom Desire, Mirror Shot... se forçar um pouco, até o Steel Beam - Pensou em voz alta - ... Mas esse raciocínio parece ser um beco sem saída. Um raio de luz que estimula Steel Type, grandes bostas - Afrouxou os lábios rapidamente, dando uma espécie de relincho.

Fazia um tempo já que Jasmine havia saído do personagem simpático-servil naquele cenário, se mostrando muito mais uma menina frustrada com uma questão muito menos comum. No fim, apesar da frustração, ela gostava disso; gostava do desafio. Sua personalidade se assemelhava àquela que alguns narravam quando desafiavam seus ginásios, dando-lhe um desafio ou um quebra-cabeça pra montar. Mostrava nessas horas sua inteligência e seu raciocínio imaginativo, característica muito pouco valorizada pelo academicismo (e por isso nunca fora seu forte), mas sem dúvida extremamente importante para resolver problemas.

Contador de Posts da Missão: 25

Progresso:

por **Koi** Seg Abr 29 2024, 13:29

Não consegui esconder o suspiro apreensivo quando a expressão e as falas de Jasmine migraram pra um claro "mas", pois achei que tinha já esgotado minha criatividade com formas de explorar e teorizar sobre aquele estudo. Porém, também não podia culpá-la já que fui eu mesma que pedi por sugestões.

– Bem... A diferença mais nítida, pra mim, é na quantidade de sedimento que eles tem disponível pra fazer essa "conversão" de matéria. – comentei quando a líder comparou a produção de gelo-aço entre cada uma das três amostras – Acho que a condição próxima ao normal deles seria uma vida livre, aquática ou semiaquática talvez, longe dos sedimentos que forçariam uma produção em excesso. Ou, por outro lado, podem nem ser do Lake of Rage mas sim de um bioma frio e, por sobreviverem no frio, precisam forçar a temperatura ideal criando essa carapaça gelada pra sobreviverem. Acho que são coisas que só estudos mais profundos poderiam resolver. – constatei.

Entendia sim que um estudo mais profundo seria necessário e também comentei com Jasmine sobre isso. Vários grupos de estudo e especialistas deviam se envolver naquilo, se possível, porque seria preciso desvendar a origem dessas criaturas e seu habitat, além de conhecer seus hábitos e até mesmo a fisiologia por trás daquele fenômeno. Questões essas que, acho, estariam além das nossas capacidades por enquanto mas, principalmente, caberiam a Falkner, o idealizador, decidir - acho que posso alegar ter tido uma aula ou outra sobre direitos autorais e coisas do tipo, na faculdade -q

– Uhm... É, o estímulo através de um raio é possível. – entrava no assunto seguinte – Mas, não sei. Aqui nós não estimulamos eles com feixes de luz específicos, senão os do ambiente e dos equipamentos. Quando pensei nos criminosos do Lake of Rage explorando esse fenômeno, me referia mais a essa formação peculiar de gelo-aço. Eles não necessariamente precisariam de sedimento igual os bichinhos, e nem precisariam dos bichinhos vivos e presentes no ambiente pra provocar isso. Do jeito que são engenhosos, podiam ter só achado uma forma de produzir esse arranjo molecular do aço aprisionando o gelo, e no Lake of Rage temos água em abundância, então... Até mesmo a máquina que faz isso ser destruída podia estimular o arranjo a se desfazer, destruindo o efeito pois lá no lago ele podia ser, sei lá, feito através de vibrações?! Tipo, vibrando o aço numa frequência específica manteria ele no arranjo necessário pra aprisionar o gelo, sei lá... Só especulando. – acho que eu andava me "alimentando" demais daquelas leituras que Falkner me deu.

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Treinos: 34 posts

por **Victoria** Seg Abr 29 2024, 18:01

OFF: Cara, te fazer uma proposta: você pode já entregar o que você tem pro Falkner e esperar Jasmine botar todos os materiais pra analisar OU tentar descobrir o que ta estimulando eles até o post 35. Se você não conseguir (ou decidir não tentar), não vou continuar o plot agora, vou te dar um espaço de 1 missão (ou 2 rotas) pra voltar nesse tema e se você quiser uma nova missão ela vai ser sobre outra coisa. A justificativa narrativa é "material sob investigação/análise". Se você conseguir, já engato uma chain que tive ideia kakaka Juro que elas vão ter a ver com fly type.

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- Pois é! - Disse Jasmine, um pouco frustrada - Não faz sentido ser só um raio... Talvez tenha a ver com recurso... ou pedra... ou pedra e o raio. Não sei - Deixou que os ombros caíssem. Logo depois disso começou a andar para lá e para cá com sua amostra, tratando de vedá-la e botá-la num material para análise - Mas tem razão, é tudo meio especulativo.

No fim, além daquilo que Jasmine colheu, ela também tomou liberdade para botar um tico da amostra dissolvida por Kiki e um ou outro bichinho a mais num tubo separado. Depois de tudo organizado, botou em uma caixinha e carregou consigo, em direção a posta do laboratório:
- Se não se importar, vou levar isso aqui para algum laboratório pra fazer uma varredura geral da composição e ver se tem algo a mais para descobrir. Esses serzinhos precisam ser computados, mas eu vou botar o devido crédito, pode deixar - Deu uma piscada com os olhos antes de se ver autorizada a sair.

Não roubaria nada de Falkner e Nakeisha; na verdade queria muito pouco levar crédito por aqui. Queria mesmo era enviá-los para o laboratório do professor Elm ou do Oak, vendo o que eles poderiam dizer sobre aquilo.

Contador de Posts da Missão: 26

Progresso:

por **Koi** Seg Abr 29 2024, 18:47

Mais uns posts em troca de enterrar esse assunto de vez?! Vamos lá! kkkkkk
Eu até prefiro. Nada contra o plot, só realmente prefiro virar a página -qqq

Ps: Vou aproveitar essa "pausa" pra dar pro Combee 2x Exp. Candy XS [200 Exp] + 1x Exp. Candy S [800 Exp], ele deve ficar Lv. 10 [4/239];
Aí vou botar ele no Storage e pegar de lá o Egg de Cramorant pra ir chocando :3

– ... Quem sabe um raio carregado com a energia e a essência do Tipo Pedra, como os ataques Ancient Power e Power Gem, talvez?! – fazia um último comentário em cima dos raciocínios da moça.

Parte de mim entendia a questão que Jasmine levantava, mas outra parte não fazia ideia de se um feixe luminoso teria sequer a capacidade de recriar as condições de um sedimento pra atingir aquele efeito final. Por isso, meus ombros também caíam junto com os delas por não ter nem ideia de como averiguar esse tipo de informação.

– Tudo bem! Acho que é tudo que se pode fazer pra continuar descobrindo mais sobre isso. – eu nem sei se ela notaria no meu tom de voz, talvez não, mas aqui eu já não falava mais com aquela aflição de desvendar o que ocorreu no Lake of Rage, mas sim com um quê de interesse quase científico em ter mais algumas respostas sobre um fenômeno tão peculiar.

Também não era meu interesse ter algum crédito ali, afinal em minha inocência eu só estava exercitando a pesquisa a pedido do meu mentor. Ele sim já tinha feito suas próprias descobertas, inclusive o desafio era exatamente tentar encontrar resultados semelhantes. Por falar nisso, eu precisava encontrá-lo pra lhe comunicar do progresso.

– Bem, vou aproveitar a deixa e ir ver Falkner. – comentei enquanto começava a organizar as coisas pelo laboratório, guardando minhas anotações na mochila e levando comigo o tubinho onde as pequenas criaturas estavam guardadas.

Saía pelo laboratório a procura do líder, mas antes aproveitaria pra encontrar um dos PCs conectados a Storage pra fazer ajustes no meu próprio. Ia dar um tratamento especial no pequeno Combee pois pretendia que ele em breve me concedesse a honra de ter uma abelha rainha...

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Treinos: 35 posts

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