130 resultados encontrados para Pincurchin

Flesh without Blood

O abraço do garoto muito-mais-forte-que-eu me levantou da cadeira, emitindo um 'creck' característico, vindo da minha coluna. O estalo era uma pequena dose de alívio depois do stress causado pela correria do dia a dia. Dei um riso idiota com o som:
- Eu acho que precisava mais dele do que eu imaginava - Respondi, movimentando as costas para lá e para cá - Mas que bom que ta bem... eu to uma bagunça - Fui sincera - Acho que depois do parque rolou tipo... tudo? Não sei, muita coisa. Deixa eu ver...

Dei uma respirada fundo enquanto pensava nos últimos fatos importantes. No fim, levantei a mão esquerda com os cinco dedos bem esticados a nossa frente. A medida que falava sobre um fato, eu acabava baixando um ou dois dedos de vez, como se estivesse contando:
- Terminei com Mathew na missão da Ilex Forest - Abaixei o primeiro dedo após tocá-lo com o indicador direito. Luke devia saber que missão é essa, afinal de contas, era de sociedade - Logo em seguida fui para o Monte Silver com o Nicholas e fiquei presa numa missão bizarra de atacar Rockets Rainbows que até agora não processei - O segundo dedo desceu com leveza, logo despontei o terceiro - Entrei numa bad fudida em Lilycove. Acho que finalmente caiu a ficha do término e eu fiquei na cidade parada por uns 6 meses - Num suspiro, foi para o quarto dedo, mas optei por não revelá-lo, já que ele era sobre uma missão Rocket em Mossdeep, então abaixei-o e fui logo para o quinto - E agora to apaixonada... talvez por duas pessoas - Disse, com um tom tão risível e cômico que parecia ironia.

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Flesh without Blood

Quando já estava no pé de um tal laboratório que achei no pookle maps, recebo um beep no celular. Esperava que fosse de Natalie, afinal de contas, ainda não tinha falado para mais ninguém sobre minha mota e queria conversar sobre, mas um frio na barriga me tomou por completo quando vi que era Luke: ele certamente estava me cobrando por estar atrasada.

Abri sem demora a mensagem e uma gargalhada me fez parar na porta daquele imenso campus. Meu riso ecoou, mas não havia tanta gente em volta assim; provavelmente Luke me salvara de um erro grotesco, onde eu entraria num laboratório errado e seria chacota qualquer. O ponto de encontro era para ser, aparentemente, numa cafeteria.

Quer dizer, na minha cabeça, já íamos nos encontrar no lugar, mas como não combinamos nada (ou eu não combinei), não posso culpá-lo por não pensar como eu. Reparando a falha de comunicação, respondi um breve "to a caminho, moço" e comecei a me direcionar para lá. Sem mais tardar, cheguei no local, puxei uma cadeira e sentei com força contra ela, como se estivesse estressada ou algo do tipo.

Não era verdade, eu só estava com calor.

Logo, fiquei frente a frente com Luke e, olhando-o no olho, fui sincera:
- Acho que preciso melhorar meu diálogo no mundo virtual. Não sei usar essas joças... - Disse, esparramando o celular sobre a mesa e o deixando escorregar livremente, até parar completamente por atrito com a mesa de pedra. Dei um suspiro longo e retornei meus modos - Oi amigo, como estamos? - Perguntei, estendendo os dois braços para tocar-lhe os ombros em um abraço corriqueiro.

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Flesh without Blood

OFF OI @Seth OI @Koi vamos NOS DIVERTIRRRRR (ou não)

Já era bem tarde quando eu cheguei no Centro Pokémon de Star City, com um desafio extremamente novo: achar a garagem daquele estabelecimento. Na melhor das hipóteses, achei uma vaga na rua e estacionei minha recém adquirida moto, que eu ainda carregava pelo guidão por não saber andar. No tardar da noite, vi as mensagens no meu PokeZap e me deparei com duas particularmente interessantes. Uma de Natalie e outra de Luke.

Escolhi responder a de Luke primeiro, por ser mais rápida e simples de desenvolver. Um sim mais "emplumado" bastou, enquanto com Natalie eu precisei pensar um pouco mais. No fim, saiu algo como:

@Shianny

Garota, eu vou te buscar nesse Monte Pyre de moto pra te tirar dai

(sim, eu ganhei uma moto)

Vago, levemente descontraído e revelador. Contar que eu tinha uma moto era algo que eu realmente queria fazer, então além de tudo, ainda aquietou minha euforia um bocado. No mais, percebi que uma vida de vôos e viagens não é tão simples para quem tem uma modo. Optei por transportá-la de barco até Hoenn e deixá-la lá guardada enquanto viajava por Tohjo, cumpria minhas obrigações e ia para Unova. Antes de fazer isso, dei mais um passeio com ela e comecei a pegar o ritmo, mas eu ainda estava muito receosa de usá-la por ai.

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Já estava atrasada quando cheguei em Unova. Por sorte, Luke parecia conhecer o continente e se viraria bem sem mim, ao menos até eu chegar. Peguei o navio, arrumei as coisas necessárias, desembarquei na cidade-destino e A PRIMEIRA COISA QUE FIZ FOI COMPRAR UMA CERVEJA. Sim, uma cerveja, para o terror de Natalie.

Isso não aconteceu por eu precisar de uma cerveja, mas porque eu precisava de um tempo.

E a menina atrasada, optou por se atrasar com calma.

Sentei num mercadinho qualquer e peguei uma cerveja do freezer, paguei e comecei a pensar nos meus últimos dias. Depois de ficar bem imersa em meus pensamentos, concluí tudo com uma frase um bocado idiota:
- Que doideira, bixo - Disse, rindo de mim mesma e botando a mão nas testas - O mundo ta cada vez mais doido, né? - Felizmente, não tinha ninguém para ouvir o que eu dizia.

Se somasse todos os meus últimos dias, não daria nem para lembrar que a pouco eu estava de férias pós-Rainbows Rockets. Pra melhorar a sensação de "50 anos em 1 semana", eu ainda estava em Unova: um dos poucos continentes que não conheci. Sim, dos poucos. Se eu tirar Paldea e Sinnoh da lista, agora conheço todos os possíveis lugares a ir.

Isso me deu ainda mais vontade de conhecer o local, mas não era tempo para tal. Se eu enrolasse mais, era possível que Luke me matasse. Por isso, assim que terminei a cerveja, peguei minhas coisas e fui até o laboratório da tal professora, desejando encontrar meu colega, dar-lhe um beijo, um abraço e um bom pedido de desculpas. Além dele, uma professora, alguns transeuntes e uma explicação lógica para o que eu deveria fazer ali.

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

Enquanto Mathew falava alguma coisa, eu fingia uma pose extremamente estereotipada de motoqueira. Tentei subir de vez, mas falhei completamente, necessitando apoiar no assento para conseguir sentar. Depois disso, inseri a chave na ignição e o ouvi falar com uma atenção lateralizada. Eu não iria ligar e tentar andar enquanto ele estivesse me olhando, eu obviamente ia esperá-lo sair. Não era como se eu gostasse de ser chacota, e eu provavelmente seria.

Fiquei apreciando o presente e o ouvindo, apenas confirmando com a cabeça e falando "ok ok", até que ele saísse de cena. Quando ele finalmente deu de ombros e foi embora, me dei conta que ele havia me chamado para ~suar~. O que ele quis dizer com isso? Não faço ideia, mas eu deveria ter perguntado, porque agora eu estava um bocado vermelha e confusa.

Bem, é melhor dar logo o pé daqui.

Rodei a chave e... pff.

Nada.

Depois de uns longos minutos pensando no porque diabos aquilo não funcionava, olhei o ponteiro da gasolina e reparei que estava no zero. Tsk, óbvio que ele não ia me dar a moto e a gasolina junto, né?! Olhei diretamente para Grimmsnarl, que estava atrás de mim, e disse:
- Vem, me ajuda a empurrar essa budega até o posto mais próximo - Disse.

Começamos, fomos e chegamos. Lá, enchi o tanque e me arrisquei a ligá-la. Vendo a força do motor, me intimidei, dando apenas uma pequena voltinha na estação bem devagar e depois decidindo levá-la pelo guidão, em ponto morto. Eu estava relativamente próxima do centro pokémon e talvez fosse melhor aprender antes de botar a vida dos outros em risco.

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

Não foi só Alice que mudou sua postura quando me viu batalhar: Mathew também botou muito mais fé em mim. Isso me dava um orgulhozinho, preciso admitir. Esse tom infantil meu me faz passar por um bocado de menosprezo, mas eu já passei por muita coisa até chegar aqui, então posso confirmar que sou "ok". Não sou fraca nem forte, mas tenho minhas vantagens.

Por isso, empinei um pouco o nariz até me dirigir novamente a poltrona que outrora sentei. Desta vez, tive mais delicadeza quando me apoiei em seu estofado, olhando diretamente para Mathew, que andava para lá e para cá. Num súbito movimento, ele jogou um saquinho na mesa. Eu, saindo de um transe, me assustei com o barulho.

Demorei alguns segundos para entender que aqueles eram os shards que ele havia prometido. Olhá-lo para um lado e para o outro foi um pouco hipnotizante e, por um instante, me ausentei da completa consciência. Peguei com delicadeza o pacotinho em mãos e agradeci baixinho, sem ter certeza se ele ouviu.
- É muito confortável ouvir isso - Disso, me ajeitando na espuma da poltrona - Eu tinha medo de não conseguir impressionar em nada... na verdade, quando você disse que era uma batalha, eu gelei. Só tinha Hati de preparada, meu Grimmsnarl aqui tem Prankster, então contra Darks ia ser uma grande balbúrdia - Apontei para trás, relembrando que o grandão ainda está em cena. Ele, levemente desatento, estava massageando os músculos que outrora carregaram o colete.

Dito isso, numa dessas frenesis, ele me trouxe papel. Sem ler (como sempre costumo fazer e nunca me fudi), assinei tudo. Já estava com as duas mãos no braço do móvel para levantar quando ele me veio com uma cortesia. Minha sobrancelha por um momento bem longo arqueou; me perguntei se era sério ou não. Uma moto? Parecia até uma pegadinha.

Peguei a chave na mão, analisei-a por um instante e me questionei se era prudente aceitar aquilo, afinal, eu não tinha habilitação. Por outro lado, um devaneio me tomou por completo e eu pensei no quão divertido aquilo poderia ser. "A próxima vez que eu ver Gabriel, ele vai morrer de rir... e de ódio". Se um buggy causou tanto alvoroço, imagina uma moto?

Por dentro, gargalhei. Por fora, segurei o riso e apertei firme a chave:
- Sei pilotar não, mas ta ai um troço que eu sempre quis aprender - Ri, botando no bolso - Então agora já era. Deu ta dado - Brinquei em retorno - Espero que não esteja no seu nome, em? Se não vai chegar um bocado de multa no endereço do ginásio.

Eu QUASE completei com um 'ai você me banca, daddy', mas achei cedo demais. CEDO DEMAIS, OUVIU? Apenas me levantei e fui, com os olhos brilhando, olhar minha recompensa de verdade. Eu NUNCA quis uma moto, mas nesse exato momento, uma moto era O QUE EU MAIS QUERIA.

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

Vencer Alice, estranhamente, mudou o humor dela. Talvez ela fosse como tantos outros, que se estressa durante um confronto, mas receber seu sorriso e seu elogio foi estranhamente acalentador.

Quer dizer, eu não estava tãaao atenta a isso, muito menos fui pescada pela 'prima' que ouvi de canto de ouvido. Eu estava com Hati, abraçada ao seu corpo quente e a vendo se des-transformar lentamente. Num ato de carinho, mergulhei os pelos em seu denso pelo preto até não conseguir ver muito bem minha mão. Afaguei-a por um tempo até a canina dar um sorriso besta e fechar os olhos, emendando o descanso em um ronco aleatório, que escapuliu de seu focinho gelado.

Ali eu entendi que era momento de a retornar. Apertei o botão central da esfera bicolor e a desmaterializei. Levantei-me e ouvi Mathew com mais atenção do que antes:
- Ela é minha terceira pokémon. A gente fez um bom trabalho juntas - Fui sincera - Tenho outros mons como ela, mas sendo bem sincera, meu pokémon mais forte é uma Jellicent gordíssima. Não é uma dark mas faz o estilo...

Sim, faz o estilo. É estranho pensar como a ordem dos fatores não é tão importante na minha jornada: Tyr, meu primeiro pokémon, não é tão poderoso, apesar de extremamente talentoso em diversos outros fatores. Balder é um pouco avantajado, mas fica um bocado para trás. Skoll é preguiçoso que doi. Freya foi minha oitava ou nona aquisição, enquanto Loki veio em quarto, junto com Gin e Jô. Dos três, só Gin é um pouquinho mais acomodada.

Parando para pensar, salvo Bragui e Nid, meus pokémons mais treinados são os que estão comigo desde o início, então talvez a ordem dos fatores faça diferença sim, mas não deixa de ser engraçado perceber isso.

No mais, guardei a esfera de Hati no bolso e retirei o colete-aprova-de-balas de Grimmsnarl. Acabei colocando-o para nada, mas ainda assim, foi engraçado vê-lo com um Assault Vest. O grandão foi andando atrás de mim dando passadas curtas, evitando nos ultrapassar. Alice foi para outro canto, enquanto eu seguia para a sala do líder.

A essa altura, eu já havia acabado meu cigarro a tempos. Esperei uma lixeira aparecer para jogá-lo no lixo.

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

- Sem a Hati? - Levei um dos dedos indicadores até a boca e fingi pensar um tico. Num suspiro um pouco profundo, acabei chegando a conclusão lógica - Eu tenho certeza que você ta certa. Sem ela eu não sou lá grandes coisas... - Este ponderamento deixou a canina surpresa, mas não muito. Ela voltou a ficar um pouco atiçada e eu logo dei as ordens para finalizar, esperando o "grosso" do ardor do veneno passar - Tu aguenta mais uma? - Ela latiu em confirmação - Então duplo Flamethrower.

Se ela dissesse não, eu a tiraria de campo sem pensar duas vezes, mas não era o caso. Hati parecia querer ficar, mesmo que isso significasse um nocaute. Eu prometi que a levaria até o ápice e chegaríamos até o limite, então cumpri com minha palavra. Depois do golpe final, eu correria ao campo para cuidar dela com algumas poções e full-heal's. Por hora, apenas virei para Alice e disse, com a maior sinceridade:
- Mas vamos lá, né? Eu mereço um mérito por conseguir essa mega no mínimo, né? Não é só ela que fez o esforço... - Era um comentário mais descontraído, mas eu acreditava nisso. A maioria das pessoas que nunca Mega Evoluíram não sabem que muito da energia vem do portador. Além disso, minha orelha queimava com o calor do corpo da canina.

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

Quando a voz de Matthew ocupou o campo de batalha, o mesmo arrepio que senti outrora me tomou. Com lentidão característica, virei-me para a fonte da voz e me perguntei "quando foi que ele subiu ali?". Quer dizer, eu vi? Eu esqueci? Alice me tomou tanta a atenção que eu não... percebi? Precisei rir com minha pequena falta de atenção ao homem: eu devo admitir que uma boa batalha me entretem.

Mordi o lábio inferior e vi Crobat em campo. Por um momento, comemorei: menos um em campo; por outro lado, Hati se contorcia com o veneno, já mostrando que a segunda rodada não é tão simples para um pokémon daquele porte aguentar. Tive vontade de correr, mas minha canina se reerguia e encarava Crobat.
- Vai passar! - Anunciei para Houndoom. Um veneno pode doer entre rodadas, mas não é como se a incomodasse o tempo todo. Quando ela recobriu a consciência, ela voltou a rosnar. Desta vez não era mais a Hati doce que havia se apresentado mais cedo, ela havia mudado. Fazia tempo que não a via zangada; nem mesmo os Rainbows a deixaram assim - Ei grandona! Quanto tempo - Comentei, dando uma segunda saudação. Quando Hati muda seu "mode" é como se virasse outra pokémon - Vamos continuar com duplo Flamethorwer, pode ser?

Alice deveria se sentir honrada por ver Hati assim. A anos nenhum confronto a deixava desse jeito... e nem era contra um gato!

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

Dei um suspiro pesado: aquilo não estava nada bom. Optei (hihihi) por não mega evoluir Hati a prori para não tomar o dano do Solar Power atoa, mas ela acabou tomando ainda mais dano do Venoshock. Compensou? Não faço ideia, mas a sensação que eu tive era que não. Dei um suspiro um bocado pesado e já alertei:
- Hati, vou te usar até o extremo. Desculpa - Um suspiro era suficiente para a canina entender o que eu quis dizer - Duplo Solar Beam nesse satanás.

Era engraçado como Alice parou de falar comigo no momento em que disse que não era uma luta da que eu me orgulharia, mas eu entendia. Ela parecia concentrada e eu também deveria estar. Por isso, parei de olhá-la e coloquei a mão no meu piercing, acariciando-o com calma e ativando o poder da Houndoominite. Repentinamente todo o meu corpo ficou quente e a ponta da orelha especialmente.

Eu já havia feito aquilo mil vezes, mas eu ainda não me acostumava com o fato. Logo mais Hati mega evoluiria e saudaria o campo mais uma vez...

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[RECRUTAMENTO DE APRENDIZ] - Winnie Freda

Alice invocou satanás. Um tsk curto foi emitido por mim e eu devo admitir: não sei se tenho paciência para esse tipo de batalha em um recrutamento:
- Juro que se eu estivesse preparada, te daria uma batalha mais interessante... - Engoli a seco, um pouco incomodada com a situação - Mas hoje não - Peguei a esfera de Kouman e o retornei para a esfera, dando um beijinho no objeto bicolor e botando no bolso - Hati, pode assumir o campo. Um Sunny Day já é suficiente por enquanto...

A canina, meio rebolando de alegria, caminhou com calma até a posição dela. Ela sabia que, muito provavelmente, iria receber um Toxic e teria que enfrentar o veneno nas próximas rodadas, mas ela não se abalava. Ela foi - e é - meu terceiro pokémon capturado, ou seja, ela tem tanta experiência com luta quanto eu. Por isso, ela estava tranquila quanto as espectativas; sabia que, provavemente, a tiraria de campo, quando o veneno e o Solar Power forem demais para ela aguentar.

Por isso ela deu um latido animado, ajeitou-se para o confronto e partiu.

Eu já disse que amo a Hati?

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