Aprendendo a Viver no Perigo

Aprendendo a Viver no PerigoDom Set 22 2013, 12:02

Vendo pela primeira vez a "outra dimensão"

Matt e Key saíam juntos do centro Pokémon, mas depois de andar um pouco pela floresta e conversar, decidiram fazer um treino juntos, assim como tinha combinado. Quando os dois garotos preparavam para liberar os seus Pokémons, abre-se um portal atrás de Key Kum, que começa suga-lo. Matt fica sem reação, não consegue falar nada. Key por sua vez diz calmamente:

- "Matt, esta é uma abertura para um outro mundo. Já estive lá, foi onde encontrei minha Yamask. Cuide dos meus Pokémon..."

Ainda abismado com o que acontece, Matt decide de alguma forma ajuda Key, e lógico, ainda estava com os Pokémons do garoto. O jovem treinador começa desesperadamente procurar algum outro portal, ou vestígio de um. Quando logo encontra um portal atrás de algumas arvores, fazendo folhas voarem ao seu redor.

- "É agora ou nunca." - Dizia o garoto consigo mesmo, enrijecendo os punhos continua - "Espero que o baixinho não fique com medo."

Matt sem titubear, corre em direção do portal e se lança para dentro dele, dizendo:

- "Key, me espere!"

Matt sentia um arrepiar de pelos em seu corpo, um pequeno frio na barriga, mas nada que tirasse de sua mente o paradeiro de Key.

OFF :

Re: Aprendendo a Viver no PerigoQua Set 25 2013, 19:07

O jovem Matt que até a poucos instantes estava na cidade de Viridian, fazendo uma negociação com um amigo seu denominado Key, agora estava nas proximidades da Viridian Forest. Juntos avistavam a formação de um portal de coloração negra... Este expelia algo negro, uma energia negativa, mas isto nem mesmo abalara os jovens... Key entrou no primeiro portal, e após isto Matt ficou sozinho na floresta... Começava a procurar mais que rapidamente por um portal.

Após alguns instantes, teria finalmente encontrado um próximo de uma arvore que por ali havia... Este portal também possuía a mesma aparência que o antes já visto. Adentrava rapidamente em tal portal... Tudo por alguns instantes tornava-se simplesmente negro, não conseguia ver nada além de seu próprio corpo... E aos poucos algo começou a formar-se diante de si.

A paisagem começava a brotar... Era definitivamente uma cena horrivel... O céu era negro, sem a presença de uma estrela sequer para iluminar, o terreno era coberto por terra fofa, e em alguns poucos lugares bem espalhados havia alguns pequenos canteiros de grama morta... A cena era de devastação.

Key teria avisado-o que aqueles portais poderiam se tornar perigosos, mas não havia lhe dito que seria um local tão sombrio e sem vida. A neblina rolava solta pelo local, assim impossibilitando sua visão por mais amplos locais.

Tudo parecia silencioso... Eis que surgiu um barulho estranho, algo como o soar de correntes sendo arrastada pelo chão, o barulho estava longe mas mesmo assim começava a aproximar-se de si a cada instante que passava... Não conhecia de fato oque estava por vir, apenas uma sensação negativa corria por entre suas veias, correndo por todo seu corpo. Talvez um mal pressentimento.

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Re: Aprendendo a Viver no PerigoQua Set 25 2013, 20:47

Um céu vazio, assim como o olhar de que o vê

- "Mas que lugar é esse?" - Dizia Matt segurando um pouco sua respiração nervosa. Fazendo o máximo de silêncio possível, o garoto tira a Pokébola que continha Squirtle do bolso, e chama-o bem baixinho. - "Squirtle, de uma olhada nisso."

O Pokémon aparece na frente de seu mestre, com uma cara um pouco sonolenta. Levantando a patinha, como se fosse cumprimentar o jovem, começa a dizer:

- "Squir... (...) "

- "Ssssh. Não fale alto, não estamos mais na cidade, e nem na floresta." - Dizia o garoto interrompendo o Pokémon cascudo. - "Eu vim aqui atrás de um amigo meu, ele foi sugado por um portal e tentando acompanha-lo, entrei também em outro. Onde será que estamos?"

Squirtle levantava os ombros juntamente com as patinhas, praticamente dizendo que não sabia. Som das correntes que estava ao fundo, como um som ambiente, começa a aumentar. Se aproximando cada vez mais do jovem treinador e de seu Pokémon.

Matt começa a se virar devagar, sendo tomado de calafrios e arrepiar de cabelos, a cada tom mais próximo do arrastar de correntes. Seus punhos se fechavam, seu olhos se arregalavam involuntariamente para aumentar sua percepção. Enquanto Squirtle começava a se aproximar de seu mestre, tentando de alguma forma se sentir mais achegado à ele.

O garoto percebendo que aquele não era um lugar comum das redondezas, olha para o cascudo se achegando à ele, e tentando passar alguma segurança para seu amiguinho, coloca a mão em sua cabeça, fazendo-lhe um cafuné e dizendo:

- "Vamos nos acalmar, não podemos fazer nada nesse estado, até podermos ter alguma visão de onde estamos, vamos permanecer aqui." - Matt dizia aquelas palavras com um tom de voz serio, trazendo uma segurança para o pequeno. - "Mas fique em posição, caso precisemos correr ou atacar alguma coisa."

Com a neblina cerrada no local, Matt não conseguia ver quase nada ao seu redor. Mas uma coisa o jovem sabia, muito cuidado é pouco em um lugar que ele não conhecia, principalmente um lugar que não 'cheirava' segurança, mas sim que exalava um forte 'fedor' de perigo, cheiro esse que Matt sentia que lhe era familiar.

- "Baixinho, você alguma vez já viu um céu desses? Me parece um céu tão triste e vazio!"

OFF :

Re: Aprendendo a Viver no PerigoSex Out 11 2013, 01:35

Off: Olá Malk! Sou sua narradora, espero que se divirta, vamos andar com essa rota ^^
Off2: Nick do Squirtle e personalidade de ratata acrescentada, mas só vou começar a citá-la quando você disser beleza?

O treinador estava apreensivo e com medo, mas não era pra menos, havia atravessado um portal sombrio, imaginando que iria para uma bela floresta, mas surgindo em um cenário que poderia muito bem ser pós guerra, pós apocalíptico, mas que para o rapaz e seu Squirtle estava mais para um cenário de filme de terror, com direito a barulho de correntes e tudo.

Matt estava tão apavorado que se agarrou a seu pokemon, e reunindo alguma confiança trazida pela companhia de Squirtle pronunciou algumas palavras de ânimo e se pôs a analisar o local, o fato de não poder ver muito a frente não se devia apenas a neblina, mas a falta de luz natural, também não ajudava em nada, não havia uma estrela sequer no céu, a única fonte de luz era uma fina lua minguante.

Ele esperava que sua visão ao menos se acostumasse ao menos com a escuridão, mas depois de um tempo o treinador percebeu que o arrastar de correntes cessara, mas mesmo o silêncio era aterrador, e como se não tivesse sido o bastante, uma risada sinistra ecoa por todo o lugar, seguigo por um grito de angustia... aquilo estava realmente se tornando um cenário digno do melhor filme de terror...

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