Pokémon Mythology RPG
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Concurso Cultural 3 - Narração

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Lelê
Ayzen
6 participantes

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Concurso Cultural 3



Concurso Cultural 3 - Narração  BHtGzRJ

A terceira edição do Concurso Cultural 3 está aberta! Sendo um evento de início de grande atualização, ele vem tentando desinibir o talento escondido nos membros. Assim, esta terceira edição promete grandes surpresas, além de prêmios adoráveis.

Regras



► Apenas membros com nenhum alerta podem participar.
► Staffers estão vetados do concurso por motivos óbvios.
► É proibido a cópia de narração, evento e arte. Se for flagrado este tipo de ação, o participante é vetado do concurso e ganha três alertas.
► É proibido editar seu post da prova.
► Só se pode participar de uma modalidade: Narração, Arte ou Evento.


Narração



- Deve-se criar uma história com a temática de Pokémon, tendo como subtema, Halloween/Terror. É livre a escolha de Pokémons e os seus leveis usados, assim como o cenário. A atividade deve ser postada nesse mesmo tópico, sem inscrição prévia

Prêmio



Concurso Cultural 3 - Narração  37
Vulpix
Lvl 10 [000/350]
HP: 100%
Trait:~x~
Hold Item: ~x~
Happiness: 5
MoveSet
- Ember
- Tail Whip
- Roar
- Quick Attack
- Psychic
~x~
(Concurso Cultural 3 - Narração  Pokeball)
Idade: 5 anos
Altura/Peso: Padrão
Particularidade: --
Personalidade: --
Último Cruzamento: --

*Caso um dia o Pokémon venha a esquecer o move Psychic, não poderá aprender de novo.

Júri


- Nerkon
- Peg
- Tyrant

Prazo - Realização da prova
18/10/2013 - 25/10/2013*
Prazo - Divulgação dos vencedores
Até 31/10/2013*
* Poderá haver modificações sem aviso prévio das datas, por isso fique atento.


Última edição por Ayzen em Dom Out 20 2013, 23:38, editado 1 vez(es)

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Repousei a mão sobre a maçaneta, eram por volta das quatro ou cinco da manhã, algumas lágrimas escorriam de meu rosto enquanto eu encarava o chão coberto por minha urina e uma quantidade ínfima de sangue que escorria por debaixo da porta do quarto de meus pais. Em minha mão direita a maçaneta pronta para ser girada e na outra mão um pedaço de madeira com pregos que improvisei no momento. Mais e mais lágrimas escorriam de meus olhos, sinto um aperto no coração e dou um berro abrindo a porta.

- Pare agora, Silvy! - Gritei tão forte quanto pude no momento, mas minha voz já não queria sair.

O choque era grande demais para mim, meu pequeno Eevee havia evoluído recentemente para um majestoso Sylveon mas algo estava errado, ele já não era mais o meu pokémon. Eu apenas pude encarar sua nova face, os dentes retorcidos para fora como os de uma fera selvagem. Uma parte de sua mandíbula faltava pois eu havia acertado uma pancada ainda cedo em seu rosto antes de ele subir para o quarto de meus pais. Suas faixas que antes flutuavam com o vento, agora estavam por segurar o braço decepado de minha mãe, apenas levei a minha mão livre para a boca, tentando engolir o vômito, sem sucesso. Vomitei ali mesmo e cai de joelhos, me sujando por completo. Ao olhar para o lado apenas pude ver, por debaixo da cama, a cabeça de meu pai aberta com parte de seu cérebro para fora, novamente o vômito me subiu pela garganta, dessa vez era quase transparente, pois o que havia ali era praticamente água. Foi então que me levantei, agarrei o pedaço de madeira com as duas mãos e parti para cima de Silvy que naquele momento se deliciava com o ''suculento'' pedaço de carne que ele possuía. Foi uma pancada em sua cabeça, lhe arrancando um dos olhos e cravando alguns pregos em sua face. Ali, soltei o meu primeiro urro. Fora mais uma pancada, desta vez em sua cintura, suas patas traseiras literalmente se partiram ao meio. Desta vez, quem urrou fora ele. E então, a penúltima pancada em suas costas, levando-o ao chão. Seu estômago corria para fora, uma vez que seu corpo estava tão podre que aquele simples golpe já o partiu ao meio. Desta vez ninguém urrou, o golpe foi rápido, fácil, leve e... Prazeroso. E por fim, o último golpe, esmagando-lhe o crânio. Gotas de sangue voaram até meu rosto. Lambi o beiço, me deliciei com a cena. Bati e bati de novo, fora a noite toda moendo a carne daquela criatura horrenda que matou meus pais. Fora a noite toda moendo a carne daquela criatura horrenda por puro prazer.

...

- Ei, Silvy, é hora de acordar! - Fiz um pequeno carinho da cabeça de meu pokémon e me levantei da cama. Já comentei que ele recentemente evoluiu para um Sylveon?

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Parecia mais uma manha comum. Eu um eevee, estava em uma difícil situação: Levantar de minha cama. Adorava dormir! Porém tinha assumido uma responsabilidade. Eu tinha assumido que salvaria os outros e meu time de resgate seria o melhor da cidade central! Ah, quase me esquecendo, me chamo Ted!

Meus companheiros são Jasmim, uma Taillow e Andrew, um Pikachu. Unimo-nos por um motivo em comum, chegar ao topo, salvando vidas. Lembro até hoje de nossa primeira missão, o quão cômica a mesma fora! Jasmim e Andrew brigaram, pois cada um queria ir por um caminho diferente, por fim, eu que decidi e fomos parar no local errado, e quase caímos de um penhasco. Então retornamos ao outro local e fomos pela outra passagem, assim chegamos em nosso objetivo, resgatar Sherron, uma pequena Budew!

Hoje sempre em nossa casa, na parte mais afastada da cidade eu aguardo de manha, já que sempre demoro a acordar. Sempre Taillow e Pikachu, chegam e me acordam. E hoje não foi diferente. Depois que adentraram a sala aonde dormíamos na cabana,  disseram:

- Ted, ainda dormindo! – dizia Jasmim.

- Argh... Só mais um pouco Jas... Por favor!?

- Não, Não!! Levante-se! Temos uma nova missão! E uma de alto ranking desta vez! – responde Andrew.

A palavra missão, já servia para me dar um gás, uma energia para acordar. Sigo para um local dentro do recinto onde posso encontrar alguns baldes de agua. Agua coletada em uma fonte logo atrás de minha casa. Lavado meu rosto e apôs colocar um pouco de agua para dentro de meu estomago, dirijo-me a porta e vou saindo ao mesmo tempo em que digo:

- Então, qual a grande missão!? O Objetivo, o local!? Diga-me!

Ambos correm e me alcançam. Juntos, começamos a caminhar em direção da rota principal, uma estrada que se liga a todas as áreas da região em que vivíamos. Não percebia oque passava ou deixava de passar. Meu foco era a missão. O dinheiro, a fama e os lucros que conseguiríamos com isso. Queria fazer nosso time de resgate ficar famoso e meu foco era apenas este! Chego ao local onde começam as diversas bifurcações. Andrew e Jasmim estão cansados de correr e voar (respectivamente) para ficar na mesma velocidade que eu. Por outro lado estou enérgico.

- Hey! Como assim já cansaram!? Não sou eu o preguiçoso aqui!? Hahahahahahahahahahah!

- Ted, você sempre que se afoba com as missões e sai correndo na frente! Não tem paciência não!? – indaga Jasmim.

- Enfim... A missão será em um local que nunca fomos antes. Chama-se Dark Space! De acordo com as informações, Temos que salvar uma Vulpix com um dom especial. Parece que ela foi sequestrada há dois dias. Enfim Vamos!? E detalhe, hoje é Halloween. – Explica Andrew.

- Vamos! Logo então! Assim quando acabarmos posso sair às ruas para pedir doces!

Jasmim e eu respondemos juntos. No envelope que continha as informações da missão, encontramos um mapa que leva até o destino, já que era em algum local desconhecido de nós.  Seguimos pela destiny forrest, uma floresta, pela qual passamos há alguns dias em uma missão. Hoje ela estava calma e sem nenhum problema, coisa um pouco incomum, já que geralmente alguns pokemons atrapalhavam a passajem, mas hoje estava quieto demais. Não havia sido o único a perceber o fato, mas mesmo assim seguimos a diante.

Andrew nos guiou e chegamos até o local indicado. O final da Destiny forrest, em uma grande arvore, onde não se tinha mais saída alguma. Nós três nos observamos. O local indicado era ali, mas nada ocorria, estava vazio. E lá não era o tal Dark Space. Comecei a suspeitar que a missão fosse uma pegadinha. Jas pousa em um galho da grande arvore, andrew se encosta na mesma, analisando o mapa e eu apenas os observo da entrada da clareira.

- Jas e and, vocês me enganaram!? Queriam brincar comigo só porque durmo demais!? Só perdi tempo! Vamos voltar e fazer uma missão decente!

- Ei Ted, como ousa nos acusar, nos sempre levamos isto a serio. Quem mandou a missão que deveria estar querendo nos atrapalhar! - Indagou Andrew.

Fico com um pouco de peso em minha consciência, mas não peço desculpas. Vou indo embora, quando ouço um grito. Jasmim havia sumido. A copa das arvores e a vegetação ao redor, dificultavam a procura. Olho para a grande arvore. Andrew olha amedrontado para ela e corro até seu encontro.

- O que houve!? Jas quem gritou!? Onde ela foi!

Pelos olhos de Andrew, pude ver o medo. Ele estava sem fala, paralisado, olhando aquela arvore, como se ela fosse um demônio. Eu a observo. Apenas vejo uma arvore comum, que possui um tamanho avantajado. O Pikachu aproximasse da arvore, com os olhos esbugalhados. E começa a bater desesperadamente na mesma. Meu companheiro gritava o nome de Jas e foi então que lembrei. Há alguns minutos. Jas estava encostada na arvore, em um de seus galhos imensos que saiam pela terra. Será que alguém a havia levado!? Ou ela cairá dentro da arvore? Mas como!? Uma arvore não tem como ela entrar. A mesma nem tinha buracos!

- Ela sumiu, ela sumiu bem aqui! JASMIM!! JASMIM! JASMIM!! APAREÇA!

Não entendia nada. Simplesmente não entendia a situação em que me encontrava.

Um barulho de grito, novamente acontece e isso chama minha atenção. O barulho vem de dentro da arvore, mas como isso era possível!? Andrew bate mais com força e então decide atacar seriamente. Meu companheiro se afasta e sua cauda começa a brilhar. Um brilho metálico, era seu Iron Tail. Vejo-o partir a arvore com a cauda e dentro dela, apenas se vê uma coisa! Uma poça de sangue e sobre ela, estava o corpo de Jas, queimado e com a asa esquerda mordida, sendo ela a origem do sangue. Olhos esbugalhados e amedrontados. Mas como a mesma pode ter ido parar lá!? Distrai-me por dois segundos e ela sumira, morrera e andrew destruiu uma arvore onde a apenas estava sua cabeça flutuando em uma poça de sangue. O Pikachu entra em choque, cai no chão. Senta-se e começa a chorar e gritar!

- AAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! JAS MORREU! COMO ISSO!? Eu a matei!? Não pode ser! EU A MATEI!

Tento manter a calma. Estava chocado e morrendo por dentro, porém tinha que descobrir o que levou ela à morte. Aproximo-me da arvore agora caída. Dentro da mesma era oco. E pude notar algumas manchas de sangue próximas ao galho onde jas havia pousado. Procuro por dentro da mesma, não encontro rastros de um inimigo. Mas reparo em uma coisa. No fundo da arvore, na parte onde não víamos pela frente, havia uma abertura. Semelhante a uma toca de esquilo. E pelo lado em que ela estava uma abertura forçada. Queimaduras. Um pokemon que utilizasse de fogo era o causador da morte de Jas.

Mais gritos. Desta vez de um Pikachu. Olho atentamente para ele e o vejo flutuar, mas parecia não apenas ser controlado por um confusion ou uma psychic, mas parecia que seu corpo era forçado. Parecia que os membros do mesmo seriam arrancados.

Andrew Grita de dor e vejo sua cauda ser arrancada. E do local, sangue jorra, algumas gotas caem sobre min e ele grita de medo. Decido abandona-lo. Se o pokemon fosse capaz de fazer aquilo, como eu poderia fazer algo contra ele!? Corro por um caminho aleatório na floresta. Não sabia para onde ia, mas sabia que queria me afastar daquele local. Não poderia fazer nada. Tinha que viver.

Aos poucos entro em partes mais escuras e densas da floresta e então encontro a explicação para o sumiço dos pokemons quando passávamos pela floresta. Vários corpos estavam deitados no local. Alguns com membros mutilados, outros queimados e mais alguns com mordidas. Nenhum apresentado sinal de vida. Não paro de correr. Estava com meod, não queria morrer daquela forma. Todos tinham morrido. Eu iria sobreviver, não importava como, mas eu iria, esse era meu novo objetivo.

Quanto mais corria mais me cansava e logo cheguei à entrada de uma caverna. Ela era a único caminho então tive que entrar nela. Mais alguns corpos, de zubats, geodudes e diversos pokemons. E no fim chego a uma sala da caverna. Um recinto fechado. Com um grande altar no centro dele. Dois castiçais de pedra enormes iluminavam o local. Algumas aboboras estavam postas lá e nas paredes desta sala, haviam escrituras e desenhos. Estava impressionado e subo no altar para ficar lá, imaginado estar seguro. Deito e tento dormir, mas a lembrança dos fatos me fazia acordar. Tinha mais medo a cada segundo. Pensei que fosse um sonho, mas não era. Nunca havia sentido tanto medo assim em minha vida.

Devem ter se passado duas horas que estava lá. E decido sair, tentar ir embora. O local era mais suspeito de todos e meus instintos diziam que entrar na caverna e usa-la como abrigo para tentar me curar do medo, havia sido a coisa mais burro que eu fizera. Começo a caminhas para sair, mas pela saída vejo um pokemon grande caminhar em minha direção. Suas 9 caudas balançavam e seu pelo roxo escuro brilhava com manchas de sangue avermelhadas. Um ninetails shiny caminhava com seus dentes cheios de sangue.

- Vejamos o que temos aqui! Um eevee em minha casa. Não sabia que é falta de educação invadir a moradia dos outros!?

- Q.. Q.... Quem é vo...você!? – não paro de tremer, mas não consigo me mover.

- Eu!? Apenas um pokemon. Sabe... Não achei que haviam conseguido fugir de meu massacre... Mas lembro-me de você. Estava junto daquela Taillow. A coitada resistiu e naquele momento eu era apenas um Vulpix... Mas encontrei uma pedra de fogo ali perto e evolui. Por isso a morte de sue amigo Pikachu foi mais rápida e menos dolorosa, comparada a da sua amiguinha....

Rosno de raiva e medo. Queria correr, fugir, ser forte, mas não seria capaz de o fazer. Ela era forte mais. E eu nunca seria capaz de fazer nada. Já sentia que ali seria meu fim e tudo se confirmou quando ela voltou a falar:

- Halloween é minha data preferida! E meus doces preferidos são ver pokemons morrendo, sangue jorrando. E o sabor desse sangue!! É tão divino que eu mal consigo suportar!

- Se.. seu ... seu demônio!! – Grito e parto para cima dela com uma QUICK ATTACK!

Ninetails apenas ri me observa e diz:

- Não, demônio não. Chame-me de monstro canibal, assim é mais gentil.

Ela lança uma rajada de chamas com sua boca e uma aura rosa começa a controlar a chama. Descobri o segredo do eevee incomum. O mesmo era capaz de usar um ataque que nenhum jamais fora capaz. O Psychic. Fecho os olhos e tenho apenas um pensamento:

“Sonhos são apenas sonhos, oque realmente existe é o terror, é o medo, são os demônios!”

descriptionConcurso Cultural 3 - Narração  EmptyRe: Concurso Cultural 3 - Narração

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Você pode viver mil vidas de mil anos...
E nunca alcançar aquilo que desejou...
Mas basta apenas uma ação, breves palavras...
Para que teus sonhos se transformem em seus piores pesadelos...
Esta é minha essência vazia...
O monstro que eu sou...

O homem estava ajoelhado no chão, em frente a uma lapide destruída. As lagrimas escorriam em sua face, os olhos cerrados e as mãos nas laterais da cabeça, fazendo pressão. Não queria ver, não queria ouvir, mas isso era tão difícil...

-Papai, porque está chorando?...

Os orbes castanhos se ergueram relutantes, visualizando a menina. As lagrimas que deslizavam deixavam as coisas um pouco fora do foco, mas ele a reconheceu. Os cabelos castanhos e lisos, os olhos cinzentos iguais aos da mãe. Parecia tão viva... Ela se aproximou e ele a abraçou com força. Não queria perdê-la nunca mais.

-Papai... Ta doendo muito...

O homem estremeceu, apertando-a ainda mais. Desejava que ela nunca mais partisse, mas o corpo da filha foi amolecendo. Os pequenos braços caídos ao lado do corpo, a mancha de sangue surgindo nas costas, sujando o lindo vestido branco, escorrendo entre os dedos do mais velho que entrava em pânico.

-Por favor... Acorda...

Implorava baixo, sussurrando no ouvindo da menina. As lagrimas deslizavam pelas maças do rosto, caindo na face fria do cadáver. Ela se desfazia em sangue na frente do homem, até finalmente sumir. Ele tentava agarrar o pequeno corpo de todas as formas, mas mais uma vez ela escapava dele. Agora ele só podia aguardar a nova lapide e a nova morte de sua filha, vivendo neste ciclo infinito. Não tinha o direito de pedir socorro, de dizer chega, nem mesmo de morrer. Aquilo iria continuar torturando sua alma pela eternidade.

Suspiro pesadamente...
Perdoe-me...
Não quis te forçar a ver teu bem mais precioso partir das piores formas possíveis...
Não posso parar isso...
Ouço-o chorar e implorar por misericórdia, mas não ha nada que eu possa fazer...


A garota corria entre a mata desesperada. Tentou gritar, mas sua voz parecia ter se extinguido completamente. Fugia das trevas que a perseguiam. Estava ofegante, espinhos se enrolando em suas pernas e as mutilando, mas ela continuou correndo.

Seus olhos azuis se focaram na pessoa mais adiante. A mulher mais velha que ela, andando em frente lentamente. Tão perto, mas tão difícil de alcançar...

-Mamãe, me espera!

A garota gritou, correndo na direção da mais velha, a mão esticada em sua direção, mas por mais que tentasse, não conseguia alcançá-la. Estava tão tortuosamente próxima, mas ainda assim, fora de seu alcance. Olhou para trás e seu rosto ficou pálido. Uma onda de almas negras se erguia em sua direção, chamando, sussurrando seu nome. As faces agoniadas, convidando-a a se juntar a eles. Ela gritou por sua mãe novamente, mas foi engolida nesse mar caótico.

Eu não queria ter esta maldição...
Não queria prender todos que encontro nestes sonhos...
Agora eles estão presos...
Em pesadelos...

Um rapaz se via acorrentado ao chão. As correntes pareciam ganhar vida, se enrolando nele, imobilizando e estrangulando. A respiração era difícil o garoto sentia o ferro começando a dilacerar sua carne. As gotas de sangue escorrendo das feridas e deslizando pela pele, sujando as vestes. Embora a dor física, nada superava a cena que se desenrolava a sua frente.

-Não faz isso!

Ele gritou com todas as suas forças, mas o grito que se sucedeu foi mais alto. O berro alto e agudo, enquanto o corpo de uma mulher caia ao chão. A garganta cortada, os olhos perdendo o brilho, fitando-o uma ultima vez. O rapaz tentava alcançá-la a todo custo, mas a cada tentativa, as correntes o seguravam com mais firmeza. Ele sentia alguns ossos trincarem, a carne ferida, mas ainda se debatia.

-Por quê? Por quê?!

Ele gritou, vendo outro corpo caindo bem a sua frente, desta vez de um homem. A mesma ferida fatal da mulher. O desespero dominando o rapaz de apenas doze anos. As lagrimas escorriam por sua face.

-Mãe, pai, por favor, não me deixem...

Ele suplicava para os corpos, cuja vida havia abandonado por completo. O desespero dava lugar à fúria, quando um homem de mascara aparecia. A faca ensanguentada, os olhos mirando o mais novo, sem mostrar alguma emoção. Não parecia triste, arrependido, feliz, orgulhoso. Era vazio...

-Eu vou matar você!

O garoto jurava, sendo cada vez mais esmagado pelas correntes, que pareciam tornar-se mais ásperas, conforme feriam a pele e a carne do menor. O mais velho se aproximou dele, abaixando-se, ficando em uma altura próxima. Removia a mascara, revelando a face idêntica ao do rapaz imobilizado. O choque e o espanto no rosto.

-Foi você quem os matou. Um dia se tornará neste monstro que tanto odeia...

As palavras do assassino foram um golpe forte para o jovem. Ele gritou desesperado, implorando para alguém ajudá-lo, chamando por seus familiares. O chão embaixo de si parecia se abrir, fazendo-o cair. Os ossos se partindo com o impacto da queda. O jovem estava todo quebrado e mutilado, não podendo fazer nada além de gritar, enquanto seus próprios pais jogavam terra no buraco onde estava, enterrando-o vivo. Culpando-o por suas mortes...

Eu fiz de novo...
Sem querer, condenei mais uma criança...
Porque eu tinha que ter esta habilidade maldita?
Não aguento mais, devo encontrar a única que pode salvá-los...
Vou procurá-la e assim, me redimir com vocês...


Uma criança se encolhia tremula. Os olhos arregalados, mas estava tudo tão escuro, que não conseguia ver nada. Nem suas mãos eram visíveis para seus olhos. Se abraçava, sentindo-se como se nadasse no nada. Tremia de frio. Era assim o mundo onde vivia, negro e frio, mas não vazio.

A pequena tentava ver, sem êxito, a origem dos diversos rosnados que a rodeavam. Sempre presentes, sendo medonhos. Como se as criaturas mais medonhas estivessem bem ao seu lado, provocando, sabendo que a criança não poderia vê-las por mais que tentasse. A jovem apoiou a cabeça nos braços, chorando baixinho. Perdeu a contagem do tempo que estava ali, apenas na companhia das criaturas misteriosas, rezando para que a matassem logo e acabassem com esse vazio. Que o frio e o negro acabassem, mesmo que isso custasse seu ultimo suspiro...

Não me entenda mal, faço isso apenas para me proteger...
Tantas pessoas me interpretam de forma errada e me atacam, não tenho escolha...
Preciso me defender...
Acidentes acontecem, não sou perfeito...
Quando eu estiver passando, por favor, não saia de casa...
Vamos tentar evitar que a lista de pessoas amaldiçoadas por mim, acabe crescendo...
É, não saia de casa, até que eu tenha ido embora, certo?...
A não ser, que deseje ficar preso em seus pesadelos...

Um rapaz estava irritado e angustiado. Sua irmã no hospital, gritando enquanto se encontrava prisioneira de um pesadelo que nunca terminava. Era comum ver as lagrimas escorrem da face dela, cortando o coração do rapaz. Ele perseguia o responsável por aquilo, desejando vingança. Os olhos dele se focaram no corpo negro do Pokémon Escuridão, reconhecendo-o.

O jovem se descontrolava, correndo na direção do lendário com uma pokébola em mãos. Gritava, dizendo que o faria pagar. O causador dos pesadelos não pensou antes de se proteger, vendo o corpo do rapaz cair no chão, preso em um pesadelo. O Pokémon abaixou os ombros, o olhar entristecido.

Porque não ficou dentro de casa?
Porque me perseguem, sabendo que faço isso?
O que posso fazer? Não importa para onde eu vá, parece que alguém está condenado...


0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0

Uma mulher sentava no sofá confortavelmente, suspirando cansada, mas tranquila, enquanto ligava a televisão e assistia as noticias. Olhou para a pequena mesa, onde havia um porta-retratos da família, sorrindo enquanto acariciava delicadamente a imagem da criança de 10 anos, agora treinadora Pokémon, viajando pelo mundo. O coração apertava, andava tendo um pressentimento ruim, sempre que pensava no assunto.

Virou o rosto novamente para a tela, quando ouvia uma mensagem urgente. A repórter tinha um olhar preocupado, observando fixamente a câmera que a filmava.

“Atenção a todos, uma noticia urgente! Já é do conhecimento de alguns, que um Pokémon misterioso tem aparecido pelas rotas e cidades de forma aleatória. Descobrimos que ele está relacionado diretamente com os diversos casos de comas de toda a região. Não tentem atacar ou capturá-lo, é muito arriscado. Indicamos que todos fiquem dentro de suas casas quando houver suspeitas de que ele esteja por perto. Iremos passar as fotos das ultimas vitimas deste Pokémon, aqueles que reconhecerem alguém, por favor, ligue para...”.

A mulher parou de prestar atenção, olhando as fotos com atenção. Suas mãos suavam, seu corpo trêmulo. Rezava para que sua criança não estivesse na lista, mas o pior aconteceu. Seus olhos se arregalaram e o Pokémon negro, culpado pelos pesadelos, só pode ouvir o grito de mais uma mãe desesperada.
Tome cuidado com o que faz...
Queremos evitar acidentes, não é?
Nunca se sabe quando, casualmente, eu vou aparecer em seu caminho...

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Noite de Pesadelos no Halloween

Era uma cidade pequena, Sleep Hollow Town, era noite de Halloween, várias crianças brincavam nas ruas, fantasiadas de monstros, personagens famosos da tv e do cinema e até de pokemons, principalmente de pokemons dos tipos Ghost e Dark. As crianças pediam doces, como de costume na festa.

Em uma das calçadas das ruas daquela cidade, um casal de irmãos caminhavam, a garota era a irmã mais nova, Alita, que parecia bem feliz e entusiasmada, tinha 12 anos, estava fantasiada de Mismagius, vestia um chapéu roxo idêntico ao topo da cabeça de Mismagius (o qual parece muito com um chapéu de bruxa), e um vestido roxo curto e com três botões vermelhos na altura da cintura, pulseiras vermelhas e um laço na altura do pescoço.


Spoiler :


Já seu irmão, a acompanhava, com uma cara de desânimo, tinha 16 anos, se chamava Carlos, e estava fantasiado de Dusclops. Sua fantasia era muito mais simples, um casaco cinza, um dos olhos enfaixados para simbolizar o único olho do pokemon, com uma lente vermelha no olho que estava descoberto, simulando a cor do olho do pokemon. Uma toca, um cachecol e uma calça cinza, de diferentes tonalidades, simulando o corpo do pokemon. Caminhava descalço, mas com os pés enfaixados até as canelas, assim como suas mãos e tórax.

Spoiler :


Eles caminhavam carregando cestas de cheias de doces, tinha sido um bom dia de "pedir doces" para os irmãos.

A garota continua sorridente e o rapaz, entediado. Ela então tenta puxar conversa:


- Mano você ganhou bastante doce também, né?

Viu como foi bom termos vindo?


Ele dá uma bufada pra cima, assoprando a própria franja, e diz:

- Pode ficar com meus doces, Ali.

Eu não quero, te deixando em casa, tenho que ir pra festa da Alice.


Então, a pequena garota dá um leve "sorriso safado" por irmão, cobrindo a boca com a mão direita, a qual não segurava sua sacola de doces, e rindo, diz:

- Alice é aquela garota por quem você tá apaixonado?!

Hihihihihi...

Não creio que ainda não se declarou pra ela...

Diz-se um adulto, mas ainda é uma criança mesmo!

Hihihihihihihi...


O irmão se cala e começa à anda mais rápido, nitidamente irritado com a irmãzinha, que começa a acelerar o passo com dificuldade pra se manter ao lado do irmão, mais alto e consequentemente, com pernas mais longas.

Então vendo que o irmão estava irritado, a garota fica tentando pedir para que o irmão diminua a velocidade e pedindo desculpas, mas ele ignora-a e continua andando.


- Calma...

Carlos...

Para, eu não consigo andar tão rápido!

Desculpa, não falo mais nada da sua queridinha.


Carlos dá uma leve rosnada e apressa ainda mais seus passos, a pequena Alita sofria pra se manter ao lado do irmão, mas consegue ficar cerca de uns três passos atrás dele.

Os irmãos estavam chegando em casa, mas estavam completamente alheios ao que os rondava, um vulto os seguia de perto, atrás de moitas, lixeiras, bancos e por trás das casas que estavam naquela rua. O vulto os seguia silenciosamente, despercebido pelo jovem casal, que ao chegar em casa. o rapaz abre a porta e deixa a irmãzinha entrar, colocando ambas as sacolas numa mesa, então grita:


- Mãe, pai, chegamos!

Estou deixando a Alita aqui e indo pra festa do pessoal da escola.


- Ok, querido, vê se não volta muito tarde.

Gritava a mãe em resposta à Carlos, que estava na frente da porta do corredor da entrada, enquanto seus pais estavam na sala, com as luzes apagadas e a teve ligada.

- Desculpa irmão.

Não queria te irritar, só tava brincando.


Alita pedia desculpa pro irmão que mantinha a cara brava, mesmo aceitando as desculpas da irmã mais nova:

- Ok!

Tchau.


Dizia ele ao sair e trancar a porta da casa.

Alita ficara ali, parada um tempo olhando pras sacolas que estavam na mesa do corredor, então pega ambas as sacolas e as leva pra mesa da cozinha, murmura um pouco enquanto pensa e diz:


- Mmmm...

Já sei!


Então ela corre até seu quarto, no andar de cima, e no criado mudo, na primeira gaveta, ela tira duas pokebolas e liberta os pokemons:

- Vamos nos divertir, meninas!

Então duas pokemons fêmeas são libertadas, uma Espeon, chamada Purple e uma Litwick, nomeada como Flama.

Ambas pareciam sonolentas, mas felizes, por terem sido chamadas por sua treinadora.


- Dormiram bem?

Vamos comer uns doces?


As duas pokemons pareciam bem felizes e correram com a garota até a cozinha, onde começaram a atacar os doces alegremente.

...

Horas se passaram, e Alita havia acabado de escovar os dentes e estava se deitando na cama, a mãe vem até a porta, ver se a filha estava mesmo indo dormir e se estava bem:


- Querida, você comeu muito doces, vai acabar tendo um pesadelo!

Agora coloque a Purple e a Flama de volta em suas pokebolas pra que elas possam dormir.


A garota faz uma cara chorosa pra mãe, suas pokemons a imitam:

- Por favor, mamãe, só hoje!

Como você disse, posso acabar tendo um pesadelo, com elas dormindo comigo eu me sentirei mais segura, por favor?


- Esssssssspeon!

- Litwiiiiiick!

A mãe coçava a própria cabeça, então disse:

- Tudo bem, mas só hoje!

E não quero bagunça e é pra dormirem, não brincarem!


A menina e seus pokemons concordam alegremente, agradecendo a mãe que logo se retira do quarto.

Alita se deitava na cama, embaixo das cobertas, junto de sua espeon, já sua litwick se deitava na cintura da garota, em cima das cobertas. Pouco antes de dormirem, a garota diz tristemente:


- O Carlos é tão bacana, pena que ele não gosta de mim.

Ele pode ficar acordado e na rua até mais tarde, eu tenho que ir dormir tão cedo...

Ainda são 22:00 horas, queria ter ido na festa com ele.

Mal posso esperar pra fazer 16 anos. Aí ele irá me respeitar!


A garota falava baixinho com suas pokemons, que tentavam consola-la se esfregando nela.

E em pouco tempo, as três estavam dormindo.

Mas nem imaginavam que um vulto as observava pela janela, o vulto estava em cima da árvore de seu quintal, e olhando pra dentro do quarto.


...



Carlos estava saindo da festa à fantasia de halloween, se despedia dos amigos, estava todo mundo indo embora, então todos se despediam.

Mas Carlos não tinha coragem de se despedir de Alice, então apenas acenou pra ela de longe. Ela vestia um simples vestido branco e roxo, simbolizando o pokemon Litwick.


Spoiler :


Se ele prestasse a atenção, veria que ela ficara muito desapontada por ele ter se despedido tão friamente, muitos ali perceberam, mas ninguém ousou falar nada, todos ficaram em silêncio, vendo ambos sendo tímidos e covardes em admitirem seus sentimentos, mas nenhum dos dois percebia o que o outro sentia e nem mesmo que estavam sendo tão transparentes pras outras pessoas. Também acreditavam que um não gostava do outro, amargo engano.

Mas saindo da casa de Alice, Carlos vê que a noite estava muito nublada, tão nublada que era até difícil de enxergar, cerca de cinco metros à sua frente. Não era possível também ver muitas estrelas ou a lua, as luzes das casas e dos postes ajudavam, mas não o suficiente. Mas não tinha escolha, tinha que seguir em frente, faltava pouco pra chegar em casa.

No caminho, teve uma crise de consciência e repensava em como havia tratado a pequena irmã.


Acho que sou eu quem devo desculpas à Ali.

Ela ainda é uma criança, não posso descontar nela!

Além do mais, ela está certa! Eu não tenho coragem de me declarar pra Alice, ela jamais olharia pra um fracassado como eu.

Eu fico com essa postura de homem, de adulto, mas não passo de um moleque assustado!

Isso é ridículo...

A Ali, não tem culpa de nada, eu preciso pedir desculpas pra ela, amanhã, assim que acordarmos, pedirei desculpas!


...



A pequena Ali sonhava, estava brincando com seus pokemons, na cozinha, comendo vários doces. Tudo parecia bem, até que Purple e Flama, param de comer e repentinamente avançam em cima dela, que grita assustada.


- IIAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!

Ela cai da cadeira, mas não atinge o chão, parece cair num enorme buraco sem fim, não vê mais seus pokemon, apenas cai... cai e cai... continua caindo indefinidamente, tudo escuro, não podia enxergar nada, mas se sentia caindo e girando. Enquanto isso, gritava, desesperada.

...


Carlos finalmente via sua casa, como esperado, as luzes estava apagadas, mas ele sentia um arrepio na espinha, não sabia explicar o porque, mas se sentia cada vez mais temeroso de seguir em frente, suas pernas hesitavam, seu coração acelerava, suas mãos começaram à tremer e seu suor, à escorrer.

Não entendia o porque sentia tanto medo, aflição, desconforto, hesitação, frio na coluna e pânico, mas sentia também uma vontade de chegar cada vez mais cedo em casa. Olhava pros lados, pra trás, achava que estava sendo seguido, mas não via nada e nem ninguém, tão perto de casa, àquela hora, não haviam mais pessoas andando na rua.

Então, corre de forma desesperada e desajeitada até a casa, entra em casa esbaforido e se tranca rapidamente. Agora, na segurança de seu lar, ele respira fundo e olha pela janela da entrada, mas não vê ninguém, absolutamente nada. resolve olhar pelas outras janelas do térreo, novamente, nada. Não havia nada e nem ninguém, a rua continuava deserta. Finalmente conseguia respirar fundo aliviado, tudo não passara de sua imaginação.


...


Outro sonho de Alita, agora ela estava numa competição na Liga pokemon, mas como tudo não passava de um sonhos, ela usava suas duas pokemons simultaneamente contra outro treinador, que usava um Gengar e um Dusknoir.


- Purple, use o Psybeam no Gengar.

E Flama, use o Flame Burst no Dusnoir.


Os pokemons se preparavam pra atacar, mesmo sem o treinador adversário dar nenhum comando, e com seu rosto coberto por sombra mas com o seu sorriso de enormes dentes brancos aparecendo pra pobre garotinha, que sentia medo e intimidação.

Purple se aproximou do Gengar, lançando um poderoso raio nele (Psybeam), mas atravessou o pokemon fantasma sem causar danos, o qual abriu a boca em volta de uma aura rosa. E de súbito devorou o pequeno espeon (Dream Eater), derramando uma enorme quantidade de sangue por todos os lados, inclusive a pequena treinadora, que gritava aterrorizada.


- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, PURPLEEEEEEEEEEEEEE!!!!

Como? Como isso é possível? Ela não estava dormindo!!! E VOCÊ NÃO COMEU O SONHO DELA, MAS ELA!!! POR QUE FEZ ISSO? ME DEVOLVA MINHA PURPLE!! EU NÃO ENTENDO, COMO ISSO PODE TER ACONTECIDO?!!! NÃOOOOOOOOOOOO!!!


Enquanto isso, pequena Litwick, Flama, lançava um poderoso feixe de fogo (Flame Burst) contra o enorme pokemon Dusknoir, que de repente, desaparecera, reaparecendo atrás dela, o pokemon evoluído, sorria malignamente, suas mãos começavam à emitir eletricidade, faíscas elétricas saltavam das mãos do poderoso pokemon fantasma do adversário, que começava à socar repetidamente a pequena Flama, várias e várias vezes (Thunder Punch), a pequena vela pokemon, estava paralisada pela eletricidade (Status: PARALISADA), e era socada com tanta força e tantas vezes, que o sangue jorrava em cima da jovem treinadora, que chorava ao ver a cena e desesperada, tentava retornar sua pokemon.

- NÃOOOOOOOOOOOO! PAREEEEEEEEM!!!

EU DESISTO!

VOLTE FLAMA!!!


Mas era tudo em vão, sua pokemon não retornava, apenas continuava ali, sendo massacrada, enquanto todos no estádio sorriam maliciosamente, o treinador adversário, o juiz, a plateia, os repórteres, ela não conseguia ver os rostos deles, era como se não tivessem, como se seus rosto fossem tapados por uma espessa sombra que não deveria estar ali, mas ela via seus sorrisos sem dificuldades.

Então, chorando ela corre em direção ao pokemon que massacrava a sua Flama, mas antes que ela o alcança-se pra fazer qualquer coisa com ele, Dusknoir se vira repentinamente, a surpreendendo e então, abrindo a boca velozmente, a engole.

Novamente ela está caindo, num buraco profundo, escuro que parece não ter fim.


  Hora da Batalha
   Campo: Num estádio de terra batida, sem obstáculo e com a área designada pro pokemons, demarcada com linhas de tinta branca pintadas no chão.


Concurso Cultural 3 - Narração  196
   Espeon ♀
   Trait: Synchronize
   Lvl: 50
   Status: Fainted
   HP: 00%

Concurso Cultural 3 - Narração  607
   Litwick ♀
   Trait: Flash Fire
   Lvl: 50
   Status: Paraliz (Fainted)
   HP: 00%
   -----------------------------------

   Vs

Concurso Cultural 3 - Narração  477
   Dusknoir ♂
   Trait: Pressure
   Lvl: 50
   Status: Normal
   HP: 100%

Concurso Cultural 3 - Narração  094
   Gengar ♂
   Trait: Levitate
   Lvl: 50
   Status: Normal
   HP: 100%
   ------------------------------------------------

Carlos estava saindo do banheira, havia acabado de se preparar para dormir, escovado os dentes, tomado o banho e vestido um pijama.

Ao passar pelo quarto da irmã para chegar ao seu, vê uma estranho luz rosada saindo pela fresta de baixo da porta, então, curioso e preocupado, ele abre a porta, e vê um enorme vulto em cima de sua irmã, assustado ele ascende a luz enquanto grita com o vulto:


- HEI, SAIA DE CIMA DA MINHA IRMÃ!!!!

O vulto o encara, era assustador, era um pokemon das terríveis lendas, um verdadeiro "bicho papão", toda criança o conhecia das história de terror, que eram contadas principalmente nessa data, era um Darkrai.

Spoiler :


Aquele corpo preto, flutuando em cima de sua irmã, com garras atravessando o corpo dela, parecia não estar machucando-a fisicamente, mas a garota e seu pokemons gemiam e se contorciam, usando apenas a mão esquerda, ele conseguia atingir os três, um dedo em cada um, parecia atravessá-los dimensionalmente.

Carlos range os dentes, procura sua pokebola e lembra que havia deixado-as no seu quarto, antes de ir tomar banho, então pega um abajur e corre em direção a Darkrai, gritando para que o pokemon soltasse sua irmã, mas este violentamente o agarra e o arremessa pra fora da casa, quebrando a janela. Carlos cai do segundo andar, mas por sorte, em cima de uma moita, que amortece sua queda.


- AHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!

DROGAAAAAAAAAA!!!

SOCORROOOOOOOOOO!!

UM DARKRAI TÁ ATACANDO MINHA IRMÃ!!!

RÁPIDO, SOCORRRO!!!


Mas ninguém responde, ninguém aparece, sua súplica por socorro não surtira efeito, então ele se levanta e mesmo mancando, ele escala a parede lateral de sua casa, até a janela de seu quarto, que por sorte, ele sempre teve o costume de dormir com ela aberta, ao entrar no quarto, corre pra sua cômoda e pega na primeira gaveta, sua três pokebolas. E ainda mancando, corre até o quarto da irmã, gritando pela ajuda dos pais:

- PAIIII, MÃEEEEEEEEE!! SOCORRO, VENHAM AQUI!!

RÁPIDO, A ALITA ESTÁ SENDO ATACADA!! RÁPIDO!!!


Mas estranhamente, continua sem resposta. Mas ele não tinha como se preocupar com isso naquele momento, tinha que tentar salvar a irmã sozinho.

Então ao chegar no quarto dela, ele vê que o pokemon lendário continuava a atacando.

Então ele lança uma pokebola, e dela, sai um mewtwo, e ele comanda:


- Mewtwo!

Agora use o Aura Sphere!


- MEEEEEEEEEWWWWWTWOOOOOOOOOOO!!

Gritava o pokemon que criava uma esfera de luz azul entre suas duas mão e depois a arremessa contra o pokemon invasor. Que é atingido em cheio e arremessado pra fora do quarto pela janela. Então tudo fica escuro.

...

Vozes são ouvidas, eram as vozes de seus pais:


- Queridos, acordem!

- Carlos, Alita, acordem, por favor!

Carlos e Alita abrem os olhos e veem seus pais, ajoelhados sobre eles, que estavam deitados sobre o chão, então observa ao redor, estavam na sala, tudo estava destruído, queimado, quebrado e bagunçado.

- O que foi que aconteceu?

Tinha um Darkrai atacando a Alita, eu tentei salvá-la...

Usando um Mewtwo...

Um Mewtwo?!

Que estranho...


Então o pai deles começa à responder:

- Vocês dois chegaram em casa após recolherem os doces, comeram tanto que dormiram no sofá enquanto viam um filme. Quando eu desci após acordar de madrugada, vi que estavam dormindo, ia chamá-los pra subirem pros quartos de vocês, mas havia um Darkrai no colo de vocês, lhes provocando pesadelos pra se alimentar. Então chamei a mãe de vocês...

- Então, eu desci correndo com nossas pokebolas, e capturamos o Darkrai e assim salvamos vocês. Mas essa batalha causou um enorme bagunça, como podem ver.

Dizia a mãe, em complemento à resposta do marido.

- Agora, que tudo acabou e vocês estão bem, vão lavar o rosto e dormir. Enquanto eu e seu pai arrumamos aqui.

- Mas e quanto à festa da Alice?

Perguntava Carlos, então fora respondido por seu pai:

- Você não lembra? Ela ligou desmarcando devido à neblina forte, era perigoso saírem na rua com tal clima, pode causar acidentes como atropelamentos.

Então, Carlos se indaga:

- Então tudo não passou de um pesadelo?

- Isso mesmo!

Respondia o pai.

- Nossa, que alívio saber que nada daquilo era real. Foi muito assustador!

Dizia Alita triste, ainda assustada.

- Agora que está tudo bem, vão lá em cima, como a mãe de vocês mandou!

E tenham uma boa noite!


- Obrigado por nos salvarem e boa noite.

- É, obrigada e boa noite.

Respondiam os filhos, que se despediam pra irem dormir.

Os pais se olhavam, e conversavam baixinho com uma voz um pouco diferente, com eco metálico e sombrio:


- Deu tudo certo!

- Deu certo, até demais!

Então seus olhos brilham uma luz vermelha tenebrosa enquanto sorriam.

...

Alita e Carlos escovavam os dentes, para irem dormir, mas ao saírem, sem perceberem, assim que apagam as luzes e saem do banheiro, seus reflexos continuam ali, parados no espelho, então seus olhos brilham uma tenebrosa luz vermelha e dizem:


- Feliz Halloweeeen!!

- Feliz Halloweeeen!!



FIM?

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