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De volta pra casa.....Mas não por muito tempo!

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Horario: 8:00 am

  Daisuke e June andavam em direção ao seu destino a casa de Daisuke, para June era nada mais do que uma visita qualquer, porém para Daisuke essa visita lhe representava uma briga de ideais, sua jornada ou melhor seu SONHO, o jovem estava disposto a mostrar a sua mãe que mesmo sendo perigoso, aquele era seu sonho e não desistiria fácil, ele cresceu absurdamente, mesmo tendo passado apenas alguns dias havia encontrado amigos incríveis, a animada tartaruga e seu tímido hipopótamo,  sem contar June que se tornou sua amiga e parceira. Daisuke tinha argumentos o suficiente para convencer sua mãe e assim iria fazer.

  Faltando apenas algumas quadras para seu destino final, Daisuke tenta falar com June que estava ocupada demais ouvindo suas musicas em seu celular, este então tira os fones do ouvido da garota e lhe fala:

  _June tenho que lhe dizer uma coisa, na verdade estou indo em casa para conversar com minha mãe, na verdade para convence-la...

  _Convence-la do que?_Dizia June que estava impaciente, mas ao mesmo tempo curiosa para saber o que Daisuke falaria.

  _De continuar minha viajem, na verdade não era pra eu estar aqui eu fugi de casa em busca de aventura.....Mas não me sinto bem, quero mostrar a ela que estou pronto pra partir._O garoto falava eufórico, não conseguia se controlar.

  _Ei calma, eu sei como é, não se preocupe vai dar tudo certo.

  _Assim espero.-Dizia Daisuke agora um pouco mais calmo.

 A medida que chegavam mais perto da casa de Daisuke, algumas pessoas o olhavam e cochichavam algo, provavelmente pela sua fuga de casa "Claro, já devia saber que o bairro inteiro já sabe que fugi de casa" pensou o garoto que logo abaixou a cabeça, não queria chamar atenção. Logo que chegaram na rua de destino, Daisuke fitou sua casa, não havia mudado nada, uma saudade imensa bate em Daisuke, que aponta para June sua casa.

_June é aqui.-Disse o garoto já apertando a campainha e esperando para ver sua mãe.

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Daisuke e June continuavam sua jornada pela cidade de Viridian, local onde Daisuke cumpriria uma das suas maiores metas no Mundo Pokémon: convencer sua mãe que ainda poderá seguir sua jornada. A princípio, a grande e movimentada cidade estava calma. Não era daqueles dias de movimento. O dia estava quente, com um vento leve. Tudo parecia estar bem. Bastou tocarem a campainha para tomarem um susto. Uma mulher de cabelos ruivos atendia a campainha, com uma cara de desprezo. Sem abrir toda a porta, olhando por um fresta, a mulher exclamou:

- Escutem, eu não quero comprar nada. Me deixem em paz.

A mulher não parecia nada com a mãe de Daisuke, era totalmente diferente. Aquela voz despreziva, o olhar de raiva. Bastou bater a porta para que June se irritasse. Batendo perna e fazendo fiasco, June chamou a atenção de um vizinho, que logo apareceu:

- Desculpem-me. Procuram pela ex moradora do prédio?

A expressão facial do homem logo se modificou, como se algo terrível houvesse acontecido. Daizuke precisava saber o que falar. O que o garoto fará?

Perdão pela demora. Assumirei sua rota.

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Off: Não tem problema, o importante é nos divertirmos ^^



  Quando Daisuke apertou a campainha de sua casa teve uma surpresa, a pessoa que atendeu a residencia não parecia com nada sua mãe, pelo contrario não tinha nem um pouco de educação coisa que a mãe de Daisuke tinha aos montes.

  O garoto ficará muito espantado, afinal aquela era sua casa, não poderia ter cometido um erro tão grande assim, conhecia aquela bela cidade com a palma de suas mãos, foi então que um vizinho viu June fazendo "birra" e contou para ambos que a ex moradora da casa havia se mudado, mas após avistar Daisuke o homem fizera uma cara terrível, Daisuke percebendo a feição do vizinho logo pergunta, não conseguindo esconder a voz de preocupação.

 _Aconteceu alguma coisa com a antiga moradora, ela é minha mãe... Faz alguns que sai de casa, o senhor sabe onde ela está?_ Falava o garoto já ficando desesperado.

 _Calma Dai ela deve estar bem, não fique desesperado._June falava tentando o acalmar.

Depois de respirar fundo Daisuke repetia as perguntas ao homem agora um pouco mais calmo.


_O senhor conhece a antiga moradora, poderia nos informar onde ela está?

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- Ó ceus! Daisuke, você está bem! Que preocupação... Prazer, sou Sr. Willy Tatakae. Prazer. Sou um grande amigo de sua mãe... - Sua expressão mudou. - Bem... Sua mãe... Ela passou por problemas, acabou ficando doente... O psicólogo havia lhe dito que somente o amor de uma pessoa poderia salvá-la da morte... Então ela partiu em jornada em busca de você... Você sumiu sem dizer nada...

A preocupação nos olhos de Daisuke e June era óbvia. Daisuke havia ficado com medo: será que sua mãe estaria bem? Será que estaria viva? Morta? Onde ela estaria? Tudo aquilo começava a cercar a cabeça do jovem garoto, que começava a se sentir preocupado. O homem, ao perceber a preocupação do rapaz, pensou em algo para lhe agradá-lo. Ele falou:

- Vamos, siga-me. Sua mãe me deixou algo caso você voltasse a aparecer.

O homem levou Daisuke e June para um pequeno chalé oval, lembrando um iglu feito de madeira. Os móveis eram rústicos e bonitos. Na sala, uma foto de uma senhora velha, cheia de rugas, com aspecto enfermo. Daisuke logo reconheceu a foto. O homem, sem pressa, agarrou a foto e entregou para o garoto. Atrás, um bilhete.

Dáh... Dai... Filho...

Você cometeu um grande erro... Não lhe culpo, você só fez o que devia... Mas agora estou aqui, sofrendo. Partirei em jornada rumo ao norte. Pewter, Cerulean. Esses lados. Eu te amo filho. Se leu esse bilhete, peço que me procure. Não devo ir muito longe, não tenho forças para isso. Te amo.

OBS: Se não chegarmos a nos vermos mais, peço que diga para aquele que merece o local do ouro. Beijos, te amo.

A mensagem trazia consigo um enigma. Seria capaz Daisuke decifrar?

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Off: Eu esperava de tudo para o encontro do Daisuke com a sua mãe, mas você me surpreendeu :p




Daisuke após ouvir as palavras daquele homem ficou estático, milhares de pensamentos invadiam sua cabeça naquele momento, ele tentava formar frases, mas todas em vão, nada saia de sua cabeça, apenas a imagem de sua mãe, sera que ela estava bem? Estava viva? tudo passava como flashs, lembranças de sua progenitora e enfim CULPA, este era o sentimento que definia Daisuke neste momento, não deveria fugir de casa, se algo de grave acontecer não se perdoaria nunca.

 No meio de tantos pensamentos o homem pediu a Daisuke para que lhe acompanhasse, e atrás de um quadro, que era de sua mãe já na época enferma, e lhe entregou um bilhete que pegou de debaixo do quadro, dentro do bilhete havia uma carta com os seguintes dizeres.


Dáh... Dai... Filho...

Você cometeu um grande erro... Não lhe culpo, você só fez o que devia... Mas agora estou aqui, sofrendo. Partirei em jornada rumo ao norte. Pewter, Cerulean. Esses lados. Eu te amo filho. Se leu esse bilhete, peço que me procure. Não devo ir muito longe, não tenho forças para isso. Te amo.

OBS: Se não chegarmos a nos vermos mais, peço que diga para aquele que merece o local do ouro. Beijos, te amo.



 Daisuke pensava em tudo que sua mãe escrevera, agora o garoto percebera que entrar em jornada foi um grande erro e que devia partir para Cerulean ou Pewter urgentemente, mas uma coisa não entrava em sua cabeça "aquele que merece o local do ouro" sua mãe nunca mencionará isso para ele, o jeito seria perguntar ao amigo dela para saber mais informações a respeito.

_O senhor sabe me dizer quando ela foi embora? E por acaso já ouviu falar em aquele que merece o local do ouro? June_ Daisuke olha para a garota decidido_ Você iria comigo até Pewter e Cerulean procurar minha mãe?

_Claro, somos parceiros de jornada._Dizia June

_Mas algo me diz que minha mãe pode estar na cidade, vamos procurar por aqui.

O garoto tinha determinação no olhar, mas ao mesmo tempo tinha um ar frio algo mudará no menino, agora ele tinha um objetivo e nada pararia ele naquele momento.

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- Sua mãe partiu faz cerca de duas semanas, logo após descobrir que sua doença havia passado para o estágio grave... - O homem virou o rosto para baixo - Sinto muito garoto, mas não sei se ela ainda está viva...

Um breve silêncio permaneceu na sala. Daisuke olhava de um lado para o outro, com a esperança de achar sua mãe. June fazia o mesmo, deixando escapar uma lágrima ou outra. O senhor se sentia culpado pela a última frase dita. Após se sentar, o velho homem deixava escapar algumas palavras sobre o enigma que havia sido lido recentemente.

- Ouro lembra dinheiro... Ouvi falar que sua mãe era bem humilde, mas sabia que havia uma herança antiga do seu avô escondida por aí. Alguém deve saber onde está para entregar esse negócio de ouro, não sei. Não entendo dessas coisas, só sou um pobre senhor que moro nessa casa a muito tempo, desde quando você era bebê... A porta é ali, querendo procurarem pela sua mãe, fiquem a vontade.

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Um monte de emoções tomava conta de Daisuke, mesmo com esperança de encontrar novamente sua mãe, sabia que provavelmente ela não se encontrava mais viva, porém ele não desistiria tão fácil procuraria sua mãe viva ou morta.

June deixava escapar algumas lagrimas enquanto olhava de um lado pro outro, Daisuke fazia o mesmo nunca se perdoaria viveria cada dia punindo a sí mesmo pelo erro cometido, a única lembrança que tinha era aquela carta que continha junto um enigma.

As primeiras peças deste enigma já estavam se encaixando, tudo o que precisava era descobrir com quem falar, talvez descobrisse um lugar onde sua mãe poderia estar, faria de tudo para descobrir o paradeiro da mesma.

_Muito obrigado, pela ajuda vou procurar minha mãe, mesmo que você não tenha esperança de encontra-la viva farei de tudo para encontrar minha mãe, ouvi falar de uma tal copa união pela Pokedex, se eu participar talvez eu possa mandar um recado para ela onde quer que esteja e nesse meio tempo iremos atrás "daquele que tem o ouro", vamos June. Muito obrigado senhor, foi de grande ajuda, se eu encontrar minha mãe vou contacta-lo.

O garoto saia da casa e June falava para o senhor:

_Foi um prazer conhece-lo, me certificarei de que ele não cometera nenhuma loucura._Falava a garota com lagrimas nos olhos.
Embora se mantivesse inabalável por fora, o garoto estava desesperado, culpado e extremamente triste afinal a culpa fora dele e não se perdoaria jamais pelo erro feito.

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Daisuke e June saíam da casa do velho senhor com esperança de achar a mãe de Daisuke viva. Por mais que as palavras ditas pelo homem rodeassem a cabeça do casal, ambos acreditavam em Deus, dando uma boa ajuda. A rua do senhor era calma e pacífica, diferente do resto da cidade. Casas de madeira, chalés, uma única casa de luxo. A casa da mãe de Daisuke era rosa com janelas velhas, mas com um belo jardim.

Daisuke ficava se perguntando quem seria aquela senhora que havia visto antes, e só de pensar, ela apareceu.

- Insolente, não consegui deixar de ouvir sua conversa - ela fechava os olhos de raiva - siga-me, eu tenho alguma coisa que pode lhe ajudar na sua difícil busca pela sua mãe... Arrg...

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 Após algum tempo conversando com o vizinho amigo de sua mãe, Daisuke e June resolveram procurar a mãe do garoto, ou pistas do paradeiro dela, o que não sabiam é que havia alguém  ouvindo toda a conversa sobre o desaparecimento da mãe de Daisuke, mais precisamente a atual moradora da antiga casa do garoto.

June e Daisuke levaram um susto quando a mulher(moradora da ex-casa de Daisuke) disse que ouviu toda a conversa e aparente transtornada falava para os jovens lhe seguirem, Daisuke e June se entreolharam preocupados e por fim decidiram seguir a vizinha transtornada; o garoto estava extremamente esperançoso em achar sua mãe viva, porém nunca se perdoaria por ter fugido de casa e abandonado sua mãe.

"Que essa seja a resposta pra todas as perguntas, por favor" pensava o garoto que já estava andando atrás daquela estranha mulher.

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Perdão pela demora. Fiquei ocupado por esses dias.
- Daisuke, certo? - indagou a mulher, sem deixar tempo para Dai responder. - Olha, sua mãe me emprestou essa casa enquanto você viajava. - a mulher continuava olhando com raiva para o pequeno garoto - Sua mãe virou amiga minha pouco tempo depois de você partir, e eu levo uma mágoa sua até hoje. Por sua culpa, sua mãe está morta.

Ela pensou bem antes de terminar de falar.

- Bem, não sabemos se ela está morta. Eu sei que o primeiro lugar que ela iria procurar seria nos arredores dos prédios obscuros da cidade. Ela disse que suspeitava que você estivesse partindo para se juntar ao lado negro das forças... Você sabe, aquela organização que ninguém deve nomear.

Ela deu outra pausa.

- E bem, sobre o negócio do ouro... Isso eu não sei dizer, mas pode ser que esse alguém pelo qual ela disse que o ouro pertence deve ser alguém de plena confiança. Não sei. AGORA FORA DA MINHA CASA, VERME MEDÍOCRE. NÃO QUERO MAIS VOCÊ AQUI, ASSASSINO.

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