Chapter 02 - Grand Mince Moustache

Off: Olá, para quem me narrar gostaria que meu parceiro Hasami Kureiji esteja nesta rota.

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A rota trinta, conhecida como perigosa para ao novatos que gostavam de passar correndo por suas estradas, estava tendo uma manhã de muita neblina e por consequência o frio, visto que o Sol ainda não marcava presença. Por ser cedo, poucos treinadores passaram por ali naquele dia, mas Patrice havia encarado a rota, com uma sensação estranha, mas confiante de conseguir atravessar sem dificuldades. Ao sentir o clima da mesma, a garota procurou um ponto de descanso e ali ficou tentando se aquecer até vislumbrar uma salvação. um velho amigo que a partir dali a acompanharia em sua jornada, mas ainda não sabia até quando.

Hasami parecia ter sentimentos pela menina que chamava de pequena. Ele parecia ter mudado e Patrice sentia em seu olhar e suas palavras. Ao vestir o agasalho do garoto, ela pôde enfim voltar a caminhar, na companhia de seu amigo.

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Off: Lembre-se de por a hora que entrou na rota da próxima vez.
Off²: Não gosto muito de parceiros, então sinta-se a vontade para guia-lo e narrar suas frases. Qualquer coisa, emipê-me.

Patrice parecia gostar muito de Hasami, mas, apesar de sua pele ser quente, seu coração permanecia frio como o clima naquele dia. Suas emoções eram tã pouco expressadas se comparado a sua amiga. Nem mesmo Torkoal, um legítimo Fire, conseguia derretê-lo. Talvez essa tarefa fosse da garota.

Após a conversa, eles seguiram caminhando pela estrada e Hasami quase saiu, mas Patrice lhe segurou pelo braço, chegando bem perto dele. Ela pôde ver as bochechas dele corar quando o tocou. Seus olhos de cor diferentes ficaram sem expressão alguma. Depois de alguns segundos parado, ele recuperou o equilíbrio e se afastou da menina agradecendo a ajuda. A rota trinta era bem traiçoeira com seus caminhos tortuosos.

Antes deles dizerem alguma coisa, Patrice viu uma cabana com chaminé exalando fumaça. Com certeza era de uma lareira. Estariam eles interessados de ir até lá? Era afastado da rota e quase escondido ao nordeste dela. Hasami estava de boa com o frio, mas Patrice não.

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Off: Eu agradeceria se você não usasse cores muito claras >< -q
Off²: Não sei se já percebeu, mas você mistura 3ª com 1ª pessoa, as vezes dizendo: "Eu odiava por ter feito isso com Sammy." E outras assim: "Disse ele abraçando Patrice."
Como sou o narrador, gosto de quando meus mestrandos usem a 1ª, mas não me importo se decidir narrar em 3ª, mas escolha apenas uma, okay?

Off: Pronto, vê se ficou bom agora. >.<

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Havia um tipo de cabana logo ali na frente, estava fazendo muito frio na rota e Sammy estava com frio, ele vai pegar um resfriado se continuar assim desse jeito. Tentei várias vezes, dar sua jaqueta de volta, mas ele sempre insistia que não estava com frio e aquilo era apenas para mim não ficar com frio. Mas, ali tem uma cabana e quem sabe alguém poderia ajudar a gente a sair dessa neblina toda da rota. Puxei Sammy com um beliscão, o mesmo resmungou algo que não ouvi direito e levei-o até a porta da cabana, batendo na porta várias vezes na espera de alguém atender a porta.

- TEM ALGUÉM AI, ABRE AQUI POR FAVOR. ESTÁ VENTANDO MUITO AQUI FORA E NÃO ESTAMOS ADEQUADOS A SEGUIR VIAGEM AGORA. POR FAVOR, NOS AJUDEM. ESTAMOS COM MUITO FRIO, ABRA A PORTA POR FAVOR. – Gritei feito louca e nada. Já estava ficando com tédio até que Sammy em um movimento rápido chutou a porta com tudo. Fazendo-me ficar assustada com tanta força que ele possuía. – Credo Sammy, não precisava arrebentar a porta desse jeito. Certo que foi algo brilhante, mas e se alguém brigar conosco? Eu não levarei a culpa por algo que eu não fiz. Foi errado você fazer isso, a propriedade nem é nossa e se alguém chamar a polícia de Cherrygrove e deter a gente.

- Como se isso fosse o suficiente para lidar com a polícia, conheço muito bem a policia Patrice e eles não sairiam nessa neblina para procurar a gente. Vamos adentrar a esse chalé de uma vez e pronto. Você está muito nervosa, tente se acalmar e depois conversamos. Acho que aqui tem comida, estou morrendo de fome. – Sammy abria a geladeira da cabana, e se alguém adentrar aqui e pegar a gente fazendo isso não seria nada legal. – Vou ver se aqui tem camas, para passarmos a noite aqui e de manhã seguimos cedinho o nosso caminho. Porque do jeito que está não iremos chegar a Violet nunca.

As vezes acho que Sammy tem algum tipo de problema na cabeça. Aprendeu essas manias que ele tem no reformatório em que ele ficou durante anos, aquele lugar só transforma em gente louca e cafajeste ao mesmo tempo. Não que Sammy seja um, mas ele é estranho demais. Nunca me contou nada de seu passado, e isso é estranho. Sempre que toco no assunto ele foge e diz que não era nada demais, mas o que ele havia feito de verdade para estar no reformatório? Era aquilo que eu fiquei pensando em muito tempo e quando vi. Resolvi dormir um pouco ali na mesa mesmo, enquanto Sammy roncava feito ogro ali na cama.

Ao decidir ver se abrigavam os garotos na pequena cabana, Patrice foi ate lá puxando seu amigo e gritou feito louca batendo na porta do casebre. Ninguém os atendeu. Talvez fosse abandonada ou apenas os donos não estivessem ali. Hasami, de uma maneira totalmente rude, arrombou a porta e invadiu o recinto.

Era tudo de madeira, inclusive os móveis. A lareira, que projetava a fumaça do lado de fora, estava acesa e o fogo forte como recém aceso. Isso era uma evidência precisa de que a pouco alguém estivera ali, mas Hasami não ligou. Vasculhou a geladeira, pegando algumas bebidas, e foi procurar uma cama para descansar. Inquieta, Patrice não o seguiu, permaneceu por ali e adormeceu na mesa.

Minutos depois, um barulho brusco passou pelos ouvidos dela e assim escutou:

- Que diabos estão fazendo em minha casa? LADRÕES! Growlither, Lilipup, Roar!

Um outro barulho atingiu seus ouvidos, mas estes vindo dos respectivos Pokémon emanados a sua frente. Ela não aguentou, desmaiou, mas viu antes os pés de Hasami já caída no chão.

...

Quando acordou, estava amarrada numa cadeira e sua mochila e Pokémons confiscados encima da mesa. A mesa coisa acontecia com Sammy, porém, ele ainda estava desmaiado. Ela sentiu algo ruim em sua boca e sentiu-se amordaçada. Estava começando a suar, sua proximidade do fogo não era tão bom quanto poderia num dia como aqueles, por conta da situação. Em segundos, escutou passos e viu um cachorrinho marrom de barba que latiu até seu mestre aparecer. Um homem um pouco acima do peso e bem agasalhado. Sua pele era morena e seus cabelos crespos e laranjas.

- Hur... como isso é possível? Os jovens de hoje em dia não respeitam mais uma porta, ainda mais trancada. Acho que vocês estão merecendo um susto - ele chegou perto e acariciou o queixo da menina com um sorriso maroto e retirou a mordaça em um súbito puxão - Explique-se garota antes que eu faça algo que você nunca irá se esquecer.

Ele se virou e com as mãos nas costas começou a caminhar como se estivesse destinado a identificar a verdade.

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Off: MUITO MELHOR, menos pelo fato de você estragar a história que criei em minha mente invadindo a cabana e.e -q Por isso, você vai sofrer um pouquinho :bad:

Off¹: Pronto Math-kun, estraguei seus planos novamente e-e

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O homem só ria dos garotos. Ao ver que a menina tinha um olhar fixo no garoto ao seu lado, percebeu a tesoura e deu uma palmada na cara do ruivo, que marcou sua pele e o fez urrar de dor. A boca dele ainda estava tapada, mas o homem conseguiu escutar alguma coisa das suas lamentações, mascaradas por ameaças como a da menina.

- Fiquem quietos. Acho que deviam ter mais respeito pela vida. Vocês estão muito mal criados para o meu gosto. Só não chamo a polícia porque eles não viriam nessa tempestade.

Ele encarou fixamente os meninos e foi até os pertences deles verificar em suas Pokédex quem eles eram. Algo o assustou. Tinha uma espécie de diário na mochila do garoto. Ao abrir viu o menino se agitar e ele gritou:

- QUIETO! - e abriu para lê-lo. - Quer dizer que você é um maníaco... ou seria um louco?

Ele retirou a faixa da boca de Hasami e olhou para Patrice.

- Nos diga. Pelo olhar de sua amiga, ela não sabe da metade que você passou no sanatório, eu acho - ele gargalhou. - Depois disso soltarei vocês, prometo. Parece que vai demorar um pouquinho para a nevasca terminar, então temos tempo.

Os Pokémon do homem sentaram ao seu lado e aguardaram o garoto falar.

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Off: As vezes quando somos narradores, esquecemos de agir como jogadores. Você NÃO pode dizer que fez algo com exito. Deve dizer que tentou da seguinte maneira e esperava tal resultado. Já é a segunda vez que faz isso. Tente não repetir.
Off²: Desculpe o atraso. Tive problemas pessoais.

Off: Pronto, vê se ficou melhor assim.

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Quem aquele cara pensa que é para ter este tipo de autoridade sobre sim, sei que não correto o que eu e Sammy fizemos, mas eu não tenho culpa se ele não estava na casa quando Sammy arrebentou a porta. Ele me chamou de mal criada? Isso mesmo produção? Eu não sou assim e posso muito bem processá-lo algum dia. Eu sou da realeza querido, fique esperto. Mas, bom que ele não sabia disto, vai que ele seja um sequestrador e comece a pedir resgate para meus pais. Era melhor mesmo continuar o que eu e Sammy estávamos fazendo.

- Ei cara, me solta vai. Eu não roubei você, e muito menos eu faria algo de ruim para você. Sou inocente, você não tem esta autoridade toda em mim, exijo dos meus direitos. Você não estava aqui quando nós chegamos ao seu casebre medíocre, estávamos com frio e não tinha como ficar em outro lugar. Optamos por aqui mesmo em sua casa. Mas, porque nós amarrou? E que história é essa? – Tentei encaixar as peças, mas ainda minha ficha não havia sido caída. Porque ele disse que Sammy era um maníaco? Louco é ele, não bate bem das ideias e fica falando besteira por ai. – Que papo é esse querido? Do quê ele está falando Sammy? Vamos me responda.

- E-Eu não sei do que ele está falando, ele está metindo Patrice. Eu não passei em sanatório algum, eu não sou louco. Ninguém me entende, não acredite nele Patrice ele está mentindo. Não vê nos olhos dele que ele quer apenas te distrair, acredite em mim por favor. – Sammy estava estranho, esse velho está querendo algo nosso é isso. Porque ele está falando disso de Sammy. Ele nem o conhece para saber de informações do passado de Hasami. Ele nunca havia me contado nada sobre isso, talvez este velho tenha algumas informações para me passar. – Então Patrice, acredita em mim? Ou não? – Não respondi, apenas fiquei quieta esperando algo mais do velho. Queria descobrir mais do passado de Hasami. Ele nunca me contou, talvez o velhote saiba de algo.

O homem gordinho ficou apenas olhando os adolescentes e rindo das tentativas de persuadi-lo. Se divertiu com a preocupação de Sammy e ficou mais curioso ainda por seu passado, abrindo o livrinho e demorando alguns instantes antes de falar.

- Olha que interessante... "Ao chegar naquele lugar de malucos, fiz amizade com um homem que me ensinou a Tecnica do Louco da Tesoura. Esse mesmo homem se revelou um maníaco mais tarde, mas a parte legal foi substitui-lo e virar o mais novo Louco da Tesoura" - o homem fez uma pausa e olhou para a expressão das crianças.

Avançou bastante pelo diário até parar na ultima história. Ao ler o título em voz alta, o homem parou e encarou Hasami.

- "A vingança perfeita para os pais traidores" ... Não teria coragem de ler isso, mas acho que deve contar a sua amiga...

Off: postei pelo cel..