[FANFIC] Fire Fairy

Avisos:
1° Plágio é crime, tanto para a Fanfic quanto a Capa.
2° A fanfic é sobre o jogo Amor Doce.
3° Fanfic totalmente original, com o tema sobre Fadas.

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Capa:
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Sinopse:

Hazel Flameglimmer uma garota de cabelos rubros, e olhos verdes se vê em seus pensamentos como uma garota de sorte ou não. O quão bom era nascer sendo uma fada do elemento fogo, sem saber que isto fosse realmente possível de acontecer? Era isto que acontecia a jovem garota de pouca idade, quase adulta e pronta para poder assumir o cargo de rainha de seu reino onde a mesma reside.

Mas, será mesmo que ela conseguirá a tempo de aprender a conjurar o fogo que nela possuí? É isto que a mesma terá que descobrir nesta incrível viagem pelo mundo das fadas, um mundo real e que a magia acontece. Onde tudo por acontecer a sua volta.

Capítulo 01:

Quer colocar fogo no castelo? :

Capítulo 01 – Quer colocar fogo no castelo?

Minhas mãos estavam ardentes, tentava me controlar para que nada de ruim acontecesse. Aquela esfera queimando as minhas mãos, não era todo dia que você veria algo igual. Estava tentando controlar o fogo que em mim possuía, não sei como isto aconteceu de repente, mas eu senti raiva e simplesmente o fogo surgiu em minhas mãos. Estranhei do começo, pois isto nunca havia acontecido comigo, era algo novo e diferente para mim. Não irei me acostumar com isto, pode ter certeza que não mesmo.

Tentei assimilar que estava sonhando com este momento e que acordaria logo depois em minha pequena cama. Mas, não consegui ao tentar beliscar o meu ombro com a outra mão, já que a esquerda estava ocupada bela bola de fogo que havia se formado naturalmente em minhas mãos. Então belisquei o meu corpo, senti a dor consumindo rapidamente a minha veia. Sem querer querendo, eu dei um belo grito e então em um descuido bem, deixei a bola de fogo ser lançada a todo vapor. Ela foi em uma velocidade surpreendente para o trono real, o que eu irei fazer agora?

Gritei para que guardas pudessem vir até mim, mas parecia que ninguém estava escutando. Provavelmente estariam todos dormindo a esta hora da noite, já se passava das quatro da madrugada. Fiquei sem dormir e fui até o salão real onde fica o Trono Real de meus pais, que um dia seria meu. Senti raiva de mim mesma por estar pensando naquilo, era doloroso para mim e então a bola de fogo surgiu em minhas mãos. E agora estava acontecendo este desastre, tinha que parar aquela bola de uma vez ou o Trono Real estaria todo queimado.

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Corri até lá, com minhas pernas finas e tentei segurar a bola com toda a força que tinha sobre mim. Mas, parecia que ela era mais forte que eu, vinda de meu interior e mais forte que eu? O que eu sou de verdade, pois isto não é algo natural que alguém poderia fazer? O que eu era na verdade, uma Feiticeira?

A bola simplesmente pulou de minha mão e então atravessou a parede e foi por sorte minha que o trono não fora queimado. Pois, cheguei a tempo daquilo acontecer. Sou muito desastrada mesmo, como pude deixar isto acontecer? Meus pais ficarão uma fera comigo, sou uma péssima futura rainha. Andei até o buraco onde a bola de fogo fez o tal estrago e olhei em sua volta, havia queimado o tapete do salão de festas. Droga, agora sim que estou encrencada de verdade. Corri que nem louca até o local e tentei enrolar o tapete, mas não conseguia, pois o cheiro de fumaça estava muito forte. A qualquer momento eu acabaria desmaiando, e não era legal uma pessoa morrer asfixiada.

Agora eu sei que isto estava acontecendo mesmo, não era um sonho ou pesadelo natural que eu sempre tinha quando tentava dormir. Agora era mesmo sério, precisava acordar meus pais antes que o fogo de dentro de mim pudesse ser ativado e botar fogo no Castelo Real. Corri as escadas, e adentrei ao primeiro corredor principal antes de subir para o segundo andar do prédio, era ali que meus pais residiam e passavam todas as noites.

Bati na porta com cuidado, mas ninguém me ouviu. Bati novamente, e ninguém respondia. Achei estranho, e então abri a porta com força, ela foi aberta rapidamente e então caminhei até o imenso quarto a procura de meus pais. E sabe o que eles estavam fazendo? Lendo um livro calmamente ali na cama e não ouviram os meus gritos ou cheiro de fumaça? O que está acontecendo hoje comigo, primeiro uma bola de fogo surge naturalmente de minhas mãos, segundo que eu quase botei fogo no castelo, por pouco que ninguém se machucou e agora os meus pais estavam ali deitados como se nada tivesse acontecido.

Isto é realmente estranho de se imaginar, e foi então que corri na direção deles para que ambos pudessem ver o quanto eu estava apavorada com o que acabará de presenciar em pleno Salão do Trono Real. Chamei por ambos e comecei a chorar feita criança, coisa que já nem sou mais. Era muito difícil me ver chorar assim facilmente, mas fazer o que se eu estava com medo. Medo de fazer alguma coisa errada novamente e botar este castelo a baixo. Será mesmo que a cada reação minha, o meu poder irá se revelar aos poucos? Pois, a raiva fazia com que eu fizesse uma esfera redonda formada por chamas, mais conhecida como bola de fogo. Não queria machucar ninguém, acabei de descobri que posso conjurar fogo e isto é tão surpreendente como chocante. Chamei por eles novamente, ainda chorando. Deixando minhas lágrimas descerem lentamente pelo meu rosto.

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- Papai! Mamãe, eu fiz uma coisa terrível. Eu quase botei este Castelo a baixo. Desculpe-me, eu não fiz nada de errado. Mas, foi naturalmente. Senti raiva de mim mesma, por “lembrar daquilo” que de repente uma bola de fogo surgiu em minhas mãos e então fui tentar beliscar meu braço direito para ver se estava realmente sonhando, mas... – Não falaria para eles, talvez estivessem preocupados comigo. Respirei fundo ao ver que eles estavam prestando atenção no que eu estava dizendo, ótimo. Agora basta contar para eles, o que eu fiz.

- Quer colocar fogo no castelo Hazel? Poderia ter se machucado muito feio com isto. Prometa para mim que nunca mais irá tentar fazer algo assim novamente, entendeu? – Assenti com a cabeça e logo após ela deu um beijo em minha testa, na espera de eu continuar o que ela queria ouvir. Sei que ela ficaria brava comigo, por isto. – Então não vai continuar o que queria falar para mim e ao seu pai?

- Então, ela saiu de minha mão e pegou um impulso muito rápido e começou a ir diretamente ao Trono Real, ela iria queimar o seu trono Papai, mas não deixei. Meti-me na frente tentando fazê-la parar, mas era mais forte do que eu. E você sabe que eu sou uma fraca, não consegui salvar o nosso Castelo. Pois, deixei que a bola de fogo atravessasse a parede de pedra e ela foi em direção ao tapete do Salão de Festas. O que resultou em um tapete todo destruído, mas continuou lá inteirinho. – Lhe abracei forte, ao tentar lembrar-se daquele pesadelo que acabei de viver aqui agora, ao vivo e em cores.

Pois, é. Sou Hazel Flameglimmer, futura Rainha do reino do Fogo no continente das Fadas. Bem-vindos ao meu mundo, mas você se pergunta? Você é uma fada de verdade, aí eu que me pergunto. Não sou, pois é só o nome do continente em que eu vivo. Não vivo na terra, pois não sou uma humana de verdade. Mas, tenho um corpo de humano. Isto pode parecer estranho, mas não é. Sou a princesa do reino e todos gostam de mim, como se isto fosse o maior natural possível.

- Oh meu bebê, você não vai ficar mais sozinha. Irei cuidar de você, até você não poder mais me agüentar. Agora enxugue estas lágrimas, pois não merecemos ver nossa filha linda chorando assim deste jeito. Dói o coração sabe, não quero ver você assim. O que já passou, passou. Esqueça disto e venha aqui, está precisando de um abraço bem gostoso meu e de seu pai. Vamos meu amor, não seja tímido e venha abraçar a sua filha. – Disse minha mãe chamando por meu pai que não queria levantar a cabeça do travesseiro para poder vir me abraçar, mas ele se rendeu.

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Acordei no quarto de meus pais, eles não estavam ali, pois deveriam estar fazendo as suas devidas tarefas que um Rei e uma Rainha faria. Acordei de bom humor, ainda lembrando dos acontecimentos de ontem a noite. As empregadas vieram me ver, como de costume e me pediram para mim descer e tomar meu café da manhã. Desci as escadas naturalmente e os empregados começaram a me dar bom dia. Respondi a todos e caminhei para a mesa do café da manhã. Estava exótica, gostava de coisas quentes e não frias. Como sorvete, ou qualquer coisa congelada. Isto eu odiava, não sei se é de nascença, mas meus pais também não curtiam aquele tipo de alimento. Sorri com isto e me senti junto a eles na mesa.

Capítulo 02:

O que você está fazendo? :

Capítulo 02 – O que você está fazendo?

Assim que me sentei, os olhares se posicionaram para mim, qual é? O que eu havia feito de errado, talvez deve ser pelo fato de que eu quase botei fogo no Castelo ontem e agora eles estavam sabendo. Será que eles achariam que eu seria um perigo para todo o reino, porque ninguém é capaz de conjurar fogo sem ser um bruxo ou feiticeiro. E se eu fosse uma dos dois, não era nada legal. Eu poderia ser uma aberração para eles, e ser rejeitada ou ignorada era muito triste. Espero que nada disto aconteça, só quero viver em paz com a minha família. Pois, somos felizes, mas até quando isto irá durar?

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Tomei meu café da manhã sem tocar no pudim de chocolate ali do meu lado, qual é? Eles querem me engordar assim facilmente? Sei que isto é gostoso, mas eu não posso comer o tempo inteiro. Enjoei do doce, e quer saber? Não irei comer mais nada que contenha açúcar, se é para o meu próprio bem viver, porque eu estaria me matando com estas besteiras?

- Filha você não vai comer o seu pudim de chocolate? – Disse minha mãe, a Rainha Luna. Ela estava preocupada comigo, mas eu acho que ela estava tentando me engordar. Só porque os garotos não reparam muito em mim, por ser uma tábua. Eu nem ligo para estes garotos, por mim eles teriam que me servir e nada mais. Pois, em todo o reino os cidadães tem que obedecer a rainha ou princesa. No caso eu, a Princesa do Reino do Fogo. Eu a ignorei e subi as escadas rapidamente, não queria falar mais nada.

Tentei seguir para o meu quarto, mas os guardas me pararam. Oh céus, o que eu fiz agora? Eles não sabem que eu sou a princesa deste castelo, será que foram ordens de meus pais? Tentei passar por eles, mas parecia que eles não deixavam eu passar. Que raiva, odeio essa vida de princesa. Não pode fazer nada, que já param você. Todos os dias é assim, eu já sou quase uma Rainha e isto irá mudar.

E quando for o dia da coroação, irei mudar estas regras para sempre. Ninguém irá alterar elas, quero só ver a cara de meus pais neste dia. Mas, bem eu não posso agora ficar contando vitória antes do tempo. Já que eles não deixaram adentrar ao meu próprio quarto, segui para o jardim ver as flores que lá estavam. Quem cuidava delas era o nosso jardineiro, o senhor Faraize. Dono do jardim e também fiel escudeiro de meu pai.

- Olá, senhor Faraize. Vejo que está cuidando muito bem do nosso jardim. Estas flores são lindas, você cuida delas como se fosse suas filhas.

- Sim, garotinha. Eu adoro brincar com flores, elas são importantes para nós e também é uma grande paixão minha. Isto me lembra minha ex esposa que tinha o mesmo nome desta flor aqui, a Hortência. Oh Hortência, porque me deixou. Sinto tanto a sua volta minha amada, espero lhe reencontrar algum dia.

- Nossa isto é tão triste, você deve sentir muito a falta dela não é mesmo? Mas, não se preocupa não. Sei que algum dia você irá reencontrar ela, e serão felizes novamente. Se importa se eu pegar esta Hortência por um segundo. Preciso fazer uma coisa com ela, mas eu não tinha aqui comigo.

- Oh, claro pode pegá-la. Seja lá o que você for fazer com esta flor, tenha cuidado, pois ela é muito rara para poder ser jogada fora sem necessidade. – Ele disse me entregando a flor enquanto beijava meu rosto esquerdo. Senti minhas bochechas corarem com está aproximação, mas não podia pensar besteira a esta hora do dia. Me larguei dele e segui para o meu quarto. Espero que aqueles guardas não estejam por lá novamente, ou jogarei bolas de fogo neles.

Nossa isto foi tão cruel, o que disse? Isto não pode se repetir, pois quando fiz aquela bola de fogo eu estava com raiva. E agora estou começando a ficar graças àqueles guardas. Tenho que me acalmar e me controlar para não fazer nada de errado, se não estarei encrencada. Carreguei a flor calmamente para nada acontecer com ela, ou Faraize irá ficar muito decepcionado comigo. E como eu não quero que nada do tipo aconteça, tentarei seguir calma.

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Agora era oficial, eu não queria ter que fazer isto novamente e não quero nunca mais fazer algo do tipo. Sinto que estou sendo controlada pelo meu próprio poder, o poder que nasceu dentro de mim. Conjurar fogo? O que passou por minha mente quando isto aconteceu, não sei realmente o que dizer. Mas, não é nada de que eu possa fazer agora. Sou um monstro, e viverei com esta causa para sempre, não a nada que eu possa fazer para tirar isto de mim. Não sei o que eu sou, de onde realmente eu vim.

Com este pensamento em vão, caminhei lentamente ao meu quarto, o que mais parecia uma casa pequena de tão grande que era. Sabe, meus pais são exagerados em relação a organização, eu disse que não queria um quarto gigante, mas eles bem que insistiram tanto que acabei cedendo as insistências deles. Agora eu vivo neste quarto imenso, sem nada para fazer durante o dia ou a noite. O que mais gosto de fazer é ler. Pois, me ajuda a pensar e fazer muitas outras coisas legais.

Percebi que os guardas não estavam ali, bingo. Agora posso finalmente seguir para o meu quarto, fazer o que? É aí que eu te pergunto, o que irei fazer? Realmente eu não sei, ah lembrei o que estou a fazer a caminho do meu quarto. Preciso fazer uma experiência com aquela Hortência, mas vai machucá-la e bendita hora em que fui prometer ao senhor Faraize que iria cuidar dela.

Quer saber, esquece. Eu não iria cumprir mesmo, apenas estava tentando consolá-lo e vi a flor em suas mãos. Decidi pegar e agora estou levando a caminho do meu quarto. Depois pedirei a alguém pegar um vaso de flores para poder colocar ali dentro. Irei cuidar dela como se fosse minha filha, nossa acabei de me lembrar de que Faraize tinha um filho. Já faz tempo que eu não o vejo, depois passarei para lhe fazer uma visitinha. Qual era mesmo o nome dele? Nem me lembro mais, faz tanto tempo que eu não o vejo que nem sei o seu nome.

Ah tão lindo, lembro como se fosse ontem em que nós éramos tão pequeninos e brincávamos ali no jardim enquanto seu pai,o senhor Faraize fazia o seu serviço. Nós éramos melhores amigos, e sempre brinquei com ele, era tão fofinho na época que eu nem sei mais como ele está. Faz uns cinco anos que não o vejo, ele foi viajar para reencontrar a sua mãe no Reino das Flores.

Quando o reencontrar irei lembrar e me prometer nunca esquecer dele. Opa, o que eu estou falando? Digo, esquecer de seu nome e não dele. Porque eu me lembraria dele? Droga, o que estou falando, tudo nada a ver. Bom, é melhor esquecer deste assunto e caminhar logo ao meu quarto antes que aqueles chatos voltem e me vejam aqui, sinto uma presença forte vindo. Não sei o que vai acontecer agora, mas espero que não seja nada grave.

Neste dois últimos dias está sendo muito estranho, desde aquela bola de fogo de ontem a noite. As coisas estão acontecendo tão rapidamente que é capaz de um dragão aparecer aqui, só pode. Abri a porta de minha pequena mansão. Estava organizado e a cama estava igual ao que deixei ontem a noite quando aconteceu o ocorrido. Vi um vulto, mas logo sumiu. Apareceu novamente e sumiu, quem estaria brincando comigo a esta hora do dia?

Vi algumas risadinhas, meio familiares. Mas, depois parou. Caminhei rapidamente até a porta que abre sozinha assim que piso os pés ali dentro. Esta voz... Só podia ser de um homem, ou melhor dizendo, um garoto. Mas, quem estaria ousando adentrar e tentar pregar uma peça na alteza real?

Logo o ser a minha frente invadiu a minha privacidade sem pedir a permissão a mim para adentrar, que folgado. O jovem vestia uma camisa branca, com mangas curtas e dois botões dourados na gola, por cima de uma camisa marrom justa, além de uma calça caqui. Ele tinha uma cabeleira verde, e apenas conhecia alguém que usava este estilo. Não pode ser ele, Jade desapareceu e não voltaria nunca mais. Ele estava mais alto, e mais bonito também.

- O que você está fazendo aqui Jade? – Não pude conter a emoção de reencontrar o meu amigo novamente. Ele largou suas coisas e logo me abraçou, um abraço gostoso e cheio de saudades. Estava morrendo de saudades dele, Jade. Oh Jade, como é bom te reencontrar aqui. Quem sabe eu não revele o que eu tenha a falar para ele depois.

Capítulo 03:

Faça o que você achar melhor :

Capítulo 03 - Faça o que você achar melhor

Nossa ele sentiu a minha falta, veio até mim e me abraçou. Isto é tão fofo, não sei nem o que dizer disto. Também senti a falta dele, e só me lembrei hoje e olha só quem veio aparecer até aqui. Juro que quase acreditei que fosse um dragão que estivesse em sua forma humana e veio me pegar.

Bem irei esquecer desta parte inútil que acabei de falar, como se um dragão existisse e viria me pegar. Quanto imaginação Hazel, quanta imaginação. Leio tantos livros de fantasia que minha imaginação começa a ficar embaralhada com milhares de pensamentos o que faz eu ter estes pensamentos estranhos e esquisitos.

- Eu vim ver você, qual é querida. Não posso ir ver você, cheguei de viagem hoje e a primeira coisa que pensei quando cheguei no reino, foi ver minha melhor amiga que cresceu e está bem bonita. Deixou de ser uma tábua foi? – Disse Jade, eu corei com o que ele disse sobre mim. Não gosto que me chamem de tábua, mas não me importei, pois ele era meu melhor amigo e poderia falar o que ele quiser de mim que eu não ligaria se ele me xingasse. A não ser se brigássemos, aí sim a coisa seria séria.

Lhe abracei mais forte, não queria largá-lo de jeito nenhum. Perdi tanto tempo esperando que este dia chegasse, e agora que ele reaparece, não posso perder esta oportunidade. Ele não irá mais sair daqui, ele está muito diferente. Mais alto, mais belo e bonito. Surpreendente com um novo visual, bem mais moderno e que combina com ele já que ele vive usando verde. A sua cor favorita, ele adora plantas assim como o seu pai o senhor Faraize. Não tem melhor amigo como este, um amor de pessoa.

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Depois ficarmos conversando durante toda a tarde, resolvemos sair para fora de meu quarto sem que meus pais me vessem conversando com Jade. Eles não gostam de Jade, não sei porque da implicância com ele, nunca fez nada de ruim na vida e era muito bondoso. A não ser que esteja mudado e está se passando por bonzinho. Bom não posso afirmar nada, mas depois irei perguntar diretamente para meus pais o motivo de odiar tanto Jade.

Ele estava em silêncio, caminhamos até o jardim e avistamos o pai dele ali regando um lírio. Estar ali ao seu lado, lhe abraçando. Contando as piadas engraçadas de quando a gente era criança, era tão divertido. Quando o olho eu vejo o brilho em seu olhar, o quanto ele é feliz e deus agradece por isto.

- Olá senhor Faraize, estou de volta e trouxe um amigo a qual você reconhece muito bem. Jade retornou, o seu filho voltou e voltou para ficar. – Disse eu toda feliz ao ver aquele reencontro de pai e filho. Era tão linda aquela cena que tive vontade de chorar, mas não podia. Não com aqueles dois ali em pleno abraço de pai e filho.

- Oh meu querido, você retornou para nós. Que bom revê-lo, senti tanto a sua falta nestes últimos anos. Porque você sumiu assim de repente e não deu as caras mais em nosso reino. Já sei, você está engatando um romance com uma bela moça e por isto teve que fugir pensando em que eu não aprovaria o lance de vocês. É isso meu filho?

Não sei nem o que pensar neste momento, aquilo que Faraize havia dito. Mexeu comigo de uma forma incomodada. Se aquilo fosse mesmo verdade, não sei nem o que farei. Não queria saber se ele tinha uma namorada, ele era meu amigo e era obrigado a me contar tudo sobre a sua vida. Perdemos o contato, nunca mais nos falamos e agora irei descobrir que ele está engatando um romance com qualquer uma por aí.

- Olha papai, é quase isto. Eu fugi, pois estava ocorrendo um torneio de jardinagem aqui perto e o prêmio era um curso de floricultura durante cinco anos. E eu venci, e decidi fazer o curso. Eu não conseguir dar notícias, pois não podia avisar os pais. Me desculpem, mas agora eu sou formado em Floricultura e poderei ajudar você mais vezes aqui papai. Isto não é algo bom?

- É sim, este é meu garoto. Mas, fiquei muito preocupado contigo. Sem dar notícias, achei que tivesse ido embora. Nunca mais faça isto sem avisar, mocinho. Vai lá brincar com a sua amiga, sei que vocês estão morrendo de saudades um do outro. Por isto, podem aproveitar este fim de tarde lindo que faz por aqui. – Disse o pai de Jade, Hazel estava aliviada por saber que Jade não havia arrumado uma “pretendente” para ele. O que fez seu coração acelerar mais, mas não deixou isto ser avistado por um deles. Seria estranho verem o que ela estava sentindo naquele momento. E se os ataques dela se ativassem novamente, a recém aprendiz de feiticeira estaria com problemas talvez?

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Hazel ainda tentando parecer normal para o seu melhor amigo, fazia de tudo para que ele não a olhasse. Ela estava sentindo vergonha de si mesma por estar agindo daquela forma. Mas, não podia fazer mais nada. Eles foram para a casa de Jade, que ficava em uma torre do castelo. Era por lá onde ele vivia com o seu pai Faraize. Ele tentava puxar assunto com Hazel, mas a garota parecia não querer papo com o jovem a sua frente. Estaria ela com medo de se aproximar demais do rapaz, com toda aquela beleza exuberante que ele possuía. Aquela carinha de anjo, ele estaria mexendo com o coraçãozinho da garota?

- Er... Olha Jade, pode parecer estranho para você eu dizer esta pergunta, mas já dizendo logo antes que perco a coragem de lhe dizer de uma vez. Eu queria me aproximar mais de você, saber do que você mais gosta. O que acha de marcamos um dia para sairmos pelo reino de Fogo? Seria legal botar o nosso papo em dia e também falar como foram estes cinco longos anos que passamos longe um do outro. O que você acha disto?

- Olha eu acho uma boa ideia, por mim você poderia ter dito isto antes que eu aceitaria de boa. Que tal no sábado, como é um dia livre para nós e não estarei ajudando meu pai no grande jardim do castelo. Este por hora é o melhor horário para podermos se encontrar. – Acenti com a cabeça e segui para o meu quarto novamente. Pois, quase era a hora do jantar. Passei fome hoje, não tomei café da manhã e muito menos almocei. Minha barriga está roncando pedindo por comida.

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Depois de ficar ali no meu quarto, lendo um livro qualquer. A fome reinava sobre o meu estomâgo, pedia por comida. Desci as escadas lentamente, e senti um cheiro de comida vinda da cozinha. A cozinheira, a senhora Shermansky a melhor cozinheira e rígida do reino. Minha família lhe contratou, pois ela sabia fazer vários pratos gostosos, mas o único problema era que ela detestava crianças ou adolescente como a mim. Mas, ela sabia que se fizesse algo contra mim, poderia ser demitida daqui de uma vez.

- Boa noite dona Ana, vim saber se você tem algo para mim poder jantar. Estou com muita fome, não comi nada hoje de manhã no café da manhã e nem apareci para almoçar com meus pais. Será que poderia fazer algo para mim? – Disse com calma na voz, sabia que aquela cozinheira não gostava de mim. Mas, como eu era a princesa do castelo e futura rainha eu tinha privilégios ou ela seria demitida. Como eu amo ser princesa, mas não pensem que só porque eu pensei nisto que eu sou uma má pessoa. Mas, não sou mesmo.

- Olá vossa alteza, claro que eu faço algo para você poder degustar. O que você quer que eu faça para ti? – Disse com uma voz de fingimento, sabia que ela estava tentando não me atacar ou fazer algo do tipo. Aquela senhora era doida, conheço a bastante tempo e sei como ela age a sua volta.

- Certo, faça o que você achar melhor que consegue fazer. Algo não muito gordurento, pois não quero engordar e muito menos algo muito doce, porque não quero ficar diabética. Te vire, até mais. Voltarei daqui a pouco e ver o que você preparou para mim, até dona Ana.

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Voltei para a cozinha e ver o que a dona Ana havia preparado para mim jantar. Minha barriga ainda roncava de fome, desci as escadas novamente e fui até a cozinha de novo na procura de Ana. Ela estava ali me esperando enquanto uma bandeja com tampa estava em cima da mesa. Não queria jantar sozinha naquela grande mesa da sala de Jantar. Preferi me sentar junto de Ana na cozinha, pois não era nada demais para nós.

- Obrigado dona Dona. – Dei um beijo de caridade em seu rosto e ela puxou a cadeira para que me sentasse na mesma. Me sentei e esperei ela abrir a tampa da bandeja e ver o que ela havia preparado para mim. Assim que ela abriu a tampa eu vi um pudim de chocolate bem gostoso, não resisti e ataquei logo o prato, sei que foi uma atitude grotesca, mas fazer o que se estava morrendo de fome. Peguei o garfo e ataquei o pudim, com certeza o melhor do reino e nem liguei se engordaria depois disto. Comi ela inteirinha, fiquei com dor de barriga depois e voltei ao quarto.

Capítulo 04:

Não é que você fica mesmo feliz :

Capítulo 04 – Não é que você fica mesmo feliz

Acordei com dor de barriga e para piorar, estava morrendo de dor de cabeça. Devido a algazarra que fiz ontem a noite na cozinha da dona Ana. Como sou uma bárbara, não deveria me comportar daquela maneira sendo uma princesa e futura rainha. Senti triste e logo senti falta dos carinhos de Jade sobre mim, nem parece que ele estava aqui ontem. É como se ele sumisse de seus pensamentos do dia para a noite e isto era tão estranho.

Estava muito estranha estes dias, cada coisa acontecendo rapidamente e naturalmente como se o nosso mundo fosse acabar e por isto acontecia estas coisas. E eu? Seria algum tipo de salvadora para poder salvar o mundo, pois se Deus me deu poderes mágicos pensando que eu poderia salvar o mundo?

Não consigo nem me cuidar direto, e vou lá conseguir defender e proteger o nosso mundo? Este senhor deve estar zoando com a minha cara só pode. Fiquei o dia inteiro de cama, não queria sair de jeito nenhum hoje. Cansada, com febre e com dor de barriga... Tem jeito melhor de passar o dia inteiro sentindo essas sensações estranhas ocorrendo pelo meu corpo?

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Assim se passaram três dias, já era Sábado e dia do meu encontro com Jade, o meu melhor amigo. Enfim poderíamos passar o nosso primeiro encontro depois de sua volta, os sintomas que senti dias atrás foram curados e agora estava novinha em folha para poder seguir com minha vida. Era como se o tempo passasse tão rápido, e a cada vez mais senti que o mundo estava acabando. O tempo passava tão rápido que você nem podia olhar para os lados que já havia se passado exatos dois dias ou mais. Era assim que me sentia, diferente e estranha a cada dia que passava.

Poderia ser qualquer coisa, e também alguma maldição jogada em mim para isto acontecer. Nossa, como eu penso besteiras, estas histórias que ando lendo estão cada vez mais mexendo com minha cabeça. Me sinto uma personagem de conto de fadas, que nem se quer existem. Eu não acredito e nunca acreditarei em nada que era relacionado a tudo isto. E até agora não acredito que eu tenho poderes, e ainda de fogo. Quase botei um castelo a baixo e também fiz besteiras.

Era engraçado ver isto como uma forma de rir, mas era sério e não se tratava de uma brincadeira de mal gosto feito por alguém que não gostava de mim. Era real mesmo, e buscaria respostas com meus pais, pois ele devem saber o que está acontecendo comigo e eles terão que me falar de um jeito ou de outro. Eu exijo saber de tudo que acontece comigo e ao meu redor e eles irão me falar tudinho ou irei fugir de casa.

Uma decisão minha que eles irão tentar impedir e contar tudo, isto poderia ser uma ótima ideia, mas também muito perigosa e queria arriscar isto. Sinto que eu devo fazer isto para o meu próprio bem e será depois do meu encontro com Jade. Eles que me aguardem, mas agora irei me arrumar e chamar Jade para podermos ir. Ele disse que iria escolher o lugar e que era surpresa, odeio surpresas, mas fazer o que.

Assim que cheguei perto da casa onde Jade e seu pai estavam morando, bati duas vezes. E o garoto dos cabelos verdes pediu para que eu entrasse. Abri a porta lentamente e sentei no sofá da sala. Pois, ele havia dito que estava quase terminando de se arrumar ali pelo quarto dele. Que com certeza deve estar uma bagunça já que ele não teve tempo de se arrumar suas coisas desde que chegou de viagem a três dias atrás. Menino preguiçoso esse que eu arrumei para a minha vida.

- Vamos logo Jade, estamos atrasados e a cada hora eu fico mais curiosa com o lugar onde nós iremos ir hoje. Dá para contar para mim? – Disse com voz manhosa, fazendo aquela carinha que só eu consigo fazer para convencer as pessoas.

- Claro que não princesa, eu disse que era uma surpresa e continua sendo mesmo com a sua insistência, pode continuar curiosa deste jeito bravo. – Ele disse e uma vontade de dar uns tapas na cara dele me veio em mente, mas eu não faria aquilo com meu amigo. O jeito mesmo era continuar curiosa com o lugar onde nós iríamos.

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Quando percebi já estávamos no meio do caminho, andando tranquilamente pela rua pavimentada do reino. Ele pediu para que eu desse a minha mão e juntar com a dele, isto foi estranho, mas arrisquei. Logo, ele tampou minhas vistas com a palma de sua mão e me guiou até um lugar, que estava uma gritaria. Ele então tira a mão de minhas íris verdes, ainda estava de olhos fechados e quando eu os abri lentamente, vi um lugar muito conhecido no reino. O parque de diversões da cidade, que fofo da parte de Jade em me trazer aqui, já que eu que o convidei e ele escolher está maravilha de lugar.

Parece que estou sonhando com isto, mas não. Pois, é tudo real. Caminhei com ele, estava sem dinheiro e como eu sou a princesa do reino eu tinha passagem livre em todos os locais. Isto é muito legal, entrar nos lugares sem pagar nada ou que tenha regras, adoro ser uma princesa, mas não é sempre que sou assim. Pois, isto é errado e eu deveria estar pagando. Como Jade estava comigo, o moço viu e e ele de mãos dadas e o deixou passar também, sorri para ele e então lhe desejei um bom trabalho.

Adentrei com Jade e estávamos indo comprar pipoca, ali com o carinha com um carrinho que fabricava o mesmo. Tinha de vários sabores, pipoca normal, a doce e a colorida. Como sou uma diabética, pedi a colorida. Tinha de várias opções de cores, peguei a com branco e vermelho que me parecia gostosa apenas em olhar para ela. Jade pagou, que cavalheiro, mas nem precisa fazer isto por mim.

- Obrigada Jade, e até qualquer dia senhor. Muito obrigado pela pipoca, então Jade onde iremos primeiro. Quero ir em todos os brinquedos deste parque. – Falei saltitando feito criança, Jade ria enquanto me acompanhava. – Do que está rindo, não gosta de me ver toda feliz deste jeito?

- Não é que você fica mesmo feliz enquanto saltita, e também fica mais bonita, com o movimento de seus cabelos rubros. – Jade sorri, estava ficando ruborizada com o comentário dele. Vi uma barraquinha que estava vendendo coisas, e vi uma corrente muito linda. E decidi que queria ela para mim.

- Olá, com licença moça, mas eu gostaria de experimentar esta correntinha aqui. Achei ela tão fofa, que fiquei com vontade de usá-la. Será que poderia pegar para mim? – Disse com uma voz doce e calma, ela sorri para mim e aponta para qual era a corrente. Mostrei com o circular do dedo e indiquei qual era. Ela pegou em suas mãos e me entregou, pedi para que Jade me ajudasse a colocá-lo em meu pescoço.

E assim ele o fez, colocou em meu pescoço. Fiquei realmente linda com aquele colar, ele havia me dito que eu fiquei muito bonita também, mais um motivo para estar totalmente corada. Ele fez questão de pagar, um ato de cavalheirismo dele. Seguimos para um brinquedo ali perto, mas estava uma grande fila. Quando eu vejo ali, dois amigos meus. Violette e Lysandre, ambos de mãos dadas, pois eram um casal de namorados. Eles ficavam fofos juntos, fui até eles junto de Jade.

- Amiga, quanto tempo. Como vai você? E oi Lys-fofo, está cada dia mais alto ou é impressão minha? – Ri e cumprimentei os dois com um beijo no rosto, mas no de Lys tive que arribar os pés, pois ele era muito alto.

- Olá minha cara amiga, o que devo a honra a você estar aqui pelo parque de diversões. Você nunca foi de vir aqui, o que deu em você? – Disse Violette, percebi que Lysandre estava tímido e não queria dizer muitas coisas.

- Foi este ser de cabelos verdes aqui que escolheu o lugar, e foi uma ótima escolha. Fazia tempos em que não tinha uma diversão como essa. Estou adorando, e como vai você e seu relacionamento com Lys?

- Ah ele é um fofo, adoro e amo este rapaz como ninguém nunca amou. Ele é tudo para mim, não é Lys-fofo? – Ele apenas concordou com a cabeça ainda corado, enquanto eu apenas ria daquilo. Violette achava engraçado, enquanto Jade continuava atento a um folheto que não sei o que era, mas deixei para lá. – Então agora precisamos ir, depois te ligo para conversamos mais um pouco, mas preciso urgentemente ir com o Lys-fofo até mais. – Ela saiu com Lys, ele acenou com a palma da mão para mim e Jade e seguiu sua namorada. Enquanto nós também despedia do casal a nossa frente, pois precisávamos ficar um pouco sozinhos. Nós brincávamos em todos os brinquedos do parque.

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Nós avistamos ali a roda gigante que estava enfeitada por luzes vermelhas, adentramos ao mesmo e pegamos o único banco que estava sendo desocupado no momento, o último da rota gigante, que foi levantando os da frente para que os de trás pudessem descer e as pessoas adentrarem ao mesmo.

Era tão linda aquela cena romântica que estava tendo com Jade, pena que ele não se interessa por mim da mesma forma que eu sou por ele. Eu realmente gosto de Jade, do seu carisma, de sua risada, de seu sorriso. Ele é tão perfeito, que você não consegue ver nenhum defeito naquela coisa fofa. Aqueles cabelos esverdeados que hipnotizam qualquer um, o seu cheiro era muito gostoso de se sentir.

Eu realmente falei isto dele, ou estou começando a ficar uma boba apaixonada pelo garoto camponês que nem da família real é? Mas, o que importa mesmo é gostar da pessoa do jeito que gosto dele. Aproximei meu corpo junto ao dele, o primeiro passo, fui lá e coloquei minhas mãos no rosto dele, esperando a sua reação.

Capítulo 05

Você é uma fada Hazel :

Capítulo 05 – Você é uma fada Hazel

Enquanto nos aproximávamos, senti minhas bochechas ruborizarem com o contato dele a centímetros do meu, nossos lábios estavam quase se tornando um só, como se algo os fundisse, mas algo em mim dizia que isto era errado e também insano de minha parte, já que nunca fiz algo do tipo ou demonstrei interesse nisto, resultando: era a minha primeira vez, fazendo aquilo. Não me sentia preparada para isto agora.

E se alguém nos visse aqui? Acharia estranho que dois adolescentes estavam em uma roda gigante, perto de se beijar, mas o que estou a dizer, estamos em uma roda gigante, ninguém poderia nos ver já que estávamos no alto e também os outros estariam nos outros bancos no alto ou em baixo, era giratório.

POV. Narrador ON

Era um belo dia no reino, um lugar diferente, que escondia muitas coisas surpreendentes que jamais ninguém, saberá. Esta cidade era suspeita e misteriosa, algo nela tinha muito a ser descoberto, nada até agora aconteceu de estranho na cidade, mas as coisas não estavam sendo a mesma com a princesa do reino, Hazel que havia feito uma bola de fogo em suas próprias mãos. Algo jamais explicado, ninguém nunca tinha pensado que um dia, uma garota iria conjurar o poder do fogo.

Isto estava incomodando uma pessoa, que estava tendo um sono profundo, até isto acontecer. Não acreditou que um dia algumas garotas poderiam vir a aprender a conjurar o fogo dentro de si. E agora que Hazel a fez despertar apenas sentia um único desejo, a sua vingança que nunca conseguiu realizar e agora sentia que poderia tentar mais uma vez.

Digamos que esta pessoa não gostava nem um pouco de imaginar o que pode acontecer daqui para frente, como o equilíbrio do planeta onde reside irá reagir a esta notícia, os acontecimentos em todos os lugares e tudo isto graças à Hazel. Esta pessoa não poderia deixar isto acontecer de forma alguma, sorriu com o que acabará de pensar.

Isto não podia mais continuar, teria que fazer um absurdo para tirar a jovem de seu caminho o mais de pressa possível. Hazel já estava causando muitos problemas, teria que ser exterminada para sempre daquele mundo, se ela continuasse viva estragaria os planos que a pessoa planejava concluir. Logo chamou duas criadas que havia criado com o seu poder, esta pessoa era muito poderosa.

– Mandou nos chamar? – Disse uma loira seguida de uma morena toda tatuada com borboletas pelo corpo. Ambas tinham um corpo de matar qualquer rapaz que as visse. Todos ficariam babando apenas de olhar para elas.

– Chamei sim senhorita Ambrega e Debrah. Tenho um serviço sujo para vocês concluírem para mim, enquanto isto irei fazer o que já devia ter feito desde o começo, quando acordei de meu sono profundo. Vocês duas irão encontrar uma garota e matá-la. Aquela fadinha jamais pisará os pés aqui novamente, agora vão e encontre-a. – Disse o ser rindo, a sua ambição por querer ver a princesa do reino morta era grande, o desejo apenas aumentava quando o seu plano veio a sua mente.

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As duas criadas ainda tentavam saber de quem o ser estava falando, pois não havia dado nenhuma foto ou afirmação de quem poderia ser a jovem a quem queria ver morta. Apenas sabiam que o nome da garota era Hazel. Talvez não sabiam quem era a garota a quem procuravam e se elas não a encontrasse, estariam mortas. Uma questão de vida ou morte, e teriam que se decidir por sua sobrevivência ou morrer no inferno.

Ambre seguiu o caminho para o norte e logo depois ao Oeste já que não conseguiu encontrar absolutamente nada, enquanto isto Debrah ia para o Sul e em seguida caminhou para o Leste. Decidiram caçar em todos os lugares possíveis, queriam exterminá-la de uma vez por todas. Procuravam em todos os lugares, mas não conseguiram encontrar a jovem. Talvez ela não estaria no chão como pensavam e logo sacaram que não tinham verificado o Parque de Diversões que ficava no centro do Reino, a atração local. Um lugar com várias atrações, elas aproveitaram e se divertiram um pouco, perdendo o foco principal que era encontrar Hazel.

Pov. Narrador OFF

Será mesmo que estava fazendo o certo? E se ele recusar, ou até mesmo me ofender por isto. Mas, já cheguei até aqui e não iria parar. Desencostei dele um pouco. Tentarei novamente daqui a pouco, e talvez eu conseguirei o que quero.

Tinha que falar com meus pais sobre aquele assunto ainda hoje, vão ter que me dizer tudo sobre a minha origem, exijo saber de como nasci e também sobre o meu poder de fogo que reside dentro de mim. Jade estava muito estranho, queria saber o que ele pensava a respeito disto tudo.

Pov. Jade ON

– Vamos logo Jade, estamos atrasados e a cada hora eu fico mais curiosa com o lugar onde nós iremos ir hoje. Dá para contar para mim? – Ela fez uma carinha que só ela fazia para me convencer, e parece que conseguiu despertar isto em mim.

– Claro que não princesa, eu disse que era uma surpresa e continua sendo mesmo com a sua insistência, pode continuar curiosa deste jeito bravo. – Eu disse cínico, ela estava ficando brava comigo, mas ignorei, pois se continuar ela iria vir me bater com certeza. Desliguei de meus pensamentos e continuei caminhando junto dela.

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Logo, já havíamos chegado ao nosso destino final. Um Parque de diversões que fiz questão dela não saber de absolutamente nada. Isto era uma surpresa para ela que ficou sem mim durante anos, estava retribuindo e também demonstrando o tanto de carinho que eu sentia por ela, não é só porque eu não mantive mais contato, que deixei de ser amigo dela.

– Olá, com licença moça, mas eu gostaria de experimentar esta correntinha aqui. Achei ela tão fofa, que fiquei com vontade de usá-la. Será que poderia pegar para mim? – Hazel havia dito assim que viu uma barraquinha vendendo bijuterias, ela parecia querer alguma corrente. Logo já havia pagado e a corrente se encontrava presa em seu pescoço, com a minha ajuda é claro.

Logo ela reencontrou uma amiga dela, junto com um cara alto. Ambos tinham cabelos platinados. Fomos até eles, com um sorriso nos lábios. Hazel estava contente em reencontrar a sua amiga.

– Amiga, quanto tempo. Como vai você? E oi Lys-fofo, está cada dia mais alto ou é impressão minha? – Não falei nada, estava com vergonha ali no meu canto. Estava apenas observando enquanto a conversa fluía.

– Olá minha cara amiga, o que devo a honra a você estar aqui pelo parque de diversões. Você nunca foi de vir aqui, o que deu em você? – O rapaz de Heterocromia estava muito quieto, talvez fosse tímido ou algo passageiro, assim como eu que estava com vergonha.

– Foi este ser de cabelos verdes aqui que escolheu o lugar, e foi uma ótima escolha. Fazia tempos em que não tinha uma diversão como essa. Estou adorando, e como vai você e seu relacionamento com Lys?

– Ah ele é um fofo, adoro e amo este rapaz como ninguém nunca amou. Ele é tudo para mim, não é Lys-fofo? – Enquanto eles conversavam, fiquei atento ao meu folheto sobre a roda gigante, uma das melhores. Com certeza levarei Hazel nela, ela irá adorar. – Então agora precisamos ir, depois te ligo para conversamos mais um pouco, mas preciso urgentemente ir com o Lys-fofo até mais. – Assim que ambos saíram, continuei com Hazel ali no parque. Estávamos brincando e se divertindo muito.

Assim que chegamos perto da entrada da roda gigante, pagamos e então sentamos no último carrinho. Logo a roda começou a girar, nossos carrinhos começaram a subir lentamente. Era uma cena única e divertida. Mas, parecia que Hazel queria mais do que ser minha amiga, estava diferente. E senti minhas bochechas ficarem rosadas com a sua aproximação, ela tinha colocado as suas mãos em meu rosto. Mas, eu não gostava dela daquele jeito, gostava de outra pessoa. Ela teria que entender que não sinto nada por ela.

Pov. Jade OFF

Quando eu ia dar o beijo em Jade, algo aconteceu. Parecia que a roda gigante havia sido atingida por algo, pois ela estava começando a ficar estranha. Viramos para o lado, mas por sorte estávamos nos segurando nas portas. O nosso fim seria aquele, e nem consegui beijar o Jade. Quem faria algo assim conosco, estava querendo nos matar. Nós morreríamos embaixo dos escombros daquela roda gigante.

Duas figuras, uma loira e uma morena sobrevoava o céu. Pareciam ser criaturas mágicas, para poderem voar. O que realmente estava acontecendo aqui, elas estavam vestidas com um vestido negro. As asas delas batiam como se fossem borboletas, pareciam duas fadas. Mas, isto era impossível, fadas não existem no nosso mundo.

– Olha ali Ambre, não é a garota a quem estamos procurando? Vamos logo matá-lo. Antes que a gente acabe mortas, vamos Ambre. Jogaremos um poder de ácido naquela roda gigante e então ela irá cair por completo levando aquela garota e o seu amigo junto, eles irão morrer. – Logo as duas preparam as suas mãos, de lá saiu um líquido completamente estranho, ia em direção aos pés da roda gigante. Ela estava se desmanchando, como isto era possível? Os carrinhos da frente já estavam lá no chão, apenas restavam dois carrinhos que ficava a frente do nosso. Jade estava escorregando, ele iria cair. Minhas mãos não estavam aguentando tudo aquilo.

Era tudo real, passou tudo tão rapidamente. Fechei meus olhos e segurei as mãos de Jade com força. Se fosse para morrermos, iríamos juntos para sempre. Uma lágrima caiu de meus olhos, e então senti algo aparecer em minhas costas, dois pares de asas gigantes apareceram. Minhas mãos e a de Jade se soltaram do carrinho, começamos a cair daquela altura grande, por sorte minhas asas se abriram e peguei Matt pelas mãos, começamos a voar para o meu reino enquanto tudo caía atrás de nós. Por sorte as duas garotas não viram a gente caindo graças a grande fumaça que havia feito no local.

Assim que cheguei no reino, desci e por sorte não caí em nenhum momento. Mas, tinha dado alguns deslizes enquanto subia, mas nada grave. Era inexperiente e com o tempo eu pegaria o jeito da coisa toda.

Fui logo ao quarto de meus pais, eles teriam que explicar tudo o que estava acontecendo. Puxei Jade junto comigo, ele também merecia saber já que presenciou a cena toda.

– Mãe! Pai! Eu quero saber de tudo, porque eu tenho duas asas e faço poderes de fogo em? O que na verdade eu sou, mereço saber de tudo.

– Você é uma fada Hazel, desculpe não ter falado para você antes.

Última edição por Calyce em Dom Set 14 2014, 15:03, editado 6 vez(es)