Pokémon Mythology RPG
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Pequena estada na nação do croissant e do baguete

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De certa forma, Gabriel preocupava-se com o quê poderia acontecer caso aquele homem estivesse certo, porém estava ciente de que acreditar aleatoriamente em um estranho era a receita certa para o desastre. Por outro lado o loiro ainda podia questionar seu inimigo com o tempo que restava até o fim da luta, especialmente devido à habilidade especial de Ralts.

- Você está bem? - Perguntou para a Pokémon, preocupado com o estado de confusão. - Tente se recompor e então atacar com a mesma combinação anterior, use o Giga Drain seguido por Energy Ball.

Ditas as suas ordens, o loiro tornou a olhar para seu oponente.

- Ora, que tal desembuchar logo, então? - Dito aquilo, ele trocou olhares rápidos para Ralts, ciente de que o psíquico entenderia que ele desejava ser alertado caso o rapaz falasse uma mentira que não estivesse de acordo com suas intenções, afinal usara o Pokémon de forma similar ainda naquele dia.


Off: Sendo alguém que tem problema com falas de personagens, entendo o seu lado. e.e
Fiz um post curto e sem qualidade, não estou muito inspirado/quero postar nos meus mestrandos ainda e o tempo está começando a se esgotar pra ir no Safari, ainda vou ter que ir atrás de alguma outra pessoa pra melhorar minhas opções e tal. x.x

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A batalha seguia, mas quando Gabriel deu comando para Ayako continuar à atacar, o rapaz recolheu seu pokémon, e disse:

- Ok, comecei mal. Vou tentar uma abordagem diferente.

Ayako se surpreendia e não atacava, ficava olhando e aguardando um novo comando de Gabriel.

- Que tal? Agora confia em mim? Poderá me entregar esse coração? Ou terei que continuar essa batalha?

Perguntava o homem, Ralts continua ajoelhado e tentando pegar fôlego, não parecia nada bem, porém, não acusou que o homem estivesse mentindo.

Hora da Batalha

Campo: Rua movimentada, as pessoas se afugentaram e deram espaço para a batalha ocorrer, mas muitos cercaram os combatentes à uma distância que acreditavam ser segura (cerca de 10 metros) para assistirem.

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Vs.

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Como Ralts não parecia suspeitar das intenções do homem, Gabriel decidiu parar a batalha pelo menos por alguns instantes, afinal tinha de checar com mais cuidado o que aquele homem pretendia fazer com o coração e, além disso, certificar-se de que apesar de possuir intenções aparentemente verdadeiras ele estava de fato certo e não equivocado em relação ao destino do coração.

- Ainda não. - Gabriel respondeu, e voltou então a olhar para o rapaz com seriedade. - Primeiro desejo saber qual é o atual destino do coração e também como você sabe disso, não posso deixar de pensar que independente de suas intenções você também possa estar errado.

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O homem suspira, coça a a nuca com a mão direita, olhando para os lados e então encara o rapaz novamente e diz:

- Meu irmão tem 7 anos, deste que nasceu, tem um problema cardíaco que faz as válvulas de seu coração não funcionarem direito. Ele precisa de um coração novo, ou terá que viver a vida inteira com ajuda de máquinas, como tem vivido até hoje. Porém, finalmente o médico nos disse terem arranjado um novo coração para ele, um que era compatível, mas 15 minutos depois, desmentiram e disseram que foi um engano. Então pesquisei e soube que a filha do prefeito finalmente tinha encontrado um doador para o problema dela e que ela tem o mesmo tipo sanguíneo de meu irmão. Ficou óbvio o que tinha acontecido...
Mas é imperdoável, pois ela não corre risco de morrer, não leva uma vida normal, eu sei... ela não brinca e nem nada... assim como meu irmão. Mas ainda assim, ela não corre risco de morrer!


Ele esticava a mão e se aproximava, como que aguardasse que a caixa fosse entregue. Ralts continuava no chão, sem demonstrar nenhuma reação, além de que estava péssimo, sem consegui sequer levantar a cabeça.

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Então, se aquele rapaz falava a verdade, Gabriel possuía um dilema cruel: Não importava qual fosse sua escolha, um dos lados sairia perdendo, quer que fosse com a morte verdadeira ou com a incapacidade de viver normalmente. Como se não bastasse, seu Ralts também não parecia estar muito bem, provavelmente graças aos seus ferimentos, mas tal detalhe deixou o treinador bastante inquieto em relação à forma como seu adversário havia agido.

- Então os dois estão certos? - Ele levemente abaixou a cabeça, ciente de que decidir tal coisa por si mesmo era bastante difícil. - Se fala a verdade, isso quer dizer que tenho tal dilema em minhas mãos... o destino realmente é cruel, vou precisar de alguns segundos para pensar. - O loiro olhou para Ralts, cuja expressão não passava tranquilidade alguma, algo bastante incomum num Pokémon tão calmo. Sem tardar, o rapaz aproximou-se do pequenino. - Meu Pokémon não está muito bem, ein? Aguarde um instante, preciso cuidar dele... Froslass, consegue sentir alguma disturbância psíquica nessa área?

Quando perguntou aquilo para sua fantasma, Gabriel pegou uma das Super Potion que possuía e tentou borrifá-las em Ralts, crente de que o Pokémon poderia estar sentindo algo por culpa de seus ferimentos, ou uma vez melhor poderia dizer a ele o que estava acontecendo ao seu redor. Além disso, o loiro decidiu fazer uma nova pergunta ao outro rapaz.

- Por via das dúvidas, em qual hospital está seu irmão? Como você pretende ajudá-lo com esse coração, se os médicos são supostamente corruptos?

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A ver a enrolação de Gabriel, o rapaz se irrita, pela primeira vez:

- O TEMPO VAI ACABAR!!! ME DÊ LOGO ISSO!!

Gabriel então usa uma Potion em seu pokémon, que se recupera, mas continuava mal, os ferimentos tinham passado mas ele continuava ajoelhado, com a cabeça curvada para o chão, como se estivesse prestes à vomitar.

- Não há tempo para isso, leve seu pokémon no Centro Pokémon, se está preocupado com ele, mas me dê a caixa.

A população ficava longe e muitos já não tinham mais interesse deste que a batalha tinha acabado, porém, os que ficavam, cochichavam muito, não que não quisessem serem ouvidos, mas com a distância e com tantos falando ao mesmo tempo, o rapaz não entendia nada...

- O hospital fica em outra cidade, há duas horas daqui. Conhece, Luminose City?

Dados escreveu:
-1 Super Potion
Ralts 37/37 HP


OFF: Estou indo dormir, amanhã a gente encerra. ^^

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- Duas horas?! - Dessa vez o rapaz se surpreendeu, afinal de acordo com o que sabia o coração não iria durar tanto tempo. - Esse coração não vai durar duas horas! - Então subitamente Gabriel deixou de falar e pegou sua sexta cápsula de Pokémon numa das mãos, uma vez que lembrara-se de um pequeno detalhe. - Espera aí... A filha da garota não é um prefeito.

Ou ao menos não era isso o que fora dito a ele, portanto haviam apenas duas opções: A primeira, Ralts simplesmente não conseguiu detectar a mentira por conta de seu estado atual, a segunda era de que aquele rapaz estava equivocado. O loiro não podia deixar de pensar que talvez ele estivesse certo, porém sendo alguém que crê na própria lógica tanto quanto Gabriel, tal chance era baixa em relação às duas possibilidades principais. Sim, ele precisava de explicações e rápido! Sem tardar mais tempo, o loiro rapidamente pressionou duas vezes o botão de sua pokeball, desencadeando a libertação de seu Flygon, o qual como já havia se tornado habitual tomaria posição ao redor do corpo de seu mestre, pronto para protegê-lo.

- Explique logo o que planeja fazer. - Friamente, Gabriel fez a pergunta ao rapaz, encarando-o enquanto aguardava por uma resposta. Independentemente da resposta dada, ele retornou seu Ralts para sua esfera o quanto antes, deixando ao seu redor apenas Ayako, Froslass e Flygon.


Off: Muito suspeito isso tudo. u.u

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O rapaz se assustou ao ver Flygon, arregalando os olhos e abrindo a boca momentaneamente, logo voltou ao normal, respirou fundo e disse:

- Darei a caixa para um de meus pokémons segurar, então o colocarei no Storage, onde um parente meu o retirará lá na cidade de Luminose e pegará a caixa com o meu pokémon.

Gabriel se lembrava que a garota não era filha do prefeito e tudo era muito suspeito, tanto o rapaz na sua frente, quanto o médico, os demais funcionários do hospital e o Ranger ter lhe entregue a mercadoria e aparentemente, não serviu para sequer atrasar o perseguidor. Aquele rapaz era muito bom, ou tinha caroço nesse angu...

Gabriel não sabia em quem confiar, todos pareciam suspeitos e parecia ter duas crianças dependendo da decisão do jovem estrangeiro. Qual seria sua decisão? Em quem ele confiaria? O tempo estava passando, no relógio, mostrava 29 minutos passados, mas enquanto olhava, passou para 30 minutos. O tempo estava correndo.


Última edição por Sckar em Ter Out 21 2014, 13:08, editado 1 vez(es)

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De acordo com o que o homem disse, outra pessoa acessaria seu Storage. Gabriel sabia que absolutamente nada ali parecia certo, mas... isso já era de mais para acreditar.

- Quer dizer que um sistema pessoal para treinadores seria usado por um familiar seu. - O loiro não mudou sua expressão, apenas proferiu tais palavras de forma natural. Estava confuso demais para ter raiva, porém não conseguia acreditar naquela estratégia. - Isso não funcionaria. Apenas o proprietário de um Storage pode acessá-lo e eu duvido que o Delivery aceitaria entregar um coração sem documentação, para eles seria contrabando. - Após a declaração, Gabriel abaixou a cabeça, acreditando que mesmo que tudo dito pelo rapaz fosse verdade, tal plano em momento algum daria certo, além disso metade do tempo já havia passado. Por último... e se o errado fosse o que estivesse no interior da caixa? Tal possibilidade passou apenas por alguns segundos na mente do treinador, mas já foi suficiente para despertar sua curiosidade, contudo ele não poderia fazer aquilo ali, ou pelo menos não ainda. Em silêncio, o jovem retornou Roselia para sua cápsula e segurou uma das mãos de Froslass.

- Não é nada pessoal, mas... - A pausa foi minúscula, um segundo dedicado a confirmar se era aquilo que ele realmente faria. - Não consigo acreditar nessa história. - Dito aquilo, Gabriel montou em seu dragão e segurou-se firmemente junto à caixa. - Se você não tem um plano sólido, creio que não tenho escolha a não ser evitar que esse coração seja desperdiçado.

Ao seu ver, aquela posição era racional, porém no ar ele ainda teria de pausar para pedir a Froslass que checasse o interior da caixa com suas habilidades de fantasma... era possível que aquilo não fosse um coração!


Off: Escrevi "A filha da garota não é um prefeito" no post anterior, mas era pra ser "O pai da garota não é um prefeito", já que o médico disse que ele era um senador.
Acho que eu começo a ficar maluco de madrugada u.u

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A curiosidade de Gabriel se aguçava, ele não acreditava naquele plano, por sua improbabilidade de funcionar, quer fosse algo inventado para enganá-lo ou quer fosse verdade e simplesmente, fosse um plano ruim.

- Eu sei que é um sistema pessoal, mas clonei o chip da minha pokédex, creio que a Liga me punirá por isso, mas ao menos, dará tempo de transportar o coração.
Vamos, não temos muito tempo.


O homem continuava tentando convencer Gabriel, mas 30 minutos já haviam se passado, precisava decidir rápido. Mas Gabriel diz não acreditar, invoca seu Flygon e o monta, então começa à voar, Frosslas conferi e acena com a cabeça, era mesmo um coração! Gabriel também ouve sirenes se aproximando, pelo jeito a polícia estava chegando no local onde havia ocorrido a batalha.

Gabriel era capaz de ver, uma enorme ave vermelha, com a barriga cinza e umas manchas do mesmo vermelho do restante do corpo, e nas bordas de suas grandes asas, tinha marcas pretas. O rapaz voava agarrado nas costas de seu pokémon alado e olhando para Gabriel, ele dizia:


- Não permitirei que entregue esse coração!!! Talonflame, vamos derrubá-los...

O que Gabriel faria?

OFF:
Desculpa a demora, estava trabalhando, espero ter entendido td q vc fez. ^^
Abrs e inté. o/

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