Pokémon Mythology RPG
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Cap.6/15@ Criaturas da Noite

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A insegurança dos dois treinadores desapontou o segurança, que deixou claro que eles vieram até esse local por vontade própria. Ainda havia tempo de fugirem dali caso quisessem, mas se Klaus falava que não iria, Vincent tinha a mesma opinião. Não sairia dali enquanto não descobrisse o que aconteceu com Victoria e, pelo visto, não poderia contar nem mesmo com o celular que não tinha sinal. Será que eles deram um jeito de tornar esse local incomunicável também? Pensava enquanto guardava seu aparelho no bolso.

– Também não sairei daqui sem antes encontrar essa amiga minha. – Murmurou o monotreinador, aproximando-se dos dois rapazes. – Vamos dar uma olhada por aqui então.

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Após se convencerem que ficariam ali, Vincent e Klaus começaram a ser instruídos por Blade, que em questão de segundos havia arquitetado um plano para explorar o hospital. O rapaz falava num tom de voz baixo para não chamar a atenção, mas ainda assim era possível sentir firmeza em sua voz.

- Além de pegar os bandidos, precisamos verificar como os doentes estão. O hospital nesse estado deplorável pode piorar a situação deles. Então assim que adentrarmos os corredores, quero que vocês verifiquem as portas mais próximas e vejam se há algum doente precisando de algum tipo de ajuda. Eu e Sneasel vamos verificar a escadaria e procurar uma saída segura.

O rapaz então abriu a porta e suas suspeitas se confirmaram: o estado deplorável do hospital não se concentrava apenas naquele quarto: o corredor estava tão destruído quanto. Haviam apenas três portas naquele corredor, todas fechadas. O rapaz apontou para elas e deu um breve aceno para a dupla, seguindo adiante com seu Sneasel.

Corredor :

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 O tal Blade era um cara de fibra, Klaus tinha percebido isso, conduziu um bom plano e adentraram o hospital, mas, para a má sorte do jovem treinador, o corredor não estava em melhores condições em relação ao quarto, tudo muito feio e estranho, fazendo o rapaz parar por um instante para ver a situação.

- Vou verificar se tem algum doente sim - falava para Blade e logo pensava - Tomara que não tenha, afinal o que poderíamos fazer nessa situação?

 Parado vendo Blade e Sneasel avançar diante do corredor, resolve liberar Timeu de sua esfera da forma menos barulhenta possível e após o roedor se materializar, o pega no colo contra sua vontade.

- Eu sei que não gosta de colo, ok, eu entendo, mas estamos numa situação meio ruim e essa é a melhor forma de evitarmos barulhos em excesso, o que eu quero de você - fala num tom baixo e de forma calma, segurando o roedor em suas mãos com os braços próximo ao corpo - tente farejar algum odor que possa ser de pessoa ou de Pokémon, acha que consegue? - o roedor não parecia muito certo disso - Só saberemos se você tentar.

 Segura o pequeno em seus braços, deixando-o verticalmente preso entre seu corpo e braços, vira para Vincent e pergunta:

- Acho melhor olharmos os quartos juntos, não? Afinal dois podem ser melhor que um nessa situação, o que acha? Podemos começar pelo que está mais perto da porta... - aponta para a esquerda. 

 Aguardava uma resposta do monotreinador para começar a agir, indo com ou não para lugar onde apontou.

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O hospital todo estava em situação precária, como Vincent suspeitava. Alguém que conseguiu até mesmo derrubar o sinal dos celulares, possivelmente para evitar que os outros fizessem o que Victoria fez com ele, tem poder para fazer o que quiser. O monotreinador levou uma de suas mãos até o mofo na parede e tentou examiná-lo com o pouco que grudou em seu dedo. O cheiro era normal, a espessura também, mas ele não é nenhum especialista para dar qualquer veredito.

Você está certo, vamos dar uma olhada. – Respondeu a pergunta do aspirante a criador, indo junto com ele na direção da porta apontada, visando descobrir se ainda há mais alguém além dos três naquele prédio.

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Seguindo o plano de Blade, os rapazes acabaram ficando para trás enquanto o agente seguia adiante com seu Sneasel. Aparentemente o local estava seguro, restando para os jovens verificarem os quartos que haviam naquele corredor para ajudar doentes que estivessem passando dificuldades.

Logo eles se aproximaram da primeira porta, acompanhados pelo Rattata de Klaus. Timeu parecia um pouco espantado com o estado do lugar, mas ainda assim fazia o possível para manter o foco e farejar. Quando estavam devidamente próximos da porta, o Rattata parecia um pouco atordoado com o cheio forte do mofo, mas ainda assim conseguiu utilizar de sua audição aguçada. Ele então olhou para seu dono e fez um sinal negativo, indicando que o primeiro quarto estava vazio.

Mas logo a dupla precisou ficar atenta. Acabaram ouvindo um som estranho vindo do quarto onde eles estavam segundos atrás. Haviam deixado vestígios? Será que havia alguém os seguindo?

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Enquanto a dupla seguia em busca das pessoas, o monotreinador observava melhor Timeu, o parceiro de Klaus. Rattata é um pokémon bem habilidoso, pode farejar a presença de alguma alma viva a grande distância ou ainda ouvir algo que ouvidos como os dos humanos não conseguem. Pequeno e até bem fofinho, é um pokémon que costuma ser subestimado pela maioria esmagadora dos treinadores, o que contribui para sua proliferação nas grandes cidades e o tratamento de “praga urbana” que ele recebe pelos cidadãos fora do meio pokémon; Vincent ficava feliz com o fato do rapaz ao seu lado treinar um desses e o tratar muito bem, explorando suas habilidades que não são tão valorizadas em combates... Sem dúvidas é um aspirante a criador e os seus dois pokémons estarão em boas mãos quando tudo aquilo acabar.

Se acabar...

Após a confirmação do roedor de que a porta que investigavam não tinha nada, um estrondo ecoou pelo corredor, assustando a todos. A origem era a única porta que ainda estava aberta, a do quarto de onde vieram.

– Você ouviu isso? – Cochichou com Klaus. Estavam um pouco distante de Blade, mas ele não parou de procurar o segurança com o olhar. – Será que fomos seguidos? Será que são os dois monotreinadores?

O monotreinador agarrou a primeira pokéball que encontrou, sem nem saber de quem dos seus parceiros era. Lentamente, começou a dar passos rumo ao local, visando investigar o que causara aquilo.

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Off :

 Com o incomodado Timeu eu seu colo, Klaus percebe que se ele sentia o cheiro de mofo, o Rattata iria sentir de uma forma quase insuportável, de qualquer forma, o pequeno fez o seu trabalho e com um sinal de cabeça disse que não tinha nada no quarto fechado, porém do quarto de onde vieram ele ouviu algo, seria um dos bandidos?

- Ouvi sim... Tem algo vindo... Se for estamos sem sorte não...

 O pequeno Rattata começa a balançar-se no colo de Klaus e ele percebendo isso deixa ele descer ao chão, parecia pronto para uma batalha, muito mais que seu treinador.

- Vamos ver o que é, caso seja um inimigo atacamos e chamamos Blade logo depois...

 O que seria aquilo?

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off :



Assim que ouviram um barulho estranho vindo do local aonde estavam, a dupla não perdeu tempo e retornou para lá. Como já sabiam que no primeiro quarto não haviam ruídos e provavelmente não tinha ninguém por ali, era uma boa ideia explorar a origem do som. De alguma forma, os mono treinadores do tipo fantasma poderiam ter alguma espécie de indício deles e os seguido até ali.

Além disso, também havia a possibilidade de mais alguém ter invadido o hospital, já que a sala aonde estavam anteriormente era a última do corredor, sendo impossível alguém ter passado ali sem ter passado pela dupla antes. Quando a dupla retornava calmamente para a sala, Klaus colocava Timeu no chão. Estava claro o quanto o pequeno estava ansioso para sair do colo de seu treinador e agir por conta própria.

Com isso, o roedor acabou sendo o primeiro a chegar no quarto. Havia um rapaz moreno com topete imenso lá, conversando com uma pokémon fantasma, Misdreavus. Diante daquilo, estava claro que aquele homem era um dos mono treinadores de fantasmas que estavam procurando! Timeu não aguardou nenhuma ordem de seu dono e logo avançou contra o rapaz, mordendo sua perna com força.

O homem acabou sendo pego de surpresa e começou a gritar desesperadamente. Misdreavus então percebeu a presença de Rattata e tentou fazer o pequeno roxo largar a perna de seu dono utilizando um Psybeam. O problema, porém, é que seu dono se moveu no último instante, fazendo com que ele levasse o raio em sua outra perna, jogando-o contra a parede e fazendo-o gritar ainda mais.

Vincent e Klaus só entraram na sala após Misdreavus usar seu Psybeam. Eles se deparavam com um homem que estava atordoado, gemendo de forma bizarra e com todas as suas vestes rasgadas e empoeiradas. O mais bizarro, porém, é que seu topete permanecia intacto após toda a pancadaria.

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Dandy Paluwski
Divando com
Perriraz & Vincent





Dandy invadia o local com sucesso, sobrevivia a morte pelo menos uma vez graças a sua Misdreavus, porém alguns fatores contribuíam para que tudo desse errado para ele, aparentemente o monotreinador venenoso e o aspirante a criador estavam caçando monotreinadores fantasmas e bem... Estar carregando uma fantasma por aí, não é bem, o melhor jeito de dizer oi para eles.


Sendo atacado por um Rattata vindo dos quinto do inferno que era aquele hospital, o fazendo cair para trás, logo em seguida, era atingindo por um Psybeam vindo diretamente de sua pokémon, o que aumentava ainda mais os danos recebidos pelo topetudo, mas como sempre, o seu topete continuava intacto, perfeito em todos os sentidos, totalmente simétrico, nenhum milimetro havia mudado em seu cabelo, porém já suas roupas, bem... Elas haviam ido pro beleléu.


Depois de finalmente ter se soltado, ou pelo menos ter sido solto, tentava levantar, fazendo uma cara de mal contra o Rattata, preparando-se para chutar o pokémon para longe, cheio de raiva, porém decidia não fazê-lo ao ver que haviam dois outros homens ali por perto. Então virava-se, erguia o queixo e sorria ''lindamente'' dando uma piscadela para cumprimenta-los.


- E aí, baby! - Disse Paluwski, enquanto seu rosto imergia numa espécie de ''brilhinho mágico mental'', acreditando estar sendo totalmente maduro e simpático, apesar de suas roupas que estavam mais rasgadas que aquele trapo que sua mãe usa pra limpar o chão.





[OFF] Che-G-A-Y.


Thanks Tess

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Vincent trocou um olhar de dúvida com Klaus e depois direcionou sua visão novamente para o sujeito maltrapilho e topetudo na frente deles. Então esse é um dos monotreinadores fantasmas? Pensou, tentando digerir o que acabara de ver. Quando ouvira os relatos de Blade a respeito dos vilões, a imagem que idealizou era totalmente diferente daquele sujeito “exótico” que encontraram.

– Então foi você quem causou isso tudo? Onde está a Victoria!? – Indagou o monotreinador, visivelmente nervoso. Poderia ser alguém que não demonstrar ser uma ameaça, mas fora responsável por tudo aquilo que estava acontecendo... Tentou se convencer de que deveria temê-lo, apesar dos seus olhos dizerem o contrário.

Antes que o inimigo tomasse alguma reação, o loiro liberou o parceiro da esfera que estava carregando sem ao menos saber quem era. O raio iluminou a sala e deu forma a uma criatura de formato de esfera flutuante e cor púrpura. Ao contrário do Rattata de Klaus, Violeta não fazia a menor ideia do que estava acontecendo, pairando em volta do seu treinador com sua expressão sorridente. Diferentemente da maioria das criaturas daquela sala, a Koffing se sente feliz de estar naquele ambiente caótico.

– Es-Esperem...

Enquanto a pokémon venenosa flutuava até a Misdreavus do topetudo e tentava cumprimenta-la com uma pequena explosão de gás, Vincent se lembrava de algo. Aquele homem é familiar! Não precisou pensar muito para lembrar-se de onde o conhecia: dos Paluwski, uma família bem conhecida na cidade de Pallet.

– Acho que conheço você. – Explicou-se. – Você é de Pallet não é? Então se tornaste um bandido!? – É bem verdade que o infrator não deve reconhecê-lo, afinal faz muito tempo que saiu da cidade e o monotreinador era apenas um garoto simplório e caipira como a maioria da cidade quando isso aconteceu.

Pallet não é uma cidade grande, logo é comum que aqueles que fujam dos padrões se destaquem entre os moradores e passem a ser assunto constante das rodas de fofoca. É isso que acontece com os Paluwski. Vincent ainda tinha seus 11 ou 12 anos quando aquele rapaz saiu da cidade, entretanto, o topete e o jeito “posudo” de ser são inconfundíveis. Alguns crianças de sua idade até tentavam imitá-lo na escola, mas eram repreendidos pelos pais. Pouco antes de sair de sua cidade natal para seguir viagem, os boatos que corriam pelos moradores eram os de que o Paluwski topetudo havia se metido em alguma enrascada, como de costume, e que provavelmente já deveria estar morto. Não esperava revê-lo, ainda mais naquelas circunstâncias.




off :

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