Pokémon Mythology RPG
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Chapter 06 - Rancunier

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Chapter 06 - Rancunier

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A batalha havia sido finalizada rapidamente, por sorte Deux conseguiu bater fortemente contra a aranha que descaradamente usou sua teia para sair daquele enorme buraco nos deixando ali em baixo, a um monte de terra. Maldita aranha, por isso que as odeio. Só servem para complicar, mas esperava. Cadê a claridade da luz, algo está tampando ali. Olhei para o alto e observei que tinha um velhote caipira me observando de uma maneira estranha,  malditos velhos tarados. Ele queria me comer viva, mas que audácia, eu aqui em baixo a um monte de terra e ele querendo me fazer de churrasco.

- Então foi você que fez esta armadilha para mim. Malditos velhos, me tire daqui imediatamente ou eu darei um jeito de acabar com a sua vida. Que bolotas é este ser rosa a minha frente? – Tinha um ser redondo a minha frente, que gay. Odeio pokémon rosa, não que eu não goste de Rosie, mas ela é especial e eu gosto dela. – Você está achando mesmo que você me mandando este ser rosa vir me pegar, fará com que eu vire a sua presa? Não mesmo, não vou deixar você me pegar para fazer-me de almoço, velho maldito.

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Ao ver o causador de toda aquela desgraça, Patrice não economizou nas ofensas e xingamentos dirigidos ao velho. Que em um tom irônico respondeu:

-Ara, minha quirida, ocê num intendeu? Esse jigrypufi ia ser meu jantar antis di eu ti incontrar, mais agora eu num preciso mais dele não, sô. Ocê vai dá é um belo de um banquete. Eu só acho que morta ocê num vai conseguir mi machucar quando ocê tiver morta, uai. Visagi, pegue essa minina da bocasuja e traga pra cá, pra mó de nóis começar o sirviço.

"Visagi" era o Haunter do homem, que logo apareceu ao lado da garota, no fundo do buraco e utilizando seu hypnosis pôs a garota e sua Barboach para dormir. Patrice sentiu os olhos pesarem, e logo não conseguia mais se manter acordada. A garota adormecera, sem nem ter como reagir, e agora estava a mercê do homem, que a levava para só deus sabe onde.

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Chapter 06 - Rancunier

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- Velho nojento, quando sair daqui você vai ver só uma coisa. Você não vai me pegar de jeito nenhum. Barboach faça alguma coisa, vamos Deux... Faça logo isto, mas pera o que é isto, ó um fantasma. O que você está planejando fazer comigo em? Pelo que sei você não tem forças suficientes para poder me tirar daqui, ou será que tem. Mas, o que... – Antes mesmo de poder falar alguma coisa, Haunter us1ou o seu golpe de hipnose em mim, que por ironia do destino acabou fazendo com que eu adormecesse ali mesmo. O que estava sendo planejado para mim nem eu mesma sabia, mas teria que esperar acordar para tentar fazer alguma coisa.

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Patrice acordou em um quarto mal iluminado. Podia ver que o chão, o teto e as paredes, eram feitas de uma madeira vagabunda qualquer. Estava em uma cama, que mais parecia uma maca. Se tentasse se levantar, não conseguiria, estava com amarras de pano nos braços e no tronco, todas prendendo-a a cama. Se tentasse gritar, seria igualmente inútil, pois fora amordaçada. Num golpe de vista, avistou suas pokébolas do outro lado do quarto, em uma penteadeira, em cujo espelho dava para ver perfeitamente sua situação. O único consolo da garota, era saber que ainda mantinha seu odiado vestido, afinal, do contrário, poderia supor que o velho se aproveitara de seu corpo. Falando em corpo, ainda conseguia sentir todas as partes do seu ligadas umas às outras, sinal de que o velho não havia começado a refeição ainda. O corpo inerte do Jigllypuff repousava ao seu lado. Mas nem tudo era azar: ao mexer as pernas, podia sentir um objeto frio entre a cama e seus pés. O espelho do móvel onde estavam suas pokébolas mostrava claramente: o velho fora descuidado o suficiente para deixar uma serra para trás. Se a garota conseguisse alcançá-la, poderia sair dali.

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Chapter 06 - Rancunier

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Voltarei a mudar a escrita, será assim a partir de agora na rota. Espero que não se incomode com a mudança repentina.


Patrice fora acordando aos poucos, a sua visão ainda estava embasada por causa do movimento causado por Haunter no cenário anterior, o que resultou em um adormecimento da ruiva junto a sua peixe que odiava água Barboach. Ambas foram levadas até um casebre de madeira velha quase caindo aos pedaços, ela estava sob um quarto e estava deitada sobre uma cama, se é que se podia chamar aquilo de cama. Era um quartinho típico de um caipira pobre, Patrice não reclamou momento algum por estar em um lugar que era inferior a ela, já que a mesma era de classe alta por parte de seus pais biológicos.

Mas parecia que não afetava mais a garota, por sinal algo estava mudando dentro de si. Ela agora pensava diferente das coisas, mas nenhuma era tão absurda quanto esta que estava agora. Ela seria comida viva por um velho caipira que falava engraçado, mas Patrice não estava com a menor cabeça para tal alto. Estava nervosa por estar amarrada na cama, não conseguia mexer seus membros. Mas, algo pinicava em baixo de seus pés, algo estava fazendo cócegas no mesmo, era algo mais parecido com uma serra.

Ela não conseguia falar direito, estava com uma amordaça sobre a sua boca impedindo-a de falar alguma coisa. Algo dizia que ela tentaria a sorte e tentar fugir, mas Jigglypuff estava ao seu lado e podia fazer algo escandaloso a ponto de acabar com a sua fuga. A ruiva olhou para os lados na esperança de que o velho caipira não estivesse de olho nela e sim no jantar que estava preparando, e Patrice percebeu o que o velho iria fazer com a própria, ela seria cortada em pedaços por uma serra. Isto nunca poderia acontecer, aquele velho estava louco e não batia muito bem da cabeça. Era canibal a ponto de querer comer um ser humano ao invés de comer um Pokémon, mas isto também era errado e insano.

As suas esferas na qual continham todos os seus parceiros e parceiras estavam sob uma penteadeira com um espelho, Patrice se olhou no espelho e viu que estava em um estado deplorável, cabelo completamente acabado, com olheiras e também estava toda suja. Ao perceber que conseguia mexer seus pés normalmente, ela poderia tentar puxar aos poucos com a ponto dos pés a serra para frente, assim ela teria como tentar cortar a ponta da corda que a mantinha presa.

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OFF :


Talvez em um sinal de amadurecimento, Patrice não se sentiu tão incomodada com as instalações que lhe foram reservadas como cativeiro. Ou melhor, havia tanta coisa a incomodando, que o local seria a última da lista de reclamações. Ao ver que o velho canibal não estava presente, aproveitou a oportunidade para alcançar a serra com os pés, e quando finalmente conseguiu, deixando o artefato próximo às suas mãos, ouviu a porta do quarto rangendo ao abrir. O velho caminhava lentamente, com o apoio de uma bengala, sendo acompanhado de perto por seu Haunter.

-Óia só Visagi, pareci qui nossa convidada acordô. Como cê tá minha quirida? Eu tava pensando qual parte sua eu vô comê premero, ocê tem alguma sugestão? Ah, é ocê num pode falar né? Misquici. Bem, eu vorto já. O prato de hoje é insopado de minina boca suja. Vô confirir como anda a parte do insopado, haha. Num procupa não, que o Visagi aqui vai ficar lhe acompanhando. Até purquê ocê num pode sair mesmo né? hihihihihihi.

O velho deu as costas e saiu porta a fora, enquanto o Haunter, se distraia rondando pelo quarto. Com seus poderes psiquicos, ele levitava as pokébolas de Patrice, e as fazia transitarem em órbita ao redor da garota, como se dissesse: "Quer usar seus pokémon? Vai ficar querendo muahahaha". Entretanto, o fantasma parecia tão entretido na tarefa, que não parecia dar a mínima para o que a garota fazia e as pokébolas estavam perigosamente (para Haunter) perto da futura Rocket.

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Aquela situação não estava sendo nada legal para a ruiva, estar presa em uma cama sendo amarrada e com uma amordaça em sua boca sem poder falar, era de fato estranhamente esquisito. Não sabia as reais intenções do velho caipira sobre a mesma, mas ele pretendia cortá-la com a serra elétrica que estava ali, ao menos se ela conseguisse pegar a serra e cortar a corda que lhe mantém presa a cama. O pokémon fantasma do homem se aproximava da garota, com as esferas bicolores dela sendo levitadas pelo mesmo, mas estava bem próximo da garota. Aproveitando que a serra estava próxima de suas mãos, Patrice puxou a serra para a corda que estava presa na cabeceira daquela cama, como se estivesse cortando a corda sem que o fantasma lhe visse. Patrice serrava a corda rapidamente com o seu cotovelo, a corda estava quase se rompendo, ela poderia sair dali e recuperar seus Pokémon e sair daquela casa estranha que ficava no meio do nada em plena rota 02.

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Patrice aproveitava o momento de distração do fantasma sádico para acelerar seu processo de fuga, a garota sentia que estava próxima de seu objetivo, quando de repente a porta abriu novamente, e o velho apareceu, não demorou para que ele descobrisse o que acontecia, e então começou a gritar com seu pokémon:

-Mas o que diacho é qui tá acontecendo aqui? Visagi, como é qui ocê dexa isso acontecê? Como ocê num viu qui ela tava fugino?

O fantasma, pego de surpresa pelo treinador, tomou um susto, e soltou as pokébolas no ar. Enquanto o velho se distraía brigando com o fantasma, Patrice tinha a chance de pegar apenas uma pokébola e tentar a sorte contra aquele Haunter, sem ao menos saber qual parceiro sairia de lá, e então, qual ela pegaria?

OFF :

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04.


A garota ruiva estava encurralada novamente pela presença do velho caipira que faria dela esta noite, de jantar. Patrice não queria terminar assim, ela tinha muitos planos pela frente e não queria perder tempo com um velho como aquele, eis que ele gritava com o seu parceiro que legou um susto, o que fez sua levitação onde estava com as esferas bicolores de Patrice irem ao alto. Apenas uma ela iria conseguir pegar, pois uma de suas mãos já estavam soltas e ela estava pronta para conseguir retirar as cortas que lhe mantinham presa. Uma Pokébola caiu exatamente em seu colo, ela não sabia identificar de qual era o seu parceiro, mas queria estar com a sorte aos seus pés para que fosse Barboach, ou Gyarados ali.

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OFF :


Aproveitando-se de mais um momento de distração da dupla, Patrice viu a sorte lhe sorrir: o atrapalhado Haunter soltara as pokébolas no ar, e uma das esferas caiu justamente no colo da garota. Com a mão livre, ela arremessou a pokébola e viu, sorridente, a grandiosa figura de Chaseur sair da esfera. Ao ser liberado, o Gyarados acabou por quebrar o teto da casa, atravessando seu telhado, e com a boca, arrancou mais um pedaço do telhado, para poder se movimentar melhor. Ao verem o pokémon mascarado, o velho e seu fantasma tremeram na base, e o treinador não teve outra alternativa a não ser ditar seus comandos:

-Eita diacho! Visagi, use o Mean Look, num deixa essa porquera fugir não! Adispois ocê usa o Hypnosis pra mor de ponhar esse bichão pra durmir.

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