Centro Pokémon - Oldale

Quase no fim da tarde, Violy finalmente consegue atravessar a Rota 101 e chegr à Oldale Town. Por causa de sua batalha durante o caminho, seus dois parceiros estão enfraquecidos em suas pokébolas então era apenas natural que a primeira parada de Violy na cidade acabasse sendo o centro Pokémon.

Ele ainda se sentia levemente extasiado pelo dia que teve até o momento em que entrou no centro. Aquela velha sensação de estar exposto em um lugar novo sempre fazia seu estomago revirar. Em teoria ele iria até o balcão da enfermeira para recuperar seus pokémons, ligar para casa já que fazia quase um dia que “fugiu” de lá e talvez comprar mais uma pokébola ou uma poção. Já na prática as coisas não seguiam tão naturalmente quanto deviam. Ao se aproximar da Enfermeira Joy que ja esboçava um sorriso ao vê-lo esperando para atende-lo, o corpo de Violy acaba sendo repelido repelido pelo balcão em que ela estava, da mesma forma que imãs de mesma polaridade de repeliam, alguma força acabara por virar o corpo do garoto para a direita “O... Oque? Para onde estou indo?” Perguntava para si mesmo enquanto continuava a andar, ele rapidamente avista um telefone público e resolve primeiramente ligar para sua família.

Após explicar para seus pais todo o motivo de sua repentina vontade de sair para o mundo como treinador e dizer claramente que estava bem, ele agora tinha uma coisa a menos para fazer ali. Ainda sim tinha dois pokémons fragilizados pela batalha em seu bolso que precisam de cura, mas toda vez que ele olhava para a enfermeira seu estomago embrulhava como se tivesse comido algo fora da validade. Não importava, ele precisava dar o devido tratamento para seus amigos pokemons, por isso continuou andando em direção ao balcão da enfermeira, agora para fazer o que realmente veio fazer ali.

– A... Aqui está – Dizia ele retirando as duas pokébolas do bolso, suas mãos que começaram a suar acabam por derrubar uma delas no chão. Violy se agacha para pega-la, mas sentia que iria vomitar a qualquer momento. Ele se levanta com cuidado segurando a pokébola e a coloca no balcão junto a outra. A enfermeira por sua vez apena as recolhe e as coloca em uma máquina. Enquanto esperava por seus Pokémons, Violy decide ir até o mercadinho que estava ao lado para comprar duas pokébolas comuns e uma poção para caso algum de seus pokémons acabasse por se ferir durante a viagem. Ao se aproximar do pokemart ele vê uma Wigglytuff agindo como vendedora, seu estomago prontamente se acalma já que ele nunca teve problemas ao se comunicar com pokémons, talvez por que pokémons tendiam a não julgar as pessoas.

Ele consegue facilmente fazer sua compra e então retorna à enfermeira para pegar seus pokémons que já deveriam estar curados. Ao se aproximar, a própria enfermeira diz – Bem na hora, eles acabaram de ficar prontos – Dizia ela entregando as pokébolas em uma bandeja. Ele calmamente pega as pokébolas e as coloca novamente no bolso, de repente a enfermeira exclama – Tenha um bom dia e espero volte sempre! – Apesar de dizer aquelas palavras nas melhores das intenções, havia algo mórbido em dizer para eles “voltares sempre” a um lugar onde você deve levar seus pokémons feridos, era quase como se ela quisesse que os pokémons continuassem se machucando para ter a quem tratar. Ou talvez Violy estivesse apenas lendo muitos livros sobre teorias da conspiração. De qualquer forma ele havia concluído seus negócios ali e poderia seguir seu caminho.