Beto Valdez
Sexo: Masculino
Nascimento: 13 de dezembro de 1995, em Cinnabar Island
Idade: 19 anos
Altura: 1 metro e 72 centímetros
Peso: 69 quilos.
Carreira: Treinador e coordenador pokémon
Descrição física:
Spoiler :
A estatura é mediana e o peso condizente para ela. O corpo não é definido, mas também não é flácido e caído. A pele é morena clara, quase branca e o cabelo é castanho e cacheado, geralmente desgrenhado. Possui uma barba por fazer e os traços do rosto são quadrados. Os olhos são castanho-escuros.
Personalidade: É um rapaz simpático a seu modo, talvez galante e bastante despojado, o que faz com que não tenha problemas em relacionamentos e conversas alheias. Tem grande gosto pela leitura e música, adquiridos dos anos de estudo na universidade de Cinnabar. Bebidas e cigarro são uma espécie de alento a um dia puxado, amenizando seu sofrimento, ou dando-lhe motivos para gargalhadas aleatórias.
Biografia:
"Bem, meu nome é Roberto Valdez, mas esqueçamos o Roberto. Vocês conhecerão-me oficialmente por Beto. Nasci em noventa e cinco, na ilha de Cinnabar. Quando eu tinha, mais ou menos, nove anos... É, nove anos. Foi o primeiro evento que me moveu para o mundo das batalhas.
A excursão anual do colégio se aproximava e, bem, desta vez íamos visitar o ginásio da ilha. A viagem até lá foi calma, andamos de ônibus por metade da cidade até o veículo dar uma parada brusca e a senhorita Alves, nossa professora, apontar que havíamos chegado. O lugar era bastante louco, uma vez que ficava dentro de um vulcão ativo. Escadas, placas e guias mostravam várias rotas de entrada, saída e fuga, caso o pior acontecesse. Plantas e ruas asfaltadas cercavam o lugar, com lojinhas de conveniência e cambistas que vendiam artigos e brinquedos. Eu ia caminhando com um grupo de amigos quando uma espécie de bola passou quicando, chamando minha atenção. Consegui me livrar do grupo sem muitos problemas, falando que a natureza me chamava e parti atrás da aparição esférica. Me esquivei de um galho, pulei um buraco e lá estava. Uma bola, parada. Ela era grandona, como aquelas bolas de praia. Dei um sorriso e meti o pé em frente para pegá-la, já que achado não é roubado, certo? Certo. Após dois passos a bola se virou sozinha e exibiu um rosto brabo, como se dissesse "ei, saia do meu território" e faíscas começaram a surgir. Só então me dei conta de que se tratava de um Electrode, pronto para explodir. Levantei as mãos e comecei a recuar com calma, pois havia feito um trabalho no colégio sobre o quão perigosos eles eram.
- Calma ai, amigo - Eu dizia, tomando distância. Ele somente chiava e o formato esférico se deformava.
- Elec. ELECTRODE! - O bicho falou e eu pulei pra trás, abraçando meus joelhos numa posição oval pra me proteger da explosão, mas um jato de fogo zuniu por cima da minha cabeça e atingiu o Pokémon em cheio, mandando-o para o alto e o explodindo lá no céu, onde ninguém acabou machucado. Levantei a cabeça para ver o que tinha se passado e um velho estava parado com uma cara carrancuda, me encarando com um cachorro ao lado que balançava o rabo.
- O que você quer aqui, guri? - O velho falou. Tinha um bigodão branco e se vestia de branco e vermelho, com roupas sociais.
- Eu meio que me perdi do grupo, sabe? - Com as roupas sujas de terra, me levantei meio sem jeito.
- E veio parar aqui?
- Pois é, que coisa, né?
- Pois trate de retornar para junto da excursão. - Ele falou, apontando para a saída do caminho que eu havia tomado. O cachorro complementou com um latido, como se dissesse "é, vai logo". Resmungando um pouco, me juntei ao grupo que perguntou o porquê de eu ter demorado todo. Inventei uma desculpa esfarrapada e tomamos nossos lugares lá dentro, esperando pelo líder do ginásio. Íamos assistir uma partida de verdade.
Lá embaixo, na arena suspensa por cima de uma piscina de lava, um garoto de boné esperava pela chegada de seu adversário. Ele era, claramente, o desafiante. Parecia nervoso. As luzes todas se apagaram e um holofote se concentrou na outra entrada. De lá surgiu o mesmo velho carrancudo que havia me salvado momentos antes. Era Blaine, o chefão dali! Ele venceu o cara muito rápido, somente usando seu cachorro, o Growlithe. Acho que aquele foi o momento decisivo para mim. Foi quando decidi trabalhar com Pokémon!
Depois disso, passou-se o tempo. Acabei não saindo em jornada como todos os outros, com doze ou treze anos. Preferi esperar, vai que isso não dá certo. Acabei me formando na universidade local em artes e literatura. Certa vez, durante minha graduação, fomos ver uma espécie de musical com Pokémon. A protagonista era uma jovem dama, com um Persia como mascote defensor. O enredo não vem ao caso, mas o desempenho do Persia sim. Durante uma das cenas, numa luta contra o bandido. Eles não podiam usar golpes fortes e explosões, iam acabar destruindo tudo. Logo, acabaram demonstrando a beleza dos companheiros por meio dos movimentos. Uma área bastante explorada por coordenadores Pokémon. Não me lembro muito, mas foi mais ou menos assim que aconteceu:
O Persia usou seu Power Gem para disparar um raio colorido contra o Alakazam do bandido, que, por sua vez, usou Psychic para controlar o raio e fazê-lo se dissipar em uma chuva de brilho por cima da platéia. O Persia saltava pela guarda das poltronas, uma luta interativa, e disparava da gema em sua testa um monte de estrelas que cruzavam o espaço contra o Alakazam, capturando todo brilho do raio no caminho. Alakazam mexia suas colheres e, com um Confusion, fez com que as estrelas se aglomerassem num ponto só e formassem uma grande estrela que ficou girando no ar. Bem, o Persia acabou ganhando a luta após outros vários movimentos. De qualquer forma, aquilo realmente me chamou atenção.
Assim que terminei os estudos parti para Pallet, e cá estou, esperando recuperar o tempo perdido. Espero que essa coisa de treinador e coordenador funcione tão bem para mim, quanto para os outros!"
Relatos de Beto Valdez
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