Pokémon Mythology RPG
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Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)

2 participantes

descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Dom Jan 04 2015, 07:06

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Matthew e Sara nem tiveram tempo para se recuperarem dos últimos ocorridos. Tudo havia começado em plena madrugada e provavelmente já estavam a mais de 24 horas em claro. Foram sequestrados, tiveram que batalhar por suas vidas, ficaram cara a cara com um serial killer, sobreviveram a um desabamento, responderam questionamentos de policiais, viram a morte diante de seus olhos e por fim, se juntaram a uma investigação. Estavam em busca não apanas do criminoso fugitivo. Sara havia descoberto que seu irmão estava vivo e estava cheia de esperanças de encontrá-lo.

Os dois entravam na rota 36 acompanhados por três policiais. Um deles era o agente Torres, o provável líder do esquadrão e o que mais se envolveu com a dupla. Os questionou, deu notícias boas e ruins e ainda o permitiu participar da investigação. Sua personalidade era um tanto misteriosa, pois em momentos demonstrava ser um rapaz generoso enquanto em outros era um pouco mais grosseiro e rígido.

O silêncio dominava o local. Estavam em um trecho da rota onde a vegetação era alta e a visibilidade era complicada. Um Growlithe liderava o grupo com seu faro, mas ele parecia um pouco perdido, por algumas vezes andando em círculos, deixando a equipe policial frustrada. Teriam Matthew ou Sara alguma ideia em mente para contornar essa situação?

descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Dom Jan 04 2015, 13:25

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Chamei o oficial Torres sem querer fazer muito barulho e quando ele atendeu disse em voz baixa:

- Gostaria de usar um equipamento pra poder enxergar melhor no escuro? Eu usei isso quando estava no subterrâneo e nos dutos onde não tinha muita luz. Se chama Silph Corpe. - tirei o equipamento da Corporação Silph e estendi na direção do policial - Aqui.

Não poderia saber se seria útil como o faro de um Growlithe, mas talvez tivesse alguma utilidade. Tepig também poderia ajudar na busca. Seu faro era ótimo assim como o pequeno Fire que ia na frente do grupo, entretanto, algo me fazia pensar que me intrometer demais seria errado e chato já que eu e Sara éramos como "os estagiários trapalhões". Talvez a personalidade de Torres me dava a pensar isso ou o que antes ele tinha dito: Sem atrapalhar. Ele nos fez prometer ficar quietos só acompanhando. Decidi fazer algo por mim mesmo.

Assim que me afastei e voltei para trás, perto de Sara, chamei Mr. Pig e o segurei no colo.

- Pig, fique com o focinho alerta. Estamos atrás do vilão que nos aprisionou naquela mansão. Se você sentir o cheiro de algo suspeito me avise, mas sem fazer escândalo. Aquele Growlithe está no comando, mas acho que tem algo de errado com ele. Parece mais perdido que todos nós.

O suíno se alegrou e ficou nos meus braços como uma criança. Eu tinha feito a escolha certa durante a Copa União Pokémon. Evoluir era algo realmente demais, mas Totodile e Ledyba cresceram rápido demais. Não aguentaria perder meu pequeno Tepig logo de cara. Eu ainda estava devendo um café para o ex-treinador dele. Talvez fosse legal capturar outro Pokémon para o mesmo apesar de tê-lo doado um forte Houdoom. Gratidão. Era isso. Eu era grato pelo meu caçula. Meu time oficial... Isso até me vinha a cabeça quando pensava demais nos Pokémon que eu tinha melhor afinidade. Feraligatr, Ledian e agora Tepig. Rhyhorn se mostrou um Pokémon de coração imenso ao nos defender no episódio da casa assombrada. Talvez eu estivesse começando a pensar nele da mesma maneira. Quem sabe? Usar ele contra o Falkner junto a Fera e outro. Talvez ele merecesse uma chance.

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descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Seg Jan 05 2015, 03:37

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Percebendo que o início da investigação não estava indo conforme o planejado, o jovem Monclar tomou uma iniciativa e ofereceu seu Silph Scope emprestado para o agente Torres. O mesmo agradeceu, mas recusou o equipamento e disse que os outros policias já estavam munidos de equipamentos similares (e mais discretos, pensou o oficial, não dizendo para não parecer ser tão rude).

Logo Matthew chamou o seu Tepig para ajudar a buscar o assassino fugitivo e o suíno, sorridente, prontamente auxiliou seu dono. Assim como Growlithe, ele parecia um pouco desorientado e não sabia muito bem que caminho seguir, deixando a equipe mais uma vez sem rumo. Foi então que Sara teve uma ideia. Era uma atitude um pouco egoísta e talvez não ajudasse os policiais, mas como seu objetivo era reencontrar seu irmão, era aquilo que importava para ela.

- Eu tenho um lenço de meu irmão na minha mochila. Acho que Tepig e Growlithe poderiam tentar farejar os rastros dele. Talvez ele saiba algo a respeito do fugitivo.

- Boa ideia! Espero que funcione. Entregue o lenço para Growlithe farejar. Ele já treinado e sabe o que fazer.

A jovem logo tirou de sua mochila um lenço azul com a inicial DW gravadas no mesmo e entregou para o pokémon de fogo. O mesmo farejou rapidamente e não demorou para tomar a dianteira e correr disparado na frente. Os dois policiais que acompanhavam o trio acabaram perseguindo o canino, deixando Torres, Sara e Matthew para trás.

Um pouco indignado com a situação, o policial fez um comentário rude enquanto observava Mr. Pig farejar o lenço, pular no chão e guiar o trio:

- Espero que o faro de seu porquinho seja tão bom quanto o de Growlithe. Tem um assassino a solta por essa rota e o pior que poderia ter acontecido foi ficarmos para trás.

descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Ter Jan 06 2015, 14:34

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Repentino um Pokémon treinado não ter paciência e sair em disparada numa direção sem sequer avisar ou dar sinais. Não quis comentar sobre minhas paranoias. Era melhor deixar isso de lado. Quando Torres pôs-se a falar sorri como se aquilo tivesse sido um desafio.

- Ele têm! Não é mesmo Pig?

O porquinho lançou brasas pelo focinho e saltou do meu colo. Era o momento de farejar e nos guiar.

- Mr. P, confio em você mais que confiava naquele Growlithe. Nos guie até o garoto.

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descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Qui Jan 08 2015, 09:11

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Encarando o lado rude do policial como algo desafiador, Matthew logo orientou seu Tepig a assumir a investigação. Com o orgulho em jogo, o pequeno suíno ficou mais animado do que nunca. Ele farejava tudo ao seu redor atentamente e aos poucos começava a seguir um rumo. Ele não agia de forma tão imediata quanto o Growlithe farejador, mas ainda assim demonstrava confiança.

Após alguns minutos, o porquinho acabou chegando em um ponto da rota onde o gramado e árvores se transformavam em um campo cheio de arbustos e com chão lamacento. Em pouco tempo o trio encontrou rastros que claramente eram dos policiais e de Growlithe: dois pares de pegadas humanas mais um rastro de pegadas de um pokémon mamífero de pequeno porte. Talvez não fosse o suficiente para o pequeno Tepig, mas aquilo já servia de provas suficientes para que o agente Torres parasse de duvidar da capacidade do pokémon do nativo de Goldenrod.

Tepig continuava a farejar e seguir os rastros deixados pela parte da equipe que os deixou para trás. Mas, de repente, algo acabou chamando a atenção de todos presentes, forçando-os a parar por alguns instantes. Os arbustos que estavam próximos a todos começou a se movimentar de forma frenética, indicando que havia alguém circulando por ali. Seria pokémon? Seria um humano? Somente parando e verificando para descobrir...

descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Qui Jan 08 2015, 16:24

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Eu sempre depositava minhas esperanças na minha equipe. Eu esperava que eles dessem o seu melhor assim como eu sempre tentava dar tudo de mim quando assim fosse preciso. Tepig era um novato na minha família, mas mostrava seu valor cada vez mais. Quando indicou estar na pista do bandido e na traseira da investigação logo atrás de Growlithe fiquei orgulhoso. Sabia que Tepig não iria falhar. O pequeno estava entusiasmado para continuar, mas tínhamos encontrado obstáculos. Alguns dos arbustos presentes começaram a se agitar freneticamente.

- Fique calmo Pig, não deve ser nada demais. - olhei para o lugar onde havia movimentação e taquei um galho de árvore que se encontrava aos meus pés - Quem estiver ai, apareça!

Esperava que fosse apenas um Pokémon em hora errada. Mesmo que estivéssemos procurando pelo velho foragido seria ruim naquele campo com as condições limitadas, sem voo, sem poder de fogo e com várias rotas de fuga. Talvez pudesse ser os guardinhas que seguiram na frente. Quem sabe? Mas eu já tinha que estar preparado. Surpresas não estavam me agradando mais desde a mansão tenebrosa. Talvez Rhyhorn pudesse me ajudar novamente.

- Pig, qualquer sinal de ameaça utilize Smog pra nos proteger - disse baixinho por final somente ao meu Pokémon.

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descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Sex Jan 09 2015, 07:10

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Diante da movimentação nos arbustos, Sara aproximou-se de Matthew demonstrando seu lado delicado e sensível, porém, ao observar a garota, perceberia que a mesma estava com uma pokébola em mãos, mostrando uma atitude diferentes. O policial também havia sacado uma pokébola e observava atentamente tudo que acontecia ao seu redor. Tudo permanecia num tom sério e de tensão até o treinador de Goldenrod ordenar que o ser dos arbustos se revelasse. Ao dizer aquilo, o barulho cessou imediatamente.

- Acho uma atitude arriscada e ousada você se manifestar dessa forma. E se fosse um pokémon agressivo que nem havia percebido nossa presença? Você poderia ter arranjado uma briga desnecessária! - Comentou o guarda, permanecendo com seu tom rígido para cima do jovem. Ao perceber mais uma vez que seu temperamento estava passando dos limites, Torres então respirou fundo e tentou se redimir. - Eu entendo seu lado. Você quer que tudo isso acabe logo. Mas por favor, peço para que seja mais paciente da próxima vez. Mantenha-se alerta antes de se expor!

Os sons dos arbustos haviam cessado e não incomodaram mais a equipe, passando a impressão de que realmente era um pokémon selvagem. O policial então continuou a seguir os rastros que seus parceiros de trabalho haviam deixado. A lama aos poucos ficava mais e mais úmida, tornando a movimentação de todos difícil e deixando Sara um pouco enojada, enquanto Tepig, apesar de permanecer concentrado em sua missão de farejar, parecia se divertir andando ali.

Aos poucos o chão voltava a ser um gramado comum, revelando mais uma vez uma grande vegetação composta principalmente de árvores. Growlithe e os policiais estavam de volta também, aparecendo um pouco distante no campo de visão do trio. Pelo pouco que conseguiam ver, percebiam que um dos guardas estava abaixado e que Growlithe farejava alguma coisa que estava no local. Teriam encontrado outra pista?

descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Sex Jan 09 2015, 20:40

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A situação mostrou o que cada um estava sentindo em relação a esta perseguição ou investigação, seja lá o que for a esta altura. Sara me preocupava a todo momento. Ora era destemida ora aparecia com certo receio das coisas. Talvez fosse coisa de menina ou exaustão, apenas. Torres tentava entender minha reação diante do ocorrido. Eu deveria me desculpar, mas apenas fiquei ouvindo. Tepig não gostou da bronca que levei, mas só olhou feio para o policial. Não ouvi mais o barulho então me aproximei dos arbustos olhando devagar para o que estava ali ou verificando se haviam pistas como pegadas no local. Eu poderia ter usado a Pokedex antes. Talvez ela tivesse alcançado o Pokémon, mas como eu poderia saber o que se escondia ali?

Concordei em ter paciência. Não tomaria mais frente de nada. Até então, de minha parte, apenas Tepig tinha sido útil. Eu ficaria arrasado se já não estivesse mais dando tanta importância.

Andamos um pouco mais até chegar numa parte rodeada por árvores e de terreno gramíneo. Dali foi possível avistar os guardas que saíram em disparada na frente com o Growlithe. Não sabia se Torres iria de imediato falar com eles, mas peguei Mr. Pig no colo e segurei o braço de Sara.

- Não me deixa mais atrapalhar, tudo bem? - sussurrei cabisbaixo ao seu ouvido para que Torres não escutasse.

Já tinha decidido. A reta-guarda era o meu lugar. Podia usar esse tempo para meditar e tentar esquecer algumas coisas. Acabei reparando por fim que um deles estava abaixado. Talvez estivesse "investigando". Olhei para Sara e fiquei a encarando até ela perceber. Aquilo foi estranho, mas pensei no que tinha acontecido. Ele me escondeu coisas...

- Tem alguma coisa pra me contar?

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descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Seg Jan 12 2015, 09:08

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Após levar uma bronca do policial, Matthew se conformava de que estava ali apenas como acompanhante e que não poderia palpitar tanto. Estava apenas em plano secundário ali. Porém, isso não o impedia de conversar com Sara e finalmente entender o que realmente estava acontecendo ali. A jovem ocultava algo a respeito do criminoso e ao que tudo indicava, ela iria abrir o jogo finalmente. Enquanto caminhavam de encontro aos outros policiais, ela desabafava:

- Meu avô nunca foi um exemplo de pessoa. Ele era alcoólatra e viciado em jogos de azar e isso fez com que ele arranjasse alguns inimigos com o passar do tempo. Recentemente nos mudamos para a rota 35 porque ele descobriu uma casa ilegal de jogos. Ouvimos alguns boatos que o dono do lugar era um lunático que usava pokémons psíquicos e ilusões para atormentar suas vítimas, mas não levamos isso a sério. Acontece que era tudo verdade. Aquela casa não era uma casa de jogos mas sim uma armadilha que um dos inimigos de meu avô arranjou. Vovô desapareceu e eu fiquei tão desesperada que comecei a arrastar pessoas para lá na esperança de salvá-lo. Meu irmão e minha vizinha foram os dois primeiros e você, o último. Fico feliz que você tenha saído dessa...

A jovem ficou calada, com os olhos marejados. Estava se sentindo péssima e sabia que o garoto precisaria de um tempo para processar tanta informação e entender que ele basicamente serviu de isca para que a garota pudesse encontrar seu avô e seu irmão. Ela então afastou-se um pouco do rapaz e quando se deram conta, já estavam juntos dos outros policiais.

Eles investigavam um rastro que parecia ser de sangue e acompanhado do mesmo haviam pegadas de um pokémon de médio porte, indicando que havia ocorrido uma batalha violenta ali. Mas, para complicar a situação, haviam dois rastros seguindo em direções opostas.

- Não sei se isso possui alguma relação com o assassino, mas quem foi atacado sobreviveu e tentou fugir. Por isso temos dois rastros diferentes. Acho melhor utilizarmos os farejadores e nos separarmos mais uma vez - Disse um dos policiais, um pouco pálido diante do sangue.- Alguém tem alguma sugestão melhor?

Todos permaneciam em silêncio, pensativos. Aquela parecia ser a ideia mais viável. Porém, caso a criatividade de Matthew viesse a tona, eles poderia ter uma oportunidade de sair da retaguarda e fazer o agente Torres se arrepender de seu comportamento. O que fazer?

descriptionRota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2) EmptyRe: Rota 36 - S.O.S. O dever me chama! (Parte 2)Seg Jan 12 2015, 23:07

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Feito de isca. Me senti mais que usado, mas na real não me importei tanto visto que meu objetivo, mesmo que com a história modificada, foi desde o princípio resgatar as vitimas de um cruel assassino. Agora já não sabia se estava indo atrás de uma pessoa ou de uma máfia. Quando, já perto do grupo, um dos agentes sugeriu separar os grupos pensei ter ouvido ele perguntar diretamente a mim se tinha outro plano. Se fosse eu o investigador, tentaria encontrar movimento vindo de cima enquanto vasculhava as pegadas até seu local de destino. Mas sinceramente? Preferi ficar em silêncio, apenas observando o guardinha contanto o grupo para então dividi-lo. Seria demais se ele menosprezasse o poder da minha e da equipe de Sara, sendo que juntos destruímos um casarão e o proprietário que a residia. Mesmo que tivesse levado alguns cascudos dele, preferia ficar com Torres. Parecia ser o mais sensato dos policiais.

Comecei a olhar o céu através das árvores, tentando é claro, encontrar um modo de fazer um Pokémon como Ledian ou Pidove ficar por perto e procurar por pistas sem serem notados. Depois, abracei Sara e sorri sussurrando ao seu ouvido:

- Te contar.. eu e você ainda somos melhores que esses dois. E não se sinta mal pelo que fez, okay?

Então os encarei esperando a "melhor solução" que arranjaram.

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