Lucy Valkyrie
Sexo:Feminino
Classe: Mono-treinadora tipo Ice
Idade:16
Nascimento: 29/05/1998 – Goldenrod City
Altura:1,69 m
Peso:48 kg
Descrição física:
Uma garota de estatura mediana e corpo esguio, que junto a sua feições pálidas e delicadas, conferem-lhe uma aparência frágil. Seus cabelos azuis e lisos descem até abaixo de sua cintura, e seus olhos são de um magenta escuro. Lucy costuma variar suas roupas, dando preferência àquelas que cubram a maior parte de seu corpo. Geralmente veste calças compridas, jaqueta e luvas, o que oculta completamente suas cicatrizes - uma porção de cortes marcados ao longo de seu corpo.
Personalidade: Lucy costuma agir de forma fria a princípio, demonstrando seu lado amigável e sorridente apenas àqueles com os quais sente-se confortável. É extremamente carinhosa com seus pokémons, preferindo brincar com eles a batalhar. Apesar da aparência, Lucy nunca se permite demonstrar fraqueza ou fragilidade, permanecendo firme independente do desafio. Sua aicmofobia, no entanto, destrói completamente sua calma em dadas ocasiões.
Biografia: Há pouco de seu passado que Lucy se lembre. Nada, na verdade, além de seu primeiro nome. A primeira lembrança clara da garota é de acordar em uma tenda, sob os cuidados de uma simpática senhora. A velhinha, chamada Rose, contou que fazia parte de um grupo de comércio itinerante, e que encontraram a moça inconsciente e ferida em Ice Path, enrolada nos trapos de uma camisola hospitalar. Não havia nenhum ferimento sério, mas por pouco não morrera por hipotermia.
Passado o risco de morte, Rose passou a reparar em detalhes "incomuns" na garota. Além dos cortes da noite que fora encontrada, Lucy ainda possuía ao menos duas dezenas de cicatrizes espalhadas por seus braços, pernas, costas... Basicamente, seu rosto era a uma parte livre de ferimentos. O mais estranho, entretanto, era a dor constante que afligia a garota.
O corpo de Lucy doía constantemente, especialmente na região de suas cicatrizes. Rose até tentou levar-la a um médico, mas a jovem demonstrava completo pavor a tudo que se relacionasse a hospitais, especialmente agulhas. A velha senhora só se deu conta do quão séria era essa fobia no dia em que armaram uma "brincadeira" para Lucy, ameaçando-a com uma seringa. A garota passou o resto daquele dia escondida, tremendo e chorando. Apesar disso, suas dores eram a principal razão de manter-se afastada de praticamente todos daquela caravana, exceto por Rose. Nem mesmo com os pokémons ela mantinha muito contato, a não ser os do tipo gelo. O frio amenizava suas dores por algum motivo, mas, infelizmente, o inverso também era verdadeiro. No verão, por exemplo, a garota basicamente dependia de ajuda para ficar de pé.
Dentre todos os problemas de Lucy, a amnésia era o pior. A moça sentia-se torturada pela ignorância, desejando com todas as forças descobrir de onde veio. Mas, ao mesmo tempo, ela sentia medo. Em seus pesadelos, Lucy enfrentava vislumbres de fatos que ocorreram em um passado recente. O medo da garota era que estas lembranças tornassem-se inteiramente claras. Apenas esses vislumbres já a assombravam a tal ponto, que a garota acreditava que sua amnésia era a única coisa que mantinha sua sanidade.
Lucy viajou ao lado de Rose e do resto do grupo durante pouco mais de um ano, atravessando boa parte das cidades de Johto e Kanto. Parecia que a vida da garota havia encontrado um novo rumo, até a noite que o grupo tentou atravessar novamente a Ice Path, a caminho de Blackthorn. Rose tinha um mal pressentimento, enquanto Lucy tinha a mais completa certeza de que algo terrível aconteceria. De fato, a jovem estava certa.
Perto do fim da caverna, um grupo de criminosos atacou a caravana. Não se tratavam de ladrões comuns, e Rose percebeu isso a tempo. Junto de Lucy, pôs-se a correr sobre o chão escorregadio, fugindo da emboscada. Infelizmente, um dos bandidos percebeu a dupla e avançou para interceptá-la. Rose preparava-se a batalhar, enquanto gritava para que a garota continuasse correndo. Lucy não podia abandonar sua nova mãe, mas como poderia ajudar? Nunca havia batalhado a sério com seus pokémons. Mesmo assim, estava disposta a ajudar, até o momento em que olhou com mais atenção o homem que as perseguia. Era difícil ver suas feições em meio à escuridão da caverna, mas Lucy reconheceu os cabelos brancos e a pele morena. A jovem não se recordava do rosto do homem - talvez nunca o tenha visto - ou em que ocasião se encontraram. Mas, assim que o viu, teve a certeza de que ele era responsável por tudo o que ela tinha medo de se lembrar.
Lucy correu. Não pensou sobre quem estava abandonando, ou para onde iria. Apenas correu, dominada por um medo que nunca sentira. Ou melhor, um medo que ela não se lembrava de já ter sentido. A garota correu através do labirinto de gelo, as lágrimas congelando em seu rosto. Só conseguiu parar quando a exaustão a venceu, derrubando-a de joelhos na entrada da cidade de Blackthorn. Tomou um último fôlego para correr até o Centro Pokémon, onde caiu desmaiada.
A manhã seguinte foi a pior que Lucy pôde se lembrar. Ao acordar em uma das camas do Centro, a dor que se espalhava por seu corpo não se comparava à que sentia em seu coração. A garota culpava-se por toda a catástrofe ocorrida naquela caverna. Era atrás dela que aqueles homem estava. Rose se sacrificara para que a jovem fugisse em segurança, mas Lucy sabia que não haveria lugar seguro para se esconder. Para onde quer que fosse, aquele homem a perseguiria.
A garota partiu na mesma manhã, em companhia apenas de seus pokémons. Sem qualquer ideia de para onde seguir, mas com um objetivo definido: responder as perguntas sobre seu passado. Descobrir de onde veio, a origem de suas dores, o motivo de a caçarem e, não menos importante, se ela ainda tem uma familia verdadeira, alguém que esteja sentindo sua falta.
O último pensamento a fez lembrar de Rose, o que encheu seus olhos de lágrimas novamente. Por mais doloroso que fosse permanecer sozinha, Lucy não suportaria que mais ninguém se ferisse por sua causa, especialmente alguém importante para ela. Enquanto não se livrasse dessa perseguição, a garota enfrentaria o desafio apenas com o auxílio de seus pokémons. E, no fim, se até mesmo seus parceiros correrem risco, ela mesma carregará toda a dor e sofrimento. Sozinha.
Uso pela Staff: Liberado
Classe: Mono-treinadora tipo Ice
Idade:16
Nascimento: 29/05/1998 – Goldenrod City
Altura:1,69 m
Peso:48 kg
Descrição física:
Imagem :
Uma garota de estatura mediana e corpo esguio, que junto a sua feições pálidas e delicadas, conferem-lhe uma aparência frágil. Seus cabelos azuis e lisos descem até abaixo de sua cintura, e seus olhos são de um magenta escuro. Lucy costuma variar suas roupas, dando preferência àquelas que cubram a maior parte de seu corpo. Geralmente veste calças compridas, jaqueta e luvas, o que oculta completamente suas cicatrizes - uma porção de cortes marcados ao longo de seu corpo.
Personalidade: Lucy costuma agir de forma fria a princípio, demonstrando seu lado amigável e sorridente apenas àqueles com os quais sente-se confortável. É extremamente carinhosa com seus pokémons, preferindo brincar com eles a batalhar. Apesar da aparência, Lucy nunca se permite demonstrar fraqueza ou fragilidade, permanecendo firme independente do desafio. Sua aicmofobia, no entanto, destrói completamente sua calma em dadas ocasiões.
Biografia: Há pouco de seu passado que Lucy se lembre. Nada, na verdade, além de seu primeiro nome. A primeira lembrança clara da garota é de acordar em uma tenda, sob os cuidados de uma simpática senhora. A velhinha, chamada Rose, contou que fazia parte de um grupo de comércio itinerante, e que encontraram a moça inconsciente e ferida em Ice Path, enrolada nos trapos de uma camisola hospitalar. Não havia nenhum ferimento sério, mas por pouco não morrera por hipotermia.
Passado o risco de morte, Rose passou a reparar em detalhes "incomuns" na garota. Além dos cortes da noite que fora encontrada, Lucy ainda possuía ao menos duas dezenas de cicatrizes espalhadas por seus braços, pernas, costas... Basicamente, seu rosto era a uma parte livre de ferimentos. O mais estranho, entretanto, era a dor constante que afligia a garota.
O corpo de Lucy doía constantemente, especialmente na região de suas cicatrizes. Rose até tentou levar-la a um médico, mas a jovem demonstrava completo pavor a tudo que se relacionasse a hospitais, especialmente agulhas. A velha senhora só se deu conta do quão séria era essa fobia no dia em que armaram uma "brincadeira" para Lucy, ameaçando-a com uma seringa. A garota passou o resto daquele dia escondida, tremendo e chorando. Apesar disso, suas dores eram a principal razão de manter-se afastada de praticamente todos daquela caravana, exceto por Rose. Nem mesmo com os pokémons ela mantinha muito contato, a não ser os do tipo gelo. O frio amenizava suas dores por algum motivo, mas, infelizmente, o inverso também era verdadeiro. No verão, por exemplo, a garota basicamente dependia de ajuda para ficar de pé.
Dentre todos os problemas de Lucy, a amnésia era o pior. A moça sentia-se torturada pela ignorância, desejando com todas as forças descobrir de onde veio. Mas, ao mesmo tempo, ela sentia medo. Em seus pesadelos, Lucy enfrentava vislumbres de fatos que ocorreram em um passado recente. O medo da garota era que estas lembranças tornassem-se inteiramente claras. Apenas esses vislumbres já a assombravam a tal ponto, que a garota acreditava que sua amnésia era a única coisa que mantinha sua sanidade.
Lucy viajou ao lado de Rose e do resto do grupo durante pouco mais de um ano, atravessando boa parte das cidades de Johto e Kanto. Parecia que a vida da garota havia encontrado um novo rumo, até a noite que o grupo tentou atravessar novamente a Ice Path, a caminho de Blackthorn. Rose tinha um mal pressentimento, enquanto Lucy tinha a mais completa certeza de que algo terrível aconteceria. De fato, a jovem estava certa.
Perto do fim da caverna, um grupo de criminosos atacou a caravana. Não se tratavam de ladrões comuns, e Rose percebeu isso a tempo. Junto de Lucy, pôs-se a correr sobre o chão escorregadio, fugindo da emboscada. Infelizmente, um dos bandidos percebeu a dupla e avançou para interceptá-la. Rose preparava-se a batalhar, enquanto gritava para que a garota continuasse correndo. Lucy não podia abandonar sua nova mãe, mas como poderia ajudar? Nunca havia batalhado a sério com seus pokémons. Mesmo assim, estava disposta a ajudar, até o momento em que olhou com mais atenção o homem que as perseguia. Era difícil ver suas feições em meio à escuridão da caverna, mas Lucy reconheceu os cabelos brancos e a pele morena. A jovem não se recordava do rosto do homem - talvez nunca o tenha visto - ou em que ocasião se encontraram. Mas, assim que o viu, teve a certeza de que ele era responsável por tudo o que ela tinha medo de se lembrar.
Lucy correu. Não pensou sobre quem estava abandonando, ou para onde iria. Apenas correu, dominada por um medo que nunca sentira. Ou melhor, um medo que ela não se lembrava de já ter sentido. A garota correu através do labirinto de gelo, as lágrimas congelando em seu rosto. Só conseguiu parar quando a exaustão a venceu, derrubando-a de joelhos na entrada da cidade de Blackthorn. Tomou um último fôlego para correr até o Centro Pokémon, onde caiu desmaiada.
A manhã seguinte foi a pior que Lucy pôde se lembrar. Ao acordar em uma das camas do Centro, a dor que se espalhava por seu corpo não se comparava à que sentia em seu coração. A garota culpava-se por toda a catástrofe ocorrida naquela caverna. Era atrás dela que aqueles homem estava. Rose se sacrificara para que a jovem fugisse em segurança, mas Lucy sabia que não haveria lugar seguro para se esconder. Para onde quer que fosse, aquele homem a perseguiria.
A garota partiu na mesma manhã, em companhia apenas de seus pokémons. Sem qualquer ideia de para onde seguir, mas com um objetivo definido: responder as perguntas sobre seu passado. Descobrir de onde veio, a origem de suas dores, o motivo de a caçarem e, não menos importante, se ela ainda tem uma familia verdadeira, alguém que esteja sentindo sua falta.
O último pensamento a fez lembrar de Rose, o que encheu seus olhos de lágrimas novamente. Por mais doloroso que fosse permanecer sozinha, Lucy não suportaria que mais ninguém se ferisse por sua causa, especialmente alguém importante para ela. Enquanto não se livrasse dessa perseguição, a garota enfrentaria o desafio apenas com o auxílio de seus pokémons. E, no fim, se até mesmo seus parceiros correrem risco, ela mesma carregará toda a dor e sofrimento. Sozinha.
Uso pela Staff: Liberado
Thanks @ Solaria Magnum CG
Última edição por Klementt em Seg Mar 02 2015, 13:52, editado 2 vez(es)