Pokémon Mythology RPG
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16.3@ O Feitiço

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Vincent, Victoria e Frederick saíram de Pewter ainda pela manhã, passaram o dia todo marchando até o monte lua e a noite inteira caminhando pelos corredores da caverna. O cansaço estava estampado na face dos três, mas o compromisso que firmaram com a garota-charmander era suficiente para fazê-los continuar se movendo.  "Falta pouco. Logo estaremos deitados em uma confortável cama do centro pokémon", convenceu-se Victoria, protegida da chuva pela lona amarelada que encontraram ainda na caverna.

O céu começava a ganhar um aspecto acinzentado, indicando a proximidade da alvorada. Entretanto, a chuva que se iniciou quando eles adentraram o monte lua ainda persistia na rota 04, sendo possível ver alguns relâmpagos e ouvir os estrondosos trovões que faziam coro com as lamúrias do vento. Vincent segurava uma das pontas da lona e Frederick a outra, ambos eram os mais altos do grupo e isso fazia com que todos pudessem ficar protegidos, embora não fosse muito confortável e eles tivessem que travar uma “luta” a cada segundo por espaço dentro do “abrigo móvel”. A prioridade era proteger a Charmander e sua cauda das gotas de chuva. Esta ia no centro do grupo, entre Victoria e a Beyleef, o Snivy e o seu corpo humano.  

– Consegue se lembrar? – Victoria perguntou com a voz um pouco acima do tom por conta do barulho da chuva. – Do último lugar em que viu a bruxa?

Lilo havia dito ter quase certeza de que a casa da mulher que a colocara nessa situação fica após o monte lua. E após o monte lua só há esse caminho. Não é uma rota longa, mas provavelmente a casa de um ser como o descrito por ela não está no meio da estrada de terra batida que levava à Cerulean, o que os obriga a passar por regiões mais íngremes.



OFF: Essa rota é uma continuação desse plot. Fora narrada por Lelê, Ord e Mahiro, eles provavelmente sabem a continuação.

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Mr. Monroose



Ao saírem da estrada de terra e se aventurarem por gramas mais rasas, o grupo de jovens embaixo de uma lona acompanhado de um corpo falecido levado por dois pokemons do tipo grama e sendo guiados por uma Charmander falante chegavam a pontos um tanto quanto lamacentos para que possibilitava a caminhada mesmo assim.
Os seus corpos já pesavam junto da consciência por passarem uma madrugada inteira caminhando pelos túneis de uma montanha imensa e agora, próximo do Sol dar as caras novamente, eles procuram o lar da qual a possível feiticeira Pokémon possa habitar.
Seguiram então em direção ao leste, já que parecia que as paredes do monte lua cercava todo um vasto terreno dando passagem apenas para aquela direção. O perigo de encontrarem Pokémons selvagens estava fora de cogitação uma vez que estes se abrigavam da chuva e criaturas noturnas terminavam sua caçada e voltavam para descansar.
Depois te tanto caminhar, Vincent pode ser o primeiro a avistar uma luz que não pertencia ao Sol que nascia no horizonte a frente deles, o que era bem suspeito. O céu não estava lá muito limpo, por isso estava ainda um tanto quanto escuro... Só havia uma coisa a se pensar que poderia ser aquela luz: Energia elétrica.
Aquela luz estava um tanto quanto longe, mas creio que para que tudo aquilo terminasse e pudessem ter finalmente um descanso. O frio era um tanto quanto incomodo e por sorte não estavam muito molhados, mas a chance de pegarem gripe no final de tudo era grande, não demoraria para alguns narizes começarem a escorrer. A luz vinha por de trás de árvores a uma distância de mais ou menos quatrocentos metros e estava escondida entre árvores... Somente ao se aproximarem poderiam ver o que é, e se tiverem sorte, encontraram o que procuram...



OFF
Eaw! Quanto tempo...


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Avistaram um foco de luz ao longe, por entre árvores sob a chuva e o céu que lentamente abandona o negro para se tornar cinza. Descobriram que nem mesmo a garota-charmander estava certa sobre onde encontrar a suposta bruxa, assim, diante daquela luz, uma chama de esperança se acendera em seus corações.

Só pode ser lá...

Não houve muita discussão sobre ir ou não até a casa, afinal qualquer lugar se mostraria melhor que a atual situação em que se encontram. Na pior das hipóteses, seria um abrigo que poderiam contar. O grupo então marchou até o lugar, tentando se manter firme sobre o lamaçal que suja seus calçados.







OFF: Pois é. Sorry pelo post pequeno, to meio que na correria e.e

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Mr. Monroose



Após andarem um tanto equivalente, o grupo pode perceber que realmente se tratava de uma casa em meio a algumas árvores. Era uma cabana de madeira, um tanto quanto velho e maltratada pelo tempo. A luz de dentro era meramente estranha uma vez que não havia nenhum poste por ali o que levava a dúvida de como poderia ter algo acesso naquilo. Ao se aproximarem próximos a uma janela na lateral, puderam olhar bem que se tratava de um abajur sem sua parte superior, sustentado por um gerador barulhento... Isso só mostrava que realmente existia alguém morando por ali.
Ao andarem um pouco para a direita, para chegarem até a varanda e puderem talvez invadir a casa, perceberam logo a presença de uma certa criatura flutuante de vigia com a porta.
_ Misdreavus... Conheço, é um Pokémon da bruxa, aquela ... _ Disse Lilo, respirando fundo para não soltar nada ofensivo diante seus companheiros.
_ A casa está vazia, só tem um gerador e um abajur ali. _ Confirmou Freddie que ainda espiava pela janela. _ Não vejo qualquer tipo de móvel ou outra coisa.
_ Supostamente ela está no porão, as janelas do mesmo devem estar do outro lado, mas enfim, vamos ficar aqui nos molhando e com sono ou derrubar o guarda costas e enfrentar aquela... Bruxa?  
A charmander parecia empolgada para começar uma briga, só queria saber no momento quem estava mais apto e querer batalhar naquelas condições atuais.


OFF
De boa ^^


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– Eu faço. – Frederick disse com uma voz hesitante. Sentia-se grato à Victoria e Vincent desde o episódio do envenenamento nas ruas de Pewter, se podia ajudar a dupla de alguma forma, faria, e esta parece uma boa oportunidade para tal. – Igual fizemos com os Geodudes há pouco tempo. Eu atrairei a fantasma para fora e vocês aproveitam para entrar na casa. – O rapaz tirou uma de suas pokébolas do bolso, a do seu velho amigo Tirtouga. “Ele não se incomodará com um pouco de chuva”, pensou.  – Encontro com vocês mais tarde.

A primeira a protestar foi a parceira de grama do mesmo, grunhido alguns sons melancólicos que não incomodaram o seu treinador. Este se limitou a sorrir e beijar-lhe a testa.

– Obedeça-os, Potira. Estarei por perto e logo nos encontraremos. – As palavras foram emitidas por uma voz calma em meio a um sorriso confiante, tranquilizando a Bayleef que servia como transporte para o corpo imóvel da jovem amaldiçoada.

Juntos o trio seria mais forte e o guarda-costas da vilã não seria problema, é claro. Mas também poderiam chamar mais atenção e dar tempo da mesma fugir ou preparar alguma armadilha. O plano não agradava, por ninguém saber o que os espera, mas parecia sensato, restando aos outros dois concordar.

– Iremos para o outro lado da casa enquanto você tira o mesmo do caminho. – Vincent disse. – Boa sorte.

O rapaz fez um gesto com a cabeça e entregou a ponta que estava segurando para Victoria antes de se atirar contra a chuva sem nenhuma proteção. A água escorria pelos seus cabelos e encharcava sua roupa. Despediram-se e cada um foi para o lado, Frederick rumo a porta principal que dá acesso à casa e o grupo se esconder enquanto o mesmo distrai o guarda.

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Mr. Monroose



Ao se separarem de Freddie, o grupo e seus Pokémons foram para os fundos. Chegando lá, perceberam que havia a porta para a cozinha, mas a mesma estava trancada. Lilo logo reagiu e pulou no ombro de Vincent para ter apoio e pegar um grampo de cabelo de Victoria. Logo pediu para o mesmo se aproximar da fechadura, onde ela conseguia de alguma maneira destrancar.
_ É isso que aprende quando se mora em uma república e as meninas do seu apartamento querem invadir o quarto dos meninos para se vingar de certas “brincadeirinhas”. Enfim, vamos... _ Afirmou a Charmander, pulando para o chão a adentrando a cabana.
O lugar realmente estava vazio, somente com o barulho do gerador e o abajur iluminando no centro da sala. O gerador parecia enviar alguns fios por uma porta que levaria ao porão. Curioso e entusiasmada para encontrar a bruxa, Lilo era quem liderava todos abrindo de vez aquela porta, pulando para baixo e montando o seu escândalo.
Quando Vincent e Victoria tiveram a chance de segui-la, se viram em um porão iluminado por uma lâmpada e algumas velas espalhadas por todo o mesmo. Alguns livros em prateleiras e papeis jogados ao chão, com vários frascos vazios ou quase espalhados por entre uma mesa central. Mas a figura que mais chamava a atenção era a de uma adolescente morena, de cabelo longo e emaranhado, com uma tiara azul de enfeite. Ela vestia um longo vestido negro detalhado com estampa de teia de aranha. Seu olhar era profundo e sua face era de espanto ao ver aquela Charmander e aquele grupo de pessoas.
_ Essa Charmander, eu te conheço, é a minha Charmander falecida, na qual aprisionei o corpo daquela garota... Espera, como me achou? Quem são esses? _ Dizia uma voz fina, porém estranha, pois a mesma não vinha da moça de vestido. _ E o que vocês estão procurando? Eu estou aqui!
Logo, todos puderam perceber uma certa criatura branca e redonda com detalhes avermelhados, tendo em sua cabeça uma espécie de antena dourada. Junto a sua cabeça acompanhava uma espécie de calda fina semelhante a pano.
_ Uma Chimecho falante? _ Intrigou Victoria com a situação.
_ Como entraram? Era para minha Misdreavus me contatar sobre qualquer coisa que se aproximasse da casa... Droga. _ Dizia Chimecho, flutuando a frente da humano que continuava muda sem saber o que fazer.


OFF
...


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Seria a bruxa um Pokémon? Vincent e Victoria trocaram olhares confusos, não precisando falar nada para que ambos soubessem que nenhum deles entendia o que estava acontecendo ali. Por sorte, Victoria conhecia o Pokémon flutuante e falante, monstrinho que Vincent não lembra ter visto antes e também não se sentia confortável de sacar sua pokédex do bolso para buscar informações.

– Sua Misdreavus está ocupada com outra coisa no momento. – Victoria anunciou, dando um passo em frente em direção do psíquico. – E bem, agora que já nos viu, pode desfazer essa palhaçada que fez e colocar a menina no corpo dela novamente. – A morena apontou para o corpo sem alma preso nas costas da Pokémon de grama de Frederick. Não tinha nenhuma paciência com a estranha, queria apenas resolver tudo aquilo e ir embora. – Faça isso e iremos embora numa boa.

A jovem silenciosa chamara a atenção de Vincent. Sempre ouvira histórias sobre bruxas e feitiços, mas desde a adolescência passou a descrer que esses seres fossem reais. Assim, não sabia o que sentir em relação aquilo tudo. Deveria estar assustado já que nas histórias as bruxas são traiçoeiras e perigosas, entretanto, depois de ter enfrentado situações apavorantes, como uma mansão cheia de rockets ou a Seviper assassina que capturara, não sentia ameaça vinda dessa situação.  



OFF: Voltando e.e

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Mr. Monroose



_ Droga Misdreavus, era para ela me avisar sobre qualquer suspeita, porque ela ficou e lutou? Enfim, eu não posso devolver a alma para o corpo dela, olha para mim, sou uma Chimecho... Quando eu encontrei essa ai eu pensei em usar um feitiço na qual achei para ressuscitar minha Charmander uma vez morta, porém a alma de Charmander não pode retornar, por isso a humana ficou presa nesse novo corpo. Logo após eu vim estudar para saber o que deu errado e acabei lançando o feitiço contra mim sem querer... Daí descobri que a alma muda de corpo e agora Chimecho está no meu corpo e eu no dela. Existe um contrafeitiço, mas para isso preciso fazer a poção, eu tenho o esporo paralisante, a baba de Gloom e as folhas de Phantump encomendadas, porém não há tempo para pedir essência de Stunky, iria demorar dias para chegar.
_ Mas o meu corpo vai apodrecer desse jeito! _ Indignou a Charmander com a resposta de Chimecho. _ Devolva a minha alma para o meu corpo senão eu vou incendiar você e essa cabana!
Diante aquela situação e o stress de Lilo, o que a dupla fará?


OFF
Oi o7


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Conhecendo os membros do time do monotreinador, Victoria lançou um olhar fulminante para o mesmo. Vincent logo percebera no riso do olhar da sua acompanhante o que ela desejava dizer. Sim, Stunky é um pokémon que dificilmente pode ser encontrado em Kanto – apesar dele ter tido a sorte de cruzar com um exemplar faminto na rota 03 – o que significa que o destino de Lilo seria a prisão eterna no corpo daquele réptil se ele não estivesse ali.

– Bem, creio que isso não será necessário.
– Vincent disse, tentando tranquilizar a angustiada Charmander. Depois voltou a sua atenção para o ser flutuante próximo do teto. – Como é feita a extração dessa essência? – Indagou, tirando uma de suas pokébolas na bolsa. – Garanta que isso não causará nenhum dano ao pokémon e eu permitirei que você a extraia do meu Stunky.

– É ou não é o seu dia de sorte, garota? – Victoria brincou, lançando um risinho para a jovem aprisionada no corpo de um réptil. Afinal, quais as chances de isso acontecer?



OFF: Eae, quais as novas? -q

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Mr. Monroose



Fora engraçado a cara de surpresa de Chimecho com a boca aberta e os olhos brilhando ao saber que Vincent tinha o necessário para o ingrediente final. Ela então flutuou até uma das prateleiras e entregou nas mãos do garoto um pequeno frasco de vidro transparente:
_ Eu não vou ferir seu Stunky, quero a essência dele, ou seja, o mal cheiro. Fala para ele usar aquela coisa fedorente dentro disso e... _ Interrompeu sua fala ao buscar outros frascos com ingredientes diferentes e misturá-los dentro de copo de madeira na qual usava para macetar as folhas junto do líquido viscoso e o pó amarelo. _ Coloque depois aqui para terminar a mistura, isso vai feder, mas dá para usar em nós quatro... Quero dizer, três. Bom, na verdade é quatro mesmo, contamos o cadáver. Agora vá, não sabe o quanto é cansativo ficar flutuando assim!


OFF
Em São Paulo faz Sol e amanhã talvez chova. E você, alguma novidade?


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