Hibari Nobu
- Másculino, nascido em 12/12/1996, da cidade de Ecruteak em Johto, atualmente com 18 anos.
- Possui 1,78 de altura, pesa 63kg e é Treinador.
- Região Inicial: Johto.
Descrição Física,
Nobu possui um corpo de leveza pura, sem músculos avançados ou trabalhados – apenas normais e fixos, como o de um rapaz da sua idade. Seu cabelo liso é relativamente longo e cheio, principalmente na parte de trás, onde pode-se encontrar um pequeno rabo de cavalo não muito longo. Na parte da frente, seu cabelo é devidamente cortado possuindo um estilo próprio, porém não incomum. Sua pele branca faz uma bela combinação com seus olhos vermelhos e sorriso calmo, sem falar no seu maior charme: a pinta próximo ao lado esquerdo de sua boca.Sua vestimenta trata-se de um uniforme padrão da sua família, chegando a parecer-se com roupas militares, mas olhando de perto é realmente algo “único”. Boa parte é preta e de couro, apenas a camisa é de outro material menos pesado para que não tornasse tal vestimenta clássica de sua família algo pesada demais para se vestir. Como acessórios, possui um par de brincos brancos, um cachecol vermelho e sua katana sem fio – A qual Nobu jamais deixará de usar vide o que lhe aconteceu em sua história.
Spoiler :
Personalidade,
Nobu é do tipo que mais pensa do que fala, ficando na dele na maioria das vezes. Falando apenas o necessário, a primeira impressão é de que o treinador é do tipo super sério que irá cumprir com seus deveres acima de tudo, apesar de as vezes ele realmente ser assim. Sozinho pode ser que uma personalidade mais falante apareça, mas enquanto houver pessoas por perto, suas palavras serão sempre restritas. Isso deve-se ao fato dele ter sido treinado para tornar-se um guarda-costas, então é algo que já está na sua genética – algo que não dá pra simplesmente mudar.Um tanto quanto sonhador, seu mente está sempre pensando no que irá acontecer mais pra frente, e isso as vezes acaba se tornando uma faca de dois gumes por fazê-lo não prestar muita atenção nas coisas atuais. Não que Nobu seja do tipo avoado que tem a mente sempre nas nuvens, mas sim de um modo onde “sua mente é sua melhor amiga”, e é com ela que ele mais conversa. Apesar de ter treinamento físico e de combate, Nobu não é dos melhores lutadores, mas o orgulho de um ele carrega fielmente em seu coração: Jamais faria uma luta injusta, com truques sujos ou atacaria alguém pelas costas.
Assim como um cão fiel e amável, enquanto for respeitado ele irá respeitar e tratar seu mestre bem acima de tudo, apesar de que atualmente o que ele mais quer é ser livre disso. Decidido até o último segundo, quando põe algo em mente ele irá realizar aquilo até o fim, mesmo que isso o ponha em algum tipo de risco. Umas das filosofias de sua família é que “riscos foram feitos para serem corridos, enquanto a causa seja extremamente justa e certa”, a qual Nobu segue firmemente sendo basicamente um homem resumido em lealdade, obediência e um pouquinho de desejo próprio.
História,
A família Hibari era conhecida na sua região por ser uma das melhores em criar guarda-costas de primeira ponta. Fortes, capazes de segurar até mesmo 10 homens sozinhos. Rápidos, o suficiente para chegar até seus respectivos mestres em menos de 10 segundos independentemente de onde estivessem. Inteligentes, capazes de ensinar melhor do que muitos professores graduados sobre diversas coisas para o seu protegido, além de muitas outras qualidades que apenas aumentava e muito o currículo dessa família que era dirigida por Kyouha, o grande líder. Um homem sábio e provavelmente o mais forte no que fazia, suas histórias percorriam pelo ouvido de muitos daquela pequena parte da cidade de Ecruteak, mas essas não vem ao caso por hora. Como era uma família com uma grande árvore genealógica, Nobu nasceu em um dos ramos mais baixos. Seu pai, que era um dos netos de Kyouha, morreu ainda jovem e o garoto só tinha sua mãe para lhe apoiar – essa que, devido aos seus afazeres, não tinha muito tempo para dar ao seu filho. Logo, tudo o que lhe restava era os ensinamentos e as aulas e mais aulas que os mais veteranos da família Hibari davam. Mas no meio de tantas aulas até então “normais”, existia uma que Nobu não faltava nenhuma vez: A que envolvia pokémons. Todos os formados recebiam uma criaturinha aleatória daquela para iniciar seus trabalhos, e muita das vezes aquele pokémon se tornava o único parceiro que um guarda-costas precisaria para o resto da sua vida. Toda essa metáfora do clã Hibari era algo que encantava Nobu, e foi justamente por causa disso que ele conseguiu aguentar tudo, até o dia da sua formatura.
Nesse dia, um novo recorde aconteceu. Cerca de 15 pessoas se formaram ao mesmo tempo, e no meio desse número estava Nobu. Sua nota não fora das melhores já que o garoto não era do tipo que ligava muito para as outras aulas que não fossem a de pokémon, então ficando em “último lugar”, eis que o inesperado aconteceu: Não havia um mestre para quem Nobu servir atualmente. Sendo assim, Nobu iria ter que ficar por mais tempo na mansão até que alguém aparecesse para ele servir aparecesse. Só que ficar por mais tempo naquele lugar não era mais uma opção para alguém que queria sair e explorar o mundo lá fora. Deixando isso bem claro para seus superiores, demonstrando uma determinação tão grande quanto seus irmãos mais velhos, ele conseguiu criar um clima onde o seu assunto tornou-se o assunto do ano dentro da família, chamando a atenção dos superiores.
Mas ainda assim, não ter alguém para servir de início era um afronto quanto as regras da família Hibari. Por mais que Nobu quisesse, não era algo que ele podia decidir por si mesmo, logo o caso foi levado aos superiores e consequentemente ao líder do clã. Uma reunião fora criada com os mais velhos e superiores envolta de Nobu, o garoto que queria sair sem um mestre para servir. De princípio todos foram contra, mas a insistência de Nobu chegou a um ponto: Se ele encontrasse alguém para servir em torno de um mês, e claro, mandasse essa notícia de forma clara para sua família, ele iria ser “completamente liberado” para continuar a viver no mundo de fora.
Claro que apenas isso não ia ser o bastante. Foi-lhe entregue também uma katana sem fio, que iria representar a sua força de vontade e determinação. Uma katana que não iria servir para cortar nem mesmo papel, por mais que sua lâmina fosse verdadeira, já que não possuía corte. Essa katana, mesmo nesse estado não utilizável, teria que ser usada para proteger e garantir a segurança de seu mestre, e em hipótese alguma ela deveria ser deixada de lado. E como segundo item, foi-lhe entregue um certo pokémon. Sua pelugem alaranjada e fofa lhe dava uma aparência assim como a parecida: De um cão inofensivo. E era exatamente isso o que aquele pequeno Growlithe era, um pokémon que acima de tudo odeia lutar. Não por medo, mas por falta de interesse em ter que se esforçar por algo que não lhe vá dar alguma “recompensa”.
Uma katana sem fio, um pokémon complicado e um prazo de um mês. Se Nobu conseguisse cumprir seu objetivo de encontrar alguém que aceitasse seus serviços de proteção, sua liberdade seria concedida, e quem sabe poderia até mesmo se tornar outra coisa além de um eterno guarda-costas. Com tanto sonhos e possibilidades em mente, o garoto não perdeu tempo em sair logo daquela mansão, pronto para iniciar sua missão no mundo pokémon.