#007-Duas cabeças e um garoto.

Vendo que o pequenino alaranjado não conseguia pegar tal fruta, o moreno decidiu ajudá-lo, se aproximando da árvore e colhendo-a para entrega-lo logo em seguida. Assim, o suíno, após mais um de seus espirros produtores de fumaça, recebia a fruta esverdeada com um brilho no olhar, derrubando-a no chão e tentando esquentá-la com as chamas de seu focinho, algo que não dava muito certo devido ao fato de só liberar fumaça por ali em a sua gripe.

Entretanto, tal pequenino não se deixara abalar por isso, comendo-a com voracidade e velocidade para então jogar-se de costas na grama, exibindo seu abdômen estufado enquanto respirava pesadamente. Dessa maneira, ele ficara deitado aproveitando a brisa que começava a se fazer presente com o escurecer, pouco a pouco liberando mais fumaça de seu focinho, para então pequenas brasas virem tona e ele grunhir aliviado. Em meio a tudo isso, o jovem poderia notar que havia uma estranha marca uniforme, que mais parecia um machucado, em torno da pata esquerda da criatura.

De repente, um disparo soará em meio à floresta, sobrepondo os outros sons do local e fazendo o suíno levantar alarmado, como se estivesse temeroso a algo. Em seguida a isso, um uivo emanara muito próximo dali, assim como uma voz distante.

Sem dar tempo para qualquer conclusão do garoto, o porquinho começara a correr em direção a floresta outra vez. E se o garoto quisesse segui-lo, deveria ser rápido e atento para não perdê-lo em meio à escuridão que se formava.

E com o avançar do pequenino por entre a vegetação novamente, o garoto decidia segui-lo em companhia da ave de duas cabeças á medida que o sol ia sumindo no horizonte e os uivos e vozes distantes os seguiam. Assim, após rápidos minutos de corrida frenética, o pequeno grupo se deparava com uma falésia em meio à floresta, parando o seu avanço e os encurralando por quem quer que os estejam seguindo.

Então, de repente, um grande canino de pelagem acinzentada e negra saltara do meio da vegetação, parando diante a Hayato, Jack e o suíno enquanto rosnava na direção desse último. Dessa maneira, tal criatura passara a avançar contra o alaranjado rapidamente, pronta para atacar quem ficasse na sua frente.

O que o Fujiwara faria?

E perante o avanço do canino acinzentado sobre o alaranjado, a reação do garoto não fora outra senão tentar protegê-lo por meio de um de seus parceiros, sacando uma esfera alvirrubra e trazendo a escuridão da floresta uma pequenina raposa calorosa, pedindo-a que atacasse o canino, para então perguntar ao suíno se ele queria participar da batalha junto dele. Entretanto, a reação do pequeno fora nada sugestiva a tal convite, já que logo correra para trás de Hayato enquanto uma voz rouca se aproximava daquele local.

Então, de repente, um rechonchudo homem em roupas de caça saira da vegetação, abordando o grupo enquanto ostentava em suas mãos uma peculiar ferramenta de disparo, provavelmente a causadora dos sons de outrora, uma espingarda. E em meio a esse cenário, tal pessoa exibira uma larga risada, mostrando divertimento com a situação.

- HA HA! Tenho que admitir que esse ano as coisas estão bem animadas por aqui. Até mesmo um garoto está participando. – Começara o homem com sua voz rouca. – Poochyena, comece com Howl e depois avance com Poison Fang!

Tendo as ordens sido dadas em meio àquela peculiar batalha, ambas as criaturas começavam a agir naquela floresta. A raposa fora a primeira a mostrar suas façanhas, inchando suas bochechas para logo após cuspir uma secreção de tons arroxeados sobre o canino, envenenando-o severamente e ativando sua habilidade especial que o deixava mais veloz. Em contrapartida, Poochyena apenas latia bravamente contra seu oponente, demonstrando sua bravura para continuar sua caçada e aumentando suas forças.

Assim, dando continuidade ao combate, Milo novamente inchava suas bochechas, mas, dessa vez, expelia através de sua boca uma pequena quantidade de brasas sobre a face de seu oponente, causando-lhe algumas queimaduras leve. Entretanto, não se podia se esperar que o canino não revidasse tal golpe, já que em instantes, apesar das dores em decorrência ao envenenamento e as brasas, passara a avançar em direção a raposa, aproximando-se e mordendo um de seus ombros enquanto exibia um leve brilhar arroxeada sobre as presas.

- Poochyena, repita o Poison Fang e em seguida avance com Bite! – Dissera o homem. – Vamos ver quem ficara com o Tepig, garoto. Ha Ha.

O que aconteceria em seguida?


Campo: Um pequeno espaço em meio a floresta, contendo ao seu redor alguns arbustos e árvores, assim como uma falésia em um de suas extremidades.

Percebendo finalmente o que se passava por ali, o garoto aparentava estar disposto a continuar a proteger o pequeno suíno do caçador naquele combate, não tardando em dar comandos em contramedida aos de seu oponente, objetivando finalizar aquele combate.

- Vamos ver, vamos ver... – Dizia o caçador com um sorriso na face.

Evidentemente, tomado pela pressa, Milo passava a exibir um estranho brilho lilás em seus olhos enquanto tentava fixar vidradamente os do canino que avançava contra ele. Assim, uma esfera de luz fora emergira da raposa em direção ao seu oponente, explodindo sobre a face dele e deixando tonto devido à intensidade da luz. Entretanto, mesmo perante a tontura, Poochyena conseguia alcançar Vulpix, mordendo seu dorso enquanto suas presas emitiam um brilho arroxeado, resultando no envenenamento da raposa.

Dessa maneira, não restava outra opção a Milo senão recuar enquanto tornava a expelir de sua boca calorosas brasas contra aquele o atacara, chamuscando um pouco de seu pelo e conduzindo-o, apesar da tontura, na direção onde ele deveria ir para cravar suas presas sobre a raposa e finalizar aquele combate. Contudo, em decorrência aos sintomas que o canino sentia, tal criatura não chegava a ir longe, tropeçando e batendo de focinho sobre o chão (Confused) ao passo que sentia os efeitos do envenenamento aumentarem sobre si, não resistindo a isso e ficando fora de combate.

- É... Me parece que o porquinho é seu, garoto. – Anunciara o caçador enquanto retornava o seu canino para a esfera que lhe pertencia. – Na próxima vez que uma presa ficar entre nós não será tão fácil assim me vencer.

Como o Fujiwara reagiria aquilo?


Campo: Um pequeno espaço em meio a floresta, contendo ao seu redor alguns arbustos e árvores, assim como uma falésia em um de suas extremidades.

Tendo vencido o caçador e assistido a partida dele, o jovem Hayato retornava seu parceiro raposa, agradecendo-o por seu desempenho e tornava sua atenção para o pequeno suíno, indagando-o se não gostaria de participar de seu grupo. Assim, o pequeno passara a olha-lo com um olhar curioso, talvez ponderando sobre tal pergunta.

Contudo, após alguns segundos olhando da ave de duas cabeças e grunhindo levemente ao passo que ela respondia, decidira saltar para trás enquanto soltava vivas brasas de seu focinho, não deixando de mostrar nervosismo por sua decisão ao tremer. Então, grunhira para o garoto, como se o chamasse para uma batalha.

O que faria o Fujiwara?

Experiência:

Vulpix recebeu 2106 pontos de experiência pela vitória sobre Poochyena, avançando para o nível 19 e recebendo sete pontos de felicidade. Pode aprender Payback, deseja substituir?