off :
Sem problemas XD
Como pode ver, eu estou com um pouco de dificuldade quanto a tempo para narrar e.e
Mediante ao convite do senhor para se juntar a ele em um almoço, o jovem demonstrara aceitar tal coisa de bom grado, não tardando em segui-lo para fora daquele do templo de Tlaloc ao passo que começava a contar seu relato sobre a aventura pela qual um ser traquino o fizera passar, deixando sobre a face de Straussman uma feição séria. Assim, ambos iam atravessando as curiosas ruas de Aztlán sob o sol do início de tarde ao som da história, não deixando de atravessar longas avenidas assim como alguns canais de água.
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Estranho....Em toda a minha vida, garoto, nunca ouvi falar de nada parecido com o que você presenciou, nem mesmo em contos de fada ou em nossas lendas. Mas é bom ver que, apesar das brincadeiras desse ser, você parece bem... Quer dizer, me parece apenas um pouco pálido de fome, fora isso, realmente está bem. – Comentou Victor ao final do relato, não deixando de terminar tal comentário em tom de brincadeira, atiçando o jovem a fome. –
Mas e quanto aos seus parceiros? Como eles estão? Mesmo que não estejam nas melhores das condições, não se preocupe, minha esposa pode cuidar deles. Ela sempre foi uma ótima enfermeira.
Logo, dentro de minutos, se prostravam diante a uma simples casa de tons claros e aparentemente nova, a qual continha uma agradável cerquinha esbranquiçada de madeira a rodeá-la junto de grama verde, delimitando o terreno que tinham ali. Assim, deparando-se com tal residência, o senhor não tardou em se aproximar do portãozinho e abri-lo, adentrando em tal recinto e passando a caminhar sobre a trilha de pedras que levava em direção a porta da casa. Entretanto, no caminho Victor acabara por tropeçar, não caindo por muito pouco enquanto produzia um leve som de espanto, mas deixando que um pequeno embrulho feito de pano branco escapasse de seu bolso, algo que abrira levemente ao cair no chão, revelando um brilho alaranjado.
Assim, de imediato e de maneira um tanto nervosa, Straussman se abaixara para pegar tal embrulho, enfiando-o em seu bolso sem pensar duas vezes antes de continuar seu caminho em direção a porta, fazendo questão de batê-la rapidamente. Então, nos primeiros segundos seguintes, nada de diferente acontecera, até que a porta se abrira levemente, revelando uma senhora de avental negro sobre um vestido florido e característicos cabelos acinzentados presos em um rabo de cavalo, a qual produzira, num primeiro momento, uma feição enfurecida ao ver o senhor em conjunto de um leve tapa que direcionara ao braço do senhor, que somente rira de tal situação.
Dessa maneira, ambos começaram a conversar de maneira um tanto rápida, não impedindo de maneira alguma que o loiro os escutasse naquele momento, dando a ele a chance de ouvir a preocupação da senhora quanto a demora de Victor em chegar em casa após dias longe e o comentário, um tanto rápido e confuso demais, sobre uma criatura arisca nos fundos da casa. Terminado os comentários de sua mulher, Victor acenou para Vincent, pedindo-o que se aproximasse ao passo que passava a explicar que convidara o garoto para almoçar ali com eles e que seus parceiros precisavam de tratamento.
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Certo, certo... Mas você não deixa de ser um irresponsável mesmo, hein Victor? Sempre me fazendo ficar preocupada e agindo como se tudo estivesse bem. – Reclamou uma última vez com o marido antes de dirigir sua atenção ao loiro. –
Meu jovem, eu me chamo Amélie, seja bem-vindo a nossa casa. E quanto aos seus Pokémon, pode me entrega-los, se quiser. Fui enfermeira por muito tempo no Centro Pokémon de Aztlán e sei muito bem como cuidar dessas criaturinhas.
Então, com um aceno de mão, a senhora pedira que o jovem se aproximasse mais ainda na intenção de lhe entregar suas esferas. Tendo entregado ou não as esferas, o casal começava a adentrar na casa, pedindo antes que Vincent os seguisse. E assim como por fora, o interior da casa poderia lhe parecer simples e pacifico, ao passo que era dirigido a cozinha, que continha uma mesa redonda com três cadeiras além do restante de objetos necessários no interior de uma.
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Então, vamos sentar e comer? – Indagou Victor a Vincent enquanto se sentava.
Enquanto isso, a senhora, que aparentemente já havia comido, trazia para a mesa um prato e talheres para o garoto, que eram seguidos uma panela recheada de ensopado de carne vermelha e legumes e outra de arroz branco, deixando-a sobre a mesa para que ambos, o senhor e o garoto, pudessem se servir e começar a comer.
Como Vincent reagiria a tudo que presenciara até ali?