Pokémon Mythology RPG
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Pokémon Retrô: 20 anos da franquia!

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Pokémon Retrô: 20 anos da franquia! PFEnb3j

Olá jogadores do RPG!
Para todos os fãs da franquia, a última semana foi de fato muito marcante para o mundo Pokémon. Descobrimos que temos uma nova geração chegando com Sun e Moon, que o lançamento de Pokémon Go está cada vez mais próximo e que  uma infinidade de produtos e novidades foram lançados. Mas o mais importante da última semana foi a comemoração de 20 anos da franquia.

Os primeiros jogos da franquia, Pokémon Red e Pokémon Green foram lançados no dia 27 de fevereiro de 1996 no Japão e foi uma revolução na industria dos jogos. Um jogo de Gameboy onde você tinha 150 opções de personagens jogaveis e customizáveis foi algo único e logo tornou-se uma febre com o surgimento do anime, do manga e de diversos produtos desses monstrinhos de bolso tão cativantes.

Para celebrar esse marco da franquia, teremos um evento único em nosso RPG! Cinco jogadores terão a oportunidade de jogar uma rota em off seguindo os estilos e as mecânicas dos jogos originais, completamente diferentes do nosso sistema atual e do sistema atual dos jogos. Entre as regras diferenciadas, teremos:



  • A rota será em alguma cidade de Kanto;
  • Apenas os 150 pokémons originais poderão aparecer na rota;
  • Pokémons só poderão ter 4 moves;
  • Apenas golpes da Gen I poderão ser usados;
  • Não existem traits;
  • Não existem megas;
  • Special Attack e Special Defense serão um único stat;
  • Os golpes são definidos como físico ou especial de acordo com o tipo do golpe;
  • Não será possível usar Hold Items;
  • Apenas itens da Gen I poderão ser utilizados;
  • Tabela de fraquezas e resistências antigas;
  • Alguns bugs e glitches também serão levados em consideração.




Os jogadores que tiverem o privilégio de jogar a rota especial receberão prêmios diretamente relacionados a Gen I e poderão passar todos esses prêmios para seus personagens no RPG, garantindo assim golpes e previlégios únicos:



  • Um dos iniciais de Kanto: Charmander, Squirtle, Bulbasaur, Eevee ou Pikachu (com Surf) e com sua hidden ability!
  • Um TM de uso único da primeira gen. Só poderão ser utilizados em um dos 151 pokémons originais e terão a mesma compatibilidade que havia na Gen I. (Bulbassaur seria compatível com Reflect, por exemplo) Raticate com Bubblebeam? Magmar com Metronome? Butterfree com Teleport? Blastoise com Mimic? Todos esses golpes serão possíveis! O único TM restrito será Fissure, pois Machop/Machoke/Machamp com No Guard são capazes de aprender.




O evento será divido em três etapas:


Etapa 1 - Inscrição + Sessão nostalgia.

Todos os jogadores que estiverem interessados em participar do evento deverão postar neste tópico uma história a respeito de alguma coisa que aconteceu quando conheceu a franquia pokémon. Para os jogadores mais novos, não precisa ser nada relacionado a primeira geração. Simplesmente contem histórias sobre seu primeiro contato com a franquia. A intenção é trazer a nostalgia à tona e celebrar os 20 anos da franquia com outros jogadores. Essa etapa acontecerá até o dia 20 de março.


Etapa 2 - Votação e seleção dos vencedores

A partir do dia 21 de março, um novo tópico será criado onde os jogadores do RPG poderão escolher as cinco melhores histórias. Buscando a neutralidade e a participação de todos os jogadores, serão escolhidas as cinco melhores histórias:
- Jogadores não-staffers escolherão os dois primeiros vencedores.
- Estagiários, narradores, moderadores e designers escolherão o terceiro vencedor.
- Os gestores escolherão o quarto vencedor.
- Os admins escolherão o último vencedor.

Os detalhes da votação serão postados no mesmo dia que o tópico e a votação será encerrada no dia 28 de março.


Etapa 3 - Postagem das rotas

Assim que os vencedores forem escolhidos, as rotas especiais serão postadas numa área especial. Cada história terá um ponto de partida definido por um dos admins e a nostalgia será o foco da história! Ao final da rota, os vencedores então receberão os prêmios e poderão retirar os mesmos nos correios de qualquer cidade.  

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Meu primeiro contato com pokémon foi o anime, ao ver aqueles monstrinhos tão espetaculares na telinha me surpreendi, pois era tão fascinante ao meu olhar que a parti daquele momento me tornei um grande fã de pokémon. E apesar de hoje não gosta tanto do anime, foi assim que eu conheci a franquia que eu tanto amo.

Nunca tive nenhum dos consoles da nintendo, por isso sempre jooguei no pc, e o primeiro jogo da franquia que eu conheci foi o Pokémon Ruby/Sapphire, só tinha começado a jogar pois o Sajin me recomendou, via ele jogando direto, foi aí que comecei a jogar. Naquela tempo que comecei fiquei várias horas jogando, era um verdadeiro vício, até que chegava um ponto que eu parava de jogar, eu não enjoava, pois não tem como enjoa de algo tão bom. Eu simplesmente parava, dava um tempo no jogo para voltar mais tarde. Mas, não tinha parado por aí, já que dias depois eu voltava a jogar. Mas não é como vocês estão pensando, “Ah, ele contínuo o jogo de onde parou”. Por incrível que pareça, não, por algum motivo começava do começo, sempre Quis criar várias equipes diferentes para conhecer melhor cada um deles. Isso sim foi uma infância para mim.

Ah, e eu não podia acaba sem dizer qual pokémon eu escolhia sempre né? Bom, como em toda geração de pokémon eu escolho um dos três inicias, já é até tradição, rsrs. E em Hoenn o inicial que seria meu definitivo era e sempre será o Treecko, não sei por que escolhi ele, mas acho que foi por que não achava Torchic lá essas coisas, aí foi ele. E não só isso por quê nas gerações anteriores eu só escolhia o inicial Water, pois eu os amava. Daí veio o Sajin e quebrou o ciclo escolhendo o Mudkip, como não queria escolher o mesmo que ele resolvi ficar com o Treecko, e não sinto raiva disso, pois Treecko para mim foi o que mais esteve presente na minha infância.

Bom, acho que essa é a história. Não será tão boa quantos as dos outros participantes, mas foi assim que eu conheci a franquia.

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Eu conheci pokemon pelos jogos de browser estilo pokemon deluge eu ficava fascinado por jogar pokemon eu sempre pedia a minha mãe para me dar 1 real para ir as lan-house que ficava perto da minha casa só para jogar aquele jogo eu ja tive um console da nintendo o super-nintendo aonde eu jogava com o pikachu e ficava pulando por arvores até chegar no objetivo antes era super legal jogar aquele jogo quando criança mais quando fui crescendo fui perdendo a vontade de jogar.

Mais bom é isso sei que não é uma historia muito grande e não muito legal mais não sei mais oque escrever então é isso. Bom eu esqueci de mencionar que eu também ja tive meu forum eu trabalhava junto com um garoto e uma garota mais com o passar do tempo agente foi desanimando e acabou que não terminamos o forum depois disso conheci os jogos estilo pokemon pets por ai na internet era muito legal cuidar do pokemon depois disso conheci o primeiro jogo oficial do pokemon o pokemon fire red depois conheci os outro pokemon red, green, blue, yellow e o crystal depois conheci pokemon emerald, ruby e sapphire depois conheci os jogos de nintendo ds o qual eu jogava no pc conheci heart gold e soul silver, pokemon black e white, diamond e pearl e muito outros depois quis conhecer um pouco mais fora dos jogos foi assim que eu conheci as historias macabras de pokemon o primeiro que conheci foi a do hypno e depois fui conhecendo as teorias do ash  e etc.

depois me aprofundei mais não historias macabras e acabei achando um jogo macabro de pokemon e depois de ver esse jogo nunca mais quis jogar foi assim que conheci o digimon mais isso não interessa depois de alguns anos conheci os hack-roms de pokemon fiquei fascinado pelos jogos joguei light platinum e muito outros depois me interessei tanto em hack-roms que quis fazer o meu mais não deu muito certo e deixamos isso de lado e só depois de tudo isso conheci o anime pokemon junto com ash,brock e misty era muito legal assistir eu lembro que quando eu saia da escola corria rapidinho pra assistir pokemon eu ate imitava a voz dos pokemons eu sei meio loucura enquanto todas as crianças no tempo queria uma bike um cachorro um video-game eu só queria ser um treinador pokemon eu sonhava que eu eu estava em uma jornada junto com eles e pegando varios pokemons eu brincava com meus primos com os bonecos que eu tinha naquele tempo mais agente foi crescendo e parando de brincar mais eu mesmo com meus 17 anos ainda curto brincar com esses pokemons minha familia me chama de criança e falam que eu tenho mentalidade atrasada mais eu não ligo eu continuo gostando muito de pokemon eu tambem ficava brincando de ficar batendo figurinhas de pokemon no intervalo da escola era muito legal mais isso de bater figurinha não era muito legal pra os coordenadores da escola eu lembro que pedia sempre um dinheiro pra minha mãe pra comprar figurinhas e hoje tenho 2 caixas cheias agora não preciso pedir mais.

Porque agora eu tenho um trabalho mais isso não tem nada a ver com a historia então é isso esse foi meu verdadeiro contato com o mundo pokemon.  

Última edição por Gabrielmolina em Seg Mar 07 2016, 11:43, editado 1 vez(es)

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Há 17 anos atrás, eu, um jovem gafanhoto de apenas seis aninhos, antes de ir para a escola no turno da tarde. Assisti desenhos. Naquela época, de longe meu programa favorita (depois de Disney Cruj) era sem dúvidas Eliana & Alegria. Quem não lembra da Dona Eliana e do Chiquinho? E os passeios incríveis no Sea World. Que aliás, acho que até hoje que eles fizeram uma viagem só, mas por um ano inteiro eles passavam uma matéria de "viagens" pra lá.

Enfim, nesse ano conheci Pokémon e nossa, foi amor a primeira vista, acompanhar a saga do Ash, desafiando líderes de ginásios, fazendo amizade, capturando novos pokémons, "perdendo" outros. Eu lembro até hoje o episódio do "Adeus Butterfree". A trilha sonora da cena de despedida é fantástica. Me emociono até hoje.

Como esquecer das temporadas seguintes, do Ash com a famosa bola GS, na qual ficamos mais de CEM episódios querendo saber o que tinha dentro, para enfim o Ash deixar a pokebola pra lá e esquece-la para sempre.

Naquele mesmo ano de 99, tive o privilégio de ir ao cinema pela primeira vez e vi esse filme que foi um fenômeno na época e para mim, até hoje é meu filme favorita da franquia. Filme no qual eu conheci Mew e Mewtwo, ambos são meus lendários favoritos, e o pokémon de número 151, é até hoje o meu favorito de todos os quase 800.

No ano de 2001, meu irmão comprou um GameBoy Color e nele veio pokémon Yellow. Então imagina uma criança de quase 10 anos de idade poder jogar esse jogo que é baseado em seu anime/desenho favorito? Foi com Pokémon Yellow que conheci o J-RPG e até hoje é meu gênero favorito de jogos. Tive a oportunidade de jogar por meses esse game no próprio portátil. Gastei muito dinheiro com pilhas hahaha. Depois disso ganhei Pokémon Crystal de presente, que é meu favorito. Poder capturar o Suicune, o pokémon da capa do jogo, foi surreal. Até hoje sou frustrado pois encontrei o Entei e não puder captura-lo pois naquele momento eu não tinha nenhuma pokémon, e por isso, até hoje, eu sempre ando com mais de 10 pokébolas nos jogos hahaha.

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Honestamente não lembro tão claramente como e quando comecei a gostar de pokemon. Lembro de pequenos flashes.

Lembro que assistia pokemon na época que passava em uma das televisões abertas no Brasil. Não lembro exatamente se era sábado animado ou TV globinho, mas lembro que era de lei. Não perdia nenhum episódio que passava e quando perdia por voltar atrasado da escola ou coisa do tipo eu ficava bem chateado. Uma criança entre seus 4/5 anos que tinha um programa favorito chamado pocket monsters.

Lembro que fiz minha festa de 5 anos com o tema de pokemon. Na época não era uma grande febre entre pessoas da minha idade, apenas estava começando a se tornar. E os jogos ainda nem tinha ouvido falar.

Foi então que a família de criação de minha mãe voltava do japão, a terra dos animes e do famoso pokemon. Eu tinha por volta de 8/9 anos quando isso aconteceu. Com a volta deles que tive acesso aos meus primeiros vídeo-games, um game boy color e um playstation 2. Porém nenhum jogo de pokemon havia vindo acompanhando o game, coisa que não liguei na época, já que não sabia da existência dos mesmos.
Alguns membros dessa família  ainda continuaram no japão e voltaram no ano seguinte e junto deles estava meu primo que tinha a mesma idade que eu. Ambos com 10 anos, porém ele vinha com um super Nintendo na mala e um game boy advanced, games que não sabia que existiam e que encantaram meus olhos logo de primeira. Dentre os diversos jogos que ele trouxe com ele o primeiro pokemon que vim a jogar era o Pokemon stadium. Um garoto de 10 anos, encantado com toda aquela magica tecnológica que nunca tinha visto e além disso seu desenho/anime favorito sendo um dos retratados no mesmo.
Aos 10 anos já havia testado game boy advanced e jogado um pouco de pokemon no mesmo. Mas o jogo nunca fora de fato meu, era do meu primo e eu tinha apenas um computador e não sabia usa-lo da melhor forma possível ainda. Então uma garota que chamarei de "namoradinha de infância", mostrou-se muito fã do game e tinha o mesmo no computador. Eu não acreditava que isso era possível, até que ela me mostrou pokemon rubi. Pela primeira vez. Os pokemons de hoenn, a região cuja temporada eu assisti no cartoon network desobedecendo a ordem de meus pais de dormir cedo, apenas para assistir meu tão adorado show. A temporada de hoenn, me cativou mais que outras principalmente por causa do fato de nela terem surgido os iniciais que para mim são os mais interessantes, porém mais que isso foi pelo surgimento dos contests, minha fascinação com os combos feitos pela may foram uma das coisas mais interessantes e que me prendiam ao show.

Minha experiência com o manga foi a mais tardia. Com 14 anos descobri a existência do manga de pokemon por acaso quando decidi jogar as palavras pokemon e manga juntos no google e o nome que me apareceu foi Pokemon special. O primeira coisa que fiz foi matar a minha curiosidade de ver uma história diferente da do Ash, personagem que de certa forma já estava me enchendo o saco. Procurando pelo manga, cheguei a um video no YouTube que continha os capítulos, maior problema? Estava tudo em espanhol, então apostei tudo no meu "portunhol" horrível. Ao mesmo tempo em que me fascinava pelos personagens mais característicos e a história mais interessante a cada capitulo, eu aprendia um novo idioma, mesmo que as vezes aprendesse so palavras.

Hoje aos 18 anos. São um grande fã da saga e sinto o orgulho de já ter tido a oportunidade de jogar quase todos os jogos da franquia.

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Pokémon e minha infância são coisas intrínsecas. Então, alerta de textão:

Acredito que como a maioria aqui, conheci Pokémon no programa da Eliana, no final da década de 90, quando eu tinha uns seis anos, por ai. Meus pais nunca se casaram, porém moraram juntos por quase 15 anos, então nessa época eles ganharam em um sorteio uma viagem para a Bahia, e não tinham com quem deixar a mim e minha irmã mais nova, meus avós se prontificaram a ficar cuidando da gente enquanto eles se curtiam na terra do axé.

Tenho um tio que é só uns cinco anos mais velho do que eu. Eu simplesmente desconhecia que passavam desenhos em outros canais fora da Globo (e o inesquecível Bambuluá), aliás, se bem me lembro, a TV aqui de casa não tinha controle remoto, então dificultava um pouco as coisas.

Meu tio era um verdadeiro pentelho, rs. Me bulinava toda hora, junto com um vizinho dele, mas ai um dia eu vi eles assistindo um desenho diferente na TV. Se não me falha a memória, foi o episódio do Tentacruel que sai por ai destruindo uma cidade.

A partir daí começou uma história de amor mais bonita do que Crepúsculo. E como eu sei que é amor? Por que só amor faz você ficar doente assim, literalmente, mas já conto essa história.

Não tenho certeza se fui eu que introduzi Pokémon aos meus coleguinhas da escola, provavelmente não, mas as conversas sobre os monstrinhos de bolso aconteciam naturalmente. Lembro de que todo mundo ficou louco quando o Charmander virou Charmeleon, só se falava nisso. Na época nós não tínhamos tantas informações, e mesmo que elas estivessem presentes, éramos crianças de seis anos, então continuaríamos desinformados, eu acho.

Até então eu desconhecia e existência de pokémons em outras mídias. Como tava aprendendo a ler, minha mãe chegou a comprar um mangá, mas a história não era igual a do anime, e na época me desinteressei. Lembro que uma professora me deu um album de pokémon que era completado com figurinhas que vinham em chicletes. Foi a época que eu mais comi chiclete na minha vida. Foi então que um belo dia, uma menina de outra sala trouxe um gameboy color. Acho que metade da escola, literalmente começou a perseguir a coitada e implorando uma chance pra jogar. A partir daí comecei a infernizar minha mãe para me comprar um gameboy. Save the date: ainda estávamos em 2000. Na época, ela argumentou que não poderia porque estava gastanto muito dinheiro no meu aniversário (que adivinhem: tinha a temática de Pokémon), e eu fiz o compreensível. Porém todo dia eu acessava o site da Nintendo pra ver quanto estava o preço do Game Boy Collor, na época, e em 2001, fui alertado para não comprar o portátil, por que logo viria um novo que o substituiria: o Advance.

E eis que chegou 2002. Aquele era o ano que eu finalmente teria meu gameboy e poderia sair por aí pra cima e pra baixo com meu gameboy capturando monstrinhos de bolso. É importante notar que eu nunca tive muita afinidade com videogames, meu último console foi um Playstation 2 que sumiu misteriosamente. Gosto, me divirto, mas não sou exatamente bom com eles e nunca me liguei tanto nisso também. Então eu não fazia ideia de que existiam duas versões em cada geração (geração? O que era aquilo?) Comprei um Pokémon Red pra jogar num Game Boy Advance, e embora um pouco decepcionado com os gráficos toscos, me apaixonei pelo jogo. Lembro aliás, que na primeira vez que joguei, após capturar um número razoável de Pokémon, descobri que não podia carregar mais do que seis, e então tive meu contato com o sistema de storage. Como eu mal sabia ler português na época, que dirá inglês, acabei dando release em todos os meus Pokémon. Cara, eu literalmente chorei naquele dia. Lembro também que um amigo me deu a fita de Pokémon Blue, porque ele simplesmente tinha perdido o game boy dele. Na época eu me perguntei "Como alguém perde um gameboy?", bem, alerta de spoilers: eu também perdi o meu, alguns anos depois.

Como último episódio triste, eu gosto de lembrar o que minha mãe usa pra me zoar até hoje: lembram que eu disse que só um amor de verdade faz você ficar doente? Era natal, não lembro exatamente o ano, creio que 2004, sim, já existiam Pokémon Ruby e Sapphire, mas meu presente do papai noel seria um cartucho de Pokémon Yellow para jogar no meu GBA. Até cartinha para o Bom Velinho eu escrevi, mesmo que eu já não acreditasse, apenas para dar uma maior carga dramática ao pedido.

Acontece que a tal da fita não se vendia em canto nenhum. Canto nenhum mesmo. Chegou dia 25, fui correndo abrir meu presente e... Não era o Pokémon Yellow. Eu não lembro muito bem disso, então vou contar como minha mãe conta: ela diz que eu fiquei o dia todos cabisbaixo, não saía do quarto, e que tava reclamando de muita dor de cabeça. Ela foi medir minha temperatura: algo perto de 40 graus. Não queria comer nada. Ela entrou em desespero. Ligou pra todas as amigas dela, pra saber se o filho tinha um gameboy e se tinha o tal jogo, falou que comprava delas e tudo mais, até que uma delas deu o contato de um cara no centro da cidade que vendia jogos piratas e ainda vinha deixar em casa. Ela ligou, o cara veio deixar a fita. Ela me entregou a fita. Diz ela que meu rosto até corou. E eu pedi por comida. Já era algo entre 18 e 19h e eu perguntei "Mãe, esse é meu almoço, né?"

Infelizmente, não cheguei jogar as outras gerações no portátil, só em emulador. Ainda comprei aquela versão beta de Pokémon Gold que muitos aqui devem ter jogado, do mesmo cara que vendia fitas piratas, mas o jogo não me cativou muito (quando joguei o Pokémon Gold mesmo, anos depois, essa impressão ruim passou). Em meados de 2005, talvez 2006, meu gameboy sumiu, como eu já alertei acima. Nunca entendi como aconteceu. E o pior de tudo, foi que demorei dias pra sentir falta, já que não jogava mais tanto assim.

Bem, é isso. Espero que o texto não tenha ficado muito sentimentalóide, mas é um assunto que realmente me faz divagar e viajar. Vou aproveitar o espaço e desejar parabéns para a franquia, e que essa sétima geração seja tão inspiradora para todos quanto foi pra mim (falou o cara que não chegou nem na E4 em DP, e não jogou mais nada desde então).

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Bem... como contar algo que me ocorreu há... dez anos atrás? Não, mais do que isso, pois na época meu irmão não havia nascido (tenho um mais novo e dois mais velhos, apesar de que só um mora comigo. Enfim, assumam que apenas tenho um mais velho). Naquela época, dinheiro era algo complicado... por mais que estejamos em crise, muita gente aqui não chegou a pegar REALMENTE uma dificuldade financeira, ainda mais porque minha família, na época, era pobre. Ah, não confundam, quando digo pobre, me refiro a não ter dinheiro para comer direito, até (situação difícil, a explicação para isso não cabe ao evento, mas para fins de curiosidade, eu to de boas, tranquilo e favorável, hoje em dia).

Acredito, eu, que meu primeiro contato tenha sido com uma fita de GBC do Pokemon Red, mas foi tão próximo da época do anime e eu era tão pequeno que minha memória confunde os fatos, então eu peço desculpas caso eu me equivoque com isso. De qualquer forma, o importante é, eu e meu irmão estávamos em um aniversário de uma amiga da família, irmã de consideração de nossa avó. Lembro bem como foi a sensação de ver, pela primeira vez, aquele portátil. A luz brilhando para avisar da bateria, a cor verde característica (era o mais comum) e aquela telinha preta e branca com leves tons coloridos apenas para demonstrar diferenciação entre os jogos (coisa que aprendi só quando era mais velho). Eu e meu irmão ficamos fissurados e enchemos muito o saco da criança que tinha aquele brinquedo, aqueles sons (certo, comentário desnecessário mas que eu quero ressaltar. Meu irmão é surdo, então só eu escutava os barulinhos hipinotizantes do game boy color na fita do pokemon red).

Desde esse dia, toda vez que íamos veranear (não sei se todos conhecem essa expressão, pois no nordeste nos referimos às férias de verão como veraneio, e sempre que íamos à praia dizíamos que estávamos indo veranear) na casa de praia de meus avós eu brincava de pokemon, ou o que eu compreendia com os poucos minutos que presenciei e da rápida explicação daquele garoto sobre como funcionava o jogo. Pulava na areia, nos matos, nas árvores... até mesmo casas abandonadas (saudades da "casa mal assombrada") eram locais maravilhosos para se capturar algum bicho diferente, brincadeira essa que, à medida que ia fazendo novos amigos no lugar, todos entravam na brincadeira e adicionávamos as gerações que foram aparecendo com o tempo. Não me lembro quando, mas meu irmão conseguiu um GBC e com ele uma fita do Pokemon Crystal. Aquela fita... tantas memórias... não é atoa que é minha geração/continente favorito. Joguei esse mesmo jogo por anos, sem zerar pois só na adolescência que fui aprender inglês e compreender o que deveria fazer no jogo. Cada mico que já fiz por causa dessa fita...

Junto com meu irmão, isso quando conseguimos mais dinheiro para podermos subir de vida e comprar uma casa nova, pegávamos várias folhas A4 brancas e ficávamos desenhando várias criaturas diferentes, e devo dizer que, agora enquanto escrevo, alguns daqueles viraram realidade! Lembro de um pokemon cadeado e outro chave, que quando juntos evoluíam para outro pokemon... enfim. Toda semana criávamos novos pokemons para brincar e batalhar, mas os dele sempre eram mais legais pois ele sabia desenhar muito bem (trágico). Até mesmo no paint brincávamos com isso. A brincadeira puxou até mesmo as caçulinhas, onde vinha a promoção das mães treinadoras (bons tempos, pena que perdi um pedaço de minha coleção ainda no ensino fundamental e me obrigaram a dar o resto no ensino médio) onde cada garrafinha de guaraná vinha uma pokebola na tampa com algum pokemon aleatório. Maiores alegrias do mundo, amava cada um deles, até mesmo os de máquina, onde você colocava aquela moedinha de sei lá quantos centavos para cair uma bola de plástico com um pokemon dentro.

Para finalizar esse meu conto nostálgico, vou contar sobre uma história tragicômica. Houve uma época no qual meu pai comprou um carregador de tomada para não ficar gastando pilha direto, todavia, o GBC era tão velho e surrado, que, somado a um carregador que também estava bem lascado, tínhamos um portátil no qual não podia se mexer por problemas de contato e reiniciava o jogo. Certo, era só salvar, MAS, a fita tinha levado uma queda e não salvava mais o jogo. Ou seja... já devem estar imaginando. Ela passava 24/7 ligada na tomada, no quarto do meu irmão. Se desligasse, o jogo não salvava, mas se fizéssemos um movimento brusco dava mal contato e desligava da tomada. Resultado? Meus pais enlouquecidos com a conta alta de energia, quase sem dinheiro pra pagar, mas chegamos perto de zerar! =D

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POKÉMON
veni, vidi, vici


Penso em pokémon e afloram as boas lembranças da minha vida.

São memórias, excertos de um tempo agridoce: de quando se é feliz e não sabe; de quando se é muito novo para conhecer a tristeza. Lembro de crianças e sorrisos... de como chegávamos mais cedo da escola, correndo a tirar os tênis e a abandonar as mochilas e sentávamos a frente da TV. De quando ouvíamos a música que até hoje me traz lágrimas, que faz meu coração virar manteiga e que me deixa assim, saudosa, caindo num túnel do tempo até os dias felizes da minha jornada. Quantas vezes não brinquei com meu irmão e amigos que éramos como Ash, Misty e Brock e que desbravávamos o mundo pokémon? Em quantas batalhas não estivemos? Quantos pokémon não capturamos, quantos sorrisos não trocamos, quantas alegrias não vivemos?

Pokémon foi a porta, a janela: me mostrou um universo cheio de criaturas amáveis, de alegria e de aventura. Me abriu frestas a possibilidades; me guiou pela mão no caminho que não sabia, então, ser o do futuro. Enquanto eu crescia, Ash permanecia imutável: seu sorriso ainda era o mesmo de que me lembrava; sua vivacidade, perseverança, iguais. Quis que o tempo parasse, também, para mim. Quis ficar para sempre criança. Mas todos crescemos e deixamos nossos sonhos para trás: em algum lugar do caminho esquecemos de quem somos. Vamos nos tornando imagens apagadas do que éramos; mera cópia da cópia da cópia. Nossas fantasias se perdem nisso que chamamos de vida e enterramos a infância junto com tudo aquilo que queríamos para nós. Resignamo-nos, pois, ao nosso destino; àquilo que esperam que façamos, àquilo que querem nos tornar.

Cresci longe de tudo que conhecia e amava.

Encontrei a vida como ela era, despida de sonhos e de eufemismos; de palavras bonitas e de morfina. Andei na companhia das sombras, envolta em tristeza. Vi o mundo desprezar tudo aquilo que um dia fui. Vi portas se fecharem diante de mim. Me vi deixada na escuridão. Quando pensei que não havia mais volta, por acaso do destino reencontrei-me com o que era sonhar.

Um gameboy. Um jogo. E a nostalgia.

Encerrei-me — longe de tudo, de todos, longe de mim — e me vi de novo em Kanto, como quando era criança, procurando pokémon na companhia de Red. Ele deu-me a mão e me levou por este continente, sempre sob o olhar vigilante do Professor Oak, sob o ciúme e a pirraça de Blue, para a Liga Pokémon e além. Os dias que passei enfurnada foram, também, os dias em que me libertei na fantasia e achei outra vez alegria para sorrir; para sonhar. Para me deixar perder nos milagres das coisas simples, das afeições, dos amigos e das risadas. Fui abandonando a tristeza e fazendo meu caminho de volta das trevas que me engoliam.

Renasci.

Pokémon é mais do que um jogo, um anime, uma franquia: é o símbolo dos meus sonhos; de uma infância perdida, enterrada, mas reconciliada e em cujos braços me envolvo para reaprender a caminhar. É a fantasia precisa para enfrentar a aspereza da vida. Fora a mudança necessária para me reinventar. Pokémon me manteve aqui. Por ele vim, vi e venci.
Made by Sayu

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Ame quer participar!

Eu não tenho memorias super emocionantes relacionadas a pokemon, eu tenho mesmo é lembranças de ser muito chata com a minha família porque eu queria que todos conhecessem pokémon e falassem de pokemon e brincassem de ser treinadores pokémon comigo. Eu fazia minha mãe e meu pai e minhas tias e minhas primas assistirem os episódios comigo quando passavam no cartoon, eu lembro de pedir para minha mãe fazer meu aniversario de cinco anos ser com tema de clefairy (clefairy era o pokémon mais fofo do mundo até eu conhecer o Flareon), também fiz um trabalho de artes com tema de pokémon na sexta série, e isso tudo apenas por causa do desenho, eu não tinha conhecido que havia jogos até passar por uma banca e ver uma revista que vinha com um poster enorme que tinha centenas de pokémon que eu nunca vi antes. A partir desse ponto eu quis ter meu próprio DS para jogar o remake de Johto que era o mais recente na época, mas isso demorou muito para acontecer e quando eu enfim consegui um DS foi quando BW era o jogo atual, eu ainda lembro de ter comprado o DS junto com um R4 que vinha com a rom de Soul Silver e White (300 reais tudo, ainda lembro bem de contar o dinheiro na hora e entregar para o vendedor!) eu nem esperei chegar em casa, comecei a jogar no trem e cheguei até o terceiro ginásio de Unova até perceber que tinha passado da minha parada. Bem, agora eu tenho um 3DS com as versões originais de Pearl, White 2, X e Alpha Sapphire. Hoje o meu DS esta guardado no fundo do meu armário junto com muitas velharias como álbuns de figurinhas e revistas do Pokémon Club, eu nem assisto mais o desenho no cartoon, mas o gosto pela franquia ainda é o mesmo de sempre e vai continuar porque eu vou acrescentar Pokémon Moon a minha coleção e, num futuro distante, foi introduzir Pokémon seja para minhas filhas ou sobrinhas e eu ficar igual uma velha chata contando para elas como era ter só quase 800 monstrinhos para capturar na época quando Pokémon tinha acabado de completar 20 anos.

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Sinceramente vou participar só pra contar Very Happy

Como boa parte da galera mais jovem, eu não fui aquele jogador First Gen. Eu conhecia o pokémon pelo desenho, Tv Globinho, Cartoon Network, entre outros canais que tinham animações. Era incrível para mim, ver aquelas batalhas super legais, aquelas histórias "super bem desenvolvidas" que só Pokémon conseguia trazer.
Eu era aquela criança que gostava daquele pokémon que parecia mais "machão", Charizard, Sceptile, Infernape, sempre aquele mais protagonista, não tinha nem conhecimento da existência dos jogos, basicamente aquela criança que jogava Bomba Patch no Ps2 e assistia desenho antes da escola.
Mais ou menos depois do filme do Lucario, eu acabei ganhando um DS e encontrei uma fita peculiar: Pokémon Platinum. "Nossa, um jogo do desenho do pokémon, deve ser muito bom, provavelmente vai ter muita ação e batalhas épicas", imaginei. Obvio que quando liguei o jogo eu não fazia ideia do que estava acontecendo, e quando escolhi meu primeiro pokémon, Chimchar, entrei em uma batalha passando pelo arbusto. É claro que assim que vi o sistema de batalha eu fiquei revoltado, o desenho tinha tantas batalhas rápidas e o jogo era tão parado, mas eu havia gasto dinheiro para esse jogo, agora eu teria que jogar.

Consegui jogar até chegar na primeira grande cidade do jogo, aonde havia um puzzle com palhaços que eu nem sabia que existia. Obviamente eu não desisti e fiz o que toda criança pelos anos 2000 faria diante de um problema: procurei na internet. Acabei encontrando um detonado, exatamente este aqui: Detonado. Mas eu não queria usar o detonado todo, só utilizava na hora de dúvidas. O problema foi o seguinte: eu não contava que a E4 seria tão difícil, e literalmente fui massacrado com meus pokémons underlevel. Desisti.

Só voltei a jogar outro pokémon com HeartGold, mas um problema: ele estava totalmente em japonês, inglês eu poderia improvisar ou entender um pouco, mas JAPONÊS? isso era pra acabar com qualquer um, novamente usei outro detonado, esse eu segui estritamente até dado momento que venci a E4 de Johto, sendo a primeira vez que zerei. Daquele dia em diante meu amor pela franquia ficou maior, comecei a pesquisar mais jogos e a zerar cada um, primeiro foi pokémon Fire Red, aonde peguei meu primeiro shiny: um tauros, depois pokémon Yellow e Emerald, todos por emuladores. Meu objetivo era ter a experiência suprema de cada geração, poder zerar cada geração na sua melhor versão.
Então, depois de muito treinar, voltei para pokémon Platinum, talvez eu estivesse muito rancoroso a respeito das minhas primeiras tentativas, porque eu upei tanto meus pokémons que devo ter usado somente 2 ou 3 em todas as batalhas, nem deu tempo de suar.
Porém é aí que a história acaba, não joguei a 6ª geração porque 3DS ta caro e nem a 5ª porque não aguento black and white(pelo menos o primeiro porque dizem que o 2 é bem melhor, mas esse nunca tive a chance de jogar). Hoje em dia eu gosto de jogar desafios como nuzlocke challenge, monotrainer challenge, para manter a chama acesa, porque o bom amor tem que ser cultivado, e meu amor por essa franquia é enorme.

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