Pokémon Mythology RPG
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O Anão de Argila

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A história se desenrolava da pior maneira para nossos psicológicos. Flora estava confusa quanto a resposta que daria, a situação parecia estar consumindo sua mente, assim como a minha, porém de maneiras diferentes. Ela precisava decidir o que fazer enquanto eu parevia esquecer de meu passado aos poucos.

Percebi isso quando ela entrou em casa com as lágrimas começando a se formar. Também quando as lembranças daquele local pareciam nunca terem existido. O que estava acontecendo? Seria possível apenas uma única luz ter feito tudo isso?

... Não. Não era uma luz qualquer. Eu tentava entender o que estava ocorrendo, mas nada vinha. Eu queria entender como fazer para Flora se lembrar de nós, mas parecia impossível. Ficar parado não era opção... -Talvez se eu tentar entendet seu lado...

Sim, era uma opção válida. Não sabia se Flora havia se esquecido completamente, mas conhecer um pouco mais de seu passado talvez salvasse nossa relação - ou fizesse com que nós recomecemos.

-Não sei se posso te tirar tudo isso, mas ainda assim quero saber se é real. O problema é saber onde fica o orfanato... Além disso, qual a data de hoje?

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Tyrant observava Flora entrar na construção, de forma que em seu interior sabia que a situação não parecia tão tranquila para a garota também. Após um breve minuto de consideração com seus próprios sentimentos, o jovem deduzia que uma das chaves para escapar daquela situação seria de alguma forma compreender a história de Flora, suas emoções. Eis então que desejando saber onde era o orfanato, assim como a data de tal dia, do bolso do rapaz fora emitido uma luz avermelhada, rápida e suave, nada semelhante a antes vista, e como em um piscar de olhos a cena foi alterada... A luz vinha da placa, como se ela soubesse exatamente o que se passava no interior do jovem.

Seus pés estavam sobre tábuas de madeira, encarando uma parede, onde ali havia pendurado um calendário... Dia 4... De Novembro... 2002... Esta era a última data com um X marcado por caneta vermelha, indicando que tal dia era a data do dia em questão... A data lhe fazia lembrar da real data em seu tempo, mas o ano... Eram vários anos atrás... Parecia que seus pensamentos haviam se materializado ali, em uma realidade diferente da que tivera em sua "real realidade". A sensação que tivera ao botar seus pés ali não era de toda ruim... Sentia-se bem, entre amigos.

Ao encarar um cumprido espelho em pé ali exposto, o jovem deparou-se com uma versão pequena de si, com 7 anos, apesar de ao olhar suas mãos reais, serem como se lembrada da ultima vez que as viras, como se ainda tivesse, 17 anos. O restante do quarto era simples, uma cama bem ajeitada, um tapete enrugado próximo do mesmo e uma lampada pendurada no forro. Aos poucos, sons pareciam surgir a sua volta... Era o som das outras crianças, algumas batiam a sua porta e anunciavam alegremente que era "O dia". Mas o dia de que?

Enfim... Sentia-se bem... Mas algo lhe faltava naquele lugar, uma sensação aquecedora como a que a placa lhe trouxera antes... A sensação de ter uma família... A sensação de ser amar e ser amado, reciprocidade...

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O meu desejo ae realizava em um instante, seria aquela placa mais uma vez? Não importava, agora parecia que eu havia voltado mais ainda no tempo. Eu era uma criança novamente, o sonho de muitos. Outras crianças começaram a bater na porta dizendo ser "O dia".

-Que dia?

Eu não respondia a porta, alguma coisa ainda me fazia sentir estranho. Logo percebi que era o sentimento de ser órfão. Permaneci parado em frente ao espelho, quando menos percebi uma lágrima começou a escorrer. Rapidamente a sequei. Entender como é ser sozinho, perder a família que construí ao longo de minha vida... conhecer um lado que nunca fui capaz de entender.

Tudo era tão novo, mas ao mesmo tempo triste. Voltei a mim e resolvi atender a porta, devagar. O mesmo pensamento que tive há pouco se tornou minha fala, porém com um tom desanimado.

-Que dia?

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Com seus olhos ligeiramente avermelhados, de onde a pouco surgira uma única lágrima, que logo fora secada pelo rapaz, Tyrant logo se encaminhara até a porta, abrindo-a e logo perguntando a alto tom que dia era aquele que todos diziam ser. Estava em um lugar que não conhecia, com pessoas que não se lembrava de conhecer. Ao botar sua cabeça para a fora, constatou que não havia ninguém á sua porta. Eram as crianças que por ali simplesmente passavam e batiam à porta para que o jovem acordasse.

Mas, por sorte, fora respondido por uma pequena garota de cabelos castanhos curtos, que lhe caiam até seus ombros. - De que você está falando, Tyrant? É dia de visita! - Ela era bem menor que Tyrant, e aparentava ser um ou dois anos mais jovem, mas, pela forma que dissera, conhecia o jovem. - Vamos! Hoje pode ser nosso dia. - Terminava sua frase se dirigindo para uma sala em que todos outros pareciam também entrar, e às suas costas, fez um breve gesto com suas mãos, para que ele a seguisse... Quem eram aquelas pessoas? Apenas mais ilusões de suas mentes? Mas o que era tudo aquilo... Era real? Uma ilusão? Mas criada por quem? Uma placa pequena como aquela guardaria tal poder?

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As crianças que passavam estavam bastante animadas. Não responderam minha pergunta de início, só ocorreu quando uma garota de cabelos castanhos e que aparentava ser mais nova surgiu. Era dia de visita... mas que visita? Não demorei para perceber, afinal estava em um orfanato.

Resolvi segui-la após ela fazer tal gesto. Caminhei em passos lentos, mas dei uma acelerada quando vi que estava ficando para trás. Observava o local, não sabia se ficava surpreso com o que via, isso tudo parecia ser tão natural que nem parecia que havia parado aqui há poucos minutos.

Outro fato que ocorria era a mudança em minhas memórias. Conforme ia esquecendo meu passado, passava a aceitar cada vez mais aquilo como se fosse totalmente a verdade... e não era? Não tinha certeza de mais nada, talvez tivesse sido tudo um sonho e eu acordei? Se fosse isso então não haviam motivos para continuar buscando respostas. Continuei seguindo a garota.

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Após ter em sua mente uma breve ideia do que se tratava o tal dia de visita Tyrant começou a seguir o fluxo de pessoas que ali passava, seguia a garota que a pouco lhe avisara de que se tratava toda aquela situação. Sua mente o confundia... Ele fazia aquilo como se fossem suas próprias memórias, naturalmente, uma brincadeira de sua mente. Estava se esquecendo quem era realmente, estava ali como se aquela fosse sua realidade, apesar de em seu intimo saber que não era, apesar de a essa altura as memórias de seus pais já terem desaparecido completamente de sua mente, ainda tinha ali, guardada em seu pessoal, uma breve ideia dos mesmos.

Seus pés logo o levaram até o interior da sala onde todos entravam. O local era amplo, também de piso amadeirado e paredes claras, alguns móveis como mesinhas e outras coisas estavam ali presentes, que apesar de velhos ainda aparentavam estar limpos e bem mantidos. Toalhas perfeitamente brancas cobriam mesas onde ali estavam dispostos pequenos petiscos como biscoitos e alguns doces. Tudo para propor um bom ambiente ao que ali iria ocorrer... Não haviam apenas crianças ali. Haviam também homens e mulheres já adultos, casais, que claramente sabiam perfeitamente o que vieram fazer ali. Adotar.

Porém, nenhum deles se aproximou de Tyrant. Pelo contrário. Mais uma vez a mente do rapaz era confundida, sendo que aos poucos, os "pais" logo desapareciam, simplesmente desapareciam em um piscar de olhos, levando consigo sempre uma ou duas das crianças ali presentes. Em um exagero de sua mente, a sala logo se esvaziou. Não havia mais ninguém ali. A menina que Tyrant seguira até ali, fora a ultima a ser levada por alguém. Estava sozinho, com o silencio se fortalecendo ao seu redor.

Era como se todos ali tivessem sido adotados com o passar do tempo, que ali se passou em questão de segundos. Em um reflexo de um vidro de quadro ali exposto, o jovem podia ver-se grande novamente, não mais uma criança como olhara no espelho anteriormente, ainda em seu quarto. Fora renegado.

- Tyrant... - Ouviu então uma voz surgir atrás de si... Ouviu? O verbo doqual é derivado o Ouvir não explica bem aquela situação. Sentiu como se aquilo fosse algo de sua mente, um pensamento que não era seu.

-//-

- Tyrant... - Dizia Flora, em seu quarto, encarando as paredes e o teto do mesmo. Neste momento, estava deitada sobre sua cama, aconchegada entre ursinhos de pelúcias, mas logo se levantava e por ali começava a caminhar, passando seus dedos em cada móvel. Em sua mente, passavam-se lembranças que a alegravam, de uma vida diferente da qual tivera. Mas ao mesmo tempo, uma sensação estranha... Como se não fosse sua vida. Seus olhos se marejavam com seus sentimentos ali aflorados. Do outro lado da porta de seu quarto, porém, ouvia novamente a voz de sua mãe dizer:

- Flora, você está bem? Não quer vir comer?

- Estou sim... Mãe... Já estou indo. - Parecia de alguma forma complicado para a moça chamá-la de mãe.

- Não... Essa não é minha vida. - Balançava sua cabeça como que se tentasse acordar de um sonho... Mas era um sonho tão bom... A moça estava sendo forte para abrir mão de tudo aquilo.

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No orfanato havia a presença de diversos casais adultos os quais sabiam muito bem o que faziam por lá. O tempo passava e cada uma das crianças eram levadas por tais pessoas, a garota a quem eu acompanhei fora a última a ir embora. Fiquei sozinho. O tempo foi passando e eu fui crescendo. Mais uma vez, estava em meu quarto, já jovem, confirmava isso no espelho.

O tempo passou rápido para mim, estava sozinho, ninguém pareceu querer me aceitar. Fui rejeitado. Não foi apenas uma lágrima dessa vez, foram várias. O choro não cessava, não era como antes, a tristeza vinha por completa.

Foi durante tal momento que ouvi uma voz chamando por meu nome atrás de mim. Mas, quem estaria me chamando? Tentei secar minhas lágrimas, mas sem sucesso, porém elas diminuíam um pouco. Quando me senti pronto olhei para trás, queria descobrir se não estava ficando louco.

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Com sua face, agora já rubra, tomada por lágrimas que insistiam em escorrer de seus olhos, o jovem rapaz se virou, para saber o que ali havia. Sentia-se só, ignorado por todos que ali haviam passado, deixado de canto, rejeitado. Mas ao virar, deparou-se com a imagem de Flora. A cena ao seu redor mudava drasticamente mais uma vez. Estavam em algum tipo de campo, onde a grama era de um verde revigorante, iluminado pela luz tênue do sol que brilhava sobre suas cabeças. A brisa ali era calma, e transmitia consigo o doce aroma das flores que pelo chão brotavam.

Flora estava diante do rapaz, à distancia de um braço bem esticado. A face da jovem também era tomada por lágrimas. Ali, naquele local, as memórias de Tyrant pareciam retornar aos poucos... Seus pais... Sua casa... Sua vida. - Me desculpe, Ty! - Disse a jovem enfim, precipitando-se até o jovem, logo o envolvendo em um forte abraço, suas lágrimas ainda escorrendo por sua face. - Aquela era a sua vida, não a minha.

Em meio ao abraço, Ty começou a ter a mesma sensação que aquela placa lhe deu pouco antes de ser levado para essa tal realidade alternativa. Sentia um calor que logo tomava conta de seu corpo. Podia sentir o amor de sua irmã, a força que ela tivera para abrir mão de uma vida comum, ainda mais depois que tivera como amostra a experiência no orfanato, de ser rejeitado. Eis então, que de seu bolso, onde havia sido guardado a placa, a luz avermelhada ressurgiu, interrompendo o abraço.

A placa, por força própria, saltou do bolso do rapaz e se posicionou entre os dois ali presentes, flutuando diante de suas faces. Do sol, porém, fora emitido uma segunda luz... Uma luz dourada, que logo desceu até a luz avermelhada e de alguma forma, a englobou. Houve então um clarão de luz branca, e quando tal claridade desapareceu, estava de volta a caverna, onde Flora continuava sobre o chão da caverna, seus olhos marejados, a garota por algum motivo se lembrara do que vivera naquele lugar.

Nas mãos de Tyrant, agora não havia mais apenas a placa... Agora ela estava protegida, presa a uma espécie de placa, dourada. Ao encarar o objeto à suas mãos, a luz avermelhada ressurgia, agora brilhando para que todos ali presentes a vissem. Golett, que estava caído ao chão, parecia responder à luz, de forma que seu corpo logo recebia um breve brilho avermelhado. Suas forças haviam sido recuperadas, tocado pelo sentimento de Tyrant, enquanto os demais, os sequestradores, pareciam se cegar com a luz.

Passado alguns instantes, a luz cessara. Aquele era um efeito único... Que provavelmente nunca mais teria... Ou, talvez, quem sabe... Um dia, volte a ocorrer. Golett se colocava de pé, agora revigorado. E mesmo sem os comandos de seu mestre, foi envolto por uma aura negra, que logo se materializou em uma esfera diante de seu corpo, e com um impulso de seu braço, a lançou contra Frillish. O monstrinho bem que tentou esquivar-se, mas, acabou sendo atingido e lançado com impacto contra as paredes da caverna.

Frillish havia sido derrotado... Mas os demais monstrinhos de Tyrant ainda estavam com a sequestradora. Qual seria a reação de Tyrant? Os oponentes estavam temporariamente cegados.
Off: What do you think?
+7 de Happiness para Golett.

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O cenário mudava mais uma vez. Estávamos em um campo cheio de vida. Flora estava agora à minha frente, seus olhos estavam como os meus. Foi ela quem tomou a iniciativa de acabar com aquilo. Seu Abraço me deu enorme conforto, da mesma maneira que suas palavras. Segurei o choro para que pudesse também lhe dizer algo.

-Não... Não é sua culpa. Eu nunca tentei te entender corretamente, achei que estar comigo era o bastante para você, nunca me preocupei de verdade em lhe moatrar como é realmente ter uma família. - as lágrimas voltavam - eu prometo... eu prometo que serei um irmão melhor!

Então uma luz forte, avermelhada, surgiu. Era a mesma de antes, agora vinha junto de uma outra, dourada. A pequena placa se juntou com uma outra espécie de placa, ficou parecendo um pendante. O evento havia nos mandado para a caverna mais uma vez. A luz ressurgia e dava energia ao Golett caído, com suas novas forças derrotou Frillish. Os sequestradores estavam cegados, temporariamente.

-Flora, vou buscar o que eles me tiraram. Fique pronta para correr com Golett. Não vou demorar. - além disso, tentaria tirar a arma deles para que não tentassem nada conosco novamente.

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Aproveitando a cegueira, Tyrant logo se reaproximou de Flora. Golett fizera o mesmo, e de uma forma como se pedisse desculpas pelo que fizera a moça antes de tudo aquilo começar, com os lanches por ela preparados, a desamarrou, também retirando de sua boca a fita que a cobria, permitindo assim que mais uma vez pudesse falar. Parte do poder que lhe recuperara, da luz vermelha, viera também de Flora presa àquele universo, a luz também era da garota, e de alguma forma, sentia-se grato a isso.

- Sim... - Disse a jovem, com sua voz embargada após ouvir as palavras de Golett. Não demorou muito para que logo se pusesse de pé, preparada para correr ao lado do monstrinho, que agora desviava olhares entre Ty e Flora. Podia sentir como se algo em relação a seu treinador e Flora tivesse mudado, mas, de alguma forma, ainda havia algum resquício de seus sentimentos ruins quanto ao rapaz. Ty ainda tinha muito o que "trabalhar" com o monstrinho até atingir confiança plena com o mesmo. Mas, por hora, aceitara o comando do rapaz, também preparado para fugir.

Tyrant, então, corre pela caverna, primeiro indo até o homem, onde com um forte golpe na arma, o desarmou, fazendo com que o objeto caísse sobre o chão, e com a cegueira, estava impossibilitado de recuperá-la, apesar de emitir vários palavrões e socos no ar, com a intenção de atingir o rapaz. Em seguida, foi até a sua bolsa, que estava nas mãos da mulher de cabelos curtos e castanhos. A mulher, ao ver que alguém estava puxando o objeto de suas mãos, começou a chamar por seu parceiro, indicando sua localização.

O homem, então, guiado pela voz da mulher, avança contra ambos, derrubando, no desespero, tanto a mulher quanto Tyrant. Mas, já no chão, por meio de seu tato, o homem consegue encontrar quem seria Ty e logo começa a agredi-lo. Dois fortes socos foram deferidos contra sua face. E a agressão teria continuado, se não fosse por Golett e Flora.

- Golett, faça algo! - Disse a jovem para o monstrinho, que ao receber o comando, logo começou a correr até seu mestre, onde com um salto, "voou" no homem,fazendo com que, com seu peso, o retirasse de cima de Tyrant, que agora tinha em suas mãos, sua bolsa, mas também, tinha em sua face, sangue escorrendo de seu nariz e de seu supercílio. Após derrubar o homem, com o impacto, Golett logo retornara até seu treinador, pensara em parar e ajudá-lo a se levantar, mas, decidiu não fazê-lo. Aquele plano fora ideia sua, ele que se virasse.

Com os sequestradores xingando, e o homem tateando o chão em busca da arma, Tyrant tinha ali uma oportunidade perfeita para fugir, ao lado de Golett, flora e seus monstrinhos guardados em sua mochila.

- Nós ainda lhe pegaremos, seu garoto! - Emitiu o homem, próximo de alcançar a arma ao chão. Teria de correr e se esconder, caçar algum lugar seguro.

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