Emerald Joan Raynott
Nascimento: 2002-09-14 - Dewford
Carreira: Monotreinadora - Tipo Água
Idade: 12
Altura: 1,57 m
Peso: 50,85 kg
Carreira: Monotreinadora - Tipo Água
Idade: 12
Altura: 1,57 m
Peso: 50,85 kg
Descrição física: Possui cabelos e olhos castanhos, assim como sua mãe, e a pele clara, uma herança de seu pai. Seus cabelos não são nem muito curtos nem muito compridos, e ficam quase sempre presos em tranças, amarradas nas pontas por lacinhos rosas. Tem uma franja que chega até suas sombrancelhas, e que por pouco não impede sua visão. Suas bochechas são coradas naturalmente, já que a menina não costuma usar maquiagem. É magra e um pouco alta para sua idade, e gosta de usar roupas de verão mesmo quando está frio. Sua roupa preferida é um vestidinho preto que ganhou da sua tia em seu 11° aniversário.
Personalidade: Emerald é uma garota calma na maioria das vezes, e um pouco tímida com pessoas desconhecidas, mas bem extrovertida com os pokémon. Acredita que nenhum pokémon é realmente maldoso ou prejudica alguém intencionalmente, pensamento que herdou de seu avô paterno. Não gosta de seguir a multidão e prefere fazer as coisas do seu jeito, se tornando bem teimosa às vezes. É muito persistente, embora seja um pouco medrosa e não goste de desafios que parecem impossíveis. Julga as pessoas pela aparência, estando errada muitas vezes, porém é dona de um enorme coração, pronta para ajudar quem precise. Foi por causa dessa bondade que encontrou Bicudo, o Wingull, seu primeiro Pokémon.
Desde pequena, sempre gostou de ir à praia, um fator que influenciou em sua paixão pelos tipos água. Seu sonho é, além de se tornar a melhor treinadora de tipos água de Hoenn, virar líder de ginásio desse tipo.
Biografia: Emerald nasceu em Hoenn, na cidade de Dewford. Ela tem um irmão gêmeo chamado Edan, que, apesar de suas diferenças, tem uma amizade muito grande com a menina. Quando tinham apenas seis anos de idade, perderam o pai, um habilidoso criador pokémon, que faleceu por uma doença desconhecida. Depois da morte do pai, sua mãe os proibiu de ter alguma relação com qualquer tipo de pokémon, pois acreditava que o pai havia contraído a doença dos pokémon que cuidava, mesmo sem ter nenhuma evidência. Ela doou os pokémon do marido falecido para o professor Birch, do laboratório de Littleroot, e isolou os filhos do mundo, para que eles não tivessem nenhum contato com esses “monstrinhos nojentos”, que era como a mulher os chamava.
Dois anos depois, Emerald descobriu que seu irmão estava cuidando escondido de um Growlithe, que ele havia encontrado apanhando de um Aron em frente à sua casa. Edan não sabia como eles tinham ido parar ali, mas imediatamente foi socorrer o pokémon de fogo, que estava bem ferido, e espantou Aron para longe. O garoto curou Growlithe por inteiro, e, quando ele ia devolvê-lo ao seu habitat natural, o pokémon não quis ir embora. Edan ficou com ele como bichinho de estimação, tomando sempre o máximo de cuidado para que a mãe não o visse, e o batizou de Lillo. A menina ficou tão fascinada com o pokémon do irmão que começou a querer um para si própria, já que o irmão não a deixava brincar muito com Lillo. Assim, todo dia após a mãe deles sair para o trabalho e deixá-los com sua avó, Emerald fugia com o irmão e com Lillo para procurar um pokémon para ela. Porém, passavam-se meses e eles não conseguiam capturar nenhum, principalmente porque não tinham pokébolas e não conseguiam os pokémon a seguí-los.
Um dia, eles estavam quase desistindo quando ouviram um som bem agudo, que parecia ser o choro de um pokémon, em uma praia bem próxima. Edan mandou Lillo correr em direção ao barulho, e os gêmeos seguiram-no.
-Será que algum pokémon se machucou?- perguntou Emerald, preocupada.
Chegando lá, viram um corpo branco, que parecia ser de uma ave, se contorcer no chão e soltar alguns gemidos. Todos foram em direção a ele, e se agacharam para ver melhor.
-Olhe! Ele está ferido!- gritou a menina, desesperada, pegando-o no colo.
-Quem é esse pokémon? Eu nunca tinha visto um igual a esse...- diz meu irmão, pegando de sua mochila um pequeno livro com algumas espécies de pokémon listadas. Ele verificou o livrinho todo duas vezes, e não achou nenhum que fosse idêntico ao pokémon branquelinho que haviam encontrado. –Mas veja, esse é um pouco parecido! O Pidi... não... Pidol... ãããã...
-Pidove.- corrige Emerald.
-Esse mesmo!- exclama seu irmão.
-Não... esse que achamos tem umas listrinhas azuis... espera, e esse aqui? Pil... Pinp... Plip...- a garota tenta ler o nome que estava escrito em uma das páginas, mas com tanta dificuldade quanto seu irmão quando tentou ler o nome do bichinho anterior que ele achava parecido.
-Piplup?- pergunta ele. –Não, o Piplup é um pinguim! Esse aqui com certeza não é um pinguim!- termina Edan.
-Mas então o que ele é?- pergunto. Infelizmente, isso eles não podiam responder. Só tinham certeza que era algum tipo de pássaro.
Alguns minutos depois, enquanto alimentavam o pokémon misterioso com uma frutinha que encontraram nas proximidades, viram uma mulher se aproximar de onde eles estavam. Lillo, já sabendo quem era, começou a fazer um barulho ensurdecedor para alertar os irmãos.
-Lillo, pare! Ela pode nos ajudar!- falou Edan, pois não dava para identificar quem era ela de longe. Porém, quando ela se aproximou um pouquinho, os jovens reconheceram-na.
-Mãe?!- perguntou Emerald, quase gritando. Os gêmeos congelaram de pavor. Não sabiam o que a mãe faria com eles, já que violaram a regra de não terem contato com os pokémon. Assim que a mulher chegou onde eles estavam, sentou-se ao seu lado e, com uma cara de decepção, começou a falar:
-Estou muito desapontada com vocês, crianças. Eu expliquei que não podiam se relacionar com os pokémon, eles transmitem doenças! Seu pai, por exemplo...- continua, mas é interrompida por sua filha:
-Mas você não tem certeza. Ele pode ter pego essa doença de qualquer outro lugar.
- É verdade! O médicos disseram que não sabem de onde veio a doença! Estamos com o Lillo há uns seis meses e nada aconteceu!- protesta Edan, irritado, ao contrário de sua irmã, que discutia com tranquilidade.
-Ah, o nome dele é Lillo? Pois então diga adeus ao Lillo e vamos para casa! Não posso correr o risco de vocês se contaminarem!- e, ao ver a expressão triste no rosto dos pequenos, acrescenta: -Estou fazendo isso para o seu bem.
-Mas não podemos deixá-lo aqui do jeito que está.- fala a garotinha, mostrando o pokémon ave no seu colo. Então, a mãe propôs passarem no centro Pokémon para curá-lo e depois devolvê-lo para a natureza.
Quando o pokémon que encontraram na praia foi curado, Emerald aproveitou para perguntar:
-Enfermeira Joy, quem é esse pokémon?
-Ah, este é um Wingull, um Pokémon dos tipos água e voador de Hoenn.- respondeu ela, sorridente. Porém, mesmo após descobrirem de que espécie ele era, sua mãe não os deixou ficar com ele e nem com o Lillo. Quando estavam voltando para casa, pararam em uma esquina para deixar os pokémon lá, e Emerald teve uma ideia. Rapidamente pegou uma pedra branca de tamanho médio do chão e várias folhas amarelas e laranjas que caíram das árvores que estavam por perto. Cutucou Edan e apontou primeiro para a pedra e as folhas. Em seguida apontou para o Wingull, que estava voando ao lado deles, e para Lillo, que andava ao lado do irmão da garota, para em seguida apontar para a mochila do menino. Ele entendeu o recado e foi “deixar” os bichinhos em um canto, junto com Emerald, com a desculpa de que queriam se despedir deles. O garoto, que estava de costas para a mãe, colocou a mochila no chão bem à sua frente, para que a mulher não visse o que eles estavam prestes a fazer. A garota colocou depressa Wingull e Lillo dentro da mochila dele e deixou para trás a pedra e as folhas, como se estes objetos fossem os pokémon que sua mãe estava obrigando-os a abandonar.
Chegando em casa, trancaram-se em seu quarto e soltaram os pokémon que estavam presos dentro da mochila. Lillo obedecia Edan sempre que ele pedia para que o bichinho não fizesse barulho, porém Wingull demorou para escutar as ordens de Emerald e ficava fazendo bagunça no quarto o dia inteiro. Tiveram várias vezes em que o travesseiro sumia e reaparecia alguns dias depois, em lugares totalmente inusitados. Um dia, a garota percebeu que o Growlithe de seu irmão tinha um nome, porém o Wingull dela não.
-Que bico grande você tem... já sei, vou te chamar de Bicudo!
E assim se passaram anos, com os irmãos escondendo os pokémon em seu quarto. Não se arriscavam mais nem sair com eles, já que da última vez não tinha dado muito certo.
Quatro anos depois, a mãe deles recebeu uma carta dos cientistas que estavam estudando o caso do pai deles, dizendo que descobriram como a doença foi transmitida. A mãe chamou os gêmeos até a sala de estar e contou tudo para eles:
-Meninos... descobriram a causa da doença...
-E foi mesmo pelos pokémon?- perguntou Edan, agitado.
-Não... lembram quando ele foi visitar aquela floresta que pegou fogo? Bem... a fumaça era tóxica... não foi culpa dos pokémon, foi dos humanos...
-Então isso quer dizer que podemos ficar com aqueles pokémon que achamos anos atrás?!- perguntou o garoto novamente, bem animado.
-Sim, mas... já os libertamos, lembram? Se quiserem podem escolher entre os iniciais de Hoenn e...- continua a mãe, até ser interrompida por Emerald.
-Não. Eles estão no nosso quarto. Não os libertamos...- fala a garota.
-O quê?! Vocês mentiram para mim?- questiona a mãe, decepcionada.
-É... mas foi por uma boa causa! Eles estão sendo bem tratados aqui.- diz a menina.
-Tudo bem... então... eu não acredito que vou dizer isso mas... têm a minha permissão para serem treinadores pokémon. Desculpem-me... por tudo.- termina a mãe, enquanto os irmãos pulavam de alegria. –Ah, estava quase me esquecendo! Há alguns anos, o professor Birch deixou duas pokédex, algumas pokébolas, duas poções e varas de pesca para iniciantes, caso eu mudasse de ideia sobre deixá-los serem treinadores... bem, aqui está.- disse ela, entregando os objetos aos irmãos.
-Puxa, que legal! Acho que vou ser uma monotreinadora do tipo água... eu amo água, sabe?- falou Emerald.
-Ah, se é assim, então serei um monotreinador do tipo fogo, já que o Lillo é do tipo fogo!- disse seu irmão. E assim, começava a jornada aquática de Emerald e Bicudo, que prometia ser épica!