Ficha - Grace Vanderwall

Descrição física: Cabelos loiros encaracolados em um tom mais pro amarelo queimado. Pele branca com sardas nas bochechas e uma marca de nascença em forma de lua no canto superior esquerdo da testa, em contraste com seus olhos verdes escuro. Costuma usar óculos de sol roxo em forma de estrela apoiado em sua camiseta que é geralmente amarela com bolhinhas alaranjadas, em conjunto com uma saia branca até os joelhos. Usa sempre uma pochete para guardar as Pokébolas e outros acessórios. Chinelos brancos com uma flor roxa em suas alças.


Personalidade: Dificilmente demonstra seus sentimentos, aparentando sempre estar feliz nos momentos mais tristes. Fica chateada quando faz algo ruim, independente de quem for a pessoa, o que a faz parecer mais fraca que os demais. Insegurança é um dos defeitos que Grace possui durante as batalhas, mas sempre dá um jeito de passar por cima disso. Um de seus hobbies é a pintura com caneta a tinta, focando mais em paisagens acompanhadas de qualquer tipo de Pokemon. Trata seus amigos muito bem, sendo uma ótima conselheira quando preciso. Tem a mania de roer as unhas quando está nervosa e é muito desajeitada, tropeçando em tudo que vê pela frente. Ingênua, acredita sempre em um mundo sem discórdia e vilões, não reconhecendo um. Coração puro, sempre a procura do bem.


Biografia: Vindo de uma família de padeiros, Grace Vanderwall nunca aprendeu a lidar com confeitaria, tornando-se a ovelha negra da família, sendo a caçula entre as três irmãs prodígios na arte de confeitar. Por outro lado dominou a pintura, criando várias obras que ela deixava em exposição nas trilhas de Fortree, sendo que, quase ninguém se interessava, muito menos seus pais. Apesar das diferenças, sua relação com suas irmãs era ótima, menos com a mais velha, que achava que Grace não tinha futuro e nem capacidade para seguir na arte da pintura, e, muito menos, como treinadora, o que deixava a artista emburrada, apesar de nunca ter demonstrado tal sentimento.
Grace, em sua cidade, era uma menina muito solitária quando se tratava de pessoas para conversar. Ela se conectava apenas com seus desenhos que eram avaliados por um amigo imaginário, chamado Eddie. Eddie era um menino um pouco mais velho, tinha quatorze anos. Era careca e acima do peso, pesando aproximadamente, setenta quilos. Diferente de Grace, Eddie era muito confiante e sincero. Explanava suas opiniões sempre, e quando algo estava errado, ele tentava interferir. Isso tudo na cabeça da pseudo-pintora. Ele tinha um brinco em forma de argola, uma regata estampada com flores de diferentes cores e um calção branco, andando sempre descalço.
Após um incidente na cozinha, sua mãe acabou sofrendo queimaduras de terceiro grau, entrando em um coma sem previsão de seu despertar. Grace, após o acidente com sua mãe, visitava ela todos os dias no hospital, mesmo sabendo que possivelmente, não haveria nenhuma resposta de sua recuperação. No quarto do hospital que sua mãe hospedava, havia um quadro com três fitas de festivais de Hoenn, que era da enfermeira responsável pelo estado da mãe de Grace. Com isso, apesar de todas as diferenças entre mãe e filha, ela lembrou das histórias que sua mãe contava quando era mais jovem sobre os torneios que aconteciam em Fortree, apesar dela nunca ter conseguido participar de nenhum, em virtude de árdua relação que ela tinha com seu pai, que era um homem rigoroso no quesito de seguir com os negócios da família na padaria. Tudo isso levou Grace a seguir com o sonho de sua mãe em se tornar uma das melhores coordenadoras de sua região. Sem muito apoio de sua família, que não tinha muita confiança nas ações da caçula em viajar sozinha, apenas com seu amigo imaginário ,Grace parte em direção à rota para a cidade de Mauville em busca de treinamento para ingressar no Grande Festival.