Rumo à Rustboro |
Após termos deixado Tropius nas proximidades de Littleroot, o imenso Pokémon retornara para sua mestra em Johto, enquanto que eu e Fred, seguimos nossa viagem rumo à Rustboro. Pelo que vi em alguns mapas de Hoenn espalhados por Littleroot, tínhamos que seguir ao norte da cidade, passar pela tal rota 101 até chegarmos a uma cidade chamada Oldale. Se conseguíssemos chegar lá, significa que talvez estamos no caminho certo.
Mas sinceramente, meu senso de direção não era lá um dos mais apurados. Acho que eu e Fred já estávamos na tal rota 101, mas não importa pra onde eu olhava, via somente campo ou árvores, não creio que eu esteja perdido, porém, era uma possibilidade a se considerar. Eu e Fred já estávamos caminhando por algumas horas, por toda a viagem o garoto permaneceu calado, parecia não ter superado ainda o fato de ter que deixar sua mãe e pai para trás e ir morar com a tia. Sinceramente, eu achava injusto, mas necessário, eu que não quero voltar para Johto tão cedo. A única coisa que o animara até agora foi o fato que Larvesta – agora nomeada pelo próprio de Corona – permaneceu com ele, brincando e comendo alguns pãezinhos. A preocupação em estar perdido me tirou o apetite, meu foco estava voltado totalmente em como eu faria para sair dali. Querer chegar a Rustboro o mais rápido possível parecia fácil na teoria, porém na prática, desanimador.
Até que eu sei de uma técnica de orientação pelo sol, porém, ele já estava baixo. O sol se escondia no horizonte, porém sua luz permanecia visível, deixando uma mistura de cores variadas no céu, era lindo. Mas isso me lembrava de que logo estaria tudo escuro, e precisávamos parar de caminhar, pois se já estivéssemos perdidos agora, a noite só iria piorar a situação. Pobre Fred, devia estar cansado disso tudo e eu ali insistindo em achar uma saída. Acho que é melhor pararmos por agora.
- Hey, Fred, o que acha de uma parada?! Logo vai escurecer e eu não sou muito fã de sair por ai caminhando sem ver para onde ir, não que nós já não estivéssemos fazendo isso. Acho melhor passarmos a noite aqui mesmo, amanhã cedo continuamos nossa caminhada. – Ele apenas assentia com a cabeça, para mim, aquilo era uma afirmação. Não sei qual o problema do garoto, mas é como dizem, o tempo é o melhor remédio.
Claro, que decidir onde ficarmos era apenas uma parte do plano, teríamos um pouco de trabalho a fazer. Olhei para o céu um pouco mais e parece que tínhamos tempo suficiente de luz dos últimos raios de sol, para achar um pouco de lenha e se conseguirmos com sucesso, fazer uma fogueira.
- Então, vou procurar por galhos, folhas e outras coisas para fazer uma fogueira básica. Você vem comigo, não é seguro ficar aqui sozinho, pode carregar Larvesta com você se quiser.
- Corona! – Retrucava o garoto de imediato, os olhos verdes vidrados no Pokémon em seu colo. – O nome dela é Corona.
- Então tá né, você que manda. mi lorde! – Encenei uma breve reverência e mais uma vez, consegui arrancar um sorriso daquele rosto.
Enquanto ele voltava a brincar com Corona, olho ao meu redor a procura de algo que poderíamos usar para fazer a fogueira, porém nada além de umas árvores. Mas onde tinha árvores, tinha galhos e algumas outras dessas coisinhas que esses caras usam nesses programas de sobrevivência na selva. Certa vez, vi um que conseguiu fazer fogo a partir das fezes de seu Pokémon, achei aquilo incrível, porém eu não o faria.
Então seguindo ainda minha linha de raciocínio sobre árvores e galhos, começo a andar em direção das tais a passos largos e rápidos. Deixo Fred andar um pouco a minha frente, não suporto a ideia de pensar em perder aquele menino ali, que tipo de babá eu seria se perdesse a criança em menos de um dia, e ele estava com Corona, que era o meu tesouro.
Batíamos um papo tranquilo para descontrair eu e o pequeno. Larvesta já estava adormecida, por esse motivo eu a estava carregando agora em minha cabeça, onde ela repousava tranquila enquanto adentrávamos o denso conjunto de árvores ali perto sem saber o que encontraríamos ali dentro. Espero que sejam somente galhos.
Mas sinceramente, meu senso de direção não era lá um dos mais apurados. Acho que eu e Fred já estávamos na tal rota 101, mas não importa pra onde eu olhava, via somente campo ou árvores, não creio que eu esteja perdido, porém, era uma possibilidade a se considerar. Eu e Fred já estávamos caminhando por algumas horas, por toda a viagem o garoto permaneceu calado, parecia não ter superado ainda o fato de ter que deixar sua mãe e pai para trás e ir morar com a tia. Sinceramente, eu achava injusto, mas necessário, eu que não quero voltar para Johto tão cedo. A única coisa que o animara até agora foi o fato que Larvesta – agora nomeada pelo próprio de Corona – permaneceu com ele, brincando e comendo alguns pãezinhos. A preocupação em estar perdido me tirou o apetite, meu foco estava voltado totalmente em como eu faria para sair dali. Querer chegar a Rustboro o mais rápido possível parecia fácil na teoria, porém na prática, desanimador.
Até que eu sei de uma técnica de orientação pelo sol, porém, ele já estava baixo. O sol se escondia no horizonte, porém sua luz permanecia visível, deixando uma mistura de cores variadas no céu, era lindo. Mas isso me lembrava de que logo estaria tudo escuro, e precisávamos parar de caminhar, pois se já estivéssemos perdidos agora, a noite só iria piorar a situação. Pobre Fred, devia estar cansado disso tudo e eu ali insistindo em achar uma saída. Acho que é melhor pararmos por agora.
- Hey, Fred, o que acha de uma parada?! Logo vai escurecer e eu não sou muito fã de sair por ai caminhando sem ver para onde ir, não que nós já não estivéssemos fazendo isso. Acho melhor passarmos a noite aqui mesmo, amanhã cedo continuamos nossa caminhada. – Ele apenas assentia com a cabeça, para mim, aquilo era uma afirmação. Não sei qual o problema do garoto, mas é como dizem, o tempo é o melhor remédio.
Claro, que decidir onde ficarmos era apenas uma parte do plano, teríamos um pouco de trabalho a fazer. Olhei para o céu um pouco mais e parece que tínhamos tempo suficiente de luz dos últimos raios de sol, para achar um pouco de lenha e se conseguirmos com sucesso, fazer uma fogueira.
- Então, vou procurar por galhos, folhas e outras coisas para fazer uma fogueira básica. Você vem comigo, não é seguro ficar aqui sozinho, pode carregar Larvesta com você se quiser.
- Corona! – Retrucava o garoto de imediato, os olhos verdes vidrados no Pokémon em seu colo. – O nome dela é Corona.
- Então tá né, você que manda. mi lorde! – Encenei uma breve reverência e mais uma vez, consegui arrancar um sorriso daquele rosto.
Enquanto ele voltava a brincar com Corona, olho ao meu redor a procura de algo que poderíamos usar para fazer a fogueira, porém nada além de umas árvores. Mas onde tinha árvores, tinha galhos e algumas outras dessas coisinhas que esses caras usam nesses programas de sobrevivência na selva. Certa vez, vi um que conseguiu fazer fogo a partir das fezes de seu Pokémon, achei aquilo incrível, porém eu não o faria.
Então seguindo ainda minha linha de raciocínio sobre árvores e galhos, começo a andar em direção das tais a passos largos e rápidos. Deixo Fred andar um pouco a minha frente, não suporto a ideia de pensar em perder aquele menino ali, que tipo de babá eu seria se perdesse a criança em menos de um dia, e ele estava com Corona, que era o meu tesouro.
Batíamos um papo tranquilo para descontrair eu e o pequeno. Larvesta já estava adormecida, por esse motivo eu a estava carregando agora em minha cabeça, onde ela repousava tranquila enquanto adentrávamos o denso conjunto de árvores ali perto sem saber o que encontraríamos ali dentro. Espero que sejam somente galhos.