Under the moonlight.
Era um final de tarde e enquanto voltava para casa depois de nadar no mar Drake percebeu que algumas pessoas na rua olhavam de um jeito diferente, sem saber o motivo ele simplesmente apressou o passo, aquela situação não o agradava em nada. Chegando em casa ele encontrou sua mãe parada na porta esperando por ele, com um olhar triste, que ela só expressava quando algo envolvia o seu pai.
Já sentado na mesa da cozinha ele recebeu uma carta da sua mãe, que logo após o deixou sozinho. Ele não reconheceu a letra, não era a do seu pai e isso era estranho. Eles se comunicavam bastante daquela forma, porém faziam uns 3 dias que não recebia nada do seu pai, Drake demorou para acreditar no que estava lendo, ele só conseguia pensar que precisava encontra-lo e fazer alguma coisa.
Seu pai quase morreu, mas felizmente isso não aconteceu e ele estava se recuperando bem, em poucos dias seria transferido para hospital da cidade onde ficaria até melhorar, era a escolha dele. Para Drake aquele pôr do sol, que trazia uma sensação boa para aquela cidade agitada, não era suficiente para aliviar a dor que sentia por estar de mãos atadas.
Dias depois o seu pai finalmente chegou, ele já conseguia falar, apesar de bastante debilitado no seu rosto estava um sorriso enorme por ver seu filho. O trabalho havia causado bastante estresse e sobrecarga, logo, seu coração não aguentou, um infarto quase o levou para sempre.
Depois de trocarem abraços seu pai logo quis conversar sobre um assunto que ele não esperava. Depois de abrir uma bolsa, que estava na cadeira ao lado da cama, ele tirou uma Pokéball e colocou na mão de Drake. Ele explicou que em um dos seus passeios encontrou com esse pokémon que adorou brincar com ele e acabou seguindo – o até a sua casa, ele pensou que depois de um tempo o mesmo fosse embora, mas ele não quis, entrou na casa e não queria sair de jeito nenhum. Então ele teve uma ideia, correu no seu armário em busca de alguma Pokéball perdida e em uma gaveta ele achou, depois foi andando devagar até a sala devagar e jogou no pokémon. Para a sua surpresa ele ficou e quando saiu parecia estar feliz pelo que aconteceu.
Drake ficou bastante surpreso com a história que havia acabado de ouvir, mas não entendeu porque estava segurando a pokéball e percebendo isso seu pai logo começou a explicar.
- Eu não estou mais em condições de cuidar e brincar com esse pokémon, ele precisa de alguém para treina-lo. Não direi para você qual é, mas saiba que ele é bastante forte e um grande companheiro. Como é meu filho acho que não terá problemas, ele deve notar a nossa semelhança. – Dito isso ele logo deu uma rápida risada, mas viu que Drake estava mais confuso ainda, então acrescentou - Porque você não sai com ele por aí? Aposto que se lembra das histórias que adorava ouvir de mim. Acho que você mesmo pode vive-las agora, você seria um ótimo treinador, filho.
Drake se levantou e olhou pra pokéball na sua mão, ele não sabia como agir e por instinto ele disse que não podia. Coisa como deixar a sua mãe sozinha e algo acontecer, perder o contato com seu pai e ele ficar doente novamente assolavam a sua mente e fizeram a resposta saltar da sua boca. Seu pai ficou surpreso com a resposta rápida demais, então ele pegou a pokéball, guardou de volta na bolsa e disse somete mais uma coisa antes do médico entrar na sala e manda-lo descansar. – Eu entendo a sua confusão, filho, mas vou te dar mais um tempo para pensar. Não descarte de primeira, isso pode ser algo muito bom para você.
No caminho para casa ficava fácil perceber a indecisão no olhar de Drake, ele realmente queria conhecer o mundo com seus próprios olhos e passar por aventuras, como seu pai. Mas deixar a sua mãe sozinha sempre o fez ter um pé atrás e isso foi o suficiente para mantê-lo na ilha desde que seu pai foi embora.
Não foi preciso muitos passos para que sua mãe notasse que algo incomodava seu filho e como ele não conseguia esconder nada dela, em poucos minutos ela já sabia de tudo. As expressões que ela tinha enquanto ouvia a historias deixavam Drake com ainda mais medo, quando então ela disse:
- Eu realmente não me sinto agradável com a ideia de te ver partir, mas sempre me perguntei quando esse dia chegaria e confesso que achei estranho demorar, você não deve se privar por mim, filho. Além do mais, eu não vou ficar sozinha, quando seu pai receber alta ela vai ficar um tempo na nossa casa, afinal, aquela casa também é dele. – Drake não sabia expressar como se sentia, um pouco de felicidade e ansiedade tomava aos poucos o seu corpo, então a sua mãe começou a acariciar o seu rosto e continuou a falar.
– Vai, corre e vai fala com seu pai. Não se preocupe comigo, seu pai me faz companhia e apesar de separados ainda nos damos bem.
Drake deu um abraço forte na sua mãe e logo depois saiu correndo em direção ao hospital, onde o primeiro passo para sua jornada como mestre pokémon iria começar. Chegando no hospital a noite já havia tomado o lugar do belo pôr do sol que ele amava, Drake subiu as escadas em direção ao quarto do pai, ele estava torcendo para o pai ainda estar acordado, mal podia esperar para saber qual pokémon o pai estava guardando e para sua sorte o médico estava saindo do quarto dele agora e ele logo iria dormir. Drake perguntou para médico se podia conversar rápido com o pai, ele sabia que o mesmo precisava descansar.
Depois da autorização do médico ele entrou, seu pai teve uma surpresa e perguntou porque ele tinha voltado hoje, Drake explicou tudo e logo falou:
- Pai, desculpa ter sido frio na resposta mais cedo, muitas coisas estavam pesando e minha cabeça virou uma bagunça. Muitas emoções e desejos se misturaram e não sabia como agir, mas a conversa que tive com a minha mãe, saber que ela me apoia e que você via ficar por aqui me fizeram tomar a decisão. Eu quero sim cuidar do seu amigo pokémon e partir numa jornada com ele. – Seu pai deu um grande sorriso e pegou a pokéball da bolsa com um entusiasmo que Drake não esperava.
- Que ótimo, filho. Isso me deixou feliz de verdade, não sabia mais como iria cuidar desse meu amigo. – Ele estendeu a mão para entregar a pokéball, mas parou e logo voltou a falar – A propósito, você era apaixonado pelos pokémon dragão, não era?
Drake ficou sem reação, lembranças da sua infância trouxeram uma sensação estranha. Ele logo se perguntou se a sua jornada iria começar ao lado de um pokémon dragão, isso parecia fantástico. Seu pai deu um pouco de risada vendo a cara do filho, mas logo terminou com a dúvida dele.
- Pela sua reação eu acho que era sim, então você vai adorar esse carinha aqui. – Dito isso ele finalmente entregou a pokéball. – Ele adora olhar para o céu noturno, leve ele para costa, deixe-o ver o lindo céu e conheça seu novo companheiro.
Drake não conseguia conter o sorriso, deu um abraço forte no pai e saiu, ele andou o mais rápido que pode e chegar naquele lugar que parava com seu pai e sua mãe, estar ali trouxe ótimos sentimentos e estava na hora de conhecer o seu novo amigo.
Já sentado na mesa da cozinha ele recebeu uma carta da sua mãe, que logo após o deixou sozinho. Ele não reconheceu a letra, não era a do seu pai e isso era estranho. Eles se comunicavam bastante daquela forma, porém faziam uns 3 dias que não recebia nada do seu pai, Drake demorou para acreditar no que estava lendo, ele só conseguia pensar que precisava encontra-lo e fazer alguma coisa.
Seu pai quase morreu, mas felizmente isso não aconteceu e ele estava se recuperando bem, em poucos dias seria transferido para hospital da cidade onde ficaria até melhorar, era a escolha dele. Para Drake aquele pôr do sol, que trazia uma sensação boa para aquela cidade agitada, não era suficiente para aliviar a dor que sentia por estar de mãos atadas.
Dias depois o seu pai finalmente chegou, ele já conseguia falar, apesar de bastante debilitado no seu rosto estava um sorriso enorme por ver seu filho. O trabalho havia causado bastante estresse e sobrecarga, logo, seu coração não aguentou, um infarto quase o levou para sempre.
Depois de trocarem abraços seu pai logo quis conversar sobre um assunto que ele não esperava. Depois de abrir uma bolsa, que estava na cadeira ao lado da cama, ele tirou uma Pokéball e colocou na mão de Drake. Ele explicou que em um dos seus passeios encontrou com esse pokémon que adorou brincar com ele e acabou seguindo – o até a sua casa, ele pensou que depois de um tempo o mesmo fosse embora, mas ele não quis, entrou na casa e não queria sair de jeito nenhum. Então ele teve uma ideia, correu no seu armário em busca de alguma Pokéball perdida e em uma gaveta ele achou, depois foi andando devagar até a sala devagar e jogou no pokémon. Para a sua surpresa ele ficou e quando saiu parecia estar feliz pelo que aconteceu.
Drake ficou bastante surpreso com a história que havia acabado de ouvir, mas não entendeu porque estava segurando a pokéball e percebendo isso seu pai logo começou a explicar.
- Eu não estou mais em condições de cuidar e brincar com esse pokémon, ele precisa de alguém para treina-lo. Não direi para você qual é, mas saiba que ele é bastante forte e um grande companheiro. Como é meu filho acho que não terá problemas, ele deve notar a nossa semelhança. – Dito isso ele logo deu uma rápida risada, mas viu que Drake estava mais confuso ainda, então acrescentou - Porque você não sai com ele por aí? Aposto que se lembra das histórias que adorava ouvir de mim. Acho que você mesmo pode vive-las agora, você seria um ótimo treinador, filho.
Drake se levantou e olhou pra pokéball na sua mão, ele não sabia como agir e por instinto ele disse que não podia. Coisa como deixar a sua mãe sozinha e algo acontecer, perder o contato com seu pai e ele ficar doente novamente assolavam a sua mente e fizeram a resposta saltar da sua boca. Seu pai ficou surpreso com a resposta rápida demais, então ele pegou a pokéball, guardou de volta na bolsa e disse somete mais uma coisa antes do médico entrar na sala e manda-lo descansar. – Eu entendo a sua confusão, filho, mas vou te dar mais um tempo para pensar. Não descarte de primeira, isso pode ser algo muito bom para você.
No caminho para casa ficava fácil perceber a indecisão no olhar de Drake, ele realmente queria conhecer o mundo com seus próprios olhos e passar por aventuras, como seu pai. Mas deixar a sua mãe sozinha sempre o fez ter um pé atrás e isso foi o suficiente para mantê-lo na ilha desde que seu pai foi embora.
Não foi preciso muitos passos para que sua mãe notasse que algo incomodava seu filho e como ele não conseguia esconder nada dela, em poucos minutos ela já sabia de tudo. As expressões que ela tinha enquanto ouvia a historias deixavam Drake com ainda mais medo, quando então ela disse:
- Eu realmente não me sinto agradável com a ideia de te ver partir, mas sempre me perguntei quando esse dia chegaria e confesso que achei estranho demorar, você não deve se privar por mim, filho. Além do mais, eu não vou ficar sozinha, quando seu pai receber alta ela vai ficar um tempo na nossa casa, afinal, aquela casa também é dele. – Drake não sabia expressar como se sentia, um pouco de felicidade e ansiedade tomava aos poucos o seu corpo, então a sua mãe começou a acariciar o seu rosto e continuou a falar.
– Vai, corre e vai fala com seu pai. Não se preocupe comigo, seu pai me faz companhia e apesar de separados ainda nos damos bem.
Drake deu um abraço forte na sua mãe e logo depois saiu correndo em direção ao hospital, onde o primeiro passo para sua jornada como mestre pokémon iria começar. Chegando no hospital a noite já havia tomado o lugar do belo pôr do sol que ele amava, Drake subiu as escadas em direção ao quarto do pai, ele estava torcendo para o pai ainda estar acordado, mal podia esperar para saber qual pokémon o pai estava guardando e para sua sorte o médico estava saindo do quarto dele agora e ele logo iria dormir. Drake perguntou para médico se podia conversar rápido com o pai, ele sabia que o mesmo precisava descansar.
Depois da autorização do médico ele entrou, seu pai teve uma surpresa e perguntou porque ele tinha voltado hoje, Drake explicou tudo e logo falou:
- Pai, desculpa ter sido frio na resposta mais cedo, muitas coisas estavam pesando e minha cabeça virou uma bagunça. Muitas emoções e desejos se misturaram e não sabia como agir, mas a conversa que tive com a minha mãe, saber que ela me apoia e que você via ficar por aqui me fizeram tomar a decisão. Eu quero sim cuidar do seu amigo pokémon e partir numa jornada com ele. – Seu pai deu um grande sorriso e pegou a pokéball da bolsa com um entusiasmo que Drake não esperava.
- Que ótimo, filho. Isso me deixou feliz de verdade, não sabia mais como iria cuidar desse meu amigo. – Ele estendeu a mão para entregar a pokéball, mas parou e logo voltou a falar – A propósito, você era apaixonado pelos pokémon dragão, não era?
Drake ficou sem reação, lembranças da sua infância trouxeram uma sensação estranha. Ele logo se perguntou se a sua jornada iria começar ao lado de um pokémon dragão, isso parecia fantástico. Seu pai deu um pouco de risada vendo a cara do filho, mas logo terminou com a dúvida dele.
- Pela sua reação eu acho que era sim, então você vai adorar esse carinha aqui. – Dito isso ele finalmente entregou a pokéball. – Ele adora olhar para o céu noturno, leve ele para costa, deixe-o ver o lindo céu e conheça seu novo companheiro.
Drake não conseguia conter o sorriso, deu um abraço forte no pai e saiu, ele andou o mais rápido que pode e chegar naquele lugar que parava com seu pai e sua mãe, estar ali trouxe ótimos sentimentos e estava na hora de conhecer o seu novo amigo.