Novos ares, nova floresta..

Se esgueirara no meio da mata sem ver uma alma viva sequer; nem os barulhos dos grilos pareciam invadir suas esperanças, parecia estar tão sozinho que Pachirisu algum apareceria. Certo? Bem, talvez não; ainda não não ouvisse, vesse e nem sentisse nada isso não significaria que não haverá algo por lá, um bioma tão rico como uma floresta não podia ter morrido da noite pro dia. Infelizmente a tática de apenas andar do rapaz não dera nenhuma solução plausível (ainda?) para a problemática da caça mas esperança não é a última que morre?

Não fazia muito tempo que estava pela mata então ainda tinha muito o que explorar. Sparky e Aya tinham velocidades completamente diferentes por isso a roedora passava na frente vez ou outra e nessa brincadeira Dwebble ficara bem para trás e quase empacara. Henrique talvez demorasse a perceber alguns instantes que sua caramujo havia ficado para trás mas logo mais daria falta da pokemon, principalmente porque Sparky fizera um ruído agudo, bastante incômodo, visando chamar a atenção do treinador. Isso principalmente porque Henrique estava ocupado demais olhando o perímetro e caçando um Pachirisu e talvez não fosse olhar ao chão para caçar Aya. Quando finalmente conseguiu a atenção de seu mestre, Pikachu correi por entre suas pernas e fez-lhe entender que algo havia ficado para trás.

OFF: Ei Rike, serei sua nova narradora, pra isso eu tenho duas perguntas. A primeira é, você se inscreveu na Global Mission? A segunda é, você pretende ir no evento do país das maravilhas?

Mais importante que o empacar de Aya era o motivo; à medida que foram retornando o pequeno roedor reparara num acaso que, até então, tinha passado despercebido: o chão estava completamente lamacento. Aquela condição tornava um pouco complicada para Dwebble rastejar por ai por dois motivos pouco comuns à Henrique e seus pokemons. O primeiro era porque não tinha pés, o segundo era pela afinidade que tinha ao elemento terra, que produzia nada mais nada menos que um interesse pessoal por aquele barro todo. Agora Sparky olhava para suas patas e se dava conta do quão grudada estava a lama em todo o seu corpo; os sapatos de de Henrique estavam tão pesados que teria que raspá-los em alguma pedra quando possível.

Daqui pra frente o caminho era todo assim; o rapaz se sujaria mais e mais e Aya? Bem, Aya se divertiria rolando no processo. A pequenina caramujo não conhecia nada do local; sua espécie não era natural de Hoenn e, ainda assim, parecia encontrar na terra nutrientes essenciais para sua diversão. Bom, voltando a lama tenho à dizer que aquele era um barro de secagem rápida; em pouco tempo reparando Sparky pode notar que seu pelo já endurecia e as gotas que respingaram no seu rosto estavam completamente endurecidas; algumas até grudadas. O mesmo acontecia com seu treinador, que agora Aya olhava com um tom curioso e afável.

OFF: Ah sim, ainda não pensei num plot específico já que eu tava esperando a resposta da staff sobre o seu caso do Swarm. Infelizmente não consegui permissão pro seu Pachirisu já que faz ano que a rota foi criada, perdão ): vou tentar criar um plot legal, pode ser?

Aya seguiu as instruções e arrastou-se para frente. Sparky continuou no seu ritmo de sempre, ora ou outra chacoalhando a lama ou limpando-se em algum galho perdido. As folhas, em geral, eram formas de limpeza pouco eficaz mas bastante útil para o momento! Henrique até poderia pegar a ideia para si e livrar-se daquele excesso todo.

Caminharam mais e a medida que avançavam na trilha reparavam o quanto afundavam mais os pés naquele barro molhado. Ainda estava viável andar mas poderia ficar um tanto quanto chato mais à frente. Aya era a única que se divertia; agora ela era a mais rápida do trio e passara na frente de todos mas, por precaução, preferiu ficar por perto. As opções eram poucas; ou voltavam ou seguiam. Voltar e procurar uma trilha mais seca não parecia uma ideia muito legal, ainda assim, era segura. Pikachu começara a pular quando conseguia e em sua cabeça só tinha uma dúvida que o assombrava; como diabos há tanta lama sem nenhum vestígio de que choveu à noite? Talvez tivessem passado a noite dormindo mas, ainda assim, ninguém se lembrava de nenhuma tempestade noticiada.

Mais à frente um mal cheiro surgiu. Aya foi a que menos se importou e Sparky o completo oposto; estremeceu-se todo numa tentativa de se livrar daquela memória odora horrível.

O mau cheiro não pareceu afetar Henrique que nem se atentou à isso e continuou a andar; provavelmente estava com alguma gripe ou sinusite porque nem sequer reagiu. Seus dois pokemons estranharam a insesibilidade do rapaz quanto à isso mas ainda assim o acompanharam, um pouco mais atrás do que antes. Agora já estavam muito próximos do centro do mau cheiro até esboçar um certo. Aos poucos a lama ia ganhando um formato pouco agradável; o chãoà frente parecia mais maleável que o normal e para além do marrom, uns pequenos tufos amarelos começavam a aparecer no chão. Henrique continuou e no último pisar que dera o chão se ergueu. Num empurrão vindo do chão o treinador acabou escorregando e caindo na lama, se sujando por completo e deixando a mochila cair no chão.

O ambiente era bastante incômodo. Agora era impossível não reparar no quão horrível era aquele odor agora. Aya se arrastava até o treinador preocupada e Sparky parava bem ao seu lado; não havia acontecido machucado algum mas Henrique agora estava completamente sujo.