Pokémon Mythology RPG
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{primeira rota} Wild.

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SHE BE WILD
C
assie deslizava os dedos pelas cascas grossas das árvores centenárias de Fortree aqui e acolá, em um adeus mudo e a promessa de uma volta breve. Sentiria falta de casa, mas a sensação que se alastrava por todo o corpo como uma centelha de impulsividade? Subjugava com maestria o sentimento de falta.


Estava na rota 119, havia saído há pouco do Ginásio e já se embrenhava em um caminho novo, respirando ruidosamente não por cansaço e sim pelas emoções novas. Jamais sentidas.


Afinal, quando se tem sete irmãos e três deles são sua obrigação em quase 24 horas por dia, a liberdade é um tanto desconhecida. Júpiter sobrevoava as abóbodas das árvores, ditando qual o melhor caminho para seguir. Cassiopeia passou muitos de seus dias nos arredores de Fortree e sabia bem sobre as nuances dos terrenos que envolviam a cidade, como: a presença de matos que chegam a cobrir um ser humano adulto. 


Queria passar longe por não saber o que as herbáceas poderiam esconder. Tinha acabado de entrar nesse mundo, imagina encontrar um Pinsir em meio a relva? Iria parar no centro Pokémon catando os próprios pedaços e os de Júpiter.
Contudo, daria tudo certo, iria na diretriz do rio. O que vale é a esperança não é? E quando o Swablu pousou no ombro da Leverseth e o sol apareceu mais a frente, traspassando a copa das árvores, o otimismo foi mais forte do que qualquer coisa. Estava sozinha pela primeira vez na vida.
Sozinha.
E isso não deveria ser tão bom, mas o era.



Objetivos :

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{primeira rota} Wild. 1s10

O sol estava lindo na rota 119, apenas algumas nuvens eram vistas na extrema esquerda, perto das montanhas. Parecia um ótimo dia para um começo de jornada. Cassiopeia era um belo nome para uma filha, mas não quando você tem uma penca de irmãos e todos com nomes de astros e constelações, ai passava a ser engraçado. Mas a menina não ligava muito para isso, tinha uma vida muito boa apesar dos problemas comuns em famílias muito grandes, por esse motivo dividia seus pensamentos com o ansiosismo e a coragem de se aventurar pelo mundo, com as saudades de seus familiares.

Swablu, ou Júpiter, como era chamado pela menina, parecia gostar desse começo de aventura. Dava leves voos pelo céu límpido e voltava a pousar no ombro de sua parceira Cassie. Uma leve brisa e o barulho do rio correndo acalmavam o voador que parecia um cachecol, quando envolto do pescoço da criança. Que dia bonito de se caminhar.

Cassiopeia e Júpiter andavam para o sul seguindo o rio, um límpido correr de águas que brilhava forte refletindo os raios solares, e que permitia que alguns peixes vermelhos saltassem uma vez ou outra. Caminharam em torno de 10 minutos sem nada de anormal acontecer, até que a menina deu de cara com uma queda d'água e uma ponte de madeira a sua direita. Naquele momento ela teria que tomar uma decisão, poderia tentar descer o barranco pela margem molhada do rio, atravessar a ponte que cruzava o rio e que tinha do outro lado a continuação da pradaria e da grama rasa. Seguir para o sul onde a mata ficava densa e mais alta, ou ir para a extrema esquerda, onde uma área montanhosa ilustrava o cenário ao fundo.

Era o momento que os aventureiros esperavam, a hora que deixavam de ser mais um irmão do meio de uma cidade qualquer, para começar a escrever seu nome na história e tomar suas próprias decisões. Mas é claro que toda decisão leva uma consequência, Cassiopeia terá que saber lidar com o que vier pela sua frente, afinal a solidão tão esperada e temida pela menina tinha finalmente chegado.
Off :

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SHE BE WILD
E
 a escolha bateu à porta.
Havia tantas direções a tomar que Cassiopeia pensou seriamente em só sentar na beira do rio, desenrolar a vara de pescar e ficar ali sentada pelo resto do dia. Mas não saiu de casa para tal. A loura olhou ao redor, a decisão difícil enquanto o ímpeto bailava na língua.
Bem, poderia seguir o rochedo e talvez encontrar um pokémob legal como um Geodude ou só encontrar pedregulho. Ou ir para o descampado e ter uma boa noite de sono sob as estrelas que sabia que brilhariam com mais fugor aquela noite - mesmo que fosse de dia e só a sensação de liberdade procriasse tal pensamento. A risada veio límpida; tanto tempo querendo sair de casa e empacava na primeira encruzilhada. Swablu pairou nos ombros da treinadora, o bico curvo batucando a cabeça de Cassie levemente que abanou os ombros, quase deixando o azulado cair.
Talvez devesse adentrar na floresta, contudo, a sensação de querer continuar era mais forte do que qualquer outra coisa. O instinto de quem deseja algo e não vai parar por nada, mesmo que possa ser apenas a tolice e a ansiedade de um iniciante.
-  O que faço? - murmurou, formando um biquinho com os lábios ao enfiar as mãos no bolso em uma pose pessimista. Sentiu um toque gélido nos dedos; era uma moeda. E quase como se fosse um desenho animado onde uma lâmpada aparece sobre a cabeça, uma ideia brotou. Iria lançar a moeda para o alto, se desse cara: embrenharia-se na floresta, se desse coroa: continuaria a seguir o rio e deixaria para escolher outro bioma após, possivelmente os rochedos.
Jogou a moedinha que na primeira tentativa não conseguiu agarrar, caindo no chão. Júpiter no ar grasnava em risos nada sutis, Cassiopeia semicerrou os olhos para o animal. Pegando a moeda, jogou para cima mais uma vez, tomando cuidado para que ela não caísse. Fechou a mão ao redor do ferro, abrindo-a. Coroa.
É, seguiria o rio que ladeava a floresta. Prendendo o cabelo com um coque alto e apertando com mais força a alça da mochila, pôs-se a andar, descendo uma pequena parte da encosta até a margem do rio.

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Num lançamento de moeda a menina tomou sua decisão, Cara ou Coroa era uma boa forma de dar ao destino uma chance de ajudar a pessoa. As opções eram floresta ou continuar a margem do rio descendo ao sul. Mas num relance a Coroa se sobre saiu e Cassiopeia decidiu ir pelo rio, se ajeitou e desceu o barranco sem muita dificuldade. Algumas lianas que escapavaram da floresta densa e caíram no rio ajudavam a menina a se equilibrar.

Permaneceu andando assim por um tempo até que ouviu uma voz. - Não deixe que minha aparência te assuste... Não brinque com o meu Imperadooor. Magikarp dorme, Sharpedo leva. Hoje a semana ta fraca, Arceus me ajude por favooor. - Apesar de ser uma musica um tanto estranha a voz do homem era impecável, de uma afinação perfeita.

O som vinha de um homem negro relativamente acima do peso, possuía barba com alguns fios grisalhos e usava uma roupa camuflada de manga comprida e um largo chapéu. Estava deitado em uma espreguiçadeira de madeira e palha improvisada, olhando para o céu e cantando bem a margem do rio. Enquanto isso duas varas de pescar estavam estendidas verticalmente ao solo em um apoio de metal com as linhas esticadas até o rio. Parecia um pescador experiente. Na sua frente, uma pequena hiena cinza e preta olhava para a água esperando algum movimento no anzol.

Hiena essa que sentiu o cheiro de Swablu, levantou e começou a latir enquanto olhava para a menina e seu pássaro. - Pegamos? - Disse o homem gordo enquanto se virava. - Opa! Quem vem lá? Se aproxime meu docinho, pode chegar! - Por algum motivo estranho o homem falava como se estivesse cantando, seu sorriso no rosto era contagiante.

A hiena continuava latindo, o que contrastava a bela voz do homem gordo.

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SHE BE WILD
O
 piar agudo de Júpiter assustou Cassie, que pendeu a cabeça para o lado em prol de dar espaço para o pequenino pousar; as asas do Swablu eram macias em contraste com a pele. - O que foi?
Ficou um tanto preocupada, a visão do outro era melhor devido a altitude, mas logo entendeu o motivo do ressabiamento. O som melodioso de uma canção bizarramente estranha. Um Magikarp dorme e um Sharpedo leva ele? Mas o quê?

Diminuiu os passos para não ser escutada com tanta facilidade, mas uma hiena atrapalhou os planos de furtividade, a Leverseth fez um muxoxo em meio a um resmungo. O homem que cantava era um tanto corpulento e engraçado pela barba desgrenhada e a barriga proeminente, mas não parecia emitir problemas. Só se o problema fosse a hiena estranha que não parava de latir.

Hienas latem?

Júpiter riu no ombro de Cassie em um piar estranho, característico do intrometido. A menina fitou toda a situação, notando as varas e como o cara parecia ser experiente, contudo as falas dele trouxeram um tanto de receio que não foi bem aceito pelo Swablu que alçou voo, ficando sobre a cabeça de Cassiopeia um bons metros. Docinho? Quem em sã consciência chama uma menina estranha de docinho?

- Sou Cassiopeia Leverseth. E o senhor? - perscrutou, dando apenas dois passos a frente, mantendo alguns metros de distância. - É um dos pescadores de Feebas?

Conhecia a história de que Feebas eram encontrados por ali, mas era algo quase impossível, mas o pessoal continuava tentando. Nunca iria entender esse anseio todo. O avô, Florant, contava as histórias sobre o rio e da gigantesca horda de pescadores que apareceu em Forina por conta dos Feebas. Um sorriso involuntário apareceu no rosto da Leverseth.



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A tentativa da aproximação furtiva de Cassiopeia falhou, os latidos da mini-hiena chamaram a atenção do homem gordo que logo viu a menina. Os latidos eram meio roucos e as vezes davam umas engasgadas que acabavam por afinar a voz, causando uma impressão de risada. Mas quem olhava para o pokemon negro podia perceber facilmente que ele não estava sorrindo. Seguia o voador com os olhos enquanto continuava com os latidos falhados.

- Quem vem lá? Cassiopeia! Caminhando pelo mato. Meu filhote de alcateia te sentiu com seu olfato. Quem sou eu? Um velho bobo, mas me chamam de Bernardo. -  A voz grave e afinada do homem parecia inútil quando usada para esses versos sem sentido. - Desculpe a canção, haha. Quando eu venho pescar sempre me ocupo com canções que brotam na minha cabeça. Não, não estou em busca de Feebas, ainda não está na época de desova.


{primeira rota} Wild. Poochyena

- Rouf! Rouf! Ri-ri-rif! - Para Poochy, estou conversando. - Rouf! Rouf!

Poochyena estava vidrado em Swablu, não parava de latir. - Desculpe por isso, ele é da minha sobrinha e é viciado em batalhar, por isso uso ele para me avisar quando um peixe fisga a isca, ele sempre late quando quer batalhar. - Rouf! Rouf! - Ele não vai parar de latir até ter um desafio e não estou com a pokebola dele, que tal uma batalha com seu voador? Depois podemos conversar sobre sua curiosidade de pesca. O que me diz?

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SHE BE WILD
A
sobrancelha esquerda de Cassie subiu involuntariamente, em um arqueado de incredulidade misturada com um humor nato. O cara nunca ia parar de cantar? Júpiter, o pequeno traidorzinho, parecia gostar já que entoava notas em um assobio baixinho.
A menção da batalha fez a menina arregalar os olhinhos no momento do ato. Nunca havia batalhado! Coçando o ombro, esperou por qualquer coisa vinda do Swablu, mas nada. Ele esperava pela decisão da dona, o que causou um borbulhamento de boas sensações no âmago. Céus, não havia saído de casa por conta disso? De batalhas e novas emoções?
- Tudo bem. Nós batalharemos contra o Poochy. - afirmou, deslizando os dedos nas asas de Júpiter, em um afago delicado. A ave logo alçou voo, o sol brilhando em suas penas azuladas; Cassiopeia nunca se cansaria da visão. Dando alguns passos para trás, voltou o olhar para toda a situação mais uma vez. A hiena, pelo que o homem falou, era experiente.
Seria a experiência contra a amadorismo. É, começariam bem, tomando uma surra de um bichinho chato que não parava de latir. Cassie estendeu o braço, Júpiter pousou nele, esperando as ordens atentamente.
- Olha, precisamos ser espertos, ok? Eu quero que você voe e use Sing. Mas não para de se mover, não plane, fique sempre em movimento. Ele é um canídeo, sons altos devem afetar sua audição. - balançou o braço, fazendo Júpiter abrir as asas e voar. O pokémon dominava o céu, contrastando com as nuvens branquinhas. - Se não der certo, use Growl. Não se aproxime dele.

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Cassiopeia foi convencida por Bernardo a batalhar, um pouco pela vontade de fazer aquele pokemon calar a boca mas principalmente pelo prazer de estar no controle de sua vida. Tinha saído de casa por um motivo, se aventurar. Parecia que o destino estava lhe dando umas boas vindas a vida de aventureira.

-Rouf! Rouf! Rouf!


- Já chega, ela topou batalhar! Se prepare!
- Finalmente a hiena tinha ficado quieta, dobrou suas patas e abaixou um pouco a cabeça, estava em posição de ataque.

A primeira batalha da menina estava para começar, e com uma estratégia bem bolada e ordenou seus comandos. Manter a distância era uma boa ideia, mas Poochyena não seria derrotado tão facilmente.

- Poochy, use Howl e depois Sand Attack! - Gritou o gordo com sua voz grossa.

Assim a rodada se iniciou com o passarinho de nuvem voando alto e piando belas notas que formavam um arranjo musical muito sonolento. Bernardo olhava para cima com os olhos piscando lentamente e quando despertou viu seu Poochyena deitado com a cabeça por cima das patas dianteiras. - Pelo menos ele parou de latir né?! Acorde Poochy! - Mas não foi suficiente, a hiena continuou dormindo.

Swablu aproveitou a vantagem para piar mais uma vez, mas desta vez um barulho mais grave saiu e amedrontou Poochyena, que mesmo dormindo, teve seu ataque físico reduzido. Tinha sido uma boa rodada para a menina, sorte de principiante talvez?

- Acorde Poochy! Use Howl e Sand Attack!

Pokémon:
Sleeping
-1 Attack

Hold Item:
---
Trait:
Quick Feet (ativo)

lv7 Poochy


21/21
{primeira rota} Wild. Poochyena
{primeira rota} Wild. Swablu
lv5 Júpiter


19/19
Trait:
Natural Cure
Hold Item:
---
Pokémon:
Normal

Campo:Encosta do rio, com raízes e cipós caindo das árvores a esquerda até rio.

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SHE BE WILD
- V
amos lá, Júpiter. Eu confio em você. - Falou, engolindo em seco. Talvez pudesse fazer o Poochy se amedrontar e recuar, as raízes poderiam auxiliar na situação. - Júpiter, usa Sing mais uma vez. Se ele dormir, use Peck. Mas só se dormir e não pare de se mover, os ataques dele são diretos.

OFF: Oddy, temos como dar uma continuidade rápida para a rota? Quero participar do Friend. Mas não precisa quebrar seu plot bem nada. ^~^

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A rodada começava com a hiena tentando acordar mas sem sucesso, apesar de mais rápido devido a sua habilidade, Poochy não conseguia sair do sono profundo. Swablu, por sua vez voou alto e piou mais uma canção sonolenta, mas não teve efeito nenhum já que Poochyena já estava dormindo.

Em sequência, Poochy finalmente conseguiu acordar. Se virou de costas e começou a cavar, jogando muita areia na cara de Júpiter. Seus olhos agora estavam com areia e a precisão da ave tinha diminuído. Como a ordem de sua terinadora foi não atacar se seu adversário estivesse acordado, Swablu nada fez.

- Essa estratégia de se manter distante não vai funcionar pra sempre. Os pokemons com o tempo vão percebendo seus oponentes e acabam descobrindo uma maneira de acertar.

Pokémon:
-1 Attack
Hold Item:
---
Trait:
Quick Feet

lv7 Poochy


21/21
{primeira rota} Wild. Poochyena
{primeira rota} Wild. Swablu
lv5 Júpiter


19/19
Trait:
Natural Cure
Hold Item:
---
Pokémon:
Accuracy -1

Campo:Encosta do rio, com raízes e cipós caindo das árvores a esquerda até rio.

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