Rota com companhia - Começando a jornada !

A sincronia dos ruídos. Inevitável. Uma circunstância padrão, aquela. Nunca viu-se uma pessoa, ou uma criatura, que resistisse ao poder do bocejo. Como uma explosão em área, atingia todos próximos, fazendo com que acompanhassem ao distanciamento dos beiços, cerramento das pálpebras e exposição da vontade por sonhar. Os berros acordaram ambos. Nem mesmo o pequeno esverdeado, que não tinha uma culpa no cartório, resistiu ao alto agudo feminino. Eram cerca de 9h da manhã, ao menos era o que o relógio ao lado da cama insinuou. Não era rotina de o menino despertar por tal horário. O costume era após do meio-dia. Ao fazer o giro do corpo, retirou as costas do leito da cala e pôde, com isto, repousar as solas dos pés ao assoalho marrom. Entremeio ao ato, um suspiro sonolento vazou da boca do albino. Treecko, que pôs em pé mais rapidamente, pulou para sobre a cama do seu treinador.

Vai acordar cedo a partir de hoje. As palavras remoíam a mente do menino ao pensar que precisaria se levantar cedo todo santo dia. Sua tia, aquela responsável pelo dito, sabia ser tão cruel quanto o sobrinho quando queria, por isso nunca ousou contestá-la. Vá para praia. Precisa de uma cor. Foi como ela deu sequência. A face emburrada nele transpareceu assim, já que não gostava do sol. Na realidade, não gostava do dia no geral. Como Pokémon do tipo sombrio, ou até mesmo os fantasmagóricos, a preferência era sair à noite; por isso dormia por volta das cincos horas da matina. Na caminhada, olhou para si mesmo, assim como Orion o fazia. Não acreditava que estava vestindo um chinelo, o qual estalava a cada passo no chão. Da mesma maneira, uma regata e uma bermuda. O nariz, sobrevestido com uma linha horizontal de protetor solar de alto fator. Os olhos eram protegidos por um óculo escuro.

O rumo que teve de tomar era para o extremo sul de Slateport. Cruzou a cidade inteira, afinal, residia na porção nortenha da localidade. Deparou-se com a areia por volta das 10h da manhã. A radiação estava mais forte nesta hora, tão forte como no verão. A distração, com os olhos mirando os balanços das ondas, não deixou-o ver aquilo que viria a tropeçar. O pé bateu contra o corpo, jogando ao chão de frente. Com a batida, veio a ardência no tornozelo. Era como tivesse atravessado uma fogueira em chamas. — Mas o quê. — Virou a cabeça para em direção ao que o derrubou. Uma figura meio azulada, meio amarelada, com as costas flamejantes. Treecko, nisso, ameaçou com o olhar e um tipo de rosnado. — O que é isso? — Perguntou-se enquanto levantava. Olhou para todos os lados possíveis a fim de descobrir quem era o possível dono daquilo.