Off: Se possível, poderiam ver se dá pra tirar a parte de narrações do meu perfil? Como eu já fui narradora a muito tempo atrás isso está aí, mas como não sou mais não preciso disso e não consigo removê-lo (e eu não sei onde deveria pedir isso :v).
Sentada no banco de uma praça da cidade, eu observava a pokéball que me foi dada pelo meu pai. Que Pokémon estaria ali dentro? Não, a pergunta mais importante era: Que tipo de treinador que se preze abandonaria aquele Pokémon recém-nascido?
Ainda um pouco revoltada com o treinador que sequer conhecia desviei meu olhar do objeto esférico para dar uma rápida olhada ao meu redor. Supostamente um assistente do renomado professor Birch me encontraria ali para me entregar os itens para que eu possa começar minha jornada, mas como eu poderia reconhecer uma pessoa que nunca vi na vida? “Talvez ele esteja vestido um jaleco de laboratório igual a mamãe quando vai trabalhar.” Ri comigo mesma, afinal quem usaria um jaleco fora de seu ambiente de trabalho?
Ainda sem saber como encontraria o dito assistente, voltei minha atenção ao objeto em minhas mãos. Papai não se importaria se eu desse uma olhada no Pokémon que estava ali dentro, certo? Afinal, seríamos parceiros naquela jornada. Não podendo conter minha curiosidade, lancei a pokéball, de onde uma criatura foi materializada no meu colo. Observei aquele pássaro azul com asas brancas e fofas como nuvens enquanto ele também parecia me avaliar um pouco assustado. Não era de se estranhar, afinal, ele mal nasceu e já foi colocado naquela pokéball. Claro que os criadores na UCR devem ter cuidado dele até meu pai me entrega-lo, mas com certeza isso não era a mesma coisa de ter um treinador, uma família.
— Olá, pequenino – falei com uma voz calma, tentando tranquiliza-lo. – Não precisa ter medo. Me chamo Julie e a partir de agora seremos parceiros. Quer dizer, isso se você concordar em vir comigo.
Não sabia dizer se ele entendia o que eu falava, mas pelo menos ele pareceu gostar de mim. O Pokémon se aninhou melhor no meu colo e começou a esfregar carinhosamente o bico em uma de minhas mãos que o seguravam. Sorri com o gesto e com a outra mão também comecei a acaricia-lo. Por um momento era como se fôssemos só nós dois ali, mas apenas por um momento mesmo.
— Oh! Um swablu! Ele parece um pouco pequeno ainda, seria um filhote?
Assustei-me com a voz repentina que parecia ser dirigida a mim e aparentemente o Pokémon no meu colo também se assustou, visto que ele rapidamente escondeu o rosto em minhas vestes. Levantei o meu olhar para a pessoa parada de pé na minha frente e por alguns segundos achei que estava vendo coisas, ele vestia um jaleco branco. Não podia acreditar que ele realmente estava vestindo aquilo.
— Senhorita?
Novamente a voz do homem me trouxe de volta para a realidade. Agora pude notar mais detalhes sobre ele, parecia ser jovem ainda, tinha um cabelo castanho escuro meio bagunçado que parecia precisar de um corte e olhos esverdeados por trás de um óculos redondo. Aliás ele todo parecia um pouco desleixado. Percebi que fazia algum tempo que eu o encarava sem responder sua pergunta então rapidamente tratei de fazê-lo.
— Ah, sim. Ele é um filhote ainda. Você por acaso seria o assistente do professor Birch com quem eu deveria me encontrar?
— Ah, você deve ser a Julie Kiyomizu. Sim, sua descrição bate com a que recebi. Prazer, me chamo Jack e eu vim te entregar um pacote do professor Birch.
Jack me entregou uma caixa que continha alguns dos itens essenciais para um treinador. Eu conferi o conteúdo e agradeci o homem, que logo se despediu para ir ao laboratório de pesquisa que era o verdadeiro motivo dele estar aqui. Agora que já tinha meu Pokémon e os itens essenciais já estava pronta para partir, mas antes disso precisava passar em casa para me despedir de meus pais e guardar os itens que recebi na minha mochila que já estava pronta para a viagem. Levantei-me do banco e o swablu ajeitou-se sobre o meu chapéu.
— Pensando bem precisamos dar um nome para você – falei para o Pokémon sobre minha cabeça. – Aliás, você é macho ou fêmea?
— Blu? – Foi a resposta dele. O que eu esperava?
— Acho que vou ter que perguntar isso pro meu pai quando chegar em casa.
E com isso tracei meu caminho de volta para casa, o momento do início de nossa jornada mais próximo do que nunca.
Rinshin Town – 10:20
Sentada no banco de uma praça da cidade, eu observava a pokéball que me foi dada pelo meu pai. Que Pokémon estaria ali dentro? Não, a pergunta mais importante era: Que tipo de treinador que se preze abandonaria aquele Pokémon recém-nascido?
Ainda um pouco revoltada com o treinador que sequer conhecia desviei meu olhar do objeto esférico para dar uma rápida olhada ao meu redor. Supostamente um assistente do renomado professor Birch me encontraria ali para me entregar os itens para que eu possa começar minha jornada, mas como eu poderia reconhecer uma pessoa que nunca vi na vida? “Talvez ele esteja vestido um jaleco de laboratório igual a mamãe quando vai trabalhar.” Ri comigo mesma, afinal quem usaria um jaleco fora de seu ambiente de trabalho?
Ainda sem saber como encontraria o dito assistente, voltei minha atenção ao objeto em minhas mãos. Papai não se importaria se eu desse uma olhada no Pokémon que estava ali dentro, certo? Afinal, seríamos parceiros naquela jornada. Não podendo conter minha curiosidade, lancei a pokéball, de onde uma criatura foi materializada no meu colo. Observei aquele pássaro azul com asas brancas e fofas como nuvens enquanto ele também parecia me avaliar um pouco assustado. Não era de se estranhar, afinal, ele mal nasceu e já foi colocado naquela pokéball. Claro que os criadores na UCR devem ter cuidado dele até meu pai me entrega-lo, mas com certeza isso não era a mesma coisa de ter um treinador, uma família.
— Olá, pequenino – falei com uma voz calma, tentando tranquiliza-lo. – Não precisa ter medo. Me chamo Julie e a partir de agora seremos parceiros. Quer dizer, isso se você concordar em vir comigo.
Não sabia dizer se ele entendia o que eu falava, mas pelo menos ele pareceu gostar de mim. O Pokémon se aninhou melhor no meu colo e começou a esfregar carinhosamente o bico em uma de minhas mãos que o seguravam. Sorri com o gesto e com a outra mão também comecei a acaricia-lo. Por um momento era como se fôssemos só nós dois ali, mas apenas por um momento mesmo.
— Oh! Um swablu! Ele parece um pouco pequeno ainda, seria um filhote?
Assustei-me com a voz repentina que parecia ser dirigida a mim e aparentemente o Pokémon no meu colo também se assustou, visto que ele rapidamente escondeu o rosto em minhas vestes. Levantei o meu olhar para a pessoa parada de pé na minha frente e por alguns segundos achei que estava vendo coisas, ele vestia um jaleco branco. Não podia acreditar que ele realmente estava vestindo aquilo.
— Senhorita?
Novamente a voz do homem me trouxe de volta para a realidade. Agora pude notar mais detalhes sobre ele, parecia ser jovem ainda, tinha um cabelo castanho escuro meio bagunçado que parecia precisar de um corte e olhos esverdeados por trás de um óculos redondo. Aliás ele todo parecia um pouco desleixado. Percebi que fazia algum tempo que eu o encarava sem responder sua pergunta então rapidamente tratei de fazê-lo.
— Ah, sim. Ele é um filhote ainda. Você por acaso seria o assistente do professor Birch com quem eu deveria me encontrar?
— Ah, você deve ser a Julie Kiyomizu. Sim, sua descrição bate com a que recebi. Prazer, me chamo Jack e eu vim te entregar um pacote do professor Birch.
Jack me entregou uma caixa que continha alguns dos itens essenciais para um treinador. Eu conferi o conteúdo e agradeci o homem, que logo se despediu para ir ao laboratório de pesquisa que era o verdadeiro motivo dele estar aqui. Agora que já tinha meu Pokémon e os itens essenciais já estava pronta para partir, mas antes disso precisava passar em casa para me despedir de meus pais e guardar os itens que recebi na minha mochila que já estava pronta para a viagem. Levantei-me do banco e o swablu ajeitou-se sobre o meu chapéu.
— Pensando bem precisamos dar um nome para você – falei para o Pokémon sobre minha cabeça. – Aliás, você é macho ou fêmea?
— Blu? – Foi a resposta dele. O que eu esperava?
— Acho que vou ter que perguntar isso pro meu pai quando chegar em casa.
E com isso tracei meu caminho de volta para casa, o momento do início de nossa jornada mais próximo do que nunca.