01- Caminhos e Começos
Raji saiu banheiro esfregando seus longos cabelos com uma toalha- provavelmente o ultimo banho decente que ela tomaria por um bom tempo antes que começasse a acampar no frio das rotas de Hoenn.
A beira da cama do hotel, uma pequena réptil marrom a encarava com curiosidade. Rajani estreitou os olhos, levemente incomodada. Seus pais realmente tinham lhe deixado uma Sandile? Eles possuíam dezenas de Pokémon Dark raríssimos, e eles entregaram aquele Pokémon super comum que você achava na rota de cima de Castelia?
Ela suspirou.
Rajani sempre desejou não carregar o nome dos Altair enquanto viajava, e claro, isso também significaria que ela não possuiria as vantagens desse nome: Um estoque imediato de Pokémons prontos para obedecer a ela. Pelo menos a Sandile seria considerada rara em Hoenn.
Reforçando sua determinação, ela pela primeira vez fixou os olhos na pequena que atuaria como sua inicial.
- Hera. – Ela disse simplesmente enquanto sua Pokémon girava a cabeça em dúvida – Seu nome vai ser Hera.
Ela não sabia muito bem o porquê desse nome. Talvez fosse o estranho sonho com alguns Heracross dark types gigantes que a acordou no avião, mas a pequena Sandile parecia satisfeita com ele. Ao vê-la soltando pequenos grunhidos de alegria, Raji acariciou sua cabeça de leve com um sorriso e andou até sua mochila, retirando um pequeno cristal de ametista.
A ametista era o símbolo de sua família, logo todos os integrantes e seus Pokémon carregavam um consigo. Aquilo era a prova que Rajani a reconhecia como membra dos Altair.
Após acariciar a Sandile outra vez, ela foi se vestir.
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Torno de meia hora depois a morena já havia deixado o hotel. Aquele era seu segundo dia em Hoenn, sendo que o primeiro ela passara descansando da longa viagem intercontinental. Suas primeiras impressões eram que não estava tão quente quanto lhe disseram, ela conseguiria usar preto sem problemas.
Caminhando pela cidade de Forina e tentando se acostumar com o ambiente novo, Rajani aproveitou para pegar um jornal para se informar do que estava acontecendo na região de Hoenn. Como qualquer jornal, tudo que ela via eram todas as coisas ruins que a humanidade se da direito de cometer: típicos casos de organizações criminosas, acidentes com pokémons descontrolados etc. Ela estalou a língua ao ler de um treinador abandonando bebes indefesos por diversos cantos de Hoenn. Seria o mundo escoria ou escoria o mundo? Ela se perguntou.
Quando o sol da manhã parecia ficar mais forte, Rajani decidiu que era hora de parar de enrolar. O fato era que ela realmente não queria ir para qualquer rota e andar feito um homem das cavernas. Com um ultimo suspiro, ela pegou um ônibus até a saída da cidade e adentrou a rota 122.
Ao menos a rota era bem cuidada e consideravelmente humanizada. Uma cerca demarcava a estrada principal e atrás dela eram visíveis inúmeras flores e árvores de diversos tipos, criando uma paisagem que ela não veria numa cidade tão urbanizada quanto Castelia. Ela sorriu para si mesma, caminhando tranquilamente enquanto apreciava o cenário.
A beira da cama do hotel, uma pequena réptil marrom a encarava com curiosidade. Rajani estreitou os olhos, levemente incomodada. Seus pais realmente tinham lhe deixado uma Sandile? Eles possuíam dezenas de Pokémon Dark raríssimos, e eles entregaram aquele Pokémon super comum que você achava na rota de cima de Castelia?
Ela suspirou.
Rajani sempre desejou não carregar o nome dos Altair enquanto viajava, e claro, isso também significaria que ela não possuiria as vantagens desse nome: Um estoque imediato de Pokémons prontos para obedecer a ela. Pelo menos a Sandile seria considerada rara em Hoenn.
Reforçando sua determinação, ela pela primeira vez fixou os olhos na pequena que atuaria como sua inicial.
- Hera. – Ela disse simplesmente enquanto sua Pokémon girava a cabeça em dúvida – Seu nome vai ser Hera.
Ela não sabia muito bem o porquê desse nome. Talvez fosse o estranho sonho com alguns Heracross dark types gigantes que a acordou no avião, mas a pequena Sandile parecia satisfeita com ele. Ao vê-la soltando pequenos grunhidos de alegria, Raji acariciou sua cabeça de leve com um sorriso e andou até sua mochila, retirando um pequeno cristal de ametista.
A ametista era o símbolo de sua família, logo todos os integrantes e seus Pokémon carregavam um consigo. Aquilo era a prova que Rajani a reconhecia como membra dos Altair.
Após acariciar a Sandile outra vez, ela foi se vestir.
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Torno de meia hora depois a morena já havia deixado o hotel. Aquele era seu segundo dia em Hoenn, sendo que o primeiro ela passara descansando da longa viagem intercontinental. Suas primeiras impressões eram que não estava tão quente quanto lhe disseram, ela conseguiria usar preto sem problemas.
Caminhando pela cidade de Forina e tentando se acostumar com o ambiente novo, Rajani aproveitou para pegar um jornal para se informar do que estava acontecendo na região de Hoenn. Como qualquer jornal, tudo que ela via eram todas as coisas ruins que a humanidade se da direito de cometer: típicos casos de organizações criminosas, acidentes com pokémons descontrolados etc. Ela estalou a língua ao ler de um treinador abandonando bebes indefesos por diversos cantos de Hoenn. Seria o mundo escoria ou escoria o mundo? Ela se perguntou.
Quando o sol da manhã parecia ficar mais forte, Rajani decidiu que era hora de parar de enrolar. O fato era que ela realmente não queria ir para qualquer rota e andar feito um homem das cavernas. Com um ultimo suspiro, ela pegou um ônibus até a saída da cidade e adentrou a rota 122.
Ao menos a rota era bem cuidada e consideravelmente humanizada. Uma cerca demarcava a estrada principal e atrás dela eram visíveis inúmeras flores e árvores de diversos tipos, criando uma paisagem que ela não veria numa cidade tão urbanizada quanto Castelia. Ela sorriu para si mesma, caminhando tranquilamente enquanto apreciava o cenário.