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[Recrutamento de Aprendiz] Katakuri Dawn

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A entrada de Katakuri no ginásio da cidade não foi a melhor se sua intenção era causar uma boa impressão. Ao entrar na construção falando num tom de voz mais alto para chamar a atenção de todos lá dentro, ele acabou interrompendo uma atividade coletiva que acontecia na entrada: um homem com vestes que pareciam com as de um monge estava em uma atividade de meditação com um grupo de crianças da cidade. Diante da interrupção do treinador, eles se levantaram e se retiraram do local em silêncio. Suas expressões eram neutras, mas estava bem claro que não poderiam continuar sua tarefa ali, principalmente com a presença de um brutamonte ali.

Poucos minutos depois, o próprio Carlos apareceu ali e ouviu a apresentação de Katakuri. Ele permanecia sério ao ouvir todas as palavras do rapaz. Sua expressão séria combinada com a sua estatura alta eram um pouco assustadores, mas, apesar dos pesares, ele permanecia calmo.


- Fico lisonjeado em saber que me considera o melhor treinador de dragões da região. De fato sou um treinador experiente. Porém, sempre há algo mais que eu possa aprender. Peço para que me acompanhe até minha sala, lá poderemos conversar melhor.

Ao terminar sua fala, Carlos bateu com seu cajado com a imagem de um Rayquaza no chão duas vezes, emitindo um som grave. Assim que o som foi emitido, uma porta do ginásio se abriu sozinha, levando a um imenso corredor. Carlos começou a conduzir o caminho, levando Dawn para um local que definitivamente não era o campo de batalha.

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Off: So tu reclama do meu template, invejoso u.u. Tentei melhorar XD


Virando Aprendiz!


Ao tentar chamar atenção dos funcionários do local, já que não via ninguém, Katakuri talvez tenha exagerado um pouco, além de não ter visto o grupo que meditava no local. Apesar do momento de exaltação do garoto ter sido breve, foi o suficiente para o “monge” e as crianças se retirarem. O rapaz não entendia muito sobre meditação, mas acreditava que o silêncio absoluto era um dos requisitos básicos... talvez por isso não tenha visto ninguém ou ouvido nada quando adentrou o local. Tudo fazia sentido agora.
 
Vendo a turma ir, Katakuri pedia perdão, com sua voz em volume normal – Desculpa gente, não quis atrapalhar, se quiserem ficar prometo não fazer novamente... mas entendo se forem embora, meus modos foram ultrajantes. Perdão – o rapaz curvava sua fronte para o grupo, fazendo uma reverência para eles, que servia para fazer um pedido de desculpas “refinado”, conforme aprendera com seus pais no Circo.
 
Enquanto pedia desculpas, outra pessoa pareceu ter ouvido o momento de Katakuri. O homem estava sério, apesar de não emanar hostilidade em sua postura. Era um homenzarrão, mais alto que rapaz poucos centímetros, de pele quase bronzeada, magro, longos cabelos negros e cheio de adereços culturais típicos do povo da cidade. Seus cabelos negros, lisos e grandes eram belos, de dar inveja em muitas mulheres que passavam horas no salão de beleza e não conseguiam ter um cabelo daquele. Por fim, usava um cajado interessante, mas aparentemente não era para se mover, visto que era jovem e não precisaria daquilo, o treinador de dragões pensava... para que serviria então? Em suma, uma presença imponente, assim como Katakuri.
 
Vibrava parecia gostar do homem, ficando alegre com sua presença e até parecendo esboçar um sorriso... aquilo era estranho, quem seria esse homem? Com as palavras do homem, Katakuri logo entendia quem era, ficando com um semblante de surpresa no olhar e logo se desculpando – Perdão senhor Carluxo Carlos... não quis ofender, foi um momento desatenção e me excedi na voz! – o garoto esboçava um pequeno sorriso de constrangimento.
 
Com o convite de Carlos para conversar, Katakuri ficou animado, assim como Visenya, que agora voava um pouco pelo local, deixando os ombros do treinador – Claro, claro senhor! O que Vossa Excelência quiser! – Katakuri tentava usar um pronome de tratamento especial aprendido no Circo, destinado apenas para pessoas importantes.
 
Logo Katakuri descobriu para que servia o cajado... ao tocar na imagem de Rayquaza, uma porta se abria sozinha e o Líder seguia na frente para um local desconhecido pelo treinador. Durante o trajeto, Katakuri não se aguentava de felicidade e começa a tentar conversar com o líder, agora com Vibrava de volta a seu ombro – Muito bonita a imagem do Rayquaza... eu também gosto muito dele, o considero meu padroeiro, sempre que peço, ele me ajuda heheheh. Fiz até uma tatuagem dele em meu braço, como homenagem – o treinador virava o braço direito, como se quisesse mostrar a imagem do pokemon lendário, Senhor dos Dragões.
 
O jovem de Opelucid City estava excitado pelo que o esperava adiante... seria um passo importante conseguir desenvolver bons frutos com Carlos, aprendendo bastante sobre os dragões.


(C) Ross

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Off :



Katakuri e Vibrava estavam claramente inspirados em conversar com Carlos. A libélula rodeava o líder de ginásio, enquanto o mono treinador fazia comentários, demonstrando que não conseguia omitir sua empolgação.

- "Vossa Excelência"? Não há necessidade de formalidades. Pode me chamar apenas de Carlos ou de Monctezuma, o que preferir. - Foi a primeira resposta do líder, refletindo por alguns instantes. - Isso me fez lembrar que você entrou em meu ginásio fazendo um grande alarde mas em momento nenhum disse seu nome.

Diante da presença de Carlos, Katakuri deixava bem claro que não queria desperdiçar um segundo sequer. Logo começava a contar sobre sua relação com Rayquaza e a exibir sua tatuagem para o prefeito de Aztlán. Por mais que o líder tenha tentado disfarçar, foi visível que ele ficou um pouco desconfortável ao ver aquele desenho. Era uma visão um pouco caricata do dragão original, alguns até mesmo diriam que era uma visão um tanto quanto... fálica. Mas o líder não quis deixar o aprendiz em potencial sentir-se constrangido, apenas forçou um elogio.

- É uma figura peculiar, devo admitir... Meu povo também admira muito o Rayquaza, pois sua história militar está atrelada com a nossa.

Após terminarem de cruzar o corredor, a dupla chegou em uma
grande sala ampla. O teto era feito de vidro temperado, o que permitia que a luz natural adentrasse no ambiente, mas o protegesse de chuva e do vento. Ao fundo, uma grande estante repleta de livros antigos, acompanhada de uma escrivaninha. Provavelmente ali era o canto de estudos e onde o líder resolvia toda a burocracia de sua função.

Mas, ao invés de se sentarem na escrivaninha, ficaram no centro da sala, aonde havia um grande tatame. Carlos neste momento já havia ficado descalço e estava sentado no chão, ficando de frente para uma grande parede cheia de artefatos antigos. Após respirar fundo e sentir um intenso aroma de um incenso que estava ali, o líder começou o que parecia uma espécie de entrevista.


- Conte-me sobre suas motivações. Por que o tipo dragão?

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OFF :


Virando Aprendiz!



Ao ver que o grande Carlos havia dispensado o pronome de tratamento e perguntado sobre o jovem treinador, Katakuri prontamente respondia – Pois não, senhor Carlos, como o senhor preferir. Acontece que a maioria das pessoas sublimes como o senhor gostam de serem tratados por pronomes que se adequem à sua posição, mas se o senhor não faz questão, não tem problema hehehe. Quanto ao meu nome... bem vamos fazer assim, se eu for aprovado como seu aprendiz, lhe direi, mas por enquanto, apenas um mero candidato que ainda deve provar seu valor, serei apenas “Ninguém”. Algum problema para o senhor? Sei que deve receber vários candidatos por aqui e por enquanto sou apenas mais um... mas espero mudar isso logo. – Estava com fogo nos olhos, esperava impressionar o líder com sua garra e vontade ser um mestre dos dragões.
 
Para o rapaz, Carlos havia ficado impressionado com a beleza da tatuagem, tanto que seu semblante ficou até chocado com tamanho esplendor..., mas Katakuri não quis se gabar de sua tatuagem bela. Era apenas para tentar criar um vínculo melhor com o Líder. A resposta do grande homem a sua frente era muito interessante, chamando a atenção do treinador de dragões – História militar é? Nossa parece interessante. Se em algum momento o senhor quiser falar sobre ela, ficaria muito contente – Katakuri concluía com um sorriso sincero, tentando não parecer amigável demais e nem bobo demais.
 
A sala ao final do corredor era muito linda, com a entrada de luz solar na medida certa para criar um ambiente diferenciado, parecendo o salão de reis antigos ou grandes senhores do passado. A estante cheia de livros antigos chama a atenção de Katakuri. Nunca foi chegado em leitura, mas quando o tema era lendas antigas e dragões, ele até conseguia ler com regularidade sem se cansar. Era um rapaz mais auditivo do que visual, preferindo aprender ouvindo os outros e por experiência própria posterior a ler algo. Pigarreando – Nossa, esses livros parecem conter muitas informações... se existir algum sobre lendas de Hoenn ou de outros lugares e também sobre dragões, adoraria ler, se o senhor não se incomodar, é claro. Imagino que você tenha muita estima por tais preciosidades.
 
Aparentemente, não iríamos para o local da escrivaninha e dos livros, mas sim para o centro do local, um tatame bem grande. O grande líder estava descalço e sentado, parecendo admirar uma parede enorme que possuía muitos artefatos vetustos, mas muito belos, aparentemente. Como não sabia se poderia se juntar a ele, o rapaz esperava, do lado de fora do tatame e de pé, esperando algum convite para se juntar a ele, se possível.
 
Então, o Líder começava a falar, a pergunta mais básica que poderia haver... “Por que dragões”. Uma miríade de respostas passava pela cabeça do jovem: “Eles são fodas”, “Nada se compara a eles”, “São os mais poderosos” e afins..., mas por algum motivo, ao refletir sobre aquilo, Katakuri achava que ele queria algo mais pessoal e não frases prontas... queria algo sincero, do fundo do seu ser. Assim, o treinador começava a responder – Obrigado pela pergunta, senhor Carlos, fico muito feliz pela oportunidade de responde-la, com a esperança de que a resposta seja do seu agrado, assim como será do meu também. – bufando lentamente, tentando conter a felicidade de estar ali e se concentrando na resposta, Katakuri olhava para a grande parece também e respondia – Sou de Opelucid City, uma cidade repleta de dragões. Meu pai e meu avô treinaram e treinam dragões. Eu mesmo via meu pai, nas poucas vezes que parava em casa, treinar os seus, com grande dificuldade no início, ficando até ferido muitas vezes..., mas o resultado final compensava. Então, eu sempre convivi e vi dragões. Quanto mais eu os observava, mas fascinado eu ficava... não conseguia achar nada que me satisfizesse tanto quanto observa-los, seja em batalha ou apenas eles tranquilos. Com o tempo, admira-los era como respirar, algo que sem isso eu não conseguiria viver.
 
Parava um pouco, para deixar suas palavras fluírem até o líder e então continuava – Para mim, eles são os melhores pokemons, não somente pela sua força e beleza, mas pela sua fidelidade ao treinador. São seres, geralmente, de temperamento difícil e complexos de entender e líder, entretanto, uma vez cativados, o seguirão para sempre e nunca deixaram o seu lado. Pelos menos assim que eu os vi a vida inteira. O poder, a beleza, a fidelidade e a complexidade deles eu não conseguir achar em nenhum outro tipo... são fascinantes! – Katakuri começava a se empolgar – Sempre foi meu sonho, voar nas costas de um Salamence, conquistar a voracidade de um Haxorus, presenciar a velocidade incrível de um Dragonite! Enfim, sempre foi meu sonho e meta de vida ser um mestre dos dragões! O senhor pode imaginar como é difícil ser um deles, pois é muito raro encontrar um dragão na natureza. Os sacrifícios que se deve fazer, a força de vontade de persistir mesmo não conseguindo encontrar nem sombra de algum deles mesmo procurando sem cessar... são uma jornada árdua e dura..., mas como eu disse, o final certamente será tão bom que as dificuldades não passaram de pequenos incômodos.
 
Com mais uma pausa para deixar suas palavras impactarem Carlos, Katakuri concluiria – Espero que senhor me deixe servi-lo como aprendiz e entender melhor esses fascinantes pokemons. Sou jovem e não conheço tanto quanto gostaria sobre eles, mas com sua liderança e ensinamentos, creio que poderia cumprir meu objetivo... serei um anão subindo as costas de um gigante para poder ver a luz. – Ao terminar a fala, o garoto estava nervoso, assim como Visenya, que escutava a fala de seu mestre com muita atenção... o que se passava na cabeça dela? Katakuria provavelmente jamais saberia.

(C) Ross

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Katakuri parecia se empolgar com sua resposta, a ponto de até mesmo sua Vibrava parecer reflexiva com tudo aquilo. Carlos, por sua vez, permanecia com uma postura um pouco mais séria, com os braços cruzados. Talvez parte de sua resistência se devesse ao fato de Katakuri não querer revelar seu nome "Um homem seguro de si não tem nada a temer" fora a resposta do especialista em dragões para aquilo. O líder não parecia muito comovido com as palavras do mono treinador, mas isso não significava que havia sido uma resposta ruim.

- Conheço Opelucid City. Já estive lá em algumas viagens a trabalho e inclusive mantenho contato com Drayden até hoje. Assim como eu, ele também é prefeito de sua cidade e procura fazer o máximo para manter a história viva, mas visando o futuro. - Foi a resposta do líder. - Mas acredito que nossas semelhanças acabam aqui. Além de defensor de minha cidade, sou também defensor de minha cultura. E minha visão sobre dragões é completamente diferente.

O homem aproximou-se de seu candidato a aprendiz e então mais uma vez mostrou o cajado com a gravura do Rayquaza para ele. Enquanto ele observava o curioso dragão, seus pensamentos ficavam distantes.

- Você disse que o Rayquaza é como um padroeiro para você. Isso me intriga, já que você afirma ser da região de Unova. Seria por causa da força dele? Você conhece as histórias sobre o grande dragão dos ares? Gostaria de saber mais sobre o que ele significa para você.

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Off: Coloquei na rota como aprendi sobre o Rayzinho AQUI

Virando Aprendiz!


Apesar da alegria de Katakuri, aparentemente Carlos não partilhava da empolgação do rapaz... parecia não ter se interessado muito pela resposta. Aquilo deixou o rapaz um pouco nervoso e abalado, mas nada que ele não soubesse reverter, ou pelo menos tentar. Se aquilo fora um teste, sabia que provavelmente teria passado na média, se tivesse passado. Fizera seu melhor, não tinha do que ficar chateado ou se remoendo, como dizia minha avó: “Prepara os dragões para a batalha, independente de saborear a vitória ou não”. Provavelmente uma citação de alguns dos livros que ela gostava e muito me agradava. Esteja sempre preparado e dê o seu melhor, a despeito do resultado diferente do esperado.
 
Com a fala de Carlos sobre Opelucid, Katakuri novamente se animava – Sério que você conhece o Drayden? Que bacana! Eu vi ele algumas vezes, pareceu um grande treinador, mesmo sem mostrar seus dragões heheheh, parecido com o senhor. Teve uma vez que pensei que falar com ele sobre minha jornada, pegar dicas ou algo do tipo..., mas seria muita presunção minha achar que o Prefeito iria parar tudo para me atender nisso hehehehhe.
 
A fala de Carlos sobre manter a cultura da cidade era intrigante, Aztlán era de fato uma cidade muito forte culturalmente, bem diferente de Opelucid, forte tecnologicamente, abdicando dos seus traços culturais para isso. – Tenho muita admiração pelo seu trabalho aqui. Enquanto passeava pela cidade pude ver fortíssimos traços culturais em todo o lugar, desde os prédios até nas pessoas. É algo realmente belo o que você consegue fazer por aqui. Em tempos como esse, em que a tecnologia domina os continentes todos, pelo que sei, esta cidade aqui permanece um baluarte da cultura local. Parabéns!
 
Depois da breve conversa, Carlos agora se aproximava do rapaz, com seu bastão. Estava mais imponente que antes... aparentemente essa sala realçava seu aspecto “foda”. Aquilo deixava o treinador nervoso, era raro se sentir tão intimidado por outra pessoa. Mas a pergunta, como a anterior, deixava o jovem mais tranquilo. Era outro assunto que o rapaz gostava de falar, apesar de recente – Bom, isso bem novo para mim. Eu ouvi falar do Rayquaza em livros antigos de lendas que minha avó me dava, mas lá não tinha quase nada sobre ele, apenas que era um pokemon dragão que habitava os céus. Todavia, meu avô, quando eu estava saindo para iniciar minha jornada, dissera “Que Rayquaza o vigie e guarde”. Eu achei aquela frase um tanto quanto surpreendente. Meu avô nunca foi uma pessoa religiosa e usar uma frase dessas era muito estranho..., mas como estava com pressa para pegar o ônibus, deixa para lá. Durante toda essa minha curta jornada, aquilo ficava martelando minha cabeça: os motivos que o fizeram dizer aquilo? O que significava?
 
Entretanto, por mais que eu pensasse nisso, nunca consegui chegar a uma resposta... até que encontrei um velho, que já havia me ajudado no barco rumo a Hoen, e ele me explicou as “lendas” sobre Rayquaza: Como ele era adorado pelo povo draconídeo e até por alguns treinadores de dragões supersticiosos; como é dito que ele defende a terra contra ameaças externas e que ele protege o planeta da irá de dois pokemons que vivem em combate..., mas ele não foi muito claro quanto a isso. – O rapaz parava para respirar e dar tempo de Carlos absorver sua fala – Também fiquei sabendo que ele é considerado, por alguns, como o dragão mais poderoso do mundo! Enfim, tudo sobre ele me fascinou demais e eu passei a adotar a sua “benção”, passada pelo meu avô, sonhando algum dia até encontra-lo hehehehe – Katakuri se empolgava cada vez mais, gesticulando bastante e muito eufórico ao falar de sua experiência – Não se se ele existe mesmo e esse lance de superstição é bem novo para mim, já que nunca fui muito ligado..., mas em todos os momentos difíceis eu pedi sua ajuda e agradeci pelo que fizera até o momento. Por incrível que pareça, sempre deu certo!
 
Por enquanto, admiro o grande pokemon dragão verde e o tenho para mim em meu âmago, criando vínculos “metafísicos” com ele heheheh. Espero poder sempre contar com a ajuda dele e ele comigo, se precisar de mim hehehe.
 
Aparentemente, Carlos também não estava muito confiante na resposta, então Katakuri foi sincero – Sei que parece meio banal para um observador externo, mas para mim é muito importante essa relação, me deu forças quando eu precisei. Era alguém que eu recorria em momentos de aperto e agradeço eu momentos de bonança. Tenho ele como um membro externo da equipe, ajudante dos treinadores de dragão que recorrem a ele.
 
Katakuri estava tenso, esperava que sua sinceridade não atrapalhasse nessa entrevista... mas falava o que vinha ao coração, não tinha do que se arrepender!

(C) Ross

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Off :



Antes de Katakuri contar o que sabia sobre Rayquaza, a conversa passou por um clima estranho. Sem se dar conta, o rapaz havia falado algo um tanto sem noção para Carlos, que claramente não gostou da declaração.

- Você achava que o líder de ginásio de sua região e prefeito de sua cidade provavelmente não teria tempo para você, mas você vem para a região de Hoenn e procura pedir aprendizado justamente para o líder de ginásio que também desempenha o papel de prefeito. Espero que você não esteja com uma visão errada a respeito de Hoenn. Estamos inclusive trabalhando em dobro para prestar auxílio para as regiões de Kanto e Johto.

O clima da conversa só não ficou mais desagradável porque Dawn reconheceu o trabalho de Carlos em relação a cidade. O homem parecia gostar de ouvir elogios em relação a Aztlán, pois o crescimento da cidade e sua construção foram o projeto da vida do homem.

Foi então que Carlos ouviu atentamente tudo o que o rapaz ruivo tinha a declarar sobre o Rayquaza. Em momento algum riu, julgou ou debochou. Mas era visível que Carlos mais uma vez não estava completamente contente com a resposta que recebera.


- Você não me contou a história de Rayquaza. Apenas me disse sua história de vida e uma série de simbolismos atrelados a ele. Como eu já podia esperar, estava claro que você não saberia muito a respeito de Rayquaza. Cada região tem a sua lenda e suas mitologias e a história de sua cidade é diretamente relacionada ao grande dragão das verdades e dos idealismos. A impressão que eu tenho é que você possui apenas uma visão superficial sobre todas as histórias dos dragões, o que prova que você ainda tem muito a aprender sobre eles.

Após praticamente jogar um balde de água fria em Katakuri, Carlos caminhou até a estante de livros e procurou por um específico. Ele logo abriu a página e mostrou uma imagem de um grande dragão verde voando em direção as estrelas.

- A verdadeira história de Rayquaza vai muito além de ser um protetor ou um guardião. O verdadeiro poder dele não emana dele mesmo, mas sim de seu povo. Se você quer se tornar um aprendiz meu, você deve no mínimo conhecer a história de meu povo. Pode não parecer, mas esse conhecimento é importante para conhecer os dragões.

Carlos colocou o livro de volta na estante e então cruzou seus braços, olhando Katakuri da cabeça aos pés. Sua postura era séria e ele parecia intrigado sobre o que fazer com aquele rapaz.

- Minha biblioteca possuí diversos livros históricos e são delicados demais para serem manuseados sem minha autorização, principalmente por uma pessoa que mal conheci e se recusa a dizer seu nome. Portanto, se você quer mesmo se tornar meu aprendiz, você deverá fazer um estudo de campo.

Qual seria a ideia que Carlos tinha em mente? E o que Katakuri faria para tentar se redimir em relação a má impressão que ele causou?

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Virando Aprendiz!


Ao ver que havia soado errado o que o jovem pretendia, ele prontamente se desculpou, gesticulando de nervoso, além de um semblante de “surpresa” estampado em seu rosto – Não senhor, não falei por mal, acho que não me expressei bem, perdão. Quando falei que não iria conversar com o Drayden era devido ao fato de serem perguntar banais como: “qual o melhor jeito de se jogar a pokebola”, “como que usa um potion direito”, “o senhor sabe o melhor lugar para iniciar uma jornada”... coisa triviais de um treinador que nem tinha pokemons na época, apenas os via pela televisão ou em batalhas pela cidade hehehe – o rapaz passava a mão pela cabeça levemente, estava meio constrangido por não ter se expressado corretamente... então tentou ser mais enfático ainda – Com o senhor é diferente, quero aprender sobre os dragões, ficar melhor em minha jornada, quero aprender com o senhor coisas que não aprenderia com ninguém mais! Agora sei o que quero e onde espero chegar e com sua ajuda e orientação, tenho certeza que conseguirei! Não há nada de banal aqui, é coisa séria e que muito me importa, são saberes que muito irão me ajudar! Como já disse, quero subir nas costas de um gigante para conseguir ver a luz, para ai então poder seguir meu próprio caminho pelo horizonte, crescendo sempre e apoiado pelo senhor, se for da sua vontade – Katakuri terminava com uma leve curvatura do fronte, em sinal de respeito que tinha pelo grande treinador a sua frente.
 
Katakuri não sabia ao certo se suas palavras haviam atingindo o objetivo, mas esperava que sim... daí em diante, a conversa pareceu melhorar e o semblante de Carlos ficou menos sério, aparentemente (ou apenas na visão do garoto), quando o jovem falou sobre a beleza cultural da cidade. Pareceu um ponto para Katakuri... tinha muitos para fazer ainda.
 
Ao falar aquelas coisas sobre o conhecimento do rapaz sobre o grande dragão, Katakuri não ficou zangado nem nada, reconhecia que seu conhecimento era incipiente – Realmente não sei muito... é difícil achar coisas concretas sobre este pokemon. Apesar de que toda história tem sua base em verdades, não consegui descobrir qual parte é verdade nos mitos sobre o grande dragão verde dos céus. Tenho bastante a aprender, cheguei aqui como um admirador dos dragões, do fascínio que eles despertam em mim. Vim porque queria aprender cada vez mais, me especializar e crescer aprendendo com o melhor. Apenas admira-los não bastava mais, queria entende-los por completo, isso me motivou a estar aqui diante do senhor, com o mais profundo respeito e admiração que tenho pela sua pessoa.
 
Carlos então indo até aquela linda e intrigante biblioteca que Katakuri sonhava em pôr as mãos algum dia, para ler, mesmo com a dificuldade que tinha para tal, o que pudesse sobre os dragões. Era sua paixão da vida!
 
O grande líder voltava com um livro específico, abrindo em uma página que mostrava a figura de um dragão verde voando até as estrelas. Era uma linda imagem – Nossa que imagem linda! Algum dia o senhor poderia me emprestar alguns desses livros para eu aprender mais? Se não for pedir demais hehehhe. Por enquanto sou um desconhecido, mas espero conseguir sua confiança para desfrutar de sua linda e rica biblioteca algum dia – terminando com um sorriso despretensioso, tentando deixar o clima mais leve, depois das burradas pelo caminho. A presença de Carlos realmente tinha um impacto forte sobre o jovem.
 
Terminando de guardar o livro, Carlos fitava o rapaz que estava diante dele, em tom sério e até pensativo, alguns poderiam dizer... e logo veio a negativa sobre ver ler os livros, deixando o garoto um pouco decepcionado, mas já esperava uma resposta do tipo – Entendo seu receio, eu também falaria as mesmas coisas em seu lugar. Os livros que o senhor possuía devem ser de uma riqueza incomensurável! Meu nome é apenas um detalhe, mas se for ele um dos entreves para que possamos ter uma relação melhor, aqui está ele: Chamo-me Katakuri Dawn, filho de Saga e Cirila, ao seu dispor! Espero que não esqueça ele depois heheheh. Tentarei me esforçar para ser seu aprendiz e garantir que não se esqueça de mim! – O jovem falava com convicção de que tinha potencial para ser um bom aprendiz.
 
A ideia de um estudo de campo agradou bastante o rapaz – Estudo de campo me parece ótimo, sempre gostei mais de aprender praticando e vivenciando! O que o senhor tiver em mente, sei que será fruto do bom senso e da grande sabedoria que o senhor tem. Toparei de bom grado! – Com um gesto impensado, o garoto estendia a mão, como se esperasse o líder fazer o mesmo, em um amistoso aperto de mãos... somente depois se tocou que era um zé-ninguém pedindo para apertar a mão de um renomado treinador. Mas já era tarde, não poderia voltar atrás agora. Ficava tenso, esperando que o líder fosse ficar chateado novamente. Visenya até voou novamente pelo local, aparentemente não queria ver seu treinador ser esculachado uma vez mais pelas suas bobeiras, já bastava as cenas do Contest em Sootopolis

(C) Ross

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Enfim caindo em si e percebendo as gafes que havia cometido, Katakuri tentou se redimir e se explicar. Os contra-argumentos de Carlos foram simples e diretos, provando que se o mono-treinador realmente pretendia se tornar um aprendiz, ele deveria aprender a se portar melhor.

- Como aprendiz, você também irá aprender muita coisa básica, portanto, não há diferença entre o que você disse sobre o que pretendia aprender com Drayden e o que espera aprender comigo. Vejo que você tem uma grande impulsividade e associa demais grandeza e poder a amadurecimento, o que nem sempre é verdade. Portanto, se quer mesmo seguir a carreira como meu aprendiz, esteja preparado para mudar seus conceitos.

O treinador enfim dizia o seu nome para o líder de ginásio, não fazendo outra coisa além de sua obrigação. Dawn demonstrava interesse pela pesquisa de campo, demonstrando que aceitaria a tarefa antes mesmo de ouvir os detalhes por parte de Carlos. Aquilo fez o líder de ginásio exibir um meio sorriso e, pelo tom de voz ríspido do homem, aquilo não era um bom indicio para o candidato a aprendiz.

- Aceita de bom grado antes mesmo de ouvir minha proposta? Fico na dúvida se isso é coragem ou impulsividade... - Disse Carlos. - Como eu disse, para se tornar meu aprendiz, você deve conhecer mais sobre o meu povo. Portando, sua pesquisa de campo será a respeito da história dos Draconids. Já ouviu falar sobre eles?

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Virando Aprendiz!



Apesar da tentativa de se desculpar e tentar remediar a situação, Carlos parecia ter ficado bastante “sentido” pela fala anterior ainda. O homem, como esperado, ignorou o aperto de mão e ainda comentou que o rapaz precisaria rever seus conceitos e aprender o básico se quisesse ser aprendiz. Mesmo ficando um pouco irritado pelo fato do mestre Dragão ter se sentido tanto por um mero detalhe, Katakuri respirou fundo e continuou sendo respeitoso... afinal, como sua avó falava “suas conquistas logo serão esquecidas, mas seus erros serão lembrados eternamente, meu neto”. As sábias palavras de sua querida avó estavam, como sempre, corretas. 


O jovem sabia que não estava em condições de começar um questionado com o líder, então apenas aceitou – Eu entendi onde o senhor quer chegar, Carlos. Perdão mais uma vez se me expressei mal. Eu sou iniciante, apesar de já ter aprendido muito do “básico” – fazendo gestos para explicar que usava aspas -  sei que o caminho é longo..., mas toda caminhada se inicia do mesmo jeito, com o primeiro passo, por isso estou aqui. Aprenderei o que o senhor estiver disposto a me ensinar. Sou uma tábua rasa, pronta para ser moldada com seus ensinamentos. O que estiver ruim, mudarei, e o que estiver bom, aperfeiçoarei. O senhor é um homem sensato, sei que seus ensinamentos servirão para me engrandecer. – Terminava uma vez mais com uma leve curvatura da fronte, em sinal de respeito. Esperava que essa questão estivesse agora sepultada de vez.
 
O líder mais uma vez estava cético quanto à postura do rapaz, mas Katakuri logo tentava se justificar uma vez mais. Parecia que a tal entrevista estava servindo para o líder encontrar os pontos em que o jovem era fraco no trato com outros. Katakuri não conseguia acertar as falas de uma forma que soasse bem aos ouvidos de Carlos. Apesar de se esforçar, nunca parecia bom o bastante ou cometia gafes que nem percebia. Fazia parte do “jogo”. O processo de aprendiz parecia estar acontecendo ali, antes mesmo de ser aceito formalmente. Um dia o rapaz iria conseguir achar o jeito certo de se portar.
 
- Impulsivo? Não. Apenas confio no seu bom senso, sei que não iria me dar uma tarefa desarrazoada ou que não em ajudasse em nada. Então, o que o senhor propor, estou dentro. – Quando Carlos falou do Povo Draconídeo, os olhos do rapaz pareciam brilhar de excitação – Bom, confesso que pouco sei, apenas que eles parecem adorar o Rayquaza como uma divindade. Fora isso, mais nada..., todavia, gostaria muito de aprender sobre eles, parecem ter sido um povo interessante. Descobrir o que faziam, o motivo de adorarem um pokemon. São muito misteriosos! Seria uma honra descobrir mais sobre eles! –Katakuri estava bem feliz com o fato de sua possível tarefa ser sobre esse Povo tão intrigante!


(C) Ross

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