#001 - Um rolê aleatório após uma descoberta significativa — nothing better

"Bom... Esperto. Mas nem tanto. Sua mãe não te ensinou a não invadir locais abandonados? Agora você se f#deu, seu otário. Vai virar peneira."
Dizia o meliante. "Poisé, mãe não é bem o nosso forte, não é mesmo?" Pensou a resposta, Willow, porém por muito muito pouco não a tornou audível, como que por um milagre, pois a resposta, como sempre, estava na ponta de sua língua. "Guardarei depreciações para mais tarde, se eu aqui ainda estiver".

A  mãe do meliante provavelmente era muito pior, se é que possuía, de maneira que ambos estavam "na mesma página" — ambos visitavam locais abandonados.

Em seguida, foi desafiado; a vontade de Willow era tacar as três pokébolas de uma vez na mão com arma do maldito carinha mascarado. Muito provavelmente, a rapidez, o caráter repentino da ação e a forte luz que emanava da pokébola jogariam a seu favor, dando-lhe tempo de abrir a porta e fugir. Bom, tempo talvez teria, mas não tanto espaço, ao que jogou suas pokébolas ao chão, curando seus Taillows e seu Ferroseed com as berries que havia catado, já que o homem lhe dera tempo para tanto.

— Você está certo. Batalhas pokémons têm seus méritos.

"Eu só preciso te cozinhar até a ajuda chegar, pois virá em peso" acreditou Willow.

— Seed, Harden e então Rollout nesse Spinarak!

Campo: Quarto fechado, sem janelas, com uma grande parede de metal ao fundo, revelando conter um cofre, e, na parede a frente, com uma porta. Há saídas de ar pelas paredes que não contém a porta ou o cofre.

O jovem loiro simplesmente não sabia muito bem o que olhar. Então ele tinha que decidir voluntariamente se focar na luta. Em sua mão direita, olhava a pokédex com apreensão, à medida em que via a energia vital de Seed recuar um pouco no primeiro e muito no segundo golpe.

"Pult# que pariu, como irei me defender?... Bom, ainda tenho uma potion... Não posso demorar a usar isso." Pensou Willow.

Enquanto pensava, olhava os arredores... Bem, o quanto conseguia; ficar olhando para o cano da arma apenas o deixaria mais nervoso, então ele fingia que aquilo não estava bem acontecendo e tentava se focar apenas na vitória.

O ambiente não ajudava em nada; um enxame parado à sua frente embaçava o entorno, com uma parede metálica com um cofre atrás do bandido e saídas de ar nas laterais. "Queria ser um Venomoth, agora, pra escapar por ali de fininho", pensou Willow; queria usar sua poção mas seu pokémon não pararia de rolar tão cedo.

"Se bem que... Essas saídas dão para lá pra cima... Eles podem acabar ouvindo o barulho da luta, aqui.. OUUU" refletia o jovem, que agora começava a remexer o nariz, para soltar um espirro no segundo seguinte.

— Seed rol.. a.. Tchin! Desculpe, muita poeira aqui. Seed, Rollout! E então Rollout!

E agora, Olaph?


Campo: Quarto fechado, sem janelas, com uma grande parede de metal ao fundo, revelando conter um cofre, e, na parede a frente, com uma porta. Há saídas de ar pelas paredes que não contém a porta ou o cofre.

— Vamos matar essa Aranha, Seed! Dê um rollout com bastante intensidade, agora, para desmaiá-la e eu poder te curar!

Caso sua ordem não desmaie o adversário, Willow recolherá seu pokémon derrotado e mandará Palhacinha usar seu Peck contra o adversário.

OFF: Não relaxa na narração, isso te prejudica no bônus de experiência.

- Spinarak, remova o lixo com Night Shade. - Dizia o bandido enquanto deslizava o dedo no gatilho da arma.

Com o término da fala do homem, era anunciado um novo turno. A aranha esverdeada novamente repetia seu movimento, que, infelizmente, acertava Seed e o impedia de rolar, revelando que o metálico estava nocauteado. Como reação, Olaph nem permitiu seu oponente concluir um deboche ou ameaça: retornava seu corajoso inicial para mandar palhacinha como seu próximo Pokémon, ordenando uma sequência de Pecks.

- Ah. Quer dizer então que está nervoso? - E ria. - Tudo bem, Spinarak. O Taillow é mais rápido. Use Infestation e em seguida, se conseguir, Poison Sting. - Dizia, enquanto trocava o braço estendido e mantinha a arma apontada para o nosso protagonista. Aparentemente, até mesmo o bandido era humano, certo?

Com o início do turno, Palhacinha ficava muito ofendida pelo fato daquela aranha petulante ter nocauteado um integrante do seu time! Por isso, levantou voo e deu um rasante preciso com seu Peck, acertando bem no olho da aranha. Um golpe crítico! No entanto, Spinarak, mesmo com sua visão debilitada, conseguia projetar um enxame negro para cima da Taillow, assim como fez com seu parceiro, dando um certo dano na Pokémon pássaro, que ficava ainda mais injuriada.

Dessa vez, para se vingar do oponente, ela levantava voo e quase tocava no teto da sala, projetava seu corpo num rasante contra o inseto e lhe rasgava a parte superior de seu corpo, nocauteando-o no mesmo momento. No entanto, Palhacinha, que estava muito contente, sentiu as dores do enxame que a rodeava, machucando um pouco e gerando um certo incomodo.

O bandido se queixava, com a outra mão, que estava abaixava, pegou a Pokéball da aranha e a retirava de jogo. Em seguida, sacava outra e colocava uma Poochyena em campo.

- E agora, garoto? Acha que pode vencer a Poochyena com essa bicuda metida a besta? Poochyena, Howl e depois Tackle! - Dizia, de forma bem sinica e ameaçadora.


Campo: Quarto fechado, sem janelas, com uma grande parede de metal ao fundo, revelando conter um cofre, e, na parede a frente, com uma porta. Há saídas de ar pelas paredes que não contém a porta ou o cofre.

A mentalidade mais prática de Willow somada à sua inteligência e estratégia o fizeram agir impetuosamente na jogada anterior. Sua tensão e nervosismo eram continuamente desafiados com a arma para ele apontado, a qual tentava ignorar, mesmo não sendo cego. Então respirou fundo e deu sua ordem, até ver o seu pokémon desmaiar miseravelmente.

"Seed seria muito útil com seu rollout quase imparável... mas toda fera pokémon é parada uma hora ou outra... Eu já estava à ponto de usar a Poção e renová-lo mais um pouco, porém agora isso vai ser uma tarefa de uma enfermeira Joy local", o jovem refletia, enquanto sacava seu pokémon, já dando ordem de batalha para sua Palhacinha Taillow.

Taillow em dois momentos conseguia atingir e desmaiar o inimigo. As palavras do inimigo eram meio que ignoradas por Willow pois nesse momento ele estava hiperfocado no que deveria fazer para ganhar e esperava que Poochyena fosse seu último desafio.

— Palacinha ele está te subestimando mas não se deixe enganar! Você pode, como acabou de derrotar aquela aranha! Pegue impulso naquele buraco e volte com tudo com Peck e então Peck!

O loiro apontava para uma saída de ar, à direita. Não sabia se havia grades mas, de qualquer forma, o pássaro veria isso e voltaria com tudo em seu Peck, desde o alto da sala.

Campo: Quarto fechado, sem janelas, com uma grande parede de metal ao fundo, revelando conter um cofre, e, na parede a frente, com uma porta. Há saídas de ar pelas paredes que não contém a porta ou o cofre.