METEOR FALLS
alibi
OFF :
Olá, narrador! Antes de tudo, quero agradecer por assumir a rota e já peço desculpas pelo tamanho do post, precisava dar algum contexto para meu novato e pra isso tive de descrever quase um dia inteiro de interação dele. Pois bem, minha aventura aqui será curta (eu espero); tenho que treinar os dois TMs de Salandit restantes, e procuro por algumas batalhas para fortalecê-lo também. Essa a primeira rota solo desde que resetei, então me trate com carinho ok? É isso, espero que nos divirtamos <3
Saindo do Centro Pokémon, eu estava bem animado para o que viria a seguir, todo aquele trâmite de sociedade havia despertado em mim algo que era bastante interessante e que me fazia falta: meu senso social. Tinha tanto tempo que não me divertia com amigos que só de pensar em fazê-lo com a Requiem me deixava hypado; sem contar que com certeza eles topariam umas aventuras doidas, se metendo no meio de cavernas ou coisa parecida. Katakuri com certeza toparia, e Robin parecia ainda mais doidinha do que ele; era realmente um grupo bem legal, e Winnie havia dito que ainda haviam mais pessoas para serem recrutadas, até um total de oito.
Respirei fundo, vendo que já estava a algum tempo parado na porta do Centro Pokémon pensando na vida e que provavelmente já estavam me olhando feio por tal; decidi que era hora de seguir caminho. Meu próximo objetivo seria conhecer melhor o Haunter que era meu mais novo monstrinho, treinar Basalt e o Venipede de Nicholas, e claro, capturar novos venenosos; a pokédex tinha uma função bacana, me mostrava mais ou menos qual Pokémon poderia ter a chance de encontrar em certos ambientes, e folheando a página de Mountrock eu vi que Meteor Falls ficava bem próxima da cidade, e que nela era possível encontrar Zubat e suas evoluções. Aquilo me chamou a atenção imediatamente e eu fiz questão de colocar uma marca em tal, já que aquele definitivamente seria meu próximo lugar a se visitar.
Contudo, já era bem tarde, o sol estava para se por e não era uma boa ideia enfrentar uma caverna a noite, sendo este o principal motivo de não ter simplesmente corrido para lá buscar pelo monstrinho; sem muita opção, e sem querer passar a noite nos quartos comunitários do Centro Pokémon da cidade, resolvi voltar para a casa de meu avô. O casebre não ficava longe, na verdade se tratava de apenas duas ou três ruas de distância do centro da cidade, o que significava não andar muito para chegar lá, e ainda conseguir chegar antes de cair a noite propriamente dita. Dessa vez, nem bati na porta, apenas fui entrando e disse olá novamente para Walter, que me recebeu com um sorriso, dizendo que ficaria feliz em me acolher por mais uma permuta.
O velho estava cozinhando o jantar quando cheguei, um guisado tradicional da cidade, segundo ele, que envolvia frango e bastante verduras; meu estômago roncou só de sentir o cheiro, e eu me sentei para servir-me junto a ele assim que ficara pronto; mais uma vez, conversamos por horas. Eu e meu avô tínhamos aquela conexão atemporal que transcendia qualquer coisa, e entrávamos em assuntos que eu sequer pensei em discutir com meus pais; contei para ele como foi meu dia, sobre Winnie, os outros três e a sociedade, sobre o ganho de Haunter e Venipede, e sobre meu próximo destino ser a caverna que era famosa por conter meteoritos e pedras preciosas. O patriarca da família Specter contou algumas piadas e me deu conselhos, inclusive me contando sobre Kanto e Johto, que estavam precisando de ajuda braçal para reconstruir os continentes com ajuda de duas grandes empresas de lá.
Aquilo realmente me chamou a atenção, ajuda comunitária sempre foi algo que me agradou os olhos, e pensar que havia oportunidade de fazer parte era bastante animador; depois do jantar, troquei algumas mensagens com Winnie e o pessoal da sociedade, descobrindo que eles não só sabiam sobre isso, como também planejavam ir também ajudar. Afinal, nosso objetivo era impedir que coisas como essa catástrofe acontecessem, não é? Pois bem, fazia total sentido que fôssemos para lá, em times, e ajudássemos o maior número de cidades possível; felizmente todos concordavam, e assim nos dividimos em times para cada uma das cidades que pretendíamos ajudar. Eu iria com duas pessoas que ainda não conhecia, mas que a rosada havia citado anteriormente: Ayzen e Kathryne.
Estava bastante animado para tal, mas eles ainda não haviam chego em Mountrock para assinarem o contrato, o que me dava um certo tempo para ir atrás do Zubat que tanto queria; amanhã seria definitivamente um grande dia, e nada me pararia. Depois de mais um tempo no celular, cai no sono e sonhei com as diversas aventuras que teria com meus amigos daqui pra frente, deixando a noite me envolver e dormindo de forma tranquila.
No outro dia, logo pela manhã, já estava de pé; tinha que me apressar se quisesse fazer tudo que queria, e assim fui logo para o banho. Não demorei dentro desse, fui bem rápido e eficiente, me trocando depois e tomando um café da manhã ainda mais depressa, despedindo de meu velhinho mais uma vez, prometendo que voltaria para dar tchau antes de partir para Tohjo; minha jornada pela cidade em si não seria longa, contudo. Abri o mapa de meu celular, seguindo todas as instruções para deixar a cidade e começar a caminhar em direção a caverna, que era um pouco longe para ser sincero; eu não era a pessoa mais atlética do mundo, o que dificultou um pouco minha jornada até lá, mas em pouco tempo eu comecei a encontrar o caminho de terra batida, substituindo as ruas de concreto de Mountrock, o que significava que estava próximo.
Meio a todo aquele matagal que já estava me enfiando, obviamente que meu sinal iria cair, e assim eu ficaria sem meu mapa; agora precisaria encontrar por conta própria a entrada para a caverna, mas ainda estava cedo, e tinha a luz do dia para me auxiliar. Contudo, não dependeria apenas disso, tinha uma pequena mochila com suprimentos que havia preparado, com duas lanternas emprestadas de Walter, um pouco de comida, repelente e bastante água. Seria uma expedição e tanto, e não queria ser pego desprovido das coisas básicas que alguém deveria levar numa trilha; o meio dia se aproximava, o sol ia ficando cada vez mais quente e eu me cansando cada vez mais. Estava a ponto de desistir quando de fato, uma parte da montanha pareceu crescer bem na minha frente, revelando a entrada para Meteor Falls.
O landmark parecia ainda mais assustador de perto, mas não me deteria agora, não depois de horas de caminhada e sofrimento físico para voltar apenas por medo do escuro; tratei de pegar minha lanterna, já a segurando em mãos, liberando tanto meu inicial, Basalt, quanto o mais novo membro de minha equipe, Haunter. O fantasma parecia estranhamente feliz por estar fora da pokébola novamente, como um demônio que havia sido liberado de sua prisão depois de anos de lamentação; mal sabia eu que se tratava de uma situação praticamente idêntica a que descrevera. Pois bem, com os dois ao meu lado, me apresentei para o Pokémon recém adquirido, explicando a situação e depois finalmente caminhando para dentro do buraco escuro; não sabia o que me aguardava lá, mas com certeza seria divertido, e eu mal poderia esperar para começar de fato minha primeira aventura nesse mundão, como treinador Pokémon oficial.
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