Alethea McGodwell
Cidade Natal: Wedgehurst - Galar
Carreira: Monotreinadora Ground
Idade: 16
Altura: 1,66
Peso: 51kg
Descrição física: Nascida no verão, não poderia decepcionar. Sempre foi possível sentir o calor do sol em seus olhos, como mergulhar em profundas águas de um amarelo intenso, energizado pelo Sol, a cada pestanejar. Enquanto seu cabelo castanho escuro assumia um brilho mais discreto, harmonizando com a sua pele oliva constantemente bronzeada e saudável. Sempre deu preferência para roupas de tons terrosos, mais alaranjados. Geralmente pantalonas marrons, blusas alaranjadas e tênis confortáveis. Carreira: Monotreinadora Ground
Idade: 16
Altura: 1,66
Peso: 51kg
Personalidade: Possuidora de uma personalidade forte, uma das suas características mais marcantes é seu senso de justiça. Extremamente incisiva e determinada com seus ideais, sendo muitas vezes tida como inflexível e intolerante, mas isso garante que se mantenha verdadeira consigo mesmo, sempre sendo coerente com seus valores. Alethea não é de muitos amigos, sendo mais seletiva com seus relacionamentos, o que não significa que possua um humor desagradável, ao contrário. Muito alegre e vibrante em seu habitat natural, quando se sente confortável e segura, mas também uma predadora feroz, se necessário.
Tudo dependendo da óptica, pode ser uma qualidade ou um defeito e essa é a forma mais otimista de enxergar Alethea. Por ser uma pessoa cautelosa, que enfrenta muito claramente medos persistentes, sente que seu porto seguro desde que partiu da casa de seus pais é seu Cubone. A solidão não era mais tolerável e seu grande parceiro fez com que se mantivesse sã, conectada ao mundo, ao solo. Por isso cada vez mais se tornou mais e mais apaixonada por essa realidade, já que tudo o que tinha conhecido até então desmoronou. Ela percebeu que era preciso se reconstruir e a sua nova versão certamente era mais que uma garota, e certamente estava ligada ao seu Pokémon. Talvez não apenas ao seu Pokémon. Tinha nascido para tomar as rédeas. Tinha nascido pra treinar.
Biografia: Alethea veio de uma família muito amorosa e bondosa, sua conexão com o pai era algo notável e extremamente especial. Muito bem educada pelos pais e desviada para atividades duvidosas infantis pelos irmãos, como deve ser. Sempre foi amada e acolhida, nada poderia ser melhor para uma família simples no sul de Galar, eles sabiam o que era amar verdadeiramente desde cedo. A família se sustentava com uma quintada de vegetais que eram plantados no próprio terreno da família. Geralmente o pai cuidava da plantação enquanto a mãe da quintada.
Porém em uma noite fatídica, o estabulo pegou fogo, todas as famílias que moravam ao redor foram socorrer aquela instalação e salvar as ponytas. Nesse meio tempo, a casa dos McGodwell foi invadida por dois criminosos que pareciam saber o que buscavam. Foram em busca do Scorbunny do irmão mais velho, Brandon, só que nesse exato momento os irmãos voltavam para casa, e quando Brandon reparou no que acontecia, ele correu para ajudar o seu querido amigo Pokémon. Mas no meio da luta, um acidente aconteceu, e Gregory acabou sendo atingido. Por toda a comoção a mais que aconteceu além dos passos próximos dos pais das crianças, os criminosos foram afugentados e partiram sem ter o que queriam. Assim como outras duas pessoas também partiram naquele dia sem volta.
Gregory morreu. Não houve chances para socorro. E enquanto todos se focaram na tragédia, não repararam que Brandon não estava ao lado deles, chorando a morte do irmão junto da família. Brandon tinha sumido, assim como o seu amigo Pokémon. A família não foi capaz de superar tamanha rasteira, lamentar a perda de dois filhos ao mesmo tempo foi demais. A paz ruiu e o amor não era mais um conhecido. Os relacionamentos familiares estavam desestabilizados e distantes, Alethea percebeu que nada seria como antes. Seu pai ainda tentava se fazer presente, mas assim como a mãe, ambos se tornaram melancólicos.
Frequentemente seu pai saia em viagens, tentando encontrar o paradeiro de seu filho perdido. Era algo que estava mantando seus pais lentamente. A dúvida. A incerteza de que seu filho ainda vivia. Até que em uma das viagens de seu pai, Alethea fez um pedido: Pai, não me deixe tão sozinha... Seus olhos denunciavam a mesma angustia dos pais até então passada despercebida. Ele lhe prometeu que era a última vez. De fato, foi.
Em um dia chuvoso, não pouco comum, o Senhor McGodwell chegou em casa após a última viagem com um sorriso discreto no rosto. Ele tinha um presente para sua menina. Ele estava ensopado até os ossos, não seria possível saber quanto tempo passou debaixo da chuva, mas assim que chegou foi abraçado por Alethea. Ele logo deu o presente. Era um pequeno Cubone. - Alethea, ele também não quer mais ficar sozinho. Se ficar com ele, tudo vai ficar bem. Nós vamos te proteger, meu bem. Ele a lançou o seu melhor sorriso antes de desmaiar. Ele passou dias na cama. Tudo estava acabado. A realidade gentil se fora. Era hora de partir. Descobrir. É hora de crescer, Alethea...
Isso tudo parece uma sombra do passado. 5 anos naquele exato dia em que Alethea McGodwell chegara à Hoenn. 5 anos que tudo não fazia sentido e nada fazia menos ainda. 1 ano que o mundo era um pouco mais vazio e o céu um pouco sortudo. Agora, era ela e seu parceiro de alma contra o mundo.