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Contest de Mu Island
"Temporada 1 - Contest 11"


Contest #11 - Apresentações 7lQ8hV4



Mesmo com os holofotes em Kanto e Johto, Mu Island recebia um bom número de turistas e treinadores. Por mais que as matérias e reportagens sobre o andamento da recuperação dos continentes recebessem mais visualizações, os expectadores dos Contests sempre reservavam parte do seu tempo para acompanhar as competições.

Os encantos da noite tornavam a vida na ilha menos difícil, apesar do estresse e dos problemas enfrentados pela cidade, a região tinha alguns atrativos além do Contest Hall. Nesse dia em específico a lua aparecia em sua fase minguante para confortar as almas abaladas pelo estresse do cotidiano.

Infelizmente a arquibancada ilustrava os problemas sociais da região: muitos estrangeiros e poucos nativos. Nem mesmo o desconto para os moradores proporcionou alguma semelhança em proporção, a maioria dos nativos não podia se dar a esse luxo e precisavam acordar cedo no dia seguinte, isso se ainda não estivessem em seus trabalhos.

Rompendo a dura realidade, “Lilian” surgia abruptamente. As luzes do estádio se intensificavam e eram direcionadas à apresentadora. O palco de apresentações, assim como o palco de batalha, possuía tons roxos e delicadas luminárias. Um grande sorriso surgia nos lábios da anfitriã e logo em seguida a sua voz, que esbanjava carisma, era escutada por todos os expectadores, tanto os que estavam presentes no Hall quanto os que estavam assistindo pela televisão.

- Boa noite Mu Island!! Que saudades de estar com vocês! Para quem ainda não me conhece, prazer, o meu nome é Vivian Meridian e eu sou a anfitriã oficial dos Contests da região de Hoenn! Minha irmã mais nova voltou para Kanto e está ajudando a equipe organizadora de lá, para que em breve tenhamos mais espetáculos para assistir! – Com uma piscadela, captada em um ângulo perfeito pela câmera e exibida no telão, a mulher prosseguiu com a introdução da competição. – Essa noite teremos um coordenador sendo prestigiado com a Fita Lunar, será que finalmente um dos veteranos será classificado para o Grand Festival? Ou a vitória pertence a um dos novatos? De uma coisa eu tenho certeza:  nós teremos uma noite memorável e eles que lutem, literalmente! – Óbvio que a hostess não perderia a oportunidade de usar a icônica frase. Embora fosse a mais velha, poderia facilmente se passar por gêmea de Lilian. – Ao final das batalhas, a pontuação obtida especialmente nessa fase será dobrada! Então preparem os seus corações para reviravoltas... Falando em corações...

Exemplo de Apresentação:

As luzes se apagaram após a mulher de cabelos castanhos criar um clima de suspense. O que deveria ser um começo de Contest com gritos de euforia e expectadores animados se transformou em um silêncio aterrador. A essa altura ninguém sabia dizer se era algo combinado entre o coordenador e a equipe ou uma terrível falha técnica.

Então uma música começou a tocar. Era uma valsa, sombria e melancólica. A reação da plateia foi divergente, enquanto alguns esboçavam alívio por saber que se tratava de uma apresentação, outros ficavam ainda mais ansiosos.

Dark Waltz

Apresentação Visual

A luz de um holofote se direcionou a uma Luxury Ball arremessada ao ar. Dela uma bela criatura de silhueta feminina e provocativa saía, um coelho de grande porte com orelhas ainda maiores. A espécie, apesar de não ser nativa de Hoenn, habitava o o norte de Lilycove.

O Lopunny chamava atenção por estar segurando uma rosa com a boca e pelo glitter dourado que cintilava em seu pelo. Um zoom da câmera fez todos prestarem atenção em algo bem especial que estava no gracioso roedor: um colar de pérolas negras com uma pedrinha delicada no centro, o gradiente marrom era inconfundível. Tratava-se de uma Lopunnite.

Então um vulto alto e elegante se revelou das sombras, após outro holofote acender e ser direcionado a ele. Tratava-se de um rapaz loiro e bastante atraente, ele vestia um tuxedo branco com detalhes dourados, pretos e cinzas. Parte do seu rosto era tapada com uma máscara de proporção descomunal, apoiada pela mão do coordenador, o que conferia um ar misterioso ao jovem. Assim que parte da plateia percebeu de quem se tratava, uma chuva de palmas ecoou pelo Contest Hall, além de alguns assobios. Chaz era conhecido por ser o Top Coordenador que antecedeu Lisia, mas o loiro não pode lutar pelo título devido à problemas de saúdes da sua mãe, que foi levada para ser tratada em Kalos. Ninguém sabia que o moço havia retornado para a região  

Tanto o coordenador quanto o seu Pokémon dançavam com parceiros imaginários, porém seguiam, curiosamente, o mesmo ritmo. Com um passo leve, o Lopunny fez estrelas e partículas em tons de roxo e lilás se erguerem do solo. Os astros orbitavam o coelho, o seguindo conforme se aproximava do humano.

Quando os dois largaram os seus “pares”, uma reação aconteceu com os seus respectivos colares. Uma mega evolução. Os dois equipamentos de iluminação ativos se juntaram, formando um feixe de luz sobre a dupla, destacando ainda mais o Cosmic Power do roedor. A transformação foi rápida e Azriel mandou os corpos celestes para cima com um chute, amplificado pelo poder da forma. Então a iluminação acendeu em pontos alternados, deixando o palco com pontos sombrios e focos iluminados.

- É um prazer estar de volta, Hoenn! – O loiro bradou, arrancando ainda mais aplausos do que antes. – Permita-me conduzi-los nessa valsa à luz do luar, afinal, vocês são os meus convidados de honra.

Apresentação Artistica

O rapaz se inclinava com movimentos suaves e precisos, realizando uma reverência que beirava a perfeição. A apresentação visual se encerrava e a artística começava a tomar forma. Todas as luzes se acendiam, mas o tom era tão fraco em comparação ao holofote que o restante do palco parecia apagado, destacando Lopunny e Chaz.

As notas começaram a ficar mais intensas e, a partir daí, a plateia entendeu que o jovem não falaria mais durante a sua performance. Então o tipo normal puxou a atenção para si, saltando para trás e girando o seu corpo em uma pirueta. O loiro dançava, ainda como se estivesse em um par fantasma, e acompanhava o ritmo do seu Pokémon. Ambos alcançando extremidades opostas do palco.

Faíscas pasteis em tom lilás e rosa envolveram todas as patas de Azriel, devido à canalização do Play Rough. Então o lutador se preparou para saltar, acelerando a dança em direção ao seu treinador, que, por sua vez, também se deslocava para o centro do palco. Combinando a canalização do Play Rough com outro Cosmic Power, Lopunny deixou um rastro de fagulhas roxas e azuis e originou estrelas prateadas que flutuaram em direção ao teto pouco iluminado do salão.

Assim que os dois alcançaram o centro do palco, o loiro girou, deixando o seu parceiro inexistente de lado. O monstrinho captou a sua deixa e pulou, girando o seu corpo em uma elegante pirueta. Graças à muitos ensaios de coreografia e de experiência como coordenador, Chaz apanhou Azriel no ar, como uma bailarina e seu par. Imediatamente o Normal Type conjurou o Magic Coat, mimetizando uma lua cheia por refletir a luz dos únicos holofotes acesos.

A luminosidade refletida foi direcionada para os astros prateados que ainda flutuavam pelo Contest Hall, cada elemento da cena era tão belo que os câmeras tiveram dificuldade de eleger o melhor ângulo, exibindo vários no telão.

Todavia, tudo que era belo durava pouco. A dupla não conseguiria sustentar a pose por muito mais tempo, então o coordenador girou o seu Pokémon, antes de coloca-lo de volta no chão. Uma vez com suas patas em terra firme, o movimento psíquico explodiu e o restante dos brilhos desabou sobre o dueto. Então as luzes se apagavam e a música diminuía até voltar o silêncio de antes, sem nenhum sinal de Chaz e Azriel.

Dessa vez as palmas e o barulho de euforia varreram a tensão para longe e o retorno de Vivian ao palco indicava que as apresentações dos demais coordenadores começaria em breve. A apresentadora também estava animada e fazia os seus comentários sobre a apresentação do ex-top coordenador. Será que as próximas performances trariam o mesmo clima de tensão? Ou os competidores estavam apostando em algo mais direto?
 

  • Todos os jogadores inscritos terão um prazo de cinco dias para postar suas apresentações nesse tópico. (Ou seja: até dia 20/07, segunda-feira.)
  • Para postar suas apresentações, seus personagens devem estar na cidade de Mu Island e sem nenhuma rota ativa no momento da postagem.
  • Participantes do Contest que já estão em Mu Island não poderão sair da cidade. Caso contrário, serão eliminados por W.O.
  • Ao final do prazo, jogadores que não postarem suas apresentações serão eliminados por W.O.
  • Imagens, vídeos e músicas são bem-vindos para complementar, mas o foco da avaliação será a parte narrativa.
  • Itens que forem utilizados na Apresentação Visual deverão ser citados narrativamente e também em off.
  • Em caso de dúvidas, enviar MP para os organizadores do Contest (Haruki, Matt, Mathito) ou para Luch

  • Espero que tenham gostado da introdução de um dos novos NPC's do sistema que estão por vir, para saber mais de Chaz, aqui vai o link de sua ficha: https://pokemyrpg.forumeiros.com/t20429-chaz


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OFF :



Ren estava ansiosíssimo. Era seu primeiro contest, o primeiro daqueles tão grandiosos eventos, com os quais tanto sonhara, fato que fazia com que as suas mãos suassem incessantemente. O nervosismo tomara conta do corpo do garoto, que tentava ao máximo desfazer-se de tal sentimento. Assim sendo, abraçou firmemente Hokori, seu Mr. Mime, que evidentemente, estava nervoso também. Ele prendeu um belo laço rosa (Big Barrette) na cabeça de seu monstrinho, e colocou uma rosa (Rose) no bolso de sua vestimenta, como últimos preparativos.

Se ambos confiassem um no outro, conseguiriam fazer uma ótima apresentação, acreditava Ren — talvez não tão encantadora e profunda como a apresentada pelo belíssimo Chaz —  mas ainda assim, boa. Ele respirou profundamente, e ouviu o pokémon a imitar tal gesto, já preparando-se para a encenação que fariam a seguir. O garoto recolheu, gentilmente, o pokémon, retornando-o para a Poké Ball de coloração arroxeada (Purple Poké Ball), uma vez que seria necessário tirá-lo de dentro desta no início da apresentação.

 — E agora, um novato sonhador, nativo de Petalburg! Será que ele conseguirá encantar os jurados com o seu sangue novo?! — dissera a animada Vivian, finalmente dando a deixa ao especialista em feéricos. As luzes apagaram-se, com apenas os holofotes acesos, esses focando o espaço em meio às cortinas por onde o rapaz deveria sair. Trêmulo, mas tentando não transparecer, o garoto avançou, com as cortinas abrindo-se aos seus passos.




Apresentação Visual


Além dos detalhes supracitados, ele trajava a fantasia que ganhara no Teatro de Alice (Fantasia), dando-lhe uma aparência felina e um pouco selvagem, e tinha um laço azul preso em seu pulso direito (Blue Barrette). Caminhava no centro da passarela ali existente e, com um movimento rápido, jogou ao ar a Poké Ball que há pouco segurava. Dali, caiu Hokori, em uma explosão de brilhos violáceos, pousando graciosamente sobre o palco, com um lenço róseo delicadamente preso ao seu pescoço (Pink Scarf), além de um laço idêntico ao de seu treinador, no braço esquerdo (Blue Barrette).

O treinador olhou para o pokémon, que retribuiu o olhar. Ren aproximou-se, hesitante, do psíquico, em uma movimentação que era no mínimo peculiar, enquanto o monstrinho repetia-nas. Movimentos felídeos eram feitos pelo rapaz, que espreguiçava-se no chão, reproduzindo sons como o ronronar de um gato, ou um miado do mesmo, enquanto esboçava algumas poucas caretas brincalhonas. O aprendiz de Lisia estava realmente entrando no personagem de sua fantasia. E o pokémon mímico imitava tudo isso, como se estivesse a olhar para um espelho.

Por fim, Hokori subitamente parou de imitar, espreguiçou-se e olhou para o alto, para a lua brilhante. Agora fora a vez de Ren imitar, intrigado, observando o astro celeste que brilhava no alto do céu, por trás do Hall cujo teto fora aberto, à pedido do jovem. E quanto mais olhava, mais esboçava curiosidade, cativado pela visão. Era uma boa cena para as câmeras enquadrarem, mostrando-o nos telões.

 — A lua... Amante distante, guardiã noturna, luz guia, musa inalcançável. A lua inspira, revigora, traz esperanças. Pode parecer tão pouco quando comparada aos demais astros, mas para nós, ainda mais insignificantes, representa muito. — Ren emetiu o que parecia ser um ronronar de gato, logo antes de começar a falar, com a ajuda tecnológica de seu PokéNav oculto. Ele havia levantado, e então tomado a mão de seu pokémon, abrindo um grande sorriso e fazendo uma reverência enquanto falava. — Sou Ren Hughes, e com meu companheiro, Hokori, pretendo mostrar-lhes as faces da lua.




Apresentação Artística


 — Agora. — dissera esta única palavra, como se fosse ativar algo com um passe de mágica... E o fizera. Hokori esticara sua mão esquerda, a que não segurava a mão de seu treinador. O campo tornara-se nebuloso (Misty Terrain), e parecia até mesmo ser... Surreal, de fato, mágico. A névoa refletia a luz lunar, que adentrava o salão de festivais, não com muita intensidade, mas o suficiente para trazer o tal ar de misticidade ao campo. Começaram então a dançar, ao som de uma música melódica, tocada em violino. Carregava um certo ar enigmático e intrigante, que viria a cair muito bem com a apresentação (colocar a música).

 — A lua é companheira, amiga gentil e cupido, ela acalma os corações, pacifica o espírito, orienta as almas solitárias por através da noite escura. É sinônimo de tranquilidade, da paz, do novo começar. Sob sua luz, dançamos e vivemos momentos de calmaria. — começou a dizer, enquanto valsava com Hokori, a névoa clara a esvoaçar com seus movimentos que eram ágeis, porém sem pressa. Calmamente, eles dançavam pelo espaço que lhes fora dado. Ren talvez apertasse as mãos de seu pokémon com excessiva força, por conta do nervosismo, mas Hokori parecia tentar passar ao treinador toda essa paz interior sobre a qual falavam, ainda que também ansioso. Subitamente, eles separaram-se em um salto, e a música começou a acelerar.

 — Ao mesmo tempo, este mesmo astro pode representar o terror e tenebrosidade, ocultando os perigos noturnos, distraindo-nos com sua luz. Ela engana, manipula, esconde e mente. Devemos tomar cuidado e prestar atenção, não confiar totalmente naquilo que os sentidos nos dizem. — Com a manipulação psíquica (Psychic) do Mr. Mime, a névoa mística concentrou-se no centro do palco, tornando-se mais densa e obscura, com a luz prateada, acumulada, a brilhar pesada e mais escura. Após terem separado-se naquele salto, Hokori permanecera aonde pousara, expressando a dúvida e medo por seu treinador citados. Já este, por sua vez, entrava e saía da névoa, misturando-se a ela, fazendo jus à sua fantasia de Cheshire Cat, sumindo em meio à bruma, deixando apenas os olhos e sorriso à mostra, como o sinistro gato dos contos Pokémon costuma fazer.

 — Além disso, o satélite é também selvagem, e coloca a natureza em seu limite. A adrenalina a correr no sangue, a empolgação antes de um dia esperado, a caça noturna e predatória. O luar dá pistas e caminhos, expande horizontes, é o frio necessário, a morte para renascimento. Ela rege as marés, vegetações, a vida. Mostra-nos que, sem sua "luz" e força noturnas, nada poderíamos. — enquanto dizia, incorporava o espírito rústico e natural, realçado mais uma vez pela escolha de fantasia. Em um conjunto danças, ao menos estranhas, com movimentos súbitos e, aparentemente, "selvagens", treinador e pokémon simbolizavam aquilo que era dito, mostrando a vida e experiências em danças que, mesmo separadas, complementavam-se, instintivo e racional, metades que unem-se. O rapaz incorporava a selva e o natural, enquanto Hokori apresentava o que lembravam passos simples do balé, contornando seu treinador com piruetas.

 — Por fim, a lua representa a loucura e a paixão, é egoísta e má. Ela rouba corações, aos inocentes, nada além de ilusão oferece... Hokori... Agora, querido!!! — Ren deu a deixa ao pokémon, que explodiu a névoa mística, condensando-a em um único e minúsculo ponto, fazendo-a irromper de dentro para fora. Após isso, o rapaz começou a correr em linha reta, em direção ao pokémon que, parado, parecia concentrado em algo, como que reunindo energias.

 — A lua atrai e seduz, chama atenção. Ela brinca e sorri, expondo todo seu charme celeste.— continuou a dizer, não dando tempo de quebrar a sequência de movimentos e fala, enquanto corria. A névoa havia sido partida em minúsculas partículas de brilho, que caíam ao passo que ele andava. — Vamos lá, amigo!

Tendo para si as atenções, o pokémon mímico abriu ambos os braços, criando um painel de Reflect no instante em que o treinador saltava, pegando impulso com a breve corrida que dera. Era arriscado, uma vez que, com um timing errado, Ren acabaria por cair em cima de Mr. Mime. Mas ele conseguiu, fortunamente, e logo o jovem estava sobre a barreira rosada, pronto para pular novamente.

 — Mais uma vez! — dizia o garoto, requisitando mais plataformas. Ele já estava ofegante, e precisariam terminar em breve, por diversos fatores, como o cansaço físico do treinador, o esgotamento do pokémon, a resistência das barreiras e o próprio tempo limite que tinham para fazer a apresentação. Mas haveriam de continuar, apresentar as fases da lua, ainda mais que faltava apenas a conclusão de uma última, a mais trágica e platônica, um verdadeiro conto de Vitória-régia (ou Lotad, como preferir).

 — A lua... Ela chama para perto, voz doce e suave. Seu chamado não pode ser ignorado. Então... És obrigado... Obrigado a seguir em frente, não importando os riscos, já nem mesmo aparentes, por conta de tamanha paixão. — ele agora saltava apoiando também os braços, como um gato que salta, esguio e veloz. Após certo momento, as primeiras barreiras começaram a desintegrar-se com o cansaço de Hokori, desfazendo-se em pequenas partículas róseas, que misturavam-se no chão com os resquícios azulados da névoa. Ren saltava, e logo após, a plataforma era desfeita. Ele já estava no alto, cansado, e mesmo com o microfone, sua voz tornou-se mais baixa do que o normal:

 — Então corres. Corres atrás daquele amor não correspondido, mas ainda amor... Daquele sentimento vazio, que parece sumir quando olhas profundamente para o brilho lunar... E finalmente, podes ver que nada eras além de um brinquedo, que agora se tornara indesejado... E a lua te descarta, como muito já fizera... — a última plataforma quebrou-se, enquanto Ren terminava de falar, com o braço esticado na direção do astro, rosto em agonia. Agora seria o momento mais perigoso da apresentação. Ren estava confiando única e completamente em Hokori, uma vez que se encontrava em queda livre, a metros e metros do chão. A música desacelerara, como que prestes a acabar, ajudando no suspense.

Assim que tivera alcance e força o suficiente para agir, o pokémon utilizara mais uma vez seus poderes psíquicos (Psychic) para envolver seu treinador na energia mística, fazendo-o flutuar, quase como que galopando no ar, pousando graciosamente no palco. Ao pisar o chão, os resquícios brilhantes e pequeninos da mistura entre as barreiras e a névoa esvoaçaram, criando uma grande nuvem de poeira cintilante que ergueu-se para o apreço do público. Cansado, Ren abraçara fortemente Hokori, como que agradecendo-lhe.

 — Foi um prazer apresentar aqui. Obrigado pela atenção, espero que eu tenha consigo transmitir-lhes as personificações da lua! — disse, encerrando sua apresentação com uma reverência ligeiramente trêmula, dando suas mãos ao Mr. Mime novamente. Com isso, viraram-se e voltaram para atrás das cortinas, sorridentes.

MU ISLAND

Cheshire Cat Costume
Blue Barrette (x02)
Purple Poké Ball
Big Barrette
Pink Scarf
Rose

Artemis - Song



The Mime

(C) Ross



_________________
Contest #11 - Apresentações RxFjnZq

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let the snow fall under the moon
· Vibrant Purple - Fantasia Rosemary
· Jynx - Blue Pokeball & Blue Scarf
· Props -  Pink Barrete & Dressy Tie
· Music  - AB6IX [MOONDANCE]


Após um breve hiato de alguns meses sem participar de concursos, Rosemary podia finalmente se aliviar! Era a sua hora de retornar aos palcos e não podia ser melhor do que a maravilhosa Mu Island. Foi lá o seu primeiro Contest na região de Hoenn cujo a jovem havia garantido a melhor apresentação, mas acabou pecando na parte das batalhas e ficando em quinto lugar. Mas isso era algo normal pois era a primeira vez dela.

Hoje Rose estava retornando de cabeça erguida e com uma mente bastante diferente desde a última vez em Mu Island, erros não seriam cometidos desta vez.

A jovem estava preparando um retorne ilustre para mais tarde. Ela havia tirado um tempo antes do concurso começar para se preparar e ajeitar imperfeições na sua apresentação. Ela pretendia utilizar Jynx, seria a primeira vez de Kissa nos palcos. O seu debut tinha que ser mais do que perfeito. Todo o treinamento da pequena até aqui tinha que ser colossal, Kissa já estava acostumada aos palcos desde o Testro Continental em Forina, então ela não iria ficar em estado de tensão lá na frente.

- Kissa você está linda com esses acessórios que eu coloquei em você. Essa echarpe azul no seu pescoço te deixou charmosa. - Proferiu a treinadora enquanto elogiava a sua parceira no intuito de deixa-la ainda mais confiante para mais tarde.

O tema de hoje era fazer um espetáculo sob a luz da lua, Rose pensou que como esse tema parecia muito clichê seria normal muitos coordenadores apresentarem algo com Moonlight e Moonblast, mas como ela não todo mundo iria apresentsr uma proposta diferenciada, mas que estava conectado com o tema.

Foi difícil pensar em um Pokémon perfeito de seu time de performistas para a apresentação e depois de uma série de exibições lindas, Jynx ganhou a vaga de acompanhar sua treinadora lá no palco, mas as outras não ficaram tristes, pois poderiam ser escolhidas na fase de batalhas - essa etapa era a mais importante da noite, pois era a única que teria sua pontuação dobrasa -, então tudo dependeria de como Rose iria se dar bem lá em cima.

[...]

Após um treino básico todos que estavam la fora entraram, pois aparentemente iriam dar início a cerimônia de Lilian e da já habitual apresentação de demonstração, essas tinham intuito de ajudar estreantes no que fazer tanto como ajudando os veteranos nem um tipo de ideia para utilizar.

Pois bem já dentro do camarim enquanto se preparava Vivian subia ao palco e trazia a presença ilustre de um Top Coordenador, Chaz. Rose não o conhecia, era a segunda vez que ela conhecia um segundo top coordenador além de Lisia na região desde que começou a se interessar pelos concursos.

Rose ia ate o provador ali do camarim e já se preparava para colocar o vestido que ela encomendou justamente para esse Hall enquanto ela esteve por umas semanas em Ecruteak trabalhando para reconstruí-la. O vestido era composto por tons diversos tons de roxo, branco e preto. Sua alça ia apenas no ombro direito, deixando o ombro esquerdo da jovem amostra, o que era lindo por sinal. O vestido ia até os pés da coordenadora. Quem sabe assim não conseguia seduzir os jurados para obter mais pontos, a enfermeira Joy principalmente.

Pois bem retornando ao seu figurino o mesmo tinha alguns glitters enfeitando o vestido, o deixando brilhoso em algumas partes. Duas luvas pretas eram utilizadas enquanto que Rose calçava um salto preto com uns botões coloridos. Em seu antebraço Rose usava uma puseira do símbolo do infinito.

Seu cabelo louro estava solto, era impressionante ver a forma como ele havia crescido em tão pouco tempo desde que a coordenadora o cortou. Ele agora chegava até a altura dos seios da jovem. Seus piercings e tatuagens também ficavam a amostra. Ela estava vibrante.

- Estou pronta, é isso! - Disse a loira enquanto terminava os últimos ajustes.

Vivian logo chamava o seu nome, Rose estava calma desta vez. Passar por tantos palcos diferentes fez com que ela perdesse um pouco o nervosismo.

- E com vocês uma veterana de New Bark, recebam ao palco Rosemary Ivashkov! - Disse a ruiva enquanto que a coordenadora caminhou para fora do camarim e indo em direção a abertura que a levaria ao palco.

Contest #11 - Apresentações T0rBvMU

Rose chegava ao palco animada enquanto cumprimentava seus fãs, ela tinha aumentado muito o seu público nas redes sociais desde que assumiu ser lésbica publicamente no Pokégram. E ela esperava que os jurados se cativassem com sua apresentação, o mais chato de se agradar era o Sr. Sukizo. Vamos ver qual seria a sua opinião mais tarde.

Enfim sem mais delongas a loira pegava una esfera bicolor azulada e arremessava-a para cima, liberando a adorável Kissa que recebia o público muito bem com os seus beijos. A Pokemon estava com uma Pink Barrete e uma Dressy Tie acopladas em seu cabelo branco maravilhoso, estava perfeita. Também era possível observar em seu pescoço uma Blue Scarf, deixando-a ainda mais estilosa.

- Que o frio da noite chegue a todos vocês! - Proferiu Rose enquanto estralava seus dedos, dando a dica para a pessoa que cuidava da iluminação para desligar algumas luzes, deixando apenas as pequenas ligadas para que o público pudesse enxergar as duas. Era uma forma de se imaginar a noite.

Rose e Jynx então começavam a dançar lentamente uma valsa enquanto que uma música lenta começava a tocar. Os passos das duas estavam sincronizados com a música suave, a coordenadora estava conquistar o público com esse visual de valsa. 

- Kissa preciso que você use o seu Protect da forma que lhe ensinei, aquele mais transparente, mas tem que ficar visível ao público, okay? - Disse Rose e a Pokémon assim o fez, conferindo um domo de proteção ao redor do palco. O público ficava sem entender o que a coordenadora estava fazendo, mas já imaginavam que ela iria aprontar.

A Jynx logo usava o seu Hail para trazer um pouco de neve dentro do domo e em sequência usava o Aurora Veil, o iluminando com uma aurora boreal que tinha umabcoloraçao arroxeada, uma cena perfeita enquanto que a neve caía aos poucos. As duas permaneciam dançando animadas conforme a música tocava.

O processo conferia a apresentação visual de Rosemary como um ato interessante, ela estava em sua mais perfeita plenitude.

Com isso Rose encerrava a sua apresentação visual e se preparava para o segundo ato, a apresentação artística.

Contest #11 - Apresentações K22EMHm

O domo logo se desfez e conferiu ao palco todo a combinação do Hail com o Aurora Veil, iluminando a todos com um ambiente lunar.

Rose e Jynx rodopiavam animadas enquanto brincavam com a neve. - É chegada a hora de deixar a neve cair e a luz da lua ilumina-los! - Disse Rose e após isso Jynx usava o seu Blizzard em um ponto específico lá no alto do palco, ela também usava o seu Psychic - apenas com o poder da mente enquanto que ainda estava de mãos dadas com sua parceira - para agrupar toda a nevasca num círculo só dentro do Psychic, a combinação dos movimentos formava uma lua de gelo enquanto que o movimento psiquico a segurava no ar.

Graças a essa ideia elas agora iriam refletir a luz do Psychic a todos no palco, Jynx usava o seu Magic Coat na iluminação e a redirecionava na lua de gelo, fazendo com que a mesma brilhasse cada vez mais. Graças a aurora boreal formada, a luz se destacava no ar.

Os olhos de Jynx estavam em um tom azulado por conta que ela segurava a lua no ar para não deixa-la cair e estragar a sua apresentação, mas era notável a forma como a Pokémon conseguia fazer isso e ao mesmo tempo dançar a valsa com a sua treinadora.

A apresentação artística era curta, mas não deixava de ser magnífica tanto quanto complexa, foram dias de ensaio para que ficasse da forma como Rose queria e felizmente tudo havia dado certo.

- E é isso. Obrigada Mu Island, é um prazer se apresentar pra vocês de novo!
(C) ROSS

descriptionContest #11 - Apresentações EmptyMOON ELETRIC

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MOON
CONTEST


Mais uma vez eu estava me deslocando para um palco. Mais uma vez em busca de uma fita de coordenador. MU Island não era nenhuma novidade. Uma cidade sombria abarrotada de pessoas e cheia de crimes misteriosos. Sempre me surpreendeu um local tão industrial possuir um point de contest. Contudo, acho que até mesmo os ambientes mais tenebrosos gostam de um show. Enquanto eu me arrumava diversos coordenadores pareciam se organizar para o evento. Muitos eram novatos, porém, alguns estavam com quatro fitas. A um passo do grande festival. E com certeza isso tornava aquele contest especialmente competitivo.

Eu tinha muitos amigos que conquistei ao longo da minha jornada. Vários pokemons incríveis e poderosos que poderiam facilmente trazer luz para aquele ambiente sombrio e taciturno.

Olhar ao redor me trazia certa nostalgia, sempre pensando nos meus contest em Kanto e como havia sido voltar e ajudar a reconstruir minha cidade natal. Termino de vestir meu mais novo traje. Um kimono cor de rosa, com flores de sakura estampados em um tom menor. O mesmo lembrava bastante um vestido tomara que caia. Seu material era feito de pura seda que deixava o seu toque macio um acalanto para a pele, um trabalho delicado feito pelas levanys de Unova com certeza. Nos pés, sandálias típicas orientais de madeira.

O palco era padrão, porém como era de se esperar, levemente mais escuro que os demais. Conforme meu nome foi chamado, havia pedido para que abrissem o teto da arena para deixar que a luz da lua iluminasse o palco. Eu não queria nenhuma luz artificial para aquele evento. O que deixava tudo levemente escurecido.

Chego ao palco caminhando com serenidade no olhar, minha face transparecia calma. Mas meu olhar brilhava uma chama da eterna juventude, agraciada pela deusa da lua Diana que nos acalentava por cima.

Abro meus braços para recepcionar a magnífica plateia que se estendia a minha frente. Homens e mulheres, crianças e idosos. Todos ali observando atentos ao palco principal

Belíssima Mu Island! Hoje trago para vocês uma pequena surpresa! — Conforme eu preparava o público para o pokémon exótico que entraria no campo. Girava a esfera em minhas mãos. Chamando atenção. Um truque clássico de ilusionismo. Um momento a esfera estava em minha mão direita, no segundo instante na esquerda.

Esta noite, sob a luz da lua. A terra das Clefairys e Lunatones. Trago algo diferente. Um pequeno petisco. — Lanço a esfera bicolor roxa que gira ao céu noturno refletindo a luz das estrelas e explodindo em eletricidade. Faíscas azuis e roxas brilham com o som metálico da pokebola se abrindo no céu.

Mesmo que o palco seja aberto haviam estruturas próximas que apoiam as apresentações, tais como câmeras, suportes de iluminação e outros. Assim que a lux da esfera criou forma, a pequena criatura amarelada (Joltik) abre sua boca e cria uma enorme rede de teias (electroweb).

Como uma tecelã habilidosa, o aracnidio lançava suas teias nas estruturas ao redor do palco. Aproveitei a deixa e corri. Corri rápido e utilizando a estrutura da teia como um trampolim pulo e agarro o pokemon elétrico. Enquanto estamos no ar a estrutura pegajosa a baixo de mim se ilumina como as luzes de Mu Island. A teia começa a pulsar a energia trazendo mais brilho para o local e ofuscando até a própria lua no céu por instantes.

Com uma cambalhota pousamos de frente a teia elétrica, ainda sendo iluminados por sua energia como a torre de lumiose a noite. Cores vibrantes e elétricas pulsam por suas teias deixando a silhueta sombria do treinador e do pokémon.


FIM DA PRIMEIRA PARTE

Segunda parte o Apogeu do luar.

Sob um olhar curioso da plateia, devido a primeira parte da apresentação, sigo para a segunda parte.

Vocês já conheceram a minha querida Joltik, Flash. Porém, agora vocês precisam conhecer o que ela pode fazer!

Com um passo para trás pego a pequena aranha em minhas mãos. Como uma oferenda, ajoelhado elevo a pequena amarela para os céus. O pokemon se lança ao ar com suas assas (fantasia) balançando, graças ao seu tamanho as assas lhe davam um sustento para planar além de uma blue scarf enrolada em seu pescoço.

A música começa a tocar dando ritmo a apresentação:  https://www.youtube.com/watch?v=YHP9IOkhRis

Joltik abria suas patas liberando jatos de teia criando uma enorme esfera de emaranhados de fios sedosos brancos. (Spider web) Os fios grudentos se enrolam e se tornam uma grande esfera branca, como uma lua cheia. A luz da lua ainda mantinha-se iluminando o campo assim como o emaranhado de teias.

Agora Joltik, vamos começar a moldar essa lua! — Ao ouvir os comandos do seu coordenador Joltik ganha um brilho esverdeado em suas patas, láminas delicadas com bisturis surgem prontas para causar dano. (Fury Cutter) E com uma velocidade inesperada a pequena aranha começa a talhar o emaranhado de fios que havia tecido de forma ágil.

Com cortes elaborados e estratégicos a esfera vai ganhando a forma de uma meia lua. Porém ainda faltava algo, um brilho talvez... uma luz!

Joltik agora é hora de brilhar, de trazer luz e cor para esse ambiente, como as luzes da cidade de Mu !

O coordenador ajoelha se e inicia uma prece em voz alta.

O grande lua, deusa da noite nos traga o brilho dos céus. O grande mãe que ilumina os caminhos dos coordenadores e treinadores que nos guia do céu até o caminho da vitória. Nos dê sua bênção.

Ao final da oração o pequeno elétrico já sabia o que fazer. Com um salto o pokemon lança uma rede elétrica (Electro web) de cor azulada que se abre no ar e reveste a meia lua de teia no centro do campo a revestido e trazendo um brilho azulado elétrico. Mas isso não era tudo! Não senhores ainda havia mais!

Com os olhos fechados e de boca aberta Joltik conjura ondas da base da estrutura em direção ao céu (Thunder wave), ondas douradas de energia acendem da lua de seda até o céu em direção a lua verdadeira. Como uma oração.

Receba nossa oferta em luz e brilho.

E para terminar com chave de ouro o pequenino lança sob si uma rede elétrica (electroweb), mas antes que a mesma caia sobre o pokemon e se coordenador a aranha amarela lança um grito avermelhado (screech) rompendo o tecido tornando o mesmo um confete de fagulhas que caía como chuva estalando no ar.

Enceramos com a apresentação som o braço levantado e com Joltik agradecendo a plateia.

Obrigado MUIsland vocês são incríveis.

Agradeço com Joltik subindo em minhas costas e saímos do palco.
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Itens :

[/spoiler]

MOON PRIDE

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~ Apresentação visual ~


A pedido de Blake, apenas um dos holofotes ficou aceso, focado no centro do palco. O criador - agora também coordenador - entrou no palco calmamente, parando exatamente no spot em que a iluminação estava focada. Exibindo um sorriso descontraído, observou todo o público presente no palco e fez um cumprimento conhecido de uma longínqua região tropical: juntou as palmas de suas mãos abertas no topo de sua testa e em seguia as moveu para baixo, até a altura de seus ombros.

- Alola, pessoal! Meu nome é Blake McBride e essa é a minha parceira Puka!

O rapaz exibiu a pokébola de coloração roxa que estava em sua mão e a lançou para o alto. Apesar das luzes coloridas características das esferas especiais, nenhum pokémon apareceu. Blake demonstrou preocupação e confusão em relação a aquilo. Onde estava Puka?!?

Diante da confusão, o único holofote aceso se apagou. Provavelmente parte do público achou que houve uma falha técnica e a apresentação foi cancelada, mas, de repente, algumas faíscas elétricas surgiram no chão. As faíscas foram se multiplicando em área e tamanho e logo todo o cenário brilhava intensamente. Era um Electric Terrain entrando em ação! Com a iluminação fornecida pelo Electric Terrain, foi possível observar que havia uma onda se formando no fundo do palco!

Conforme a onda avançava, o público conseguia ver que havia algo em sua crista! Em uma prancha de surf, Blake deslizava pelo corpo d'água que fora criado ali. Em sua ponta, a responsável pelo surgimento da onda: uma simpática Pikachu acenava para o público, emitindo faíscas em suas bochechas através do movimento Nuzzle! A pequena não só era carismática, como também estilosa: em sua orelha direita havia uma bela flor vermelha. Em sua cintura, uma saia verde feita de folhas tropicais. E por fim, em seu pescoço, uma Green Scarf com seu centro emendado por um laço vermelho, harmonizando os outros dois acessórios utilizados.

A onda perdeu forças quando chegou no centro do palco, onde o holofote reacendeu dando destaque para a prancha de Blake "pousando" suavemente no chão. O rapaz colocou o acessório em baixo de seu braço e ele e a Pikachu acenaram alegres para o público.

- Vocês já ouviram falar sobre a Humungadunga? Nome estranho, não é mesmo? Talvez Big Tuesday soe melhor. Ela é uma onda que aparece uma vez a cada vinte anos na região de Alola, na primeira noite de lua cheia após o solstício de verão. Eu e Puka estamos nos preparando para encará-la e vocês estão convidados a nos acompanhar!

Assim que Blake terminou sua fala, as luzes dos holofotes se apagaram novamente, indicando que uma nova etapa da apresentação estava para começar.


~ Apresentação artística ~


Assim que as luzes se apagaram, Puka começou a agir. A roedora elétrica movia seus braços suavemente e invocava seu movimento Surf novamente. Desta vez, apenas numa menor intensidade. O público não enxergava nada do que estava acontecendo no palco naquele instante, mas conseguia ouvir um som de vai-e-vem constante: eram as ondas do mar.

Conforme o som das ondas artificiais da Pikachu ficavam mais intensos, a luz do holofote principal acendeu parcialmente. Agora era possível observar a forma como Puka e Blake se movimentavam: ambos estavam em cima da prancha, sendo guiados pelos movimentos das ondas, mas movimentando seus braços de uma forma fluída, como as próprias ondas. A luz ficou mais intensa e as ondas ficaram ainda maiores, assim como os movimentos de Blake e Puka, que respingavam água por toda a platéia. Mas após algum tempo, a intensidade da luz foi reduzida e o ritmo das ondas também. Eventualmente, a luz se apagou e a apresentação entrou no que parecia ser um ciclo.

Naquele ponto da apresentação, estava bem claro o que o coordenador queria representar. Apesar do tema principal de sua apresentação parecer ser sobre o mar, ele demonstrava a importância da lua e seus ciclos. As ondas eram fracas durante o período de escuridão da lua nova e, conforme a lua crescente surgia, a maré se intensificava. Com a chegada da lua cheia, o ápice das ondas surgia e, após isso, a lua minguante indicava a chegada de uma nova calmaria e o início de um novo ciclo.

Blake e Puka repetiam sua movimentação no segundo ciclo, replicando exatamente da mesma forma a representação da lua nova e da lua crescente. Porém, quando chegou a lua cheia, houve uma alteração na apresentação: Blake agora não movia apenas seus braços, mas seu corpo inteiro. Um brilho intenso surgiu e o Surf da Pikachu ficou mais intenso. Ela havia se sincronizado com o Waterium Z de seu treinador, transformando o Surf em um intenso Hydro Vortex!

A onda que surgiu do Z-Move aquático era realmente digna de ser chamada de Humungadunga. Era tão grande que era impossível descrever apenas com palavras. Corajosos e valentes, Blake e Puka ficaram firmes no topo da grande crista da onda. O problema é que após um certo tempo, a onda alterou sua forma. Transformou-se num redemoinho gigante, sugando a dupla para o interior do corpo d'água.

Após segundos de silêncio e tensão, foi possível perceber um brilho intenso originado no interior do turbilhão, ainda assim, não era possível compreender o que acontecia ali. Quando o vortex enfim se desfez - e o público ter tomado um banho - a prancha encostava no chão, apenas com Blake ali. Puka apareceu depois, montando na própria prancha, com o corpo alterado e super bronzeado: a gentil Puka evoluiu para a forma de uma linda Raichu de Alola!

Após o pouso suave da roedora elétrica, a dupla agradeceu a recepção do público, pediu desculpas pelo banho inesperado e se retirou do palco acenando para aqueles que aplaudiam.


Observações:

  • Blake utilizou a Contest #11 - Apresentações Bag_Contest_Costume_M_SpriteFantasia: Conquest
  • Fantasias utilizadas na apresentação: Contest #11 - Apresentações Surfboard Surfboard, Contest #11 - Apresentações Hulaskirt Hula Skirt, Contest #11 - Apresentações Gorgeousflower Gorgeous Flower, Contest #11 - Apresentações Bigbarrette Big Barrette.
  • Pikachu/Raichu estava usando uma Contest #11 - Apresentações Greenscarf Green Scarf
  • Pikachu/Raichu está numa Contest #11 - Apresentações XakXuIW pokébola roxa.
  • Pikachu/Raichu utilizou o Z-Move Hydro Vortex durante a apresentação.
  • Descontar uma Thuder Stone do inventário de Blake.
  • Ao evoluir, Raichu poderia aprender o movimento Psychic, mas não vou ensinar o movimento.



Curiosidades:

  • A apresentação foi inspirada em um Pikachu do anime e no episódio em que ele apareceu: Puka.
  • O uso do Surf na apresentação leva em consideração a descrição do movimento nos jogos: "O usuário inunda o campo de batalha ao seu redor formando uma onda gigante".

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Moonchant




Outro Contest, outro surto. Sim, eu estava passando por uma leve crise de ansiedade. A competição de Mu Island significava muito para mim. Caso eu conseguisse vencer, eu seria um dos coordenadores classificados para o Grand Festival. O problema? Haviam outras pessoas nessa mesma situação dentro da disputa.

Eu não lido muito bem com competitividade, então qualquer comentário direcionado a mim com o intuito de inflama-la poderia resultar em um incêndio. Não no sentido de xingar a pessoa, mas o tipo que bagunçava todas as minhas emoções e me faziam perder o controle.

Algo similar aconteceu na Wallace Cup, onde eu acabei trocando um movimento por outro, achando que aquela era a minha única condição de levar o primeiro lugar. Por mais que eu tivesse conseguido uma fita, a sensação de ter chegado tão perto para se atrapalhar por conta própria era terrível. Era o gosto da autossabotagem.  Amargo, mas não igual ao meu tipo de chocolate favorito. Com notas ácidas de autocobrança.

Balancei a minha cabeça para afastar as memórias negativas. Hoje poderia ser o dia em que eu reconquistaria a minha confiança. Mantive contato visual com o espelho, enquanto terminava de ajustar os acessórios do look. O som doce emitido por Rosalya chamou a minha atenção.

- Gaant... – A criaturinha também inclinou a cabeça levemente para o lado e cerrou os olhos, sorrindo.

A minha ligação com a dançarina era forte o suficiente para entender que ela estava tentando me acalmar, mas o gesto foi tão claro que qualquer um entenderia. Devolvi o sorriso e a ajudei nos toques finais, para garantir que tudo estivesse perfeito. Quando chegou a minha vez, retornei a Grass Type e beijei a sua Poké Ball. Contei até três, mentalmente. Eu estava pronto.

Segundos antes de eu pisar no palco, a música tema da apresentação começava a tocar. Por conta do tempo máximo de um minuto ela estava editada, apenas os acordes e as partes próximas do refrão seriam usadas. Adentrei o palco exibindo um sorriso calmo.





Apresentação Visual



Son Of the Dust

Caminhei em direção ao centro do Contest Hall com passos leves e ensaiados, quase como se estivesse desfilando. Em minhas mãos estava a cápsula de cores verde e branco. O traje que eu havia escolhido para a apresentação era o “País das Maravilhas”, um conjunto composto por um sobretudo verde, com detalhes roxos em um mosaico triangular, uma calça branca e um tênis púrpuro. Estampas florais e xadrez também estavam presentes na peça, além de um acessório rosa na gola do sobretudo em formato de borboleta.

Avancei apenas dois metros e arremessei a Poké Ball tingida para o alto. O holofote saiu de mim e acompanhou o dispositivo, captando o momento em que as centelhas verdes anunciaram a entrada de Rosalya. Imediatamente uma energia brilhante e branca a envolveu. Como ainda estava no ar, a Lilligant se aproveitou do momento para conjurar o Quiver Dance.

O efeito da técnica fez com que a sua aterrissagem fosse muito mais delicada. Ao tocar o solo, a energia se desfazia em minúsculas borboletas que voaram para cima, desfazendo-se em brilhos. Nós trocamos um olhar e seguramos as mãos, caminhando juntos para o centro do Contest Hall.

A gramínea brilhava graças ao Shiny Powder e a sua beleza natural era realçada por duas fitas verdes (Green Barretes) presas nas suas “mechas” da frente. Uma flor branca (White Flower) estava em sua cintura, amarrada junto com a Yellow Scarf, como se fosse um acessório da sua saia. Por fim, ela carregava a Lonely Flower com a sua pata livre.

Os brilhos gerados pelo Quiver Dance nos alcançaram assim que chegamos em nosso destino. Antes da reverência para a plateia, a flor de Lilligant começou a emanar uma luz branca, como a do luar. Das suas pétalas uma esfera pálida, um amarelo quase branco, originou-se, levitando para o alto da construção. Nem todo mundo entenderia o conceito de usar o Sunny Day em uma apresentação com o tema de lua imediatamente, mas bastava lembrar que o satélite refletia a luz do sol para as peças se encaixarem.

Então a intensidade do holofote diminuiu, uma vez que a técnica da gramínea garantia mais iluminação, e muito mais parecida com a natural. O feixe de luz que nos destacava da escuridão do resto do palco adquiria um aspecto feérico por conta das partículas brilhantes que “dançavam” entre nós. Sincronizei a reverência com a dançarina, quando voltei para a posição abri um sorriso animado e conversei com os expectadores.

- Olá Mu Island! É uma honra estar aqui! O meu nome é Haruki e essa é Rosalya. – Quando ouviu o seu nome, a criaturinha cerrou os olhos, largou a minha mão, rodopiou e jogou a flor solitária para cima. – Esperamos que a nossa apresentação conforte vocês como a lua, cujo brilho se intensifica na escuridão.  





Apresentação Artística



The Moon Will Sing

Durante a minha fala a música foi trocada, dando espaço para uma canção de ritmo mais alegre. O acessório caiu no reflexo da “lua” criada pela Grass Type e ali ficou. Calei-me, algo comum em minhas apresentações, e aguardei a movimentação da minha parceira.

Suavemente, a dançarina estendeu seus braços e pisoteou o chão para chamar atenção, inclinando a cabeça para trás logo em seguida. Os seus membros superiores se alinharam ao seu corpo, antes de se elevarem, acompanhando a melodia, em direção à representação do satélite. Imitei cada um de seus movimentos, porém o que viria a seguir era uma condição particular da Pokémon.

A sua habilidade ativou enquanto balançávamos os braços em ondulações, ao mesmo tempo em que inclinávamos as costas, até onde conseguíamos. “Chlorophyll” duplicava a velocidade durante o efeito do Sunny Day, então a criaturinha adquiria ainda mais mobilidade para executar os seus passos de dança. Retornamos para a posição inicial, sorrindo por termos passado pela etapa mais complicada: sincronizar o “ritual” e não se espatifar.
 
Trocamos olhares e nos agachamos, tocando o chão de terra batida. Rosalya se conectou com os elementos e fez uma energia branca e intensa nos envolver, incluindo a Lonely Flower caída. Nos levantamos para ver a natureza se manifestando sobre as patas da Lilligant: três auras de cores e aspectos distintos.

O Nature Power sempre me encantava. Como o esperado, o movimento manifestava o Tri Attack por se tratar de uma construção. Gelo, raio e fogo, como as aves lendárias. As forças combinadas resultavam no tipo normal, mas as suas características individuais poderiam se manifestar no efeito secundário congelando, paralisando ou queimando o alvo. Aproximei as minhas mãos das auras e a gramínea fez a sua técnica se aproximar mais da minha pele, como se estivéssemos compartilhando aquela energia. Fechei os meus olhos e esperei pelo momento mais reconfortante da apresentação.

Um aroma agradável e cítrico, com perceptíveis notas florais, emanou das pétalas de Rosalya. O cheiro era refrescante, o suficiente para energizar até mesmo as pessoas mais cansadas, e se espalhava pelo Contest Hall em um halo arco-íris, seguido de pétalas de cores variadas. A minha escolha do Nature Power e do Aromatherapy na apresentação foi pensada na influência da lua sobre os fenômenos naturais da Terra, por mais abstrata que a combinação tenha ficado.

Recebi um olhar da Grass Type, após reabrir os meus olhos, e entendi o sinal. Levantei as mãos, acompanhado por ela, e os elementos nos acompanharam. Em questão de segundos o Tri Attack era lançado e cada elemento seguia para um canto diferente do palco, encontrando as pétalas no caminho e se desfazendo em neve, faíscas e brasas. A pouca luz, fora do centro iluminado pelo Sunny Day, fez os resquícios do ataque se destacarem ainda mais.

- E durante as noites mais escuras a lua, quando está presente, brilha com ainda mais força para manter a harmonia. Não somos tão relevantes como o sol ou a lua, mas ainda podemos ser a luz para a sombra de alguém.  – Conversei com a plateia, usando um tom sereno e trocando um sorriso com a minha parceira. – Muito obrigado por nos receber.

O refrão da música se repetiu e, imediatamente, a Lilligant canalizou o Synthesis. A luminosidade presente na dançarina afugentava a escuridão para as pontas do palco, graças ao efeito ampliado pelo “sol”. Antes de segurarmos as mãos, agachei para pegar a Lonely Flower, ainda cintilante graças ao movimento anterior. Rosalya havia carregado a flor, opaca e sem vida, em nossa entrada, então eu a levaria em nossa saída, revigorada com a luz da gramínea.

Mais uma vez, a criaturinha dançava, mas dessa vez me conduzindo em movimentos animados e em círculos. O Quiver Dance absorvia toda a energia excessiva do Synthesis e a usava para criar ainda mais projeções de borboletas. Os “insetos” voaram em espirais, carregando as pétalas do solo, e se dividiram, indo de encontro com a plateia e se desfazendo em partículas luminosas. Observei a reação do público pela televisão do camarim, após eu me sentar no chão, ao lado da Grass Type.

Itens usados :



(C) soph

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Itens usados & Ponderações :



Lua corrompida

Eu estava nervoso. Acariciava minha barriga enquanto olhava descontroladamente para os lados, buscando algum rosto conhecido que não fosse o de Daisuke e acho que eu começava a sentir novamente um pouco daquela insegurança que me assolava quando eu era Oddish. Todos estavam sentados e quietos e eu, usando aquelas duas asas brancas… Qual era o verdadeiro sentido daquilo? Eu devia fingir que era um Pelipper? Quando olhava para o lado, via o ruivo mexendo em alguma coisa retangular… ele chamava de caderno. Era estranho, com um troço nas mãos, ele desenhava algumas coisas sem sentido, acho que chamava aquilo de escrever, enquanto sussurrava algumas coisas.

Mas que saco. Ele faz isso o tempo todo. Ei, cara, se liga, você não tem mais nada pra me dizer não? Só vai por essas asas no meu corpo e me mandar fazer como ensaiamos? A gente ensaiou pra que? Eu balançava as mangas da roupa que o ruivo  vestia, e tomava um susto. Ainda não estava acostumado com aquela… máscara bizarra. Ele sorria para mim e  finalmente, me dava mais algumas instruções.

- Olha, ta quase chegando a hora. Eu vou entrar primeiro e você deve me impedir de fazer besteira, okay? Tipo… aquela vez em Mountrock! Quando você levou um chutão e eu um soco e… - Ele falava com naturalidade, mas eu não podia deixar de arregalar os olhos e olhar descrente pro cabelo de fogo. Como assim, maluco? Eu vou tomar outro chutão? Ficou doido? Bem, aparentemente, Daisuke não esperava que eu arregalasse os olhos e começou a rir, passou a mão na minha cabeça e disse algo para me tranquilizar. - Sem a parte do chutão. Você basicamente, não vai me deixar fazer besteira, beleza? - Dizia com um sorriso, aparentemente, era nossa deixa. Eu ia logo atrás, me perguntando se esse não era o papel DELE. Tipo, ME impedir de fazer besteira.


Apresentação Visual

De trás das cortinas, eu observava Daisuke entrar primeiro, vestindo sua fantasia… Ele chamou de “Fantasia de Cultista da Lua Sangrenta”. Mas que diabos, a lua sangra? Bem, acho que a lua sangrar não era o foco, quer dizer, eu nem sei direito qual ele era, só sei que quando o ruivo acordou da cama e viu o anúncio desse contest, disse que seria legal eu participar e bem… aqui estamos nós.
Com as luzes apagadas, meu treinador adentrava o espetáculo apenas com sua fantasia que tinha alguns detalhes brilhando em roxo, era um tipo de tinta especial, que fazia ele brilhar no escuro e quando eu olhava para cima, via um holofote seguindo sua trajetória… Daisuke havia chamado aquilo de luz negra e após alguns segundos de tensão, um holofote de luz branca destacava sua presença que antes estava modesta. De braços abertos e se mostrando bem a vontade, o jovem fantasiado transformava a diferença entre o horror da sua fantasia e a sua espontaneidade em objeto de alívio cômico.

- Boa noite, Mu Island! - Saudava o garoto, que fazia uma reverência. Ao seu redor, tinham algumas lâmpadas em pedestais, nada muito chamativo mas como era parte da encenação que havíamos ensaiado, o ruivo queixava-se pela “bagunça” a sua volta. Ele olhava a sua volta um tanto admirado, analisando os dois únicos resíduos de uma “produção” até então desorganizada. - Ah, bem, que seja. Então vamos para quebrar.

E lá foi ele. Como um verdadeiro vândalo, o jovem sacou a espada das costas e deu um único golpe que quebrou o bendito pedestal, e, meu Deus! Meu treinador está realmente se tornando um monstro! Em seguida, pegou o restante e o jogou para fora do cenário… Puta que pariu, Daisuke! Mas que deixa, ein?! Depois, de forma tímida, eu saía por detrás da cortina gritando com ele: - EI, CABEÇÃO! PODE PARAR, EU NÃO VOU LEVAR OUTRO CHUTE POR SUA CULPA, NÃO! Note-se aqui, que apesar de eu ter dito isso para mim, o público entenderia algo mais como: ”Glo-glo-glo-gloomm gloom gloo”. Aliás, bem irritadiço. Minha reação soava como algo mais cômico e a plateia caía na risada.

Momentaneamente, eu ganhava a atenção do ruivo, que parava para me olhar, e coçava a cabeça. - Como é? Eu não deveria fazer isso? - Perguntava o jovem, eu respondia balançando… o corpo afirmativamente. - Que mané não posso o que, se liga. - E ele tornava a levantar a espada contra o pobre holofote. Ah, mas eu não ia deixar! Se ele pensa que eu vou levar outro chutão por conta dele, ele ta muito enganado! Eu usava o Strength Sap para formar um tipo de chicote, e em seguida, balançava ele na direção de Daisuke, produzindo um estalo que acertava sua mão e derrubava a espada. Enfezado, Fernandez me direcionava o olhar vazio da máscara e eu o encarava… e bem, como uma criança mimada, o garoto pegava a lâmpada com as mãos vazias e jogava para fora do cenário, em seguida, ele ainda tinha A PACHORRA de ME culpar por aquilo. - Ta vendo, olha só o que você me fez fazer! Agora tive que usar as mãos. - Ah! Aquele idiota me tirou do sério. Eu batia o pé no chão algumas vezes e em seguida cuspia um Toxic mirando nos pés dele, e como reação, ele pulava. - Ha! Você errou! - Falava o garoto, só que antes mesmo de eu ter a chance de rebater, ele pisava no chão e escorregava caindo na poça e bem, não que eu quisesse machucá-lo, mas usar o Venoshock e fazer ele se debater com as faíscas roxas envolta do seu corpo, foi bem… cômico. Ha. Para completar, bem quando o veneno havia secado e ele se levantava, eu dava minha última cartada.

- Ora, seu... - E não completou. Bombardeei o garoto com o Sleep Powder, que em conjunto com uma parte das partículas do Toxic que continuavam suspensas, davam um efeito de esporos arroxeados, batendo no rosto do ruivo e o fazendo cair no sono, em seguida, eu pegava a bendita espada do menino, e o arrastava para trás da cortina, encerrando a bendita apresentação artística e me dando uma certa dor de cabeça para acordar Fernandez antes de prosseguirmos.


Apresentação Artística

Agora era minha vez de entrar primeiro, felizmente, já que nessa parte eu não tinha de ser provocado nem nada do gênero. A improvisação não se fazia presente em nosso segundo ato! Nós havíamos ensaiado isso daqui. Novamente, todas as luzes estavam apagadas, e eu entrava com um holofote de luz branca me seguindo, dividido entre um misto de segurança, graças a prática, e de tímidez, graças a inexperiência. Minhas “asas” estavam no corpo e eu caminhava até o centro acenando e cumprimentando a plateia, atrás de mim vinha Daisuke, oculto pela escuridão e somente os detalhes roxos o destacando. E, nesse momento, uma gravação de áudio começava a tocar no fundo.

”Há muito tempo atrás, numa terra distante, havia um Deus, que fora enviado até um vilarejo, assolado por uma noite escura, onde criaturas espreitavam para destruir as plantações durante a noite.”

Como ensaiado, enquanto isso acontecia, eu lançava uma feição curiosa para a escuridão e Daisuke fazia movimentos com a espada, que eram destacados pelo holofote de luz negra.

”Para dar fim à praga, o Deus teve a ideia de lançar sua benção sobre a terra...”

E então eu me balançava, lançando um misto de Sleep Powder e Stun Spore no ar, que brilhavam sob a luz branca e que desapareciam ao sair da área iluminada.

”...Mas de nada adiantou.”

Eu cruzava os braços e batia o pé no chão, queixando-me sobre a tentativa frustrada, mas logo em seguida eu voltava a sorrir. Batia uma mão na outra, quase como se um punho fechado encontrasse uma palma de uma mão aberta, encenando um insight, e a voz da gravação frisava isso. Para prosseguir, eu estendia um braço para frente e girava o outro por cima e enquanto usava o Mega Drain, produzia uma orbe esverdeada, que se condensava aos poucos, resultando num grande globo branco.

”No entanto, o deus havia tido uma ideia. Já que o problema consistia na ausência de luz durante a noite, ele resolveu presentear os humanos com a lua e seu brilho, trazendo prosperidade aquele vilarejo, e suas plantações não seriam mais destruídas.”

Dessa forma, eu jogava a energia do Mega Drain condensado para cima e felizmente, ela conseguia se manter no ar. Eu pulava e comemorava, e podia ver, de relance, o holofote de luz negra ser desligado, ocultando Daisuke novamente. A luz que antes era direcionada a mim, era enviada para cima, e em seguida, era apontada para a minha “lua” artificial, fazendo-a brilhar ainda mais.

”No entanto, a prosperidade trazia cobiça aos humanos, e sua cobiça virava ganância, o que corrompia a lua aos poucos.”

E pouco a pouco, a lua ficava vermelha, alimentada pelo meu Toxic que eu cuspia na esfera esbranquiçada, até ela ficar completamente vermelha e nesse momento, a luz negra era ligada, trazendo Daisuke na forma de um vulto a tona novamente.

”...E a medida que a lua era corrompida, o vulto tornava a aparecer, fazendo o Deus retornar para dar fim à praga uma vez mais.”

E agora o holofote estava vermelho, combinando com a lua alimentada pelo Toxic, me dando destaque novamente no centro do palco enquanto eu olhava a minha volta, procurando por algo. Daisuke tinha o holofote de luz negra sob si, aparentando ser um vulto vermelho. Ele dava a volta pelo meu corpo e projetava sua perna para dentro da luz vermelha, chutando de leve minhas costas. Encenando confusão, eu me virava para o outro lado para ver o que estava acontecendo, no entanto o vulto rapidamente virava para as minhas costas e tentava me cortar com a espada, da qual eu desviava no último instante. Não satisfeito, o monstro de máscara abandonava a lâmina e me dava outro chute, dessa vez me jogando para trás. A fantasia de Daisuke reluzia sob a luz vermelha enquanto ele abandonava a espada e vinha na minha direção.

Numa rápida reação, eu formava uma corda avermelhada com o Mega Drain, Strength Sap e o Toxic, da qual eu fazia um laço, bem como um Cowboy, e prendia o monstro nele. Como ainda estava se mexendo, fazia a corda emitir faíscas com o Venoshock e o monstro, por fim, caía de cara no chão, aparentemente morto e fazendo com que a lua voltasse a ter seu brilho esbranquiçado bem como a luz do holofote.

Eu comemorava pulando e saía de cena, com o holofote me seguindo só até metade do caminho, fui até as cortinas e saía de cena. Sem luz, a gravação voltava a ecoar.

”No entanto, ainda que o Deus houvesse acabado com o demônio… A fonte de tudo aquilo não havia sido cortada.”

E a luz negra voltava a destacar Daisuke, que se levantava e pegava sua espada antes largada no chão enquanto uma risada sinistra era ouvida, antes da luz negra apagar.

Contest em Mu Island

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Contest #11 - Apresentações Daisuk14
By: KB lindo & perfeito <3


Virtuum :

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thito




É PRECISO CONHECER A ESCURIDÃO PARA IR ALÉM

CONTEST ITENS:
→ Fairy King Outfit;
→ Domino Mask x2;
→ Lantern x2;
→ Silk Veil x1;
→ Green Scarf.
O ENCONTRO COM O OUTRO ABSOLUTO — MORTE E ESCLARECIMENTO

O palco estava tomado pelo breu. Nem mesmo os holofotes da casa de apresentações estavam acessos, a pedido do coordenador. Apenas um fraco ponto de luz iluminava o lugar e consequentemente guiava os olhares curiosos dos espectadores por tanto mistério. O coordenador mascarado de Hoenn caminhava lentamente em procissão até o ponto central exato do palco preparado para o concurso. Em suas mãos, duas lanternas. Eram delas a energia fraca que insistia em tentar ascender o lugar. De certo elas iluminavam Thito. O concorrente a Top estava vestido com seu traje famoso do teatro de Sootopolis, consagrado Fairy King. As sandálias de madeira azuis, nada confortáveis, emitiam uma ressonância quase que ensurdecedora confidente do silêncio no espaço a cada passo que ele dava. A espada embainhada na cintura era um lembrete de força e honra. Na cabeça, um véu de seda perolado lhe cobria a face, maximizando a aura de mistério naquele início de apresentação que já se desenrolava.

Chegada na posição central desejada, o jovem repousava gentilmente uma das lanternas no chão em movimento precioso. Em sentido contrário, ele dava três largos passos, permitindo que os tecidos que vestia flutuassem pelo salão, mesmo que não houvesse um vento forte presente. Assim ele depositava a lanterna restante do outro lado e se posicionava no centro das duas, sentando sobre as pernas como judoca. Era delicado, quase fúnebre o movimento da retirada do véu, repousando-o a sua frente como se oferenda fosse. O rosto de Thito estava pintado com uma camada branca e sfumato em azuis por detrás de uma máscara branca que lhe protegia - e assegurava sua identidade - na faixa dos olhos. Os cabelos assumiam uma coloração rosada, caindo para trás com o movimento que ele fazia, jogando o peso do corpo ao elevar a mão direita aos céus, seguindo num um curso circular para trás enquanto a mão esquerda tocava algo escondido por debaixo do véu antes de seguir seu rumo para a queda do coordenador.

Tão logo as costas do jovem tocaram o terreno da arena, o véu começou a flutuar e emitir uma luz tão florescente quanto a estrala da manhã. Em segundos a seda ostentava um novo portador. A forma ovalada e brilhante de um Pokémon entre nuances amarelas e esverdeadas se apresentava: um Munna de coloração rara. Entre a tomada de fôlego daqueles que assistiam ao vivo a estreia do novo Pokémon de Thito, o pequeno Psíquico revelava entre as frestas do véu o olhar rubi por debaixo de uma máscara branca como a que o mestre usava, tal qual o lenço de grife verde preso a pata dianteira direita.

~ instrumental inicia (31"52') ~

O toque do instrumental marcava o início da apresentação artística.

Doce e suave como o som do violino o coordenador procurava se mover como tal. Da posição em que estava ele jogou os pés para trás numa cambalhota inversa, ficando de pé na sequência, executando aquilo como se fosse um movimento natural. O Munna girava ficando de frente para o outro mascarado que agora empunhava a espada alongando aquele processo diagonal para então apontar o objeto em desafio ao velado. Era simples, mas elegante. E com um giro da espada em 360 graus, mudando o corpo de posição, o performer iniciava sua dança ao mesmo tempo que o devorador de sonhos acompanhava a valsa seguindo a rota circular de Thito enquanto as lanternas flutuavam ao seu entorno como astros. Durante os passos esticados e giros em seu próprio eixo, movimentando a espada como um membro extra de seu corpo, Thito ainda mantinha os olhos fixos no Pokémon, isto quando não fechava para evitar tontura.

Após alguns segundos ficou evidente que havia uma repetição tanto nos passos do coordenador como no da criatura. A marcação era feita por três passos em série. Eram eles uma elevação pela esquerda, desenhando um breve arco que descia na troca para o próximo com um giro total em seu próprio centro, trocando a base da espada para a direita realizando um desenho circular completo com a lâmina, prosseguindo com a passada e descendo o objeto que refletia a pouca luz existente no movimento contrário ao primeiro. Para aquelas que não tinham enxergado de primeira, eram as fases crescente, cheia e minguante da lua, desenhadas naquela dança. A lua nova poderia ser interpretada pela ausência da lâmina brilhante quando coordenador e Pokémon cruzavam o centro ao trocar de lado. Munna realizava uma proposta semelhante, mas utilizando as lanternas que bailavam ao seu entorno, coordenadas através de seus poderes psíquicos (Psychic).

Era um balé organizador e bem marcado. O silêncio quase pedia por falhas. Eis que na terceira troca de espaços, Thito assumia uma posição ofensiva e cortava o Munna em um movimento veloz! O Pokémon brilhante não teria tempo de escapar, mas tinha para erguer um espelho protetor como escudo e assim afastar aquele que o ameaçava (Protect). Não contente, o coordenador após recompor-se começou uma caminhada que parecia cada vez mais leve até que ele saia do chão e começava a levitar antes de encontrar outra vez com o Munna que se protegia com seus escudos. O balé era elevado aos ares, atraindo a atenção dos olhares para cima enquanto aquela batalha performática prosseguia com o amarelado agora controlando tudo ao auxílio dos poderes psíquicos, orientado o "voo" do coordenador até si e o afastando nas vezes que se defendia até que conseguia retirar a espada rapaz, fincando-a na arena (Psychic).

Apesar da apresentação silenciosa era evidente a tensão. O espadachim sem sua lâmina estava vulnerável naquele novo cenário e sua dança era em espiral decrescente ao redor do Pokémon que começava a criar uma atmosfera diferente no lugar. O que o público via era uma cena de muita leveza e ao mesmo tempo peso dramático. O coordenador suspenso a cerca de dez metros flutuava lentamente se encaminhando para o chão, esvoaçando seu quimono e cabelos rosados enquanto Munna emanava uma energia exotérica que tomava forma fofa de nuvens rosas. Em questão de segundos um redemoinho de cor pastel cobria quase que completamente o devorador de sonhos que se preparava para algo grande! O que parecia acabado para o ser humano que lentamente rumava para o solo teve uma reviravolta ao revelar uma pedra que foi atirada para cima numa perfeita vertical. Evidentemente o artigo fazia parte da cena e era envolvido na atmosfera lenta, subindo ao controle do Pokémon, deixando fragmentos brilhosos caírem sobre o rosto do coordenador ao passo que o meteorito atingisse a criatura.

No momento do ápice sonoro, o Pokémon Psíquico usava toda sua habilidade para repousar confortavelmente Thito no chão enquanto maximizava as nuvens fofas ao redor do fenômeno que não pôde ser ensaiado anteriormente. A luz que transbordava de dentro da atmosfera criada por Morpheus era seu contato mais puro com a morte. Um rito de passagem marcado pela incandescência da evolução dançada no ar em pirueta até poder revelar por ação de um feixe luminoso do luar que se fazia presente, afastando toda e qualquer neblina que ainda pudesse restar no ambiente. A luz da lua, esplendorosa em sua essência mais pura e divina, dava palco e cor ao Musharna renascido que brilhava tanto quanto o movimento lunar (Yawn + Moonlight).

As luzes das lanternas já não estavam mais acesas. A lâmina da espada já não brilhava mais. E o véu usado pelo Pokémon agora pairava gentilmente sobre o corpo repousado do belo adormecido, finalizando a última apresentação da noite.


♦ FIM DE APRESENTAÇÃO ♦
Para fins de esclarecimento sobre alguns pontos, a narrativa foi baseada no rito de passagem do herói grego antigo, quando ele/ela deixa de ser pura para a vida adulta, geralmente marcada pelo casamento, que é uma morte simbólica para um novo início de esclarecimento.
Referência no mito de Eros e Psiquê.

-1 Moon Stone / Evoluir Munna



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Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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