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05 - O primeiro dia como um Ranger... ou quase isso!

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- Boa tarde! Galvanis Vitale, membro do Corpo de Resgate de Lavaridge se apresentando para o serviço! -  digo, prestando continência da forma com que fazemos na corporação e estendendo a ficha de inscrição preenchida. Fui instruído para aguardar um momento para processarem os papéis, então fui na direção de alguns estofados por ali. Não sabia ao certo quanto tempo iria passar. Havia mais uma coisa que deveria fazer, com minha equipe.

Liberei todos da Pokébola, parecia anos desde a última vez que os vi! Lucy e Leona correram na minha direção pedindo um abraço. Logan deu uma longa espreguiçada e sentou-se, olhando para mim, mantendo aquele costumeiro semblante sério. Já Cassidy, bem… só me deu um sorriso bem contente e voltou a meditar. Apenas uma coisa estava bem diferente, e meus parceiros demoraram um pouco para perceber. Uma pequena criatura quadrúpede, de traço caninos e pelagem castanha abanava o rabo alegremente, sentada, no meio de todos os demais. - Pessoal, quero que conheçam sua mais nova companheira de equipe! Elune, esses são seus novos amigos! - durante a saída do Dollfest, no National Park de Johto, tive um breve momento para conversar com a Rockruff que capturei em uma das atrações, e esta conheceu Kinney no momento. Também dei o apelido, que ela adorou logo de cara. Assim que fiz apresentação para minha equipe, Elune deu duas latidas bem alegres, como se dissesse “é um prazer conhecer vocês!”. Leona e Lucy se entreolharam e um brilho singular surgiu em seus olhos, e elas correram para abraçar a nova amiga. Logan apenas agiu como sempre faz: farejou a pessoa nova do grupo e fez sua expressão de desdém. Cassidy, por outro lado, despertou da “meditação” e resolveu se aproximar, para conhecer a nova companheira.

Depois de um papo bem animado em idioma Pokémon, o qual não sou fluente, fui chamado a voltar para a recepção, para receber novas instruções. Voltei todos para a Pokébola, menos Kinney. Ter ela ao meu lado me ajuda em diversas situações, essa não seria diferente. Ao menos espero que ter um Pokémon ao meu lado dessa forma não seja um empecilho.                                    

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OFF: olá meu jovem! Serei seu narrador nessa aventura. Não vai ser longa eu espero e espero que possamos nos divertir. Qualquer dúvida, critica ou sugesão, contatar no Discord. Boa sorte


O lobinho ranger!


Galvanis aproveitava a estadia naquele corredor fechado para interagir com seus pokemons e seu novo integrante! Algumas pessoas passavam por ali, a grande maioria membros Rangers provavelmente. Outros paravam para falar com o Rockfull, achando-o muito fofo. Por fim, mais 3 pessoas sentavam perto dele, jovens, garotos e garotas, parecendo nervosos com tudo aquilo, sem falar muito.
 
A moça, trajando um imponente uniforme vermelho, chamava os 4 para perto. Era alta, negra, de cabelo bem curto e com lindos brincos em formato de raios – Olá jovens recrutas! Sou Milaje, a responsável por cuidar dos novatos – de pé atrás da bancada branca, ela tirava folhetos e entregava para cada um.
 
Esse material contem informações básicas sobre os Rangers, didaticamente feita para pessoas de fora ou que desejam iniciar na carreira. Comenta sobre os tipos de Rangers que tem, o código de conduta, e dicas de como agir em situações determinadas. – apontando para um corredor à direita, onde o fluxo de pessoas era maior e uma larga porta vermelha com branca ao final.
 
No fim do corredor, fica nosso auditório onde vocês terão uma palestra com o chefe Ranger, Richard! Depois disto, serão encaminhados para provas de conhecimentos, físicas e um teste de acordo com o tipo de Ranger que você vai desejar seguir. Por protocolo de segurança e idoneidade, devo pedir que guardem seus pokemons nas pokebolas e me entreguem seus pokenavs...portanto, se tiverem algo para fazer com eles antes, é a última oportunidade.
Valeu Ranzito!

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Off :



Com o tempo algumas outras pessoas se aproximaram, três para ser mais exato. Eram todos jovens, talvez da mesma faixa de idade que a minha, e todos desejavam se tornar Rangers também. Era muito bom ver que não seria o único novato dessa "safra", e ao menos no primeiro momento não havia sentimento de competições, ao menos não por minha parte.

Uma oficial bem imponente e bem arrumada se aproximou, nos passando novas instruções. - Muito prazer em conhecê-la, Sra. Milaje! - respondi a saudação, não que ela fosse tão mais velha assim, mas era a forma que achei mais adequada para tratar uma oficial naquele momento. Ainda não sabia se a formalidade era como no Corpo de Lavaridge, por exemplo, onde em questões oficiais éramos referenciados de acordo com sua patente. Demorei um pouco para acostumar a chamar meu velho de "Sargento Vitale" quando estávamos em serviço. A oficial nos entregou alguns panfletos com instruções acerca do que aconteceria dali em diante. De verdade, eu espero muito que essa prova de conhecimentos seja mais geral, já que não conheço muito a fundo a história da entidade em si ou seu modus operanti. Deveria me dedicar na avaliação física e no teste específico, e prestar toda a atenção possível na palestra a seguir, talvez algo do conteúdo teórico cometido na avaliação seja dito nela. Ou seja, restava-me a esperança.

A seguir, Milaje nos disse que deveríamos colocar nossos Pokémons nas pokebolas e entregar nossas PokeNavs. Já tinha recolhido cinco deles, restava Kinney, a qual esperava que pudesse me acompanhar dali em diante, mas não seria possível. Me abaixei para falar com ela, parece que ela já tinha entendido a situação e me encarava com uma sorriso um tanto desanimado. - Parece que vou ter que seguir sozinho a partir daqui, parceira. - fiz um leve afago em sua cabeça - Não vai demorar muito, prometo. Torça por mim, tá bom? - completei, e minha Weavile me devolveu um grunhido determinado seguido de uma continência. Por mais que gostasse de tê-la caminhando ao meu lado, sei que tenho sua total confiança, dela e todo meu time. Fiz um último carinho e a retornei para a pokebola. Levantei-me e me dirigi novamente à oficial - Com licença, não possuo uma PokeNav ainda, mas aqui está minha PokeDex e meu celular. - disse, estendendo os dois aparelhos e repousando-os sobre a bancada. Assim que fosse liberado, me dirigiria para a sala de palestras.            

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OFF: eu estou no chat da PM, so entrar la

O lobinho ranger!


Galvanis era bastante respeitoso com a moça, assim como seus futuros colegas de profissão. Todos aceitaram de bom grado guardar os pokemons e entregarem os Pokenavas...os que tinham, é claro. Milaje recebia a pokedex e o celular de nosso protagonista. Os outros se entreolhavam e faziam o mesmo, ainda que a mulher não houvesse pedido. A responsável dava um sorriso e logo comentava – Ser Ranger também é fazer mais do que o esperado...muito bem, já iniciaram com um certo bônus!

Se despedindo de seu pokemon, Galvanis conjecturava sobre as provas, já adiantando que não saberia responder muito as perguntas sobre a organização...mas achava que poderia se garantir nas outras. Seguindo adianta, o quarteto entrava no local depois de empurrar a leve porta. Era gigantesco! Tinha um formato parecido com estádios de esportes, organizado de forma circular...quase uma cuia! No centro, um grande palco com telões, mesas, quadros brancos e diversos materiais.

O recinto estava um tanto quanto cheio...mas nem todos eram novos integrantes aparentemente. O trio logo escolhia um local para sentar, afastado e no fundo. Galvanis poderia se juntar a eles ou não. Haviam vários espaços vazios pelo fundo. Enquanto o jovem se acomodava, um homem loiro, de porte atlético e alto estava no palco, conversando com outros Rangers parecendo estar bem à vontade. Quase 20 minutos se passava, com mais pessoas entrando e o loiro começava a falar, com um microfone lateral e com os projetores ligados, colocando uma imagem...dele mesmo trajando as roupas vermelhas da corporação: “Introdução aos Rangers” por Richard Morkevdiski.

Com um sorriso no maior estilo Roberto Firmino – Olá povo! É um grande prazer vir aqui dar essa pequena palestra para os iniciantes e os não tão iniciantes que sempre adoram me ouvir – parte da plateia dava uma leve gargalhada – Pra quem não me conhece, no caso dos novatos, sou o líder de ginásio da cidade de Forina – alguns “vivas” saiam da plateia e Comandante dos Rangers da Guarda Ambiental.

Passando alguns slides, apresentando um pouco com textos curtos enquanto ele falava – Sabe, os melhores Rangers são aqueles que nasceram pra isso! Sei que parece meio estranho, mas de todos que eu já vi, oriundos de diversos lugares, variados contextos sociais e afins...todos tinham algo em comum...em situações críticas, eles não fugiam, não esperavam ajuda...seus pés começavam a andar na direção do problema sem que ele se desse conta... se você já esteve em uma situação assim...parabéns, você será um grande Ranger!

Os 3 Pilares de nossa organização, para mim, são Lealdade, Honra e Força de Vontade – Richard ia levantando seus dedos à medida que listava – E tem que ser as 3 juntas, viram? A lealdade mostra que você vai obedecer a seus superiores, mesmo que discorde deles, nunca vai aceitar dinheiro de terceiros...e nem vai virar a casaca. Todavia, isso sozinho não adianta... você tem que ser honrado. Em uma situação de perigo, você ajuda a vítima e depois se preocupa com o vilão. Não vai agir explorando vantagens ilegítimas ou ilícitas. Resume-se em: Não aja como aqueles que você está capturando...caso contrário, não é melhor e não pode dar o exemplo. Por fim...mesmo com essas duas coisas, você ainda não será um bom Ranger...você precisa ser bom! E o que uma pessoa boa tem? Talento? Aptidão nata? Não, um bom Ranger sempre tem garra! Força de Vontade para buscar atingir os objetivos institucionais – todos aplaudiam ao final e Richard parava para tomar uma água.

Em seguida, o Ranger falou sobre as classes dentro da organização e suas competências, os materiais usados pelos Rangers, principalmente o pokenav próprio. Comentou sobre os principais inimigos da Organização e os cuidados que devem ter ao aborda-los. Enfim, falou de tudo que um Ranger iniciante iria precisar e ainda, ao final, deixou o material disponível para ser feito o download pelos que tivessem êxito em passar na prova – Obrigado a todos por terem vindo e espero ter agradado! Os que querem ser recrutas... por favor, fiquem em fila aqui nessa porta

Eram umas 12 pessoas! 5 mulheres e 7 homens, das mais variadas etnias, tamanhos e corpos. Richard os examinava, passando olhando para todos – Bom, vou querer saber seus nomes, quais classes estão interessados e o motivo...a prova de vocês já começou! Boas respostas aqui somam pontos bônus que eles deixaram eu dar para os que eu vejo que podem vir a ser bons Rangers...e não quero papo furado ou frases prontas...quero aquilo que tem dentro de vocês, aquilo que fez seus pés se levantarem da cama e virem nesse local no dia de hoje! – terminava tocando o dedo no peito do que estava na frente. Depois de ouvir o de quem estava na frente, chegou a vez de Galvanis responder!
Valeu Ranzito!

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Off :



Procedimentos iniciais tomados com Sra. Milaje, fui conduzido até onde seria a palestra inicial, juntamente com o grupo que estava comigo na sala de espera. Era um anfiteatro enorme, com grandes quadros e telões para acesso de todos os ângulos. Na frente destes estava um homem loiro conversando com outras pessoas. Seriam eles recrutas também? Observei que o trio que estava comigo decidiu ficar nas cadeiras um pouco mais afastadas na sala, talvez por medo, timidez, ou um pouco dos dois. Também estava bem aflito e ansioso com tudo aquilo, mas havia um certo sentimento de trabalho em equipe desde já, mesmo que houvesse um tipo de processo seletivo rolando. Como disse, não encarava aquilo como uma competição. Procurei uma cadeira vaga próximo dos três e me sentei. - E ai pessoal, nervosos? Eu tô uma pilha! - tentei puxar papo com eles enquanto a palestra não começava. Aos poucos iam entrando mais e mais pessoas, e o espaço ia ficando cada vez mais cheio. Por fim, um sinal no telão indicava o surgimento do primeiro slide, com o título e o nome do palestrante: Richard Morkevdiski.

Eu não o conhecia, definitivamente. Nem ouvi falar. Mas supus que fosse um tipo de oficial de alta patente, ao menos uma intermediária, já que era dado sobre si a responsabilidade de ser a “primeira peneira” na seleção de novos recrutas. Ele começou a falar, introduzindo-se e fazendo piadas com algumas pessoas da sala, onde constatei que eram veteranas. Será uma espécie de banca avaliadora? Muitas perguntas se formavam na minha mente devido basicamente a ansiedade, então busquei controlar minha respiração para não deixar esses sentimentos me distrair. Já nas primeiras palavras, sobre essa coisa de “ser um Ranger”, já encontrei algumas identificações comigo mesmo. Mesmo sendo jovem e inexperiente como treinador, me joguei colina abaixo para resgatar Kinney, quando ainda era uma Sneasel selvagem, ferida, desacordada e com febre. Foi esse mesmo ímpeto que me fez insistir em cuidar dela mesmo tendo quase perdido um olho por suas garras. Foi esse mesmo sentimento que me atirou na frente do caçador ilegal, logo nas minhas primeiras horas de jornada. Essa “coisa” que me faz tomar à frente e ajudar quem precisa, mesmo colocando minha integridade em risco. Será isso que Henry queria me dizer quando mencionou que eu deveria me tornar um Ranger?

Aos poucos a parte introdutória foi dando espaço a algo com mais cara de conteúdo de aula. Tratei de anotar algumas coisas, principalmente o três pilares da instituição, elencados com ênfase por Richard. Desenhei um pequeno tripé no bloco de notas, como se uma leve falha em qualquer um destes aspectos fizesse todo o conjunto despencar e não funcionar. A lealdade era um ponto bem interessante. Não tenho problemas para seguir ordens ou procedimentos, muitos até me consideram um jovem “metódico demais”. Mas não é como se seguisse tudo de forma cega. Como Richard disse, seguir ordens mesmo discordando significa obedecer a uma cadeia de comando que é estruturada para funcionar de uma maneira… bem, metódica. Porém consigo me recordar de algumas situações que no próprio Corpo de Resgate questionei algumas ordens. Não em tom de rebeldia, mas em tom de interesse em entender mais sobre como a situação fora planejada, a fim de “amolar” as pontas soltas. Consigo me lembrar, também, que em todas essas vezes as orden foram eficazes e me guiaram para o sucesso da minha missão, e mesmo não estando em risco é como se minha tivesse sido salva por elas. Parte da lealdade é a confiança em sua cadeia de comando, mesmo que essa seja uma coisa conquistada com o tempo. Sobre a honra, digamos que leve essa até a sério demais, já que fui alertado diversas vezes sobre correr riscos em missões. É o que meu velho sempre diz: “Esteja seguro para salvar alguém!”. Quanto à força de vontade e garra… cá pra nós, garanto que sou o recruta mais teimoso nessa sala, no sentido de sempre buscar a melhor forma para alcançar meus objetivos!

Em seguida, Richard foi apontando as subdivisões dentro da organização, as ditas classes e suas respectivas atribuições. Aos Patrulheiros é dada a responsabilidade por zelar pela segurança dos ambientes urbanos, interioranos e adjacências. São encarregados pela manutenção da paz e neutralização de agentes que a perturbem, como bandidos, traficantes, gangues ou arruaceiros, bem como auxiliar a população em demandas que não possam solucionar sozinhos. Aos Guardas Ambientais é dado o encargo de monitoras e guardas rotas comuns, marítimas e florestas, de modo geral. Devem proteger o equilíbrio dos ecossistemas, neutralizando agentes que possam perturbá-los de alguma coisa, bem como auxiliar pessoas que optam pelo isolamento da sociedade e vivem em reclusão nesses ambientes. Aos Guardas Nacionais é incumbida a responsabilidade de explorar áreas mais isoladas a fim de conter agentes criminosos atuando ilegalmente nessas áreas, bem como agir quando Pokémons descontrolados ameaçam a conjuntura do bioma em qualquer nível. Devido ao difícil acesso, estes agentes são instruídos a não entrarem em confrontos desnecessários pelo caminho, para garantir que estejam lá em tempo hábil e com o máximo de recursos à disposição.

Por fim, o palestrante apontou os principais equipamentos usados pelos Rangers. Confesso, fiquei empolgado com alguns dos apetrechos, em especial a PokeNav exclusiva! Há desde equipamentos de segurança para as diversas finalidades e localidades para onde um Ranger deve ir como itens imprescindíveis, como a Ranger Ball, a mesma que Henry usou para capturar o Magneton descontrolado em Mauville. Me recordo dele comentar sobre enviar o metálico até a base para que fosse tratado de seu descontrole. Além disso, Richard também falou sobre os principais inimigos da instituição, sendo estes organizações criminosas, caçadores, contrabandistas, traficantes… todas uma leva pútrida de pessoas sem o menor escrúpulo para tirar vantagem sobre as pessoas. Ao final da palestra, ele agradeceu a todos os presentes e convocou todos os aspirantes a recrutas para fazer uma fila próximo a uma porta. Troquei olhares um tanto apavorado para o trio que me acompanhava, e o sentimento era o mesmo. Seguimos o comandado e formados a fila.

Richard então soltou a primeira bomba do dia: a prova já havia começado! O que respondessemos naquele momento definiria quantos (ou se!) pontos extras ganharíamos! A pergunta nem era tão complexa, mas era profunda: Por que escolhemos ser da classe que queríamos? Engoli em seco quando ele apontou o dedo para o primeiro da fila, e agradeci muito por não ter sido eu! Porém eu era o próximo! Meus sentidos estavam à mil, minha boca ressecou, não conseguia sequer raciocinar direito. Estava convicto na minha escolha para Guarda Nacional, mas ainda assim… essas coisas são muito complexas! Uma frase, que o próprio palestrante disse, no entanto, ressoava dentro de mim: o que está em meu coração. Fechei os olhos e respirei fundo, tentei trazer à tona tudo que havia experimentado, vivido e sentido até ali. Lembrei de todas as pessoas que passaram pela minha curta jornada. As histórias, confianças depositadas em mim, novos companheiros de viagem dados aos meus cuidados. Companheiros de viagem… minha equipe! Àqueles a quem confio e que confiam em mim em totalidade. Abri um sorriso discreto, sem querer, ao mesmo tempo que senti o toque em meu peito. Era minha vez de falar! - Senhor, me chamo Galvanis Vitale, e sou da cidade de Lavaridge! Minha escolha são os Guardas Nacionais! - comecei a dizer com a voz firme e decidida, até que soltei os ombros e me permiti um momento de relaxamento - No momento que botei os pés para fora de Lavaridge junto com minha parceira Pokémon, só havia um objetivo em minha mente: me tornar o melhor treinador de Pokémons para resgate, formando a maior e mais eficiente equipe de resgate Pokémon que esse mundo já viu! - fechei os punhos, controlei o fluxo de ar - Cresci em meio à pessoas que dedicam sua vida para salvar outras. Meu pai é sargento do Corpo de Resgate de Lavaridge, onde sou um recruta honorário. Minha mãe também era resgatista… - inconscientemente levei a mão ao meu colar de conchas sobre o peito, antes de encarar o superior com determinação - Quero me juntar aos Guardas Nacionais para isso, resgatar pessoas e Pokémons! Há muitas pessoas para serem salvas nas cidades pelos Patrulheiros, outras tantas nas rotas e áreas abertas pelos Guardas Ambientais. Mas nas encostas rochosas, em alto mar, no meio de um deserto, no alto de uma geleira… é de lá que vem as vozes mais difíceis de serem ouvidas. E pode ter certeza que eu as ouvirei e irei resgatá-las, cada uma delas, senhor! - senti meu coração palpitando mais forte, e tive a leve impressão de também sentir minhas seis pokébolas vibrarem na cintura. Parece que não abri só o meu coração naquela sala. Talvez tenha sido porta-voz de toda a minha equipe. Continuei encarando o superior, até que caí em mim e percebi que tinha… chamado atenção demais, talvez?                  

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O lobinho ranger!



Com o mesmo sentimento de ansiedade que seus companheiros, Galvanis sentava-se perto deles, afinal, estavam no mesmo barco. Era tratado com gentileza também, mas quando o grupo estava se apresentando, a palestra iniciava! Nosso protagonista aprendia bastante, se vendo muito na primeira fala do grandioso Ranger. Estava mais convicto de que aquele era o seu lugar!
 
Com um caderno de anotações cheio, Galvanis era pego de surpresa pelo teste já iniciado! Os Rangers não perdiam tempo mesmo. Quando chegava a sua vez, o rapaz tirava tudo o que tinha dentro dele, todas as motivações, os enfrentamentos e exemplos de vida que o fizeram chegar até aquele local. Richard, porém, fazia um breve careta, mas comentava algumas coisas.
 
Esse aqui parece bem emocionado...gostamos de gente assim, meu jovem...mas suas motivações vão ter que dar uma amadurecida. Relaxa, isso vai acontecer se você for aprovado – ele se afastava um pouco, querendo falar para todos ali – Tomem nota...aqueles que vem aqui querendo salvar as pessoas e os pokemons, vão aprender que...pessoas e pokemons vão morrer ou serem feridos em suas mãos. Isso é normal. Ninguém é perfeito e erros acontecem... às vezes fora de nosso controle. Aqueles que vem aqui achando que tem um “dever moral” com seus pais ou parentes, vão ter que crescer...você tem que estar aqui 100% por você! A vida é sua, não de seus pais...se não amadurecer nesse sentido, vai ser um Ranger frustrado, por que os problemas serão enormes e se não tiver a plena convicção pessoal de que isso é pra você...bem. Por fim...se você vem aqui por que se acha forte e quer prender os bandidos todos e acabar com o mal do mundo. Ele não vai acabar, sinto muito. Sempre haverá pessoas de índole ruim e capazes das maiores atrocidades...e que bom que sempre vão existir Rangers vocacionados para os deterem. Nossa missão aqui é deixar um mundo melhor do que recebemos e fazer com que as pessoas e os pokemons possam descansar em segurança. É um fim utópico. Ele nunca vai ser alcançado em sua plenitude...mas nós nunca iremos parar de tentar...por que nascemos para isso. Essa vontade, esse calor que tem em seu peito...isso que fazer os caras malvados nunca prosperarem!
 
Todos ficavam calados diante daquele choque de realidade de Richard, até pessoas que estavam la perto não se mexiam, impactadas com aquelas palavras. Antes de passar para o próximo, o veterano apontava para Galvanis uma vez mais – Ah...que bom que quer ser Nacional. São os que sofrem mais casualidades, por assim dizer e sempre precisamos de mais! Boa sorte! – então, seguiu ouvindo os relatos até que um dos jovens desmaiava de tensão, tendo que ser levado para a enfermaria.
 
Depois de todo aquele momento, o grupo andava, agora com 11 pessoas. Richard chamava os que queriam ser Cadete e apontava a 1 sala. 6 pessoas. Depois, chamava os Ambientais, 3 pessoas. Por fim, chamava os Nacionais, apenas Galvanis e uma garota baixinha e meio franzina, de curtos cabelos pretos e um traje parecendo de colegial. 

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Ao entrarem na sala, um homem alto...muito alto, provavelmente 2 metros e meio de altura, de longos cabelos grisalhos, cheio de cicatrizes nos braços musculosos e uma bem feia no rosto que pegava seu lado esquerdo...inclusive seu olho! Apesar da aparência intimidante, ele tratava a dupla de forma gentil– Olá, sou Hasgard, um dos coordenadores do Guardas Nacionais. Podem se assentar – o homem, com sua blusa branca e casaco vermelho e uma luva preta, apontava para as carteiras comuns, de colégio, assim como resto da sala.
 
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O homem se levantava, não conseguindo passar nem pela fileira, tendo que empurrar as carteiras mais para o lado e entregava dois conjuntos de folhas, uma para cada – Antes de iniciarem a prova, tenho algumas coisas para lhes falar. Os Guardas Nacionais são a classe Ranger que trabalham com os locais mais selvagens e complicados. Muitos acidentes acontecem, inclusive mortes – o rosto dele, com uma bola completamente branca no lugar do olho esquerdo já era alerta suficiente – O teste de vocês será mais rígido e serão sempre mais exigidos. Se quiserem desistir, é só falar...nosso grupo não aceita medrosos, fracos e covardes – nessas últimas palavras, seu tom gentil mudava para um bem sério enquanto ele cruzava os braços.
Valeu Ranzito!

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Sim, definitivamente chamei muita atenção. E de uma forma nada boa. Excelente Galvanis, tá de parabéns. Observar a expressão que o oficial fez ao ouvir minhas palavras trouxe um inverno rigoroso para dentro do meu corpo. Por um instante senti meu coração parar. Ouvir as palavras diretamente direcionadas a mim me fez sentir menor, e me diminuindo cada vez mais. Sim, eu me senti como uma criança sendo menosprezada por um adulto, e não poderia ser diferente. Quão distante da realidade meus propósitos e ambições estavam do dia-a-dia de um Ranger?

Logo o comandante dos Guardas Ambientais trataria de solucionar esta incógnita. Não sei se o que disse deu algum gatilho nele ou se ele não queria ouvir mais nove ou dez falas como a minha e decidiu cortar logo na raiz, mas aquele monólogo provavelmente foi o que chamam de “reality check” para mim. Alguns momentos vieram à minha mente, como o caçador furioso indo na minha direção e na de Steve depois que nocauteamos seu Absol. Aquilo poderia ter virado uma situação bem mais perigosa se não fosse Oddish, mesmo comigo portando uma arma branca. Eu não sabia onde estava com a cabeça quando disse aquelas coisas, ou talvez soubesse de fato, tinha a desligado e tinha dito o que sentia, e realmente precisava amadurecer meus sentimentos. Será que ali era realmente onde deveria estar? Encarei Richard mais uma vez enquanto ele falava sobre a Guarda Nacional. Ainda estava em meu sentimento de pequenez diante daquela situação, mas algo naquele gesto me despertou uma coisa diferente. Aquilo claramente era um alerta sobre não saber onde estava me metendo, mas também soou como um desafio. Não como um desafio para crescimento, mas para desestímulo, como se ele esperasse que eu saísse correndo pela porta de entrada e voltasse para o colo do papai resgatista, que gosta de brincar de salvador entre uma troca de fralda e outra. E toda essa sensação se traduziu em raiva, me fazendo soltar o ar, até então preso nos pulmões, de uma vez só, como um bufar. “Controle-se e cresça”, pensei. Senti meu semblante fechar, e forcei para que apenas uma expressão neutra restasse em meu rosto. “Não me subestime, senhor. Apenas me observe”, era o que tive vontade de dizer para ele. Engoli as palavras ao mesmo tempo que consegui reerguer o queixo, que estava quase furando meu peito. Como resposta, apenas balancei a cabeça positivamente, encarando o oficial. “Desafio aceito”.

Esse clima de tensão só aumentou quando um de meus companheiros desmaiou. Chegar a dar um passo na sua direção para ajudá-lo, mas já havia outros do grupo de mais experientes o orientando. Então recuei, voltando a apenas encarar o oficial. Era como se nada existisse mais naquela sala, só eu e ele. O que era esse sentimento? Não fazia ideia e somente me restava torcer para que isso não fosse mais um empecilho até meu objetivo.

Ao fim, todos disseram suas escolhas e motivações, e fomos encaminhados em grupos para os próximos destinos. Somente eu e uma garota ficamos na sala até o final, sendo o setor da Guarda Nacional a última a ser anunciada. Meu corpo todo estava tenso, não iria conseguir dar meu melhor no teste físico nesse estado, então tentei relaxar, soltar os ombros e o pescoço. Me aproximei da garota enquanto nos dirigimos para a sala. - Parece que somos os únicos loucos… - tentei fazer uma brincadeira para também relaxar o clima, mesmo sendo uma tentativa bem fraca - Oi, sou Galvanis… bem, talvez você já saiba, mas enfim… - trato social, vamos incluir esse quesito no curso intensivo? - E você seria…? - intensivo, de fato. Bem intensivo.

Ao entrar na sala, levei um susto. Não podia imaginar ninguém maior e mais forte que Billy, da corporação, mas ali estava um tanque de guerra. E provavelmente esse tanque já viu muitos campos de batalha com armamento pesado. As cicatrizes, o olho artificial, era o retrato da vida selvagem que os documentários não mostram. O retrato que desde bem cedo aprendi a ver, na medida do possível. Talvez fosse hora de desligar os sentimentos e entrar em modo razão, pura e simples, afinal ela já me colocou em uma situação nada boa ali atrás. - É um prazer conhecê-lo, senhor Hasgard! - retribui a saudação. Ele indicou algumas carteiras simples de escola, onde sentei-me do lado da outra moça que entrou junto comigo. Vou dizer, era até engraçado ver aquele gigante ter que afastar as carteiras para conseguir passar pela estreita fileira! E assim como da primeira vez, mais alertas sobre como era a vida de um Ranger. Encarei o homem de braços cruzados, estava sentado com as mão unidas sobre a mesa. Voltei meu olhar para o jovem. Aquela aparência delicada e franzina somada as vestes tipo colegial poderiam passar a impressão de que aquilo era demais para ela. Mas havia algo em seu olhar. Algo que me fez lembrar de Auria, minha veterana dos The Wolves, e incrivelmente me trouxe a imagem de Kinney, minha Weavile. Olhos de quem é bem forte. - Desculpe senhor, mas acho que os medrosos, fracos e covardes não vieram hoje… - respondi o homem, levemente dando de ombros, deixando claro que não sairia pela mesma porta que entrei derrotado, e se não estava enganado sobre aqueles olhos, muito menos a garota.                  

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O lobinho ranger!


As duras palavras de Richard, que serviam para mostrar a realidade dos Rangers, tirar o romantismo e mandar embora os mais frágeis, servia de combustível para Galvanis. Ele se sentia agora desafiado a se tornar um Ranger e mostrar que seus motivos não eram simples ou frágeis. Ele queria estar ali. Canalizava a sua raiva para um único objetivo: ser aceito e se tornar um Ranger!
 
Em seguida, antes de entrar na sala, nosso protagonista conversava com a garota, tentando socializar um pouco e quebrar o gelo, diminuindo a tensão do clima por ali. A garota parecia meio tímida, com as maçãs do rosto ficando meio vermelhas – Sou...Rukia, senhor! – e logo andava para dentro da sala, parecendo que havia um elefante em seus ombros só por conversar com o rapaz!
 
A tentativa de intimidação de Hasgard poderia funcionar com outros...mas não com Gaulvanis ou mesmo com a tímida Rukia. Ninguém se levantava dali, muito pelo contrário, o jovem até fazia um comentário jocoso que tirava um leve sorriso do projeto de gigante – Assim espero, essa sala só lota com gente corajosa! Cada um de nós vale por 10 dos outros então se considerem sortudos hehehe. Podem começar a prova – dizia enquanto se dirigia para sua mesa e tirava uma garrafa debaixo da mesa, assim como uma xícara que seria considerada comum para uma pessoa normal...mas parecia feita de Lego nas mãos do enorme Ranger. Ele despejava um chá quente e bebericava enquanto assoprava. Estava tranquilo que ninguém iria pescar ali!
 
Eram algumas folhas de papel...mas ali estava o futuro de Galvanis! Tirando a folha de apresentação da prova, com os nomes e ID da dupla, vinha a primeira parte das questões:
 
1 ) Nas alternativas abaixo, há uma opção que abarca 3 Skills Rangers que um Guarda Nacional pode aprender. Assinale a alternativa certa
 
A ) Poder em Dobro, Camuflagem e Pistola Atordoante
B ) Naturalista, Trabalho Árduo e Plantio Portátil
C ) Segunda Chance, Terrenismo e Campos Climáticos
D ) Armazenamento Móvel, Pistola Atordoante e No Alvo

 
2 ) Em se tratando das Skills Rangers, assinale a que não corresponde com a realidade:
A ) Filho da Natureza: Permite ao Ranger alterar a tipagem de um terreno até o final da rodada.
B ) Trabalho Árduo: os pokemons ganham bônus de stats ao final da missão. Custa 2500 PK$
C ) Primeiros Socorros: os itens de cura ganham bônus para aumentar sua eficácia
D ) Armazenamento Móvel: Pode trocar de pokemon sem perder turno na batalha.


3 ) Quanto aos Itens exclusivos, são eles:
A ) Training Ball, Skin Cleanse e Carbos Soda
B ) Sea Grenade, Pixie Grenade e Lava Grenade
C ) Lost Memo, Safety Goggles e Glacia Seed
D ) Prism Ticket, Mind Potion e Corrosive Seed

 
4 ) Analise as opções abaixo sobre Serviços Rangers e escolha a opção correta
A ) Technical Records do tipo Noturno, Fada, Fogo e Pedra são oferecidos com desconto a todos os Rangers
B ) Adoção consistem em usar um pokemon resgatado pelos Rangers em sua missão, disponível somente para patentes Comandante ou acima
C ) A Ranger Ball é uma pokebola especial usada pelos Rangers para acalmar o pokemon e impedi-lo de provocar perigo.
D ) Durante o Treinamento Elite, o pokemon tem chance de 30% de aprender um Egg Move, sendo um serviço pago para patentes inferiores a capitão.


Valeu Ranzito!

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Existia um misto de sensações e possibilidades entrelaçadas dentro daquela sala, mas parece que a melhor delas foi a que prevaleceu. Ver um sorriso brotar no rosto daquela montanha é realmente relaxante, porém o que me aliviava de fato era que passei a minha mensagem. Depois do primeiro choque, nada que jogassem para cima de mim me faria desistir. Alguns podem chamar de arrogância, petulância, teimosia ou até mesmo bravado. Gosto de pensar que é dessa forma que projeto minha determinação. E se esse era um requisito para ser aprovado nestes exames, então definitivamente ela seria notada!

No entanto, diante de mim havia um grande obstáculo feito de celulose e tinta impressa em maquinário digital. Estava preparado para tudo que jogassem em mim, como já mencionei anteriormente, e talvez, só talvez, conteúdo teórico fosse meu calcanhar de Aquiles. Poderia ter me preocupado com isso antes e estudado um conteúdo de maior acesso público antes de chegar aqui? Poderia. Mas o tempo verbal usado no verbo em questão está tão fora do meu alcance nesse momento como os pedaços de mim que jaziam no chão do anfiteatro após o monólogo de Richard. O horizonte, apesar de distante, ainda é alcançável, mas a sombra que ele projeta no solo não. Em outras palavras, já passou, vamos lidar com o que temos no hoje, se esforçando para não repetir os equívocos que geram o tóxico termo “se”.

Haviam muitas anotações sobre as informações dadas na palestra, minha única referência teórica no momento. Só precisava me concentrar e acessá-las. Rukia parecia mais confortável nessa situação, ou talvez fosse só impressão minha. Definitivamente foi uma surpresa encontrar aquela vertente super tímida ao me aproximar dela anteriormente, mas isso não desfaz a minha primeira impressão dela. Olhei para frente e lá estava o gigante Hasgard, desfrutando de uma bela xícara de chá, que virava um daqueles copinhos de café empresarial em suas mãos. Outro detalhe bem humorado nas nuances desse dia. E de certo modo, essa abstração momentânea me ajudou a relaxar um pouco mais, e com isso facilitar o processo de concentração. Respirei fundo, hora de encarar o perigo!

As questões eram objetivas, abordaram elementos e rotina de uma Guarda Nacional ou os Rangers em geral. A primeira era sobre skills que um Guarda Nacional tinha acesso. Me recordo que havia skills de acesso geral das subdivisões e outras exclusivas de cada uma, e que no caso da Guarda Nacional eram três skills bem específicas. E me lembro também das skills gerais, pois eram, de certo modo, mais simples: uma envolvia o uso de uma arma atordoante, outra envolvia cultivo de berries e a última envolvia uso das Ranger Balls para capturar um Pokémon selvagem temporariamente. De todas as alternativas da questão, há uma que coloca estar três. Nas demais, há uma ou outras que lembro serem exclusivas da Guarda Nacional, mas também há outras que não são. Pela lógica, se uma skill é geral, um Guarda Nacional tem acesso, logo a resposta correta seria a alternativa B).

A segunda questão aborda também as skills. Dentre as alternativas, a última, letra D, era a mais estranha. Também me lembro de que uma das exclusivas da Guarda Nacional se tratava de permitir acesso remoto ao Storage durante as missões, mas não havia nada sobre trocar de Pokémon em batalha. Como todas as outras pareciam condizentes, marquei a alternativa D).

A terceira era mais complexa por se tratar de detalhes. Era acerca de itens de acesso exclusivo dos Rangers, mas claramente haviam algumas pegadinhas. Não me lembro de nada referente a uma Sea Grenade na palestra, e Safety Goggles é um item bem difundido na região, há um estoque deles na corporação. Fiquei em dúvida sobre duas alternativas, o que me prendeu um tempo. Até que senti aroma do chá que Hasgard estava bebendo. Chás… sim, havia uma sessão de Teas na palestra, mas nada referente a Sodas. Bom, na dúvida, siga seus instintos! Alternativa A).

A quarta questão era, no mínimo, intrigante. Cobrava informações importantes e ainda mais específicas, porém algo me chamou a atenção. Durante a explanação, me recordo de um momento da palestra que associava Egg Moves ao treinamento de elite. Como essa era uma das mais específicas e já tinha gastado um tempo considerável na anterior, decidi arriscar e marcar a alternativa D).                  


Gabarito :

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O lobinho ranger!


Ali estava a grande fraqueza de Galvanis, segundo ele mesmo. O jovem até tinha se arrependido um pouco de não ter estudado mais essa parte, contando apenas com um material base e a palestra de Richard que abordou muita coisa...mas seria o suficiente para ir bem? Em meio a toda aquela tensão, observar aquele homem que mais parecia um Slaking tomando um chá, tranquilo e confortável era a distração que ele precisava para se sentir melhor. Aquele era o momento. Errando tudo ou acertando, daria o máximo!
 
Enquanto lia a 1 questão, olhava para o lado e via Rukia bem tranquila...não somente isso, ela já estava na 2 folha! Era bom Galvanis não pensar na jovem como uma concorrente, pois iria apenas se afundar em decepção consigo mesmo! Enfim, a prova seguia. O único concorrente era ele mesmo...se passasse, seria companheiro de profissão com a jovem.
 
Desenvolvendo boas lógicas e fazendo eliminações, o garoto finalmente marcava todas as assertivas. Estava tenso, suando um pouco também. Se cometesse o pecado de olhar para o lado novamente, veria que Rukia...sim, já estava na última folha, a quarta! Vendo que Galvanis não estava muito tranquilo, Hasgard chamava sua atenção de leve, falando baixo – Jovem...isso aqui que to tomando é chá de cânhamo... ajuda a relaxar e deixa a mente mais tranquila. Se quiser, tenho outra xícara aqui... nós não poderíamos dar isso para os candidatos...mas só tem vocês dois, não faz mal!
 
Aceitando a oferta ou não, a próxima folha viria e com mais 4 questões objetivas:
 
5 ) Dentre as alternativas abaixo, qual assertiva é correta à luz dos Rankings Rangers
 
A ) Para se chegar ao sexto Rank, são necessários 500 pontos e 6 missões como Comandante.
B ) Para se tornar Cadete, são necessárias 2 missões como recruta, incluindo a missão de entrada.
C ) Se um Ranger for cadete, com 225 pontos, ele poderá ser promovido para Capitão, restando com 75 pontos.
D ) Um Ranger com o Rank mínimo para uma missão de nível A, receberia, ao final desta, 22 pontos de Stats se tiver a Skill Trabalho Árduo.

 
6) Sobre os Rangers, é incorreto afirmar que:
A ) Em todas as missões Rangers, os pontos de stats ganhos são gerais, não individual para cada pokemon do membro.
B ) Dentro do Kit básico para os recém aprovados para entrar na Classe estão os itens Full Heal e Super Potion
C ) Um Ranger que tenha derrotado o ginásio do Richard, Morty e o Surge possui 80 pontos já.
D ) Na Loja de Suprimentos podem ser encontrados os itens Leech Life (TM), Power Anklet e Flying gem.

 
7) Um membro da Classe dos Rangers que quiser:
A ) usufruir do serviço de transporte poderá fazê-lo sem qualquer pré-requisito
B ) adestrar um pokemon, deve tê-lo capturado com uma Ranger Ball
C ) ser Líder da Organização, deve desafiar um dos atuais para uma batalha pokemon. Se vencer, virará Líder.
D ) realizar uma missão de Nível S, deverá ser Comandante ou Capitão.

 
Cool Assinale a alternativa incorreta:
A ) As bases operacionais Ranger ficam nas cidades de Riyado, Goldenrod e Saffron.
B ) Uma missão de Nível SSS poderá ser feita por qualquer Ranger.
C ) Um Ranger com duas Mega Stones diferentes receberá 80 pontos.
D ) Sob o efeito do campo Glacial Terrain, os golpes de gelo recebem um poder extra de 30%


Valeu Ranzito!

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