Pokémon Mythology RPG
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I don't wanna wake up

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Renzinho
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Route Ten


Wake Up

Ren suspirou. Viajar era bom, de fato, mas às vezes ele queria apenas parar por algum tempo, e deixar-se permanecer em algum lugar por um bom tempo, sem preocupações a corroer-lhe. Ele não tinha certeza da última vez que fizera isto na intenção de realmente fazê-lo.

Sim, ele acabara por descansar e relaxar algumas boas vezes, mas em todas as tais circunstâncias, estivera com outros objetivos e fins em mente. Até mesmo no National Park, com Yoshiro e toda aquela incrível experiência: precisou deixar a morena mais cedo do que gostaria, para participar de um Contest.

E por falar nos concursos, o coordenador estava um tanto quanto... confuso. Apesar de trazer consigo a Fita Régia, conquistada em Arboville, ele estava um pouco... Cansado. Havia se dedicado tanto naquele apresentação, e fora justamente esta aquela que os jurados mais foram duros e críticos. Bem, fazia parte.

Mas isso não deixava o gosto das coisas menos amargo. Depois de uma agradável batalha contra um líder de ginásio, Brawly; Ren acabara por pensar que as batalhas não eram assim tão cruéis e assustadoras como costumava acreditar. Era tudo uma questão de sentir e ser o laço entre monstrinho, treinador e mundo. A interação de ambos. Algo que o rapaz sempre defendera.

Claro, sair por aí lutando desesperadamente com todos que encontrasse estava longe de ser um dos seus planos; mas talvez, apenas talvez, os embates não fossem assim tão hediondos. Contudo, ele ainda não tinha certeza. Talvez por isso tivesse ido até ali, com uma equipe relativamente unusual ao seu lado.

Pela primeira vez, Ren não estava acompanhado de algum de seus Pokémon mais experientes. Estaria lidando com um outro grupo de pequeninos — estes todos novos e inocentes. Talvez, justamente para criar novos laços. O aprendiz de Lisia havia notado muito bem como depositar seu amor, carinho e confiança nos monstrinhos poderia ser benéfico — sua Sylveon era a prova viva disso.

Era sua primeira vez em Kanto; ainda que já tivesse ajudado Sienna anteriormente. O ambiente parecia bastante pacato — era difícil imaginar que outrora fora arrebatado por uma impiedosa tempestade. Ali, na beira de Lavender, podia sentir a brisa marinha a enrolar-se nas suas mechas rosadas, enquanto apreciava a vista montanhosa que havia ao fundo, no horizonte distante.

Ren não passara muito tempo na cidade, para notar como era. A população parecia apressada em resolver aquele assunto. Contudo, agora que podia, simplesmente parou, respirou fundo e sentou-se. Estava no topo de uma colina não muito alta, mas que já dava visão para o mar — e mais além, a praia. Ou seria o contrário? Não sei dizer exatamente.

O importante era que ele queria, por um instante, apenas parar no tempo e existir. Apenas isso. Sem pensar ou fazer mais nada. Deitou-se na terra, estranhamente não se importa em sujar as roupas. Só queria... sentir. Não era pedir muito certo? Ainda mais depois de passar por Petalburg.

Antes que o coordenador pudesse matutar mais sobre sua breve visita à cidade natal — tão temida e evitada —, foi interrompido. Um balançar em sua bolsa, e logo em seguida, um característico zumbido. O sinal de que Cutiefly estava pronta para dar uma olhada mais afundo em seus arredores — ainda que seu treinador estivesse longe de querer fazê-lo.

Ele conseguiu esboçar um sorriso. — É, vamos lá Lya. Ficar aqui pensando não ajuda muito. Além disso, precisamos ajudar aqueles monstrinhos — comentou, falando mais consigo mesmo que com a pequena, enquanto limpava as calças com as mãos. — Será que o Ryou vem mesmo...? Ele disse que estava vindo ajudar também, mas não sei se vamos nos encontrar. Talvez devessêmos fazer alguma outra coisa enquanto esperamos...

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OFF: oi meus xuxus, serei seu narrador e já peço paciência porque não costumo narrar swarm e eventos (acho cansativo ter que conferir as regras a todo instante), então irei explicar logo que como entraram pela Rota 10, sortearão, quando eu mencionar, os dados [SWARM] Alola-XXX de acordo com a cidade inicial e o bioma que desejar visitar e após os 2 encontros poderá sortear uma [SWARM] Galarian Form cada. que venha minha galarian ponyta amém


Nublado
09:45 a.m.



Lavender era uma cidade com uma atmosfera neutra. Não havia alegria e não se ouvia risos, mas também não havia tristeza ou se ouviam choros. O que era algo a se considerar, visto que a cidade abrigava o maior cemitério da região, incluindo pessoas e pokémon. Era um lugar de paz onde entes queridos poderiam verdadeiramente descansar. Ah, e era o lar de um orfanato construído por um dos líderes da Avengers. Gray, natural de Lavender, retribuiu o carinho com aquela construção gótica, um pouco arrepiante, mas reconfortante na mesma medida. Alguns monstrinhos do tipo Fantasma davam as boas vindas aos visitantes e tomavam conta das crianças do lar temporário. Caso quisesse, tinha um quarto reservado para os vingadores no topo da mansão negra.

Os céus naquele dia estavam igualmente neutros. As nuvens cobriam o azul do céu e davam um tom de cinza bem clarinho, o que configurava um dia ameno, sem grandes probabilidades de chuvas, mas era igualmente incerto de o sol daria a graça de aparecer. Logo hoje que os adolescentes estariam se aventurando por rotas com praia? Sim, logo hoje. Mas quem sabe isso não fosse um bom presságio? Com o clima mais frio Kanto poderia ser uma experiência divertida para Ren Hughes e... Onde estava o outro? Bem, Lya não estava afim de ficar eternamente enterrada na bolsa do jovem coordenador. Ryousuke Oyama poderia ligar quando estivesse na cidade e encontrar com Ren a qualquer momento, desde que não saísse dos limites da cidade, pois uma vez fora, seria incrivelmente mais difícil de se encontrarem.

Apesar da cidade ser bem pacata, ela estava recebendo turistas e treinadores de todos os cantos a convite das líderes do ginásio de Sienna, e também as empresárias por trás da empresa que financiou os recursos para reconstrução de Tohjo. O novo zoológico tinha sido uma proposta delas, antes de dar errado, então para que as criaturas que escaparam não criarem problemas nos biomas locais, convidar estrangeiros para capturarem os monstrinhos era um opção mais barata. Talvez fizessem isso por ter seguro, claro, porque poderiam muito bem ter mandado funcionários resgatar as atrações que ficariam no local reservado para visitação tal como era no passado.

Seja qual forem as intenções de Ren, a mansão Black Lagoon estava disponível, assim como uma gelateria de sorvetes e gelatos de tradição. Opção de espera o especialista em Fadas tinha, mas o que realmente gostaria de fazer? Não cabia ao narrador decidir mover as pernocas do personagem. Quiçá, visitar o famoso cemitério e prestar alguma homenagem seria uma boa opção, mas realmente dependia dele.

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Route Ten


Wake Up

As tradições e lendas da antiga região de Kanto não eram muito comuns ao conhecimento de Ren. O rapaz não sabia quais eram os signifados por detrás das construções, das atitudes ali tomadas. Ainda mais em um lugar tão... quieto quanto Lavender. Ele mantinha-se mais próximo das extremidades da cidade, evitando o centro, as casas e tudo mais. Talvez não fosse assim tão necessário — afinal, os moradores dali pareciam saber respeitar a privacidade e desejo de solitude —, mas ficar longe fazia com que se sentisse longe.

Sabia que sua sociedade tinha influências na cidade — até mesmo possuindo um estabelecimento ali —, mas o coordenador resolveu manter-se distante até mesmo dali. Era egoísta, ele reconhecia, mas não estava no clima para conversar com funcionários e demais membros. Ren desejava apenas passar um tempo consigo mesmo, no máximo apreciando a companhia de si mesmo; assim como, logo mais, de um grande amigo — e claro, seus respectivos monstrinhos.

O garoto logo chegou à conclusão de que seria mais adequado permanecer próximo à cidade. Caso saísse dali, encontrar-se com o ruivo tornaria-se rapidamente uma missão quase que impossível. Ainda assim, não estava exatamente a fim de sair perambulando pelas ruas, perguntando às pessoas coisas que elas muito provavelmente não iriam querer responder. Ele suspirou. Um simples local para descansar a mente já estaria de bom tamanho.

E bem, se Ren não era capaz de escolher um lugar ou atividade por si mesmo, digamos que o lugar escolhera por ele. Ou melhor, sua Cutiefly. Afinal de contas, o rapaz seguia Arallya com passos ritmados e relativamente rápidos. Revezava seu pensativo olhar entre vigiar a pequenina e observar o ambiente, perdendo-se rapidamente nos detalhes de sua mente; antes de então voltar a observar sua monstrinha. Em uma destas ocasiões, notara algo interessante.

A feérica voava por aí, curiosa, checando detalhes na grama esverdeado dos canteiros, observando os telhados púrpuros das casas, pousando e sentindo o odor das várias flores que encontrava no caminho. Mas caminho para onde, exatamente? O rapaz não havia notado até então, mas enfim percebera que a Cutiefly guiava-o até um grande e alto edifício, na beirada da cidade.

Ren semicerrou os olhos, olhando atentamente para a construção. Lembrou-se de algo que ouvira enquanto viajava até Lavender: o lugar era conhecido por ser um importante cemitério da região. Ele não sabia os fatos completos, muito menos as razões por ali ser tão importante; mas afinal, agora entendia o por quê de tantas flores. E também por que o clima na cidade era tão... estranho. Mas não em um sentido negativo — ao menos ele achava.

Era como se Lavender estivesse pensativa, o ar carregado e ligeiramente pesado; o sol sem ser capaz de transpassar as nuvens e revelar-se. No final das contas, combinava um pouco com o humor atual do jovem. Ele cogitou um pouco uma ideia que viera até sua mente, e depois chamou a insetinha para perto. — Muito bem, Arallya. O que acha de fazermos uma visita ao cemitério? Era para lá que você estava indo, não? — questionou, ainda que a Cutiefly tivesse apenas concordado um pouco avoada, como se não houvesse de fato escutado.

Ele então foi até a construção. Não pretendia demorar-se muito ali, mas bem, não iria doer em ir fazer uma visita aos mortos, certo?

Errado. Iria doer sim. Afinal, a avó de Ren poderia não ser uma nativa de Kanto, outra alma que ascendera naquela tão imponente torre, mas o rapaz sentia que o espírito da mesma iria sentir, ouvir suas palavras, se ele fosse até ali. Já fazia um tempo que não prestava alguma homenagem à falecida idosa. Seria bom, ele imaginava, ainda que doloroso. E... por que não?

OFF :



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Nublado
09:59 a.m.



Na briga de quem fazia o maior post, Ren vencia. Talvez pelo tamanho do template, mas ficou uns quatro parágrafos rodando no meio da rua igual um pidove tonto, até decidir o que fazer. Quer dizer, escolheram por ele, né? Mas pelo menos ele se movia pra algum canto, ainda sem perspectiva do que fazer por Lavender até que seu date chegasse.

Somente quando se deu conta de onde a pequena Fada voava que pareceu perceber que talvez alguém estivesse tentando conversar com ele e estivesse dando sinais. Aly ao menos gostava das flores frescas e conduzia o coordenador torre adentro.

No espaço, ele via muitas lápides em mármore e gesso. Todas bem desenhadas e decoradas com guirlandas e outras oferendas. A fadinha gostava das flores de verdade, mas era enganada com uma ou outra flor fake. Ainda perto da entrada, Ren era encarado por uma senhorinha que começou a falar como ele como se fosse íntima.

Olá meu jovem. O que faz por aqui? Gostaria de prestar uma homenagem a alguém, querido? Há um velário no sétimo andar. Deve encontrar velas novas e fósforos na beira da mesa.

A senhorinha apertou a bochecha do adolescente e caminhou devagarinho pra saída. Mais um sinal? Bem, ele podia seguir pelas escadas e visitar o velário ou só se deixar levar pelos espíritos. Quem sabe?

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Route Ten


Wake Up

De fato, estando perdido dentro de si mesmo, era relativamente difícil para Ren encontrar algum lugar dentro de seu ser. Bem, mas o que é difícil para alguns, pode ser resolvido com um passe de mágica pelos outros. Embora nesse caso, talvez estivesse mais para um bater de asas. A Cutiefly era naturalmente agitada, e o rapaz apenas limitava-se a acompanhá-la. Normalmente, seria ele quem tomaria a iniciativa para fazer as coisas, mas naquela manhã, parecia estar confortável em deixar os outros fazerem isso por si.

E bem, ele confiava em sua monstrinha. Ademais, estava quase cheio de que logo passaria. Sentimentalismos costumam ser passageiros, vindo e indo. Como uma montanha russa, as emoções fluem em altos e baixos. Apenas calhava de ele estar em um ponto não muito elevado; mas quem poderia saber o que viria em seguida? De algo incrivelmente inesperado e extasiante, até uma coisa não muito animadora, tudo poderia acontecer. Como dito, opções são o que não falta.

Era apenas uma questão de tempo, até que uma delas fosse escolhida. E não necessariamente pelo próprio rapaz, ou mesmo por algum de seus Pokémon. Às vezes, o mais certo era justamente deixar o Universo te guiar. Assim como guiara anteriormente, levando o jovem Ren a enfrentar o passado e defrontar seu futuro. Mas... o que mais ele haveria de encarar?

No momento, uma senhora, aparentemente. Ela aproximou-se, perguntando o que fazia ali, e gentilmente indicando o que poderia fazer ali. O rapaz conseguiu esboçar um sorriso tímido quando a mesma apertou suas bochechas. — Ah, olá! Eu... Sim, uma homenagem — comentou ele, respondendo às perguntas que lhe foram feitas, um pouco hesitante. Ainda com o sorriso na face, balançou a cabeça em agradecimento. — Entendo. Muito obrigado.

E com isso, a senhora foi-se embora, deixando apenas o coordenador e sua avoada insetinha. Contudo, será que eles estavam de fato sozinhos? Muitas pessoas acreditam em espíritos, que caminham ao lado de seus amados, ou então simplesmente vagam pelo mundo. Talvez fosse um pouco assustador de se pensar, mas Ren conseguiu alegrar-se um pouco com esse pensamento. Com sua avó ao seu lado, ele era capaz de fazer qualquer coisa.

Então, provavelmente, agradecê-la por tudo que fizera por seu neto em vida era bastante adequado. Ainda mais ali, um lugar no qual perceptivelmente a espiritualidade era presente com força. Dizem que, às vezes, o véu que separa os dois mundo — real e imperceptível — fica menos denso, a depender de lugares e épocas do ano. Talvez, a torre fosse um desses tais locais.

Certo... Agora, como fazemos para chegar até o sétimo andar...? — perguntou o especialista em feéricos, em voz alta. Provavelmente, havia escadas, mas ele não havia sido capaz de identificá-las, ainda. Além disso, se ele deixara sua Pokémon guiá-lo até ali, que mal fazia deixar com que algo a mais o fizesse, também? O rapaz não sentia como se algo fosse atacá-lo ou coisa do tipo, afinal. Ele tinha fé. Só não sabia exatamente em quê.


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Nublado
10:25 a.m.



Escadas. Onde estavam as escadas? Dúvida cruel de alguém que pela primeira vez visitar o monumento vertical que abrigava memórias de quem um dia já esteve de corpo presente nesse mundo. Ren teve que percorrer um pouco mais no recinto, passando por túmulos e pessoas em oração, acendendo incensos e prestando suas homenagens. No fim do corredor, claro, o acesso aos andares superiores eram permitidos para todos, mas não tinham elevador. Eram escadas!

As indicações numa placa mostravam que era só seguir a torre no sentido anti-horário que encontraria outra escada. E subindo ele passava pelo segundo... pelo terceiro... pelo quarto... Descansava, porque era um caminho grande entre uma sala e outra. Acessava o quinto... chegava no sexto... Respirava encarando a última escada e finalmente chegava no sétimo andar.

Durante essa pequena odisseia ele ouvia, sem querer, muitas canções. Algumas fúnebres, bem tradicionais de Kanto, outras mais alegres, como se estivessem comemorando com aquele que passou. Chegou até a presenciar o momento de fechamento de uma lápide quando tomou maior fôlego no quarto andar. Mas nada se comparava a visão do sétimo andar. Mesas e mais mesas com inúmeras velas acesas. De tamanhos, formatos e cores distintas. O aroma predominantes era de cera derretida, mas vez ou outra um cheiro de lavanda ou carvalho era sentido pelas narinas do jovem.

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Logo na entrada haviam algumas velas grátis com uma placa escrita "velas grátis". Não eram muitas, o que significava que geralmente as pessoas traziam suas oferendas, mas turistas nunca estavam preparados, então a organização do edifício era prestativa a esse ponto.

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Route Ten


Wake Up

Bem, lá estavam elas. Assim que se encontrou, Ren começou a passar pelos lances de escadas, em passos relativamente demorados. Aquele era um ambiente de descanso e espiritualidade. Seria indelicado passar por ali correndo. Ele subia os degraus com cuidado, passando por novos salões — nem tão novos assim — antes de continuar a seguir em frente, por mais lances, que supunha encontrar na mesma região em que a escadaria estava no último andar.

Ele sabia que haveria ao menos sete andares — afinal, fora instruído a chegar até este — mas definitivamente não estava preparado para tantos corredores, escadarias e túmulos. Será que eram enterrados ali apenas moradores da cidade e seus arredores? O rapaz imaginava que não. Seria algo muito triste, e ele também duvidava que Lavender tinha uma população assim tão grande. Provavelmente, a influência espiritual do lugar era uma forte influência por toda a Kanto, e muitos de seus habitantes iam até ali para prestar homenagens.

Um indicador disto eram as canções. Enquanto parava para recuperar o fôlego, era capaz de escutar o que as pessoas tinham a dizer para os mortos. Apesar de muitas delas carregarem um ar triste e sorumbático, algumas poucas tentavam resgatar uma aura mais alegre, menos pesada. Afinal de contas, era para isso que as músicas serviam; neste tipo de situação, não? Aliviar, atenuar a dor.

Ren engoliu em seco quando viu que havia uma lápide sendo fechada, em uma de suas pausas. Tentou passar por ali lentamente, sem chamar muita atenção. Ele se lembrava do quão doloroso aquilo era. Em verdade, a memória agora vinha-lhe com certa constância, como um ferimento reaberto. A torre de Lavender trazia toda esta sensação de luto, e o coordenador não poderia deixar de senti-la novamente. Mas bem, não poderia parar por ali, ainda mais com sua Cutiefly seguindo em frente sem ele.

Finalmente, chegara ao sétimo andar. Este trazia consigo uma visão bastante diferente do que fora ali encontrado, até então. O especialista em feéricos estava esperando por um velário, mas não por algo com aquelas dimensões. Mesas e mais mesas, todas repletas por velas. Era bonito de se ver; ainda que tivesse um significado relativamente triste. Ren suspirou, e pediu para que Arallya se mantivesse próxima. Não queriam causar um acidente ali, certo?

O coordenador fechou os olhos por um instante, deixando o peculiar odor de cera, lavanda e carvalho tomarem conta de si. Em seguida, tomou uma das velas em sua mão, agradecendo mentalmente por terem deixado velas gratuitas ali. O que ele faria em um velário sem uma vela? De qualquer forma, suspirou, e acendeu o pavio por meio da chama que brilhava sobre os outros corpos de cera. Aquilo era algo bastante simbólico, também. Todas as preces e vidas queimavam como uma só, disseminadas em pequenos, mas ainda assim significantes parciais de um inteiro.

Para você, vovó. Obrigado por ter me trazido até aqui — sussurrou então, enquanto posicionava sua vela em um canto livre. Podia não ser muito, mas era uma forma de demonstrar gratidão por sua ancestral. Ela entenderia o que ele queria dizer; mesmo que ninguém mais o fizesse. E ali, o agradecimento de Ren poderia brilhar com força, ao lado de preces e desejos. Quem sabe isso não fizesse com que seus dizeres chegassem até ela, seja lá como for...?

Afinal, em um mundo onde monstrinhos controlam as forças naturais, o que há de mal em acreditar naqueles que viveram e já partiram, apesar de continuarem a perdurar em memórias e sonhos?


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Nublado
10:40 a.m.



Ren parecia tocada de alguma forma. Não de um jeito ruim, mas não necessariamente bom também. Apenas... sentia e se permita mergulhar no sentimento que a torre propiciava. Era um lugar seguro para ser vulnerável, livre de julgamentos, afinal, todos os vivos que visitavam aquele local estavam no mesmo rito de passagem, entre o luto e a saudade.

Era bonito lembrar daqueles que amamos e prestar homenagens, mesmo que singelas. O importante era realmente estabelecer essa conexão. E Ren Hughes o fazia, a sua moda. De certo que sua vozinha estaria contente com aquela luz acesa em sua memória.

Ao terminar sua oração, Ren ouviu um barulho como se algo ou alguém esbarrasse sem querer em uma das mesas. Ao erguer a cabeça para procurar, não via nada. Nenhum sinal de alma viva por perto. No entanto, se ele prestasse atenção no chão veria papel de doce espalhado e quase ordenado em linha, guiando um caminho até algumas mesas ao fundo, próximas do altar. Mais adiante parecia ter um pedaço de doce pequeno ainda intacto:

I don't wanna wake up Exp.candys

Podia ser que tivesse mais para onde esse indicava, mas nessa brincadeira de João e Maria, Ren era o pássaro que comia as migalhas dos doces ou uma criança desavisada prestes a tomar um susto e ser devorada por um Fantasma?

OFF: já pode realizar o sorteio "Alola-Lavender" para seguirmos no plot


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Route Ten


Wake Up

Às vezes, tudo o que precisamos é um momento de meditação, no qual deixamos a espiritualidade tomar conta do corpo. O que ele é, afinal, senão uma casca para refletir e adquirir mais experiências e vivências? Um privilégio, a manifestação física de uma perfeição natural? A harmonia existe abundantemente, mundo afora, apesar de tantos a procurarem tão intensamente. Quem sabe, para encontrá-la, não seja necessário apenas... sentir.

Ren não tinha como saber se sua avó sentia, ouvia, ou mesmo ainda existia. Contudo, ele acreditava — ainda que não sabendo exatamente em quê — e sentia que algo o respondia. O rapaz fechou as pálpebras novamente, fazendo uma prece mental, de cunho próprio. Nada de ditos programados, proferidos com um vazio. Não, o coordenador não sabia onde depositar sua fé, mas sabia que estava ali, e queria mostrá-la.

Como em um processo de meditação, tentou relaxar o corpo, deixando o sair ir e vir suavemente, carregando para dentro de si odores, aromas, desejos. Manteve a concentração. Ou ao menos tentou, de certo. Afinal de contas, imagino eu que não seja lá muito fácil mantê-la precisa e plena quando se há algo fazendo barulhos, e muito menos quando existem... balas... no chão.

Quando ele tornou a abrir seus orbes, ficou notoriamente confuso. Não havia nada — até onde conseguia ver — ali, a não ser alguns papéis jogados por aí, que Ren tinha quase certeza não ter visto antes. Parecia haver uma estranha trilha composta por estes tais papéis, o que era definitivamente, muito estranho. Ele tomou em mãos um pedaço do doce que sobrevivera ao que quer que fosse aquilo, com o cenho franzido.

O que diabos estaria perturbando o descanso eterno e pacífico das almas? Brincadeira ou não, o rapaz não gostava muito daquilo. Alguns poucos assuntos, levava muito a sério; e não achava nem um pouco legal ver que alguém — ou talvez, algo — poderia estar brincando com as almas que já partiram. Pensar em algo assim o assustou um pouco, mas ele não se deixou levar. Se de fato houvesse alguma coisa na torre, ele faria questão de tirá-la dali com um puxão de orelhas.

...Não havia nada, havia?


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O membro 'Renzinho' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 '[SWARM] Alola-Lavend' :
I don't wanna wake up Crabrawler

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#2 'Ability' :
I don't wanna wake up 9MUSLVQ

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#3 'Shiny' :
I don't wanna wake up XCeitOo

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#4 'Egg Move' :
I don't wanna wake up Ka4h3wx

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I don't wanna wake up B6gINSq

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