[04] How does a moment last forever?

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Off: Tô me sentindo melhor sim, acho que fiquei muito sobrecarregado essa semana passada, mas depois da prova de ontem, parece que tirei um peso enorme do meu ombro.

Gente, se eu esqueci de atualizar alguma coisa, me avisem por favor. Nem sei bem por onde minha cabeça andou por esses dias....

Já podem fazer o sorteio.

Passada toda aquela confusão, Yoshiro finalmente conseguia reagir àquilo tudo. E sua primeira reação era tirar satisfação de Sapphire pela forma como ele agiu, mas como não tinha muito como conseguir se comunicar, ela apenas lhe deu uma potente cabeçada. Seria aquilo um Headbutt mal feito? Talvez, se aquele corpo soubesse executar aquele movimento no momento. Pelo menos, aquela simples atitude de Yoshiro, fez Kathryne se sentir melhor, já que ela já estava começando a viajar por memorias sombrias novamente, e as lágrimas já queriam começar a deslizar para fora de seus olhos, se é que ainda tinha alguma depois de tanta choradeira.

Lado bom, era que aquele dia já estava prestes a terminar, e ao longe no horizonte já era possível ver o sol querendo se esconder. Era uma vista linda de se ver, principalmente de um lugar como aquele. Apesar de o sol não se pôr na direção em que o mar ficava, ele sumia vagarosamente por trás do continente do lado oposto. Mas dali, podiam ver tudo como se estivessem assistindo de um barco.

O grupo continuava seguindo tranquilamente, e como tinham escolhido seguir pelo caminho em madeira, não tinham muito obstáculos além de um grande número de curvas. O caminho parecia um ziguezague sem fim, mas não demorou a finalmente alcançarem a metade do trajeto. Ali, Sapphire já não estava aguentando mais a pressão causada pelas patinhas de Yoshiro em seu ombro. A criatura que podia respirar debaixo d’água parecia que ia surtar a qualquer momento. Por isso, o mais novo humano do grupo acabou tendo a ideia de ir até um dos bancos de areia.

Kathryne acabou aceitando facilmente a ideia, já que querendo ou não, ainda estavam em busca de mais algum pokémon perdido. Ali realmente parecia ser um bom lugar para algum deles se esconder, se é que ainda tinha algum por ali.

Assim que desceram as escadas, apesar de já não ser mais dia, a areia ainda estava um pouco morna. Causava uma sensação bem gostosa nos pés dos pokémon que iam a pé. Além disso, estando ali, agora eles podiam ver que os bancos de areia se estendiam um pouco por debaixo dos píeres, ou seja, mais lugares propícios para algum pokémon perdido. O único problema, era que ali estava um pouco escuro, já que não tinha uma fonte de luz ali embaixo.

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Off: Que bom que não ficou nada errado então...

Sobre a prova, no primeiro dia o meu computador desligou sozinho bem na metade do tempo. Entrei em desespero sem saber se ia precisar refazer tudo o que já tinha feito, e ainda acabei perdendo todo o raciocínio da redação que já estava fazendo na minha cabeça. Em resumo, não tive que refazer, as respostas ficaram salvas, mas minha redação saiu um lixo.

No segundo dia foi tudo ótimo, e foi a primeira vez que consegui ler com calma quase todas as questões e tentar resolver. Só umas cinco que nem me dei ao trabalho de ler, e foi no chute mesmo já que o tempo estava acabando, mas eu gostei bastante. Como tenho problema de visão, ficar lendo aquelas letras miúdas na folha é péssimo, e nunca conseguia raciocinar. Mas no computador cada questão tem uma página só dela, e com letras grandes.

Mas valeu muito para eu poder ter uma noção do que mudou da época que eu estudava... Acho que tenho que refazer o ensino médio pelo menos kkkkk

Yoshiro insistia em continuar sendo um Mudkip estranho, e permanecia no ombro de Sapphire. Já Rozen, aproveitava bastante o solo morninho, que lhe dava uma gostosa sensação nos pés. Talvez fosse uma boa ideia Kathryne tirar seu calçado ali, e liberar o chulé em um ambiente aberto, pelo menos seus pés poderiam liberar a umidade acumulada com a água e a lama da chuva de mais cedo.

Ali eles acabavam encontrando o que poderia ser o esconderijo perfeito para que os pokémon perdidos se escondessem. Não era exatamente uma toca, já que ali debaixo caberia facilmente uma pessoa agachada, mas mesmo assim estava escuro, principalmente agora que o sol já não podia ser visto no horizonte. Agora, apenas um fragmento de luz avermelhada tentava se expandir por trás das montanhas.

O plano ainda seguia, e com isso Sapphire tinha uma ideia, iluminar o local para ver se conseguiam descobrir um pouco mais do que havia ali. Para isso, Hephaestus seria o pokémon perfeito, e depois de algumas tentativas falhas ele finalmente era invocado. Kathryne não queria parecer inútil, e já aproveitava a deixa para pedir que Dimentio ajudasse naquela tarefa. E foi o que ele tentou fazer pelo menos.

Com sua cauda em chamas, o Charmeleon iluminou grande parte do local mas não até o fundo, o astro mesmo foi o Espeon. O psíquico se posicionou, mirou e liberou uma chuva de pequenos fragmentos luminescentes, fazendo parecer que as estrelas estavam ali no chão por um segundo. Sim, durou praticamente um segundo, mas foi o suficiente para iluminar até o fundo do esconderijo, bem diferente do lagarto. E com essa rápida iluminação, foi o suficiente para que eles vissem uma dupla de raposas de pelagem clara encolhidas uma ao lado da outra debaixo de uma das vigas de sustentação. Elas pareciam assustadas, e fechavam seus olhos com a repentina luminosidade.

Sapphire estava certo. Talvez seu instinto de pokémon o ajudasse bastante naquela tarefa, ou talvez fosse apenas sorte mesmo. Porém, agora que já tinham encontrado o alvo de sua busca, o que fariam para tira-los dali sem assusta-los ainda mais?

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Off: Chora não, rouba o dela rsrsrs (corre)

Esse Enem foi bem trash, credo.

Com o rápido vislumbre dos pokémon escondidos, Sapphire novamente conseguiu pensar em um plano excelente para tira-los de lá. Será mesmo que aquele Mudkip estava esse tempo todo no corpo certo? Ele se daria um ótimo humano treinador. Já Yoshiro, tentava se aproveitar de seu corpo pequenino, tentando se divertir com as estrelas artificiais, só que não, já que sumiram tão rápido quanto surgiram. Por fim, Kathryne concordou com o plano e trouxe Venger para ajudar Dimentio em seu trabalho minucioso. A raposa até pensou em se divertir um pouco, mas desistiu ao ver a expressão de sua treinadora, ela já tinha sofrido demais naquele dia. O morcego já era bem mais confiável, e não precisou de nenhum tipo de pressão psicológica.

Então, o plano estava dando muito certo, com os dois Vulpix assustados sendo arrastados para fora de seu esconderijo. Mas como aquele era o último trechinho de rota do dia, e logo elas iam poder descansar, era óbvio que tinha que acontecer algo para atrapalhar. Se bem que nem tanto assim. Um som metálico estranho vindo da parte de cima do píer, acabou quebrando a concentração dos psíquicos e eles paravam de mover os Vulpix, apesar de não liberta-los. Mas era estranho, de onde estava vindo aquele som? O píer era completamente feito de madeira. Porém, antes mesmo de vir a resposta para essa pergunta, algo saltou de cima do píer e caiu bem entre os selvagens e o grupo das treinadoras. O impacto acabou sendo bastante forte, e jogou Sapphire, Yoshiro, Kathryne, Rozen e Dimentio para trás, apenas Venger permaneceu ali, já que estava voando.


A pequena e mal encarada criatura parecia estar ali para proteger os fugitivos do zoológico. E o dono do som metálico se mostrava em seguida, saltando para o lado da terrestre, ele confirmava que o som vinha dele ao bater sua cabeça com força contra sua cauda.


Com isso, os dois Vulpix sorriam, como se o dia tivesse sido salvo mais uma vez pelas... Opa... Agora eles poderiam conseguir fugir, com a ajuda de Larvitar e Jangmo-o, que se comportavam de maneira bem imponente. Kathryne e Sapphire não conseguiriam escapar tão fácil de uma última batalha.

Dimentio olhava para Kathryne e parecia se desculpar por perder a concentração mas ao mesmo tempo irritado por ser jogado para trás, mas ainda segurava a energia psíquica que prendia um dos Vulpix. Agora só precisavam decidir o que fazer, já que o plano de mandar Rozen botá-los para dormir tinha sido atrapalhado.