Off :
Bom dia narrador/narradora. A ideia inicial aqui é participar do Swarm claro, mas tem duas coisas que eu queria aproveitar a rota pra explorar:
1. Eu tenho trabalhado o Thomas como um cara que realmente acha que não é um bom treinador, que até tem as vitórias dele, mas no geral ele atribui a outras coisas. Basicamente ele tem síndrome do impostor e tô querendo abordar mais isso a partir de agora.
2. Aproveitar pra trabalhar a relação dele com o Aron. Como tu pode ver ele tem uma personalidade meio depressiva, até porque a felicidade dele tá negativa. A ideia da rota é ao menos zerar ela (se der pra deixar positivo melhor) e evoluí-lo. Ele já tem até nível pra evoluir, mas seria interessante fazer isso em um momento maneiro da rota.
Enfim a introdução ficou longa e eu espero que não te assuste com o plot que eu queria abordar. Apesar de ter dito isso a rota é uma página em branco e tu pode usar o plot que tu preferir. Agradeço desde já pela tua parceria e espero que a gente se divirta.
Ah é, tô com Litwick de Flame Body no time, então a contagem de posts pro ovo chocar diminui pela metade. Eu vou fazendo o controle conforme for postando como é de praxe.
Phanpy Egg [31/40]
1. Eu tenho trabalhado o Thomas como um cara que realmente acha que não é um bom treinador, que até tem as vitórias dele, mas no geral ele atribui a outras coisas. Basicamente ele tem síndrome do impostor e tô querendo abordar mais isso a partir de agora.
2. Aproveitar pra trabalhar a relação dele com o Aron. Como tu pode ver ele tem uma personalidade meio depressiva, até porque a felicidade dele tá negativa. A ideia da rota é ao menos zerar ela (se der pra deixar positivo melhor) e evoluí-lo. Ele já tem até nível pra evoluir, mas seria interessante fazer isso em um momento maneiro da rota.
Enfim a introdução ficou longa e eu espero que não te assuste com o plot que eu queria abordar. Apesar de ter dito isso a rota é uma página em branco e tu pode usar o plot que tu preferir. Agradeço desde já pela tua parceria e espero que a gente se divirta.
Ah é, tô com Litwick de Flame Body no time, então a contagem de posts pro ovo chocar diminui pela metade. Eu vou fazendo o controle conforme for postando como é de praxe.
Phanpy Egg [31/40]
Ao descer em Lavender decidi que era melhor nem ficar muito tempo por ali, afinal toda pessoa que cresceu em Tohjo conhecia as histórias assustadoras envolvendo a cidade. Não queria ser logo eu a encontrar alguém tocando o tal "Lavender Song" e de uma hora para outra ficar maluco (ou algo do tipo). Assim deixei a cidade de lado e segui para onde realmente importava: Rota 10. Com uma Kanto e Johto recém-estruturadas era fácil imaginar que várias das rotas estariam mais tecnológicas ou algo assim, porém qual foi a minha surpresa quando encontrei um local em que era basicamente feito de várias pontes ligando pedaços de terra a outros. Na verdade tudo parecia bem rústico e talvez não tivesse sido construído do zero após as enchentes, provavelmente apenas alguns trechos haviam sido modificados.
Olhei para o horizonte e a única coisa à minha frente eram quilômetros e quilômetros de caminhada, acima da minha cabeça o sol batia à pino e eu já imaginava que teria que encarar um dia cheio. Na verdade ao ver tudo que teria que caminhar me toquei que talvez eu nem devesse estar ali. Sério, pra quê procurar mais Pokémon? Eu já tinha monstrinhos o suficiente para deixar o Professor Elm ocupado por dias e a rotação do meu time estava começando a ficar complicada. Certos deles eu não conseguia ver quase nunca, o que deixava muitos deles quase inutilizados. E pra que isso contribuía? Bem, além de fazer com que eu tivesse um time relativamente fraco - afinal não podia focar em apenas alguns deles - a relação com alguns membros do meu time era complicada. O caso de Aron, ou melhor dizendo Alfredo, era um desses. Capturado no Valley of Steel, o monstrinho nunca havia conseguido se encaixar no time direito. Professor Elm me contara que enquanto o resto dos Pokémon brincava no laboratório ele era um dos únicos que ficava de lado, quase sempre sem interagir com ninguém e comendo muito pouco.
Voltei meus olhos para a saída de Lavender e pensei novamente se devia voltar ou não. Sentia que talvez fosse um desperdício do meu tempo fazer aquilo, afinal eu já não era um treinador muito bom e ainda tava indo buscar mais sarna pra me coçar. Na verdade na maior parte do tempo eu sentia que era um treinador dos bem ruins mesmos, pois até já havia ido bem em alguns campeonatos, mas quase sempre era porque tinha parceiros fortes comigo como no caso do Battle Tower. Me virei para sair da rota e todas as Pokébolas caíram do bolso, quase como me dando um alerta, porém o que me chamava a atenção mesmo era a Pokébola de Alfredo. Eu nem havia me tocado que quando fiz a transferência de time ele estaria comigo, então quem sabe aquela seria a melhor hora para utilizá-lo? Talvez tentar aumentar meu laço com ele e fazer umas batalhas pra treiná-lo fosse uma boa ideia, ao invés de voltar para o Centro Pokémon e procrastinar assistindo uma série de TV ruim.
Juntei todas as esferas do chão, guardando-as no bolso, mas deixando especificamente a de Aron na minha mão. Era uma Great Ball, o que não significava nada, mas normalmente Pokémon capturados nesse tipo de esfera eram conhecidos por não serem pouca coisa. Liberei o monstrinho em campo, que na verdade não parecia entender bem o que estava fazendo ali e me olhava curioso com a situação.
- Então Alfredo, te trouxe aqui pra gente aproveitar esse dia. Professor Elm me disse que você parecia meio abatido no laboratório e eu logo pensei em deixar você livre um pouco. Vamos fazer uma viagem curta que tal? Assim nos andamos, batalhamos, podemos até comer uma coisa no meio do caminho. O que me diz?
O rochoso me olhou profundamente com aqueles olhos azuis, claramente tentando entender minhas palavras. Aron ficava parado uns dois minutos ainda me observando, mesmo que eu já tivesse falado tudo, e aí... ele sentava no chão.
É, aquele seria um longo dia mesmo.